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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Meór HaShabat Semanal - Vaiakhêl Shemót (Êxodos) 35:01-38:20

Semana passada compartilhei com vocês quatro profecias da Torá sobre o povo judeu:
 (1) Que seriam uma Nação Eterna, embora 
(2) Pouco Numerosos, 
(3) Espalhados pelos quatro cantos do globo e que 
(4) muitas nações não seriam hospitaleiras conosco. 

Esta semana, mais duas profecias!

Muitos poderiam pensar que, se os Judeus foram tão insultados, perseguidos e assassinados, teríamos pouco impacto sobre as nações que nos perseguiram e destruíram. Porém, a Torá profetisa que seremos:

5. Uma Luz para as Nações:

A Torá profetizou que os Judeus seriam uma luz para as demais nações: Eu os tornarei uma grande nação, os abençoarei e engrandecerei seu nome. Abençoarei aqueles que os abençoarem e amaldiçoarei aqueles que os amaldiçoarem (Bereshit 12:2-3). O profeta Isaías (42:6) declarou: Eu, Seu Dus, segurarei sua mão e os manterei. Estabelecerei com vocês um pacto para serem uma luz para as nações.
            Apesar de nosso pequeno número, o Povo Judeu parece ocupar um lugar não proporcional ao seu pequeno tamanho como foco de atenção do mundo. Como escreveu Mark Twain, o famoso escritor norte-americano (1835-1910): Este é um povo proeminente como nenhum outro e sua importância comercial é enormemente desproporcional em relação ao seu número. Sua contribuição para os maiores nomes nos campos da literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina, etc, também não é proporcional ao tamanho de sua população.
            Apesar de ser o Povo mais odiado, pequeno em número e disperso por todo o globo, os Judeus são o Povo mais singular que o mundo jamais conheceu: são os responsáveis pela ideia do monoteísmo e dos padrões morais mais elevados, provenientes da crença num Dus único.
            Antes dos Judeus, o mundo antigo acreditava ser o infanticídio uma prática moralmente correta (mesmo o famoso filósofo grego Aristóteles escreveu a favor disto) e também acreditavam piamente na Lei do Mais Forte.
Foram os Judeus que deram ao mundo as ideias de respeito à vida, paz, igualdade, justiça, amor ao próximo, responsabilidade social e a santidade do ser humano.
            Hoje, na parede externa do prédio da Organização das Nações Unidas em Nova York, a esperança do mundo está belamente retratada nas palavras do profeta judeu Isaías: E transformarão suas espadas em arados e suas lanças em podadeiras. Nações não mais se levantarão contra nações nem mais aprenderão a guerrear (Isaías 2:4).

6. Interdependência da Nação com a Terra

            A Torá profetizou que a Terra de Israel seria um lugar rico e fértil enquanto os Judeus a habitassem [Eu vim resgatá-los do poderio egípcio. Vou levá-los a uma terra boa e espaçosa, uma terra onde flui leite e mel (Shemót 3:8)”], mas tornar-se-ia estéril e desolada quando fossem exilados [Deixarei a sua terra tão devastada que seus inimigos que vivem lá ficarão surpresos... Sua terra permanecerá desolada e suas cidades em ruínas (Vaikrá 26:32-33)].
            Durante os 2.000 anos de exílio do Povo Judeu de sua terra, numerosos impérios conquistaram a região e incontáveis guerras foram realizadas por sua posse. Mesmo assim, espantosamente, nenhum conquistador teve sucesso em estabelecer-se permanentemente ou fazer o deserto florescer.
            Mark Twain, que visitou Israel em 1867, descreveu o que viu: Cruzamos algumas milhas deste país desolado, cujo solo é rico, porém abandonado às ervas daninhas. Enormes extensões tristes e silenciosas... Há tal desolação aqui que nem a melhor das imaginações consegue imaginar uma possível presença de vida e ação humana. Quanto mais andávamos, mais sentíamos o sol quente e mais pedregosa e estéril, repulsiva e sombria a paisagem se tornava (The Innocents Abroad Vol. II).


            A transformação da terra do leite e mel em um deserto é um fenômeno único nos anais da História. Agora que os Judeus estão retornando a Israel, novamente a terra começou a florescer!
            Semana que vem, a profecia final: O Retorno do Exílio e o que tudo isso significa. Até lá!
Porção Semanal da Torá:        Vaiakhêl    Shemót  (Êxodos)  35:01-38:20

            Moshe transmite ao Povo Judeu a ordem do Todo-Poderoso para cessarem a construção do Mishcán (o Tabernáculo) no Shabat, para contribuírem com os itens necessários à construção do Mishcán e para construírem os seus componentes e os acessórios dos Cohanim. Os artesãos são escolhidos e o trabalho se inicia. Os artesãos informam que houve muitas doações e, pela primeira e provavelmente a única vez na história da coleta de dinheiro, foi dito ao Povo Judeu para pararem de trazer contribuições adicionais!

Dvar Torá:   baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin
Em relação aos materiais que o Povo Judeu deveria trazer para a construção do Mishcán (o Santuário Portátil), Moshe ordenou:
Todo aquele que deseja com todo o coração, que traga uma oferenda ao Todo-Poderoso (Shemót 35:5). Que lição aprendemos do mandamento dirigido àquelas pessoas que “desejam de todo o coração”?
O Rabino Simcha Zissel de Kelm (Lituânia, 1824-1898) explicou que aqueles que trariam as oferendas para o Tabernáculo deveriam ‘trazer seus corações’ junto. Não é suficiente apenas uma doação monetária. D'us quer os nossos corações, nossos pensamentos e nossas emoções, ou seja, que façamos as coisas com boa vontade, não apenas para ‘cumprir tabela’.
Quando doamos apenas dinheiro para a caridade ou alguma instituição séria, estamos ajudando a causa à qual estamos contribuindo. Entretanto, quando damos com o coração, estamos ajudando a nós também, nos mudando e nos elevando como seres humanos. Cada doação faz de nós seres humanos mais generosos. Sempre que contribuir, reflita alguns instantes antes de dar e, então, doe com todo o seu coração!

Horário de Acender Velas de SHABAT (1 de março)
B. Horizonte 18:01  Belém 18:10  Brasília 18:15 Jerusalém 16:58  Tel Aviv 17:16  Miami 18:03 Nova York 17:28



Pensamento da Semana:

“Quanto mais damos de nós para os outros,

 mais temos para nós prórios!”



Shabat Shalom!!

    Rabino Kalman Packouz

Contate-me via Internet: meor018@gmail.com
Sugestão: mostre este texto a seus familiares! Ele é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L

ESTE FAX É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Aharon Dov Ben Hannah Lea - Avraham ben Guila – Baruch ben Ruth Lea - Biniamin ben Farida - David ben Ester - David ben Sara – David ben Rachel – Eliahu Aharon ben Hana Braindi - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gilbert Shmuel bem Mazal - Haim Avraham Tzvi ben Golda - Hersh ben Sara - Itschak Shalom Halevy ben Hannah Rivka - Kalman Yehuda ben Pessi – Lemon ben Tsirla – Mahluf ben Latife - Mendel ben Hava - Mordehai ben Sara - Moshe ben Lizette - Moshe Eliezer ben Devora Hana – Moshe Zalman Arie ben Nessia Feigue - Pessach ben Sima Rachmiel ben Etel – Reuven Avraham ben Ester - Tzvi ben Tsipora - Yaacov ben Golde – Rabino Avraham Haim ben Rechel – Rabino Azriel ben Roize – Rabino Israel ben Rachel - Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Matitiau Haim ben Etl - Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Shmariau Yossef Nissim ben Batia - Rabino Shlomo ben Hodie Hadassa - Rabino Israel Avraham ben Sheina Rachel (Skulaner Rebe)
Aliza Bracha bat Tsivia - Alte Haia Sara Yudit bat Haia Roise – Dina bat Rachel Efrat - Eliana bat Hava - Ester Malca bat Hassia Sheine Perl - Hana Lea bat Hava – Hava Reizel bat Bracha Rivka - Mashe bat Shoshana - Mashe bat Beile Guice - Orovida bat Yaziza - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe – Rachel bat Shoshana Reizel - Rina bat Sara – Ruth bat Shoshana - Shlime bat Batsheva - Tamar Ester bat Lea - Tzivia Chava bat Rivka e aos feridos em Israel

E à MEMÓRIA DE: BINIAMIN LEON BEN ELIAHU, BARUCH BEN REUVEN SHLOMO, YECHIEL MENDEL BEN SARAH, EFRAIM FISHEL BEN ESTER, RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, YAFA BAT SALHA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, ytschak arie ben yossef tzvi halevi, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEM RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, rabino NOAH ISRAEL ben HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK ben MOSHE, YOSSEF HAIM bem AVRAHAM
MIRIAM BAT SHRAGA FAIVEL, SANDRA ESTHER BAT AVRAHAM, FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL, YEHOSHUA ben ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN ben AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H”YD, R’ AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG H”YD, R’ KALMAN LEVINE H”YD E R’ MOSHE TWERSKY H”YD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE
E à YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantse Yahat, Hagai ben Linda Ilana, Reuven ben Elisheva
E à libertação de: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben Avraham, Meir ben Sara, Natanel ben Rivka


 

Como você reagiria? - 25 de Fevereiro, 2019 - 20 de Adar Alef, 5779

 MENSAGEM #276

Como você reagiria?


                Quando ouvimos histórias sobre Hashem trazendo salvações para as pessoas - seja alguém que teve um filho depois de muitos anos ou uma pessoa que finalmente se casou após uma longa espera ou alguém sendo curado de uma doença grave, existem reações diferentes que as pessoas têm. Uma reação é quando uma pessoa pensa: "Como é que todo mundo sempre consegue o que precisa, e eu ainda estou presa ao meu problema? Quando será minha vez de ser ajudada?" Neste caso, a história que a pessoa ouviu realmente teve um impacto negativo sobre ela. Isso o fez se sentir pior sobre sua própria situação, ao invés de dar-lhe Chizuk.

Outra reação seria pensar “Que história incrível! Como Hashem é bondoso. Ele pode fazer qualquer coisa. Se Ele ajudou esta pessoa depois de tanto tempo, isto me dá esperanças que eu ou meus entes queridos também podem ser ajudados. Neste caso, a história deu a pessoa Chizuk para rezar mais e esperar ainda mais por uma salvação de Hashem.

As reações dependem de nós. Podemos escolher a mensagem que queremos levar. E embora essa segunda reação seja melhor que a primeira, ainda não é a melhor. A melhor reação seria pensar primeiro, "Baruch Hashem, outro Yehudi acabou de ser ajudado. Estou tão feliz que ele está fora da agonia que estava sentindo. Que possam haver mais salvações como esta." 


Primeiro, a pessoa deveria se sentir feliz pelo próximo, e somente depois a pessoa deveria aplicar a mensagem à sua própria vida e sentir-se mais esperançosa de que também poderá ser ajudada. Este é um desafio muito difícil, especialmente se a salvação que ocorreu na história é a mesma Yeshuah que precisa para si mesmo.



Rav Yerucham Levovitz descreve, em seu livro Da'at Torá (Parashat Mishpatim), como é difícil para uma pessoa compartilhar a alegria de outra. É mais fácil para uma pessoa compartilhar a dor de outra pessoa do que compartilhar sua alegria. Mas se pudermos nos esforçar para nos sentirmos verdadeiramente felizes pelo sucesso dos outros, isso nos fará mais felizes também. Nós estaremos realizando um verdadeiro crescimento espiritual, e nós estaremos garantindo que obteremos Chizuk através das histórias que ouvimos, ao invés de nos sentirmos mal com elas.

O Passuk diz em Mishleh: "טוב עין הוא יבורך - a pessoa que é feliz pelos outros é quem recebe a bênção". O Sefer Ma'ayan Ganim perguntou, como Yitro merecera que Moshe Rabeinu se casasse com sua filha e Elazar HaCohen se casasse com sua neta? Ele até teve uma porção adicionada à Torá em seu mérito e seus bisnetos sentaram-se na Lishkat Hagazit, no grande Sanhedrin no Beit HaMikdash! O que o Yitro fez para merecer tanto?

A resposta é que o passuk nos diz em Parashat Yitro que quando Yitro descobriu como Hashem redimiu o Povo Judeu do Egito, "ויחד יתרו- ele estava tão feliz por eles." Mesmo que, traz Rashi, Yitro se sentia próximo aos Egipcios e se sentiu mal pela sua destruição. No entanto, ele colocou seus próprios sentimentos de lado para se alegrar com Am Israel sobre a salvação deles. Não só isso, ele continuou e disse: "ברוך הי שהציל אתכם מיד מצרים - Eu agradeço a Hashem por salvá-los." Isto seria equivalente a alguém ouvir o próximo receber uma benção e dizer “Hashem, eu gostaria de agradecer por ajudar minha amiga. Eu fico imensamente agradecida”.

Este é um verdadeiro nível espiritual, nos sentirmos tão felizes por outra pessoa, a ponto que sentimos a necessidade de agradecer a Hashem por suaSimchá (felicidade). Esse era um lindo traço de caráter que Yitro possuía. A Torá descreve isso aqui, mas ele deve ter tido isso durante toda a sua vida. E, de fato, הוא יבורך - ele foi abençoado de muitas maneiras.

Se pudéssemos trazer mais desta Midah em nossas vidas, isso nos tornaria pessoas melhores, pessoas mais felizes; e, Beezrat Hashem, nos fará pessoas abençoadas. 


                                                                       -- Rav David Ashear  


 
O material deste e-mail é propriedade de Emunah Daily e não pode ser postado em outros sites.

O Segredo para adoçarmos nossas vidas - e-mussar

À  LUZ  DO  MUSSÁR
      
Poucos dias depois de saírem do Egito, o Povo de Israel chegou a Mara, um lugar de águas amargas e intragáveis. Moshe ficou curioso do porque o Todo-Poderoso teria criado esta água inútil. O Criador explicou: "Tudo o que Eu criei tem um propósito. Deixe-me ensinar-lhe o que orar neste tipo de situação. Você deve rezar assim: 'D’us, por favor, faça as águas amargas tornarem-se doces'". Moshe seguiu a orientação e D’us disse-lhe para lançar uma determinada árvore na água, e as águas se tornaram doces.

tudo o que é amargo pode se tornar doce com orações

Várias semanas depois, o Povo de Israel tropeçou no pecado do Bezerro de Ouro e a ira Divina despertou-se contra eles. Moshe orou: "Todo-Poderoso, Você não me ensinou em Mara para orar para que o amargo se torne doce? Assim também, no momento deste pecado tão amargo, retifique sua severidade e cure o Povo de Israel". O Criador aceitou a prece de Moshe e suavizou o severo julgamento que Ele pretendia fazer a Seu povo (Shemot 32:14).

Toda situação difícil ou equívoco, não importa quão amargo, pode sempre ser revertido para o lado doce através de orações.

Agora que aprendemos o segredo de como resolver situações difíceis, fortaleçamos a nossa fé que o Todo-Poderoso pode transformar qualquer situação desagradável e oremos para Ele reverter qualquer eventual amargura de nossas vidas em doçuras. Desta maneira reverteremos toda ‘escuridão’ em luz e viveremos vidas mais tranquilas, harmônicas e livres de stress!
  
                          Baseado no Midrash Rabá e no livro Daat Hochma U’Mussar, do Rabino Yerucham Levovitz (Polônia, 1874-1936)

 Para receber o e-Mussar: mande para (to): emussar@terra.com.br

Em Memória de Alter Yossef ben Shmuel, Hanne Bruche bat Yaacov, Samuele ben Yossef, Samuel ben Avraham, 
Regina bat Alter, Braindel bat Shmuel Biniamin, Lea bat Michael  e Ester Sandra bat Avraham Z”L
       

Shabat Parashat Ki Tissá - Beit Hassofêr - O pecado do Bezerro de Ouro (32:1-6)

Assuntos principais da Parashá – KI TISSÁ

O Meio-Shekel (30:11-16)

O episódio do Bezerro de Ouro, como veremos mais adiante, acometeu o povo judeu de uma epidemia. Mas o amor da Nação de Israel pelo Eterno ainda perdura. Agora, depois de havê-los perdoado, o Altíssimo pede um senso da população. Para manda Moshé recolher de cada judeu com mais de vinte anos de idade uma moeda no valor de meio Shékel. As moedas seriam derretidas e remodalda para serem utilizadas no Mishkan, expiando, deste modo, o pecado da adoração do Bezzero de Ouro.

O Lavatório – Kior (30:14-21)

Hashem ordena e instrui Moshé nos detalhes dos utensílios do Mishkan (além da Arca da Aliança, dos Altares, da Menorá, da Mesa etc, sobre os quais ensina a Parashá anterior): o Lavatório: deve ser feito de cobre  apoiar-se sobre uma base com pés, também de cobre. No Lavatório os Cohanim purificavam os pés e as mãos antes de se dirigirem ao Serviço do Mishkan.

O Óleo da Unção (30:22-23)

O processo de purificação do Altar e seus utensílios, além da própria purificação de Aharon e seus filhos cohanim, o que inclui serem ungidos com um óleo especial – ‘o óleo da unção’. Hashem instrui Moshé na fabricação deste óleo a partir de plantas especiais.

Hashem alerta para que pessoas estranhas ao Serviço do Mishkan não sejam ungidas com este óleo e que ele não pode ser usado para nada mais além disto. Quem se utilizasse desta fórmula para dar prazer físico a si mesmo receberia a punição de Karêt(extirpação da alma)

O Incenso (30:34-38)

Duas vezes ao dia o cohen alçava o Incenso ao Altar de Ouro. Hashem instruiu Moshé na fabricação de sua fórmula a partir de onze especiarias distintas, que  deveriam ser bem socadas até se mesclarem. Quem o fabricasse fora do Mishkán  e se utilizasse da fórmula para extrair prazer físico a si mesmo receberia a punição de Karêt (extirpação da alma)

Indicação dos arquitetos do Mishkan (31:1-11)

Hashem indica Betsalel ben Uri da tribo de Iehudá para chefe dos arquitetos do Mishkan, seus utensílios e tudo o mais relacionado e eles. Ao seu auxílio estaria Aholiav ben Achissamav, da tribo de Dan.

Kedushat Hashabat – a Santidade do Shabat (31:12-17)

Cerca do erguimento do Mishkan, Hashem ordena a Moshé o cumprimento do Shabat e suas proibições, que consistem em paralisar todos os trabalhos de confeccção e fabricação. Isto significa que nem mesmo o Mishkan, com toda a sua importância, poderia ser construído durante o Shabat.

O Altíssimo denomina o Shabat de “Um sinal entre Eu e o povo de Israel”. O Shabat simboliza uma identificação entre o Criador, que fez o mundo em seis dias e parou no sétimo, e o povo de Israel, Seu eleito.

As Tábuas da Lei (31:18)

O recebimento da Torá por intermédio de Moshé está concluído. D-us lhe dá duas Tábuas de pedra com Asséret Hadibrót escritas com o Dedo de Hashem.

O pecado do Bezerro de Ouro (32:1-6)   

Os filhos de Israel sabiam que Moisés deveria permanecer por quarenta dias completos no Monte Sinai, mas não sabiam que o dia em que ele subiu até este monte não seria contado. Ou seja, os dias seriam contados a partir da primeira noite [como na tradição judaica]. Portanto, findo o quadragésimo dia de acordo com a contagem do povo, começaram a se preocupar com o destino de Moshé e duvidar se ele realmente retornaria de sua missão.

Um povaréu [érev rav], de não judeus que haviam deixado do Egito junto ao povo de Israel, e que diversas vezes demonstrara falta de convicção no Altíssimo e nos princípios da nossa Fé, instiga o povo à revolta. Assim, o povo cerca Aharon, exigindo-lhe que faça um substitudo para a liderança de Moisés e sua fé Monoteísta. Aharon temia pelo que poderia acontecer e tentou ganhar tempo, exigindo quantidades enormes de ouro para a feitura de um ídolo. Mas o povo é mais ágil e consegue todo o ouro exigido e já pela manhã começa a dançar em volta do Bezerro de Ouro.

A auto-enganação no seu ápice


Moshé responde à Ira Divina (32:7-14)

Apenas algumas horas antes de sua descida do Monte Sinai, D-us se dirige a Moshé com palavras duras: “Desce, pois o povo que tiraste do Egito se corrompeu”. O Altíssimo quer destituir Moshé de sua grandeza por haver tirado do Egito este povo junto com os judeus. D-us ameaça destruir todo o povo judeu e promete a Moshé que fará uma nova nação a partir de suan descendência.

Moshé implora a Hashem que não cumpra este plano, dizendo que Seu próprio Nome será profanado se aniquilar a nação que Ele próprio tirou do jugo do Egito para a liberdade. Moshé lembra a D-us o mérito dos patriarcas Avraham, Itschak e Yaacov. D-us se contenta com a explicação de Moshé e desiste de Seu plano.

Moshé faz as coisas voltarem à normalidade nos acampamentos judeus (32:16-30)

No dia 17 de Tamuz, findos quarenta dias completos de sua subida aos Céus (iniciada dia 7 de Sivan), Moshé desce do Monte Sinai com as Tábuas de Lei em suas mãos. Aos pés do Monte Sinai seu fiel discípulo Yehoshua bin Nun o aguarda desde que subira ao monte. Enquanto se aproxima do acampamento, Moshé vê o povo festajando em volta do Bezerro de Ouro. Moshé espanta-se com o que está acontecendo e solta as Tábuas da Lei, que se espatifam ao cair no chão.
Moshé adentra o campo e impõe novamente a ordem. Destrói o Bezerro de Ouro e pede explicações a seu irmão Aharon. Este lhe explica o ocorrido e toda a dinâmica negativa que lhe tirou a situação de controle. Moshé posta-se na entrada do acampamento e diz: “Quem for por Hashem que venha a mim!” Os filhos da tribo de Levi acorrem imediatamente a Moshé, que os manda matar todos os responsáveis diretos pelo serviço do Bezerro de Ouro.

As consequências deste pecado.

No dia seguinte, 18 de Tamuz, Moshé sobe novamente ao Sinai para rogar a Hashem que perdoe o povo judeu por haver pecado e que lhes dê uma nova edição das Tábuas da Lei. Moshé reafirma seu elo inquebrantável com o povo de Israel e demonstra uma auto-abnegação sem paralelos em prol do povo judeu: ele pede a D-us que o risque da Torá caso os judeus não sejam perdoados, estando disposto a declinar de seu próprio projeto de vida para salvar vidas judaicas!!!

Após mais quarenta dias no Monte Sinai, Hashem ordena a Moshé que talhe novas Tábuas da Lei, desta vez de próprio punho – o que será relatado mais adiante na Torá.

Entrementes, os pecadores devem ser punidos: Hashem faz cair uma grave epidemia que causa incontáveis baixas na população judaica. Hashem também retira das cabeças dos judeus as coroas especiais que lhes havia posto assim que receberam a Torá. O povo judeu se enluta por haver percebido que o abandono da Shechiná após o seu pecado e eles agora passam a ser acompanhados por um anjo ao invés de serem acompanhados pelo próprio D-us em seu caminho rumo à Terra de Israel.

Moshé também já não pode permanecer em convívio com o povo dentro dos acampamentos. Mesmo mais tarde, após o dia do Yom Kipur, quando D-us lhe disse que havia perdoado Israel “como disseste” e Moshé desce com as novas Tábuas do Monte Sinai, ele fixa sua tenda fora do acampamento geral. O povo judeu acompanha Moshé extasiado até a sua tenda, quando seu rosto está coberto com uma máscara tamanha a luz que dele irradiava, e uma nuvem o acompanha até parar diante de sua tenda, provando assim que a Shechiná ainda estava consigo.

Mas antes disto, quando Moshé ainda estava no Monte Sinai pela segunda vez, entre os dias 17 de Tamuz e começo de Elul, Hashem dá a Moshé o mérito especial de vislumbrar a Glória Divina.

Segunda Edição das Tábuas da Lei (34:1-35)

No primeiro dia de Elul, Moshé sobe pela terceira vez até Hashem, no Monte Sinai, tendo desta vez em mãos as segundas Tábuas que ele própria havia escrito. Hashem se apazigua com Moshé e promete novamente que os judeus entrariam em Israel, expulsando dela todos os seus habitantes. Ensina também a Moshé os seus Treze Atributos de Misericórdia, que serviriam em todos os casos de aflição do povo judeu para apaziguar a Ira Divina e para Lhe pedir auxílio.

Antes que Moshé descesse novamente do Monte Sinai com as segundas Tábuas em suas mãos, Hashem alerta novamente para não imitarem os maus costumes dos habitantes de Israel, assim como seus hábitos idólatras. D-us lembra uma vez mais os judeus vários mandamentos que os comprometem como Povo: a festa de Pessach; o sacrifício dos animais domésticos primogênitos; a santidade do Shabat; a festa ded Shavuot, subir a Yerushalaim durante as três festas anuais e a Mitsvá de Bicurim (primícias).

Moshé desce do Monte Sinai e para sua surpresa, tanto Aharon quanto o povo temem se aproximarem dele, tamanha a luz de santidade Divina que irradia de sua face. Moshé os aproxima e ensina-lhes as palavras de Hashem. Ao finalizar suas palavras, coloca uma cobertura sobre a face. E assim sucessivamente, cada vez que a Shechiná se revela a Moshé ele retira sua cobertura facial, transmite as palavras de Hashem ao povo judeu e volta a cobrir a face.
(esta parashá tem 139 versículos)



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R.Shmuel Lancry
    -989312690-

ONG TORÁ NEWSLETTER - Ki Tissá

ONG TORÁ NEWSLETTER- 1208 inscrições

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Ki Tissá

 
Aprendemos na nossa Parashá que quando quisermos contar nosso povo, não devemos contá-lo de maneira convencional porque isso pode atrair coisas negativas, como vimos posteriormente na época do Rei David que após a contagem do povo muitas pessoas faleceram por uma epidemia que surgiu repentinamente
 
Na nossa Parashá Hashem pede para cada uma das pessoas que serão contadas doarem meio “Shekel”, e a conta dessas moedas vai nos mostrar o número de pessoas que foram contadas sem precisarmos contá-las de verdade
 
Esse assunto se aplica aos nossos tempos também e a qualquer quantidade de pessoas judias
 
Quando não há uma extrema necessidade de contar as pessoas, podemos contar, como por exemplo dez pessoas para a reza, por meio de um  versículo que tem dez palavras, dizendo cada palavra olhando para uma pessoa diferente
 
Quando há necessidade de contar, como no caso de uma perua levando crianças para a escola, contamos as camisas das crianças e não as próprias crianças
 
Há muitas formas de saber quantas pessoas estão em um lugar sem precisar contá-las. Então, vamos usar a nossa criatividade!
 
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Nossa Parashá nos conta que Hashem pediu para Moshe Rabeinu fazer um reservatório de água com torneiras feito inteiramente de cobre chamado de “Kior”.
 
O “Kior” servia para os Cohanim lavarem as mãos e os pés antes de começarem o trabalho no Mishkan, e posteriormente no Beit Hamikdash
 
A Torá nos conta que as mulheres doaram para fazer esse Kior seus próprios espelhos que usavam quando se enfeitavam. Na época os espelhos das mulheres eram feitos de cobre puro.
 
No começo Moshe Rabeinu não queria aceitar esses espelhos por causa do uso anterior deles, sendo que no Egito elas usaram esses espelhos para atrair a atenção dos maridos, para despertar nos maridos a vontade de se relacionarem com elas
 
Hashem disse para Moshe aceitar esses espelhos porque eles eram queridos para Hashem mais do que qualquer outra doação que foi feita para o Mishkan, porque por meio desses espelhos as mulheres deram a luz à um verdadeiro exército de crianças no Egito construindo assim o nosso povo
 
Como elas faziam isso?
 
Quando seus maridos estavam exaustos pelo trabalho forçado que os egípcios impunham à eles, elas iam até lá aonde entes estavam trabalhando e levavam para eles comida e bebida.
 
Depois de alimentarem seus maridos, elas pegavam os espelhos, e cada uma se olhava junto com seu marido no espelho e o seduzia com palavras bonitas dizendo para ele:- eu sou mais bonita do que você!
 
Assim elas conseguiam despertar nos maridos o desejo por elas. Lá mesmo elas engravidavam deles e posteriormente lá mesmo elas davam a luz, como está escrito no Shir Hashirim: “embaixo da macieira eu te despertei
 
Por isso desses espelhos foi feito o “Kior”. Porque uma das funções do “Kior” é fazer as pazes entre o marido e a mulher.

Dele era tirada a água para a “sotá”, a mulher que estava proibida para o marido por suspeita de traição e depois de beber essa água ficava claro que ela não tinha traído e podia voltar para ele
 
Atitudes construtivas e atitudes destrutivas
 
Daqui aprendemos uma lição de vida. Toda mulher quer, e com razão, atrair a atenção do marido.
 
As mulheres judias no Egito levaram comida e bebida para seus maridos e depois de darem para eles comerem se olharam no espelho junto com eles até despertarem neles o desejo por elas, e assim tiveram muitos filhos mesmo em um lugar tão difícil como o Egito. Atraíram a atenção do marido por meio de atitudes construtivas
 
A sotá é uma mulher que o marido pediu para ela não se trancar com alguém que na opinião dele era suspeito, e ela se trancou. Atraiu a atenção do marido por meio de atitudes destrutivas colocando em risco o seu próprio casamento
 
Com os espelhos de cobre doados pelas mulheres que tiveram uma atitude construtiva para atrair o marido foi feito o “Kior” que vem salvar o casamento da mulher que também quis atrair a atenção do marido mas fez isso de maneira destrutiva
 
Aprendemos daqui o que é certo e o que é errado em um casamento
 
O casamento no judaísmo é um bem de valor inestimável, e quando ele está em perigo não devemos partir para a guerra para conquistar o ”inimigo” e subjugá-lo, mas ao contrário, devemos pensar em ideias de como proceder para amenizar a situação
 
E mesmo que no começo quando paramos de reclamar, parece que perdemos o controle sobre a situação, a longo prazo a nossa casa se torna um lugar agradável e a sua família um exemplo de paz e harmonia
 
Quando nos acostumamos a reclamar, todos à nossa volta ficam em estado de alerta ao nos ver, e onde há medo não há amor
 
E mesmo que você se sinta dessa maneira a dona da sua casa, sendo que você é a mais alta autoridade na sua casa e está pronta a reprimir imediatamente qualquer coisa que não seja exatamente o que você quer, você está só sentindo a dona da casa, mas na verdade você não é a dona da casa, porque um ambiente assim já não é chamado de casa
 
E esse foi o erro da sotá. Ela achou que por meio de uma atitude destrutiva o marido, em vista à concorrência, ficaria com medo de perdê-la e assim ela teria uma família mais amável
 
Mas quando ela chega no Beit Hamikdash e vê o kior de onde vai ser tirada a água para ela beber, ela se lembra de como ele foi feito, e aí ela entende aonde errou
 
Então vamos aprender nós também com elas e agir de maneira positiva para tornar a nossa casa um prazer e a nossa família um exemplo de harmonia para todos
 
❤Shabat Shalom ❤
Rabino Gloiber
Um  novo projeto começou a decolar
 
Nossa ONG TORÁ começou um novo projeto chamado de “Projeto Avodá”e por meio dele vamos divulgar os currículos das pessoas da nossa comunidade que precisam de uma recolocação
 
Nossa extremamente importante voluntária Ethel Elzon foi escolhida para inaugurar esse projeto sendo que essa semana ela começou a procurar uma recolocação no mercado de trabalho
 
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