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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Tikvah: A esperança que não morre

Tikvah: A esperança que não morre 

 
Nossos Sábios ensinam que temos uma tradição oral que remonta á época de David HaMelech: por mais desesperadora que pareça ser uma situação, nunca devemos desistir da misericórdia de Hashem. A salvação é sempre uma possibilidade.
 
Cerca de um ano e meio atrás, fui convidado a assinar um livro para uma paciente com câncer em Miami. A pessoa que me fez o pedido disse que a paciente estava em péssimas condições e estava preocupada com o seu futuro. No ano seguinte, eu estava em Miami fazendo uma palestra e, depois que terminei, aquela paciente veio se apresentar a mim e me agradecer por ter assinado o livro. Baruch Hashem, ela estava totalmente saudável. Perguntei o que tinha acontecido e ela respondeu: “Foi milagre após milagre.” Os médicos haviam desistido dela, mas ela nunca desistiu de Hashem.
 
Tudo começou há quatro anos, quando ela sentia dores terríveis no estômago. Ela foi de médico a médico, nenhum deles conseguiu descobrir o que havia de errado. Finalmente, uma tomografia computadorizada que ela realizou mostrou um rompimento no apêndice. Ela foi operada, seu apêndice foi removido, mas a dor persistiu. Ela retornou ao médico para ver qual era o problema. Porém, o médico não encontrou nada. Ele apenas disse: “As coisas nem sempre voltam ao normal após uma cirurgia.”
 
Três anos depois, ela ainda não se sentia normal, mas, naquela época, aconteceu o pior: um de seus pés parou de funcionar. Os médicos, então, conjecturaram que ela tinha câncer no ovário. Ela marcou uma cirurgia, mas logo antes da cirurgia a enfermeira disse: “Seus níveis de oxigênio estão alterados, talvez não seja prudente fazer a operação.” Os cirurgiões investigaram mais fundo, e descobriram um coágulo sanguíneo que tinha ido para os pulmões. Era perigoso fazer a cirurgia naquelas condições e eles tiveram que adiar. Baruch Hashem, eles não fizeram a cirurgia, pois o diagnóstico estava errado. Finalmente, descobriram que o apêndice rompido três anos atrás foi causado por um tumor no estômago.

A mulher contou que tinha sido examinada durante três anos. O radiologista que leu a tomografia tinha diagnosticado errado. O patologista também o interpretou erroneamente após a cirurgia e emitiu um diagnóstico incorreto. Outros médicos que ela se consultou também a diagnosticaram errado. Estava claro em sua mente que tudo vinha de Hashem. E, em vez de se lamentar sobre o que poderia ou deveria ter acontecido, ela fortaleceu a sua Emunah.
 
A doença cresceu por três anos e as chances de cura diminuíram proporcionalmente ao tempo passado, mas ela ainda estava esperançosa, porque sabia que tudo vinha de Hashem. O médico lhe falou que tentaria seis meses de quimioterapia, e se tudo desse certo, faria uma cirurgia para retirar o que sobrar. Ele acrescentou que levaria muito tempo para começar a ver qualquer resultado. Depois da segunda sessão de quimioterapia ela já se sentia muito melhor. A enfermeira lhe disse: “Eu vejo que os seus marcadores caíram significativamente. Isso jamais aconteceu, é um milagre!”
 
Quando se encontrou com o médico, ele disse: “Bem, é muito cedo para te dizer qualquer coisa, vamos aguardar para ver.” Mas, no final de seu tratamento, o médico também admitiu que aconteceu um milagre.
 
Num determinado momento, durante o tratamento da quimioterapia, foi encontrada alguma coisa na coluna dela. O oncologista disse: “É um novo câncer que é resistente à quimioterapia atual, devemos tentar um tratamento diferente.” Mas depois de um estudo mais aprofundado ele constatou: “Não, está fora da coluna vertebral, é o mesmo câncer, que já se espalhou. É tarde demais para fazer qualquer outra cirurgia.” O médico havia desistido dela.
 
Naquele momento a mulher ficou quebrada. Mas a enfermeira entrou na sala e disse: “Niguém sabe o futuro, tudo pode acontecer.” Isso deu a ela muito chizuk.
 
Ela foi a Nova York para ouvir uma segunda opinião e ver o que deveria fazer, talvez mudar a quimioterapia. O oncologista “por acaso” perguntou se ela gostaria de falar com um cirurgião que estava perto. Ela respondeu: “Claro, eu falarei com todos que puderem ajudar.”
 
O cirurgião examinou os gráficos dela e disse que era um especialista no assunto. Só porque a doença saiu do estômago e foi para a coluna, não significava que ela iria a outro lugar. Ele recomendou: “Faça a radioterapia na coluna, termine sua quimioterapia regular do estômago e prossiga com a cirurgia programada.” Em princípio seu cirurgião de Miami seguiria o conselho do oncologista de lá e não faria a cirurgia, mas o médico de Nova York ajudou a seguir aquele caminho. E Baruch Hashem, depois da quimioterapia, a cirurgia foi feita e ela estava pronta para voltar para casa em apenas cinco dias. Eles extirparam tudo, inclusive da coluna. E agora, ela está em remissão, apreciando todos os dias de sua vida.
 
Devemos saber que sempre há esperanças. Às vezes, as pessoas nos dizem coisas que nos colocam para baixo e nos fazem pensar que não há saída. Mas se alguém nos dá um pequeno sinal que nos dê chizuk como, “Hashem pode ajudar, ninguém sabe o futuro”, esse chizuk pode percorrer um longo caminho, pode dar esperanças à pessoa. E quando já há esperança, milagres acontecem.
 
 
                                                                            -- Rav David Ashear 
 
 

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Assuntos Principais da Parashá Kôrach - BEIT HASSOFER

Assuntos Principais da Parashá Kôrach

 

 

            Côrach, primo de Moshé e Aharon, e com ele duzentos e cinqüenta “homens ilustres”, cercam Moshé e Aharon com o seguinte argumento:

 

            “[Se] Toda a congregação é sagrada, por quê vocês querem se elevar sobre os demais?” Moshé rabeinu, exausto de controvérsias e levantes, se dispõe a colocar em prova sua própria liderança, assim como o direito ao sacerdócio de Aharon, e propõe a Côrach que traga uma oferta de incenso ao Eterno, em contra proposta ao incenso que Aharon oferecerá. A ira de Moshé cresce quando se vê diante da recusa dos perversos Datan e Aviran (que se juntaram à rebelião de Côrach) de dialogar, numa tentativa de encontrar uma saída pacifica para esta controvérsia. Moshé se dirige então ao Altíssimo, rogando que Ele não aceite as oferendas destes malvados.

 

 

O castigo para os provocadores e opositores (16:20,17:5)

 

            Quando chegam os homens de Côrach com suas ofertas de incensos, Moshé alerta o povo, seguindo o comando Divino, para que se afastem de Côrach e sua gente, assim não perecerão pelo pecado deles. Moshé quer mostrar ao povo judeu de forma absoluta que todas as suas ações são orientadas pelos Céus, e para isto leva a cabo um teste: se os agitadores morrerem de morte natural, isto prova que ele, Moshé, não é um enviado Divino; mas se eles perecerem de forma estranha – se a terra os tragar –, será esta uma prova de seu pecado contra Moshé, como emissário de D-us.


            De fato, as palavras de Moshé se realizaram. A terra abriu sua boca e engoliu Côrach e seus parceiros agitadores, com todas as suas habitações e posses.


Logo após, chega a vez dos 250 homens que ofertaram um incenso estranho, e eles são queimados por um fogo celestial. Dos incensários de cobre que usaram para seu pecado são confeccionadas lâminas para cobertura do altar, como lembrete deste pecado e sua punição.

 

 

Não aprenderam a lição (17:6-15)

 

            Apesar das provas contundentes que Moshé mostrou ao povo, a rebelião contra si prossegue, explorando a morte daqueles pecadores: “Eis que Moshé causou a morte dos nossos irmãos”. O Todo-poderoso em Sua ira pede a Moshé que se desligue da gente pecaminosa e faz cair sobre eles uma forte epidemia, gerando muitas baixas. Moshé, com seu imenso amor pelos filhos de Israel mesmo em momentos difíceis como este, revela um espírito equilibrado e envia seu irmão Aharon com um incensário para aplacar a epidemia. Aharon obtêm êxito, embora já houvessem perecido 14.700 israelitas até então.  

 

 

 

A prova do cajado que floresce (17:16-28)

 

            Face à agitação formada em torno da escolha de Aharon para o sacerdócio, Hashem ordena a Moshé que teste Aharon frente ao povo. Cada um dos príncipes das tribos traz um bastão de madeira a Moshé, que coloca todos os bastões dentro do Mishkan, entre eles o cajado de Aharon. No dia seguinte, Moshé os retira e mostra ao povo. Eis que ocorre um milagre: o cajado de Aharon floresce e dá amêndoas.

Hashem ordena que o cajado florescido e amendoado seja recolocado no Mishkan como prova eterna do sacerdócio de Aharon.

 

            Em vista destes acontecimentos extraordinários, os filhos de Israel temem entrar no Mishkan, por isso Moshé ordena a Aharon que forme uma guarda sagrada à sua frente.



 

 

A guarda sagrada (18:1-17).

 

            Como resultado do desafio ao sacerdócio de Aharon e a oferta de incenso estranho, e como resposta às suspeitas dos filhos de Israel, D-us ordena e alerta Aharon para que ele e seus filhos Cohanim sejam responsáveis pela segurança da santidade do Mishkan. 

 

            O serviço do Mishkan foi dado aos Cohanim como um presente eterno, e, por conseguinte, eles devem cuidar de sua guarda. Seus irmãos da mesma tribo, os Levitas que não são Cohanim, devem tomar parte da guarda do Mishkan, mas não podem adentrá-lo.

 

 

Remuneração pelo sacerdócio (18:8-20)

 

            Como paga pelo seu serviço no Mishkan, os Cohanim recebem parte da carne das oferendas e das oblações oferecidas sobre o Altar. Recebem também dos filhos de Israel doações por sobre todos os plantios, assim como as primícias, o valor do resgate dos primogênitos humanos e animais impuros. O primeiro da cria de um animal puro deve ser oferecido sobre o Altar, sendo que os Cohanim recebem sua parte da carne dos sacrifícios. 

 

 

A remuneração dos Levitas (18:21-32)

 

            A remuneração pelo pagamento dos Levitas, que também servem diante do Eterno, chama-se Maassêr Rishon (primeiro dízimo). Após separar a Terumá (doação) do Cohen, os filhos de Israel devem separar um décimo do restante e doar a um Levi.

 

            O próprio Levi deve separar uma Terumá  e dá-la a um Cohen a partir do dízimo que recebeu dos filhos de Israel.

 

 

Esta parashá contém 95 versículo


--
R.Shmuel Lancry
    -989312690-

Assuntos Principais da Parashá Shelach - Beit Hassofer


 

Moshé envia espiões para inspecionar a Terra de Israel (13:1-20)

 

Moshé rabeinu aponta os doze príncipes das tribos para saírem em visita à Terra de Canaã antes de ser conquistada pelos filhos de Israel, ordenando-os no sentido de examinarem as qualidades da terra, seus pontos fortes e a dimensão do povo que a habita.

 

 

Inspecionam a terra e falam mal dela (13:21-33)

 

Os espiões peregrinam durante quarenta dias pela terra e retornam carregando um cacho gigante de uvas como prova de sua fartura. Afirmam também que a terra “jorra leite e mel”, mas suas bocas são cheias de palavras difíceis como a força do povo que nela habita é poderoso e que a terra “engole seus habitantes”. Com exceção de Iehoshua e Calev, os demais príncipes concluem que: “não poderemos conquistá-la porque seu povo é muito mais poderoso do que nós”.



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Choram e são castigados (14:1-38)

 

O povo ouve o relato dos espiões e irrompe tempestivamente em pranto, ira e rebeldia. Iehoshua e Calev, com o apoio de Moshé e Aharon, tentam convencer o povo que a terra é boa e que temos de confiar em Hashem, mas o povo se enfurece e quer apedrejá-los. O Altíssimo revela-Se na tenda da reunião e dirige-se a Moshé com palavras duras sobre o povo de Israel, e de Sua intenção de aniquilá-los. Moshé ora e roga a D-us para que os perdoe, usando também do argumento: “Falarão as nações... Por não ter o Eterno poder para trazer este povo à terra que lhes jurou, degolou-os no deserto”. Hashem aceita as preces de Moshé assim como seu argumento, dizendo: “Perdoei, conforme a tua palavra”. O Altíssimo informa a Moshé que não destruirá o povo, mas decreta que esta geração, àqueles que completaram vinte anos de idade, morrerá no deserto. Somente os seus filhos entrarão na terra de Israel, e somente depois de peregrinarem quarenta anos pelo deserto – um ano por cada dia que os espiões percorreram em Israel. Hashem acomete os dez espiões que caluniaram a terra de Israel com uma praga violenta que os faz perecer imediatamente.  

 

 

O pecado dos precipitados (14:39-45)

 

O povo entende seu erro, mas comete um segundo erro, saindo para conquistar a terra prometida contrariamente às instruções de Moshé. A luta termina em derrota e os filhos de Israel são forçados a contemporizar com o decreto Divino.

 

DAS FONTES CHASSÍDICAS

 

Conquistar a materialidade

 

O episódio dos espiões ensina, que homens grandes e justos como os príncipes das tribos de Israel podem pecar. Mas como compreender que o pecado destes chegou a ponto de repudiarem a terra prometida, e pior do que isto, uma extrema falta de confiança no poder de D-us para levar Seu povo até Eretz Israel, argumentando que “Não poderemos subir... porque o povo é mais forte do que nós” (do que Altíssimo porventura)?!

O Chassidismo esclarece que aqueles príncipes eram na verdade homens de absoluta fé em Hashem. Mas eles se apaixonaram pela vida espiritual no deserto, longe das tribulações da vida terrena. No deserto eles recebiam o alimento dos Céus e eram protegidos pelas Nuvens de Glória Divinas. O passeio pela terra de Canaã e o encontro com a cultura dos povos locais e uma vida de trabalho braçal os fez retornar a um deserto onde poderiam se entregar a uma vida espiritual.

É este o significado das palavras: “uma terra que engole os seus habitantes” – uma terra onde a entrada nela nos “engole” para uma vida cercada de materialismo.

Também o receio de que “não poderemos subir” é uma continuação direta desta filosofia de vida. Os espiões acreditavam no poder infinito de D-us, mas temiam que os milagres na terra do Egito e a divisão das águas no Mar Vermelho não voltariam a acontecer assim que entrassem em Eretz Israel. Em Israel, assim acreditavam, as leis milagrosas do deserto cederiam às cruéis leis da natureza.  

Ao que tudo indica, os espiões pecadores tinham razão quando os princípios de sua argumentação, mas erraram com relação à compreensão da vontade Divina.

A vida em Israel exigia uma “descida” ao materialismo e um confronto com o sistema de leis da natureza que não conheciam no deserto. Mas era este o desejo de D-us. O povo que foi redimido do Egito e que recebeu a Torá tinha agora esta missão: conquistar a terra – o lado material da vida – e infundir nele os princípios da Torá e da Luz Divina.

 

 

Menachót e Nessachim – Oblação e Libação (15:1-17)

 

O ato da oferenda de um Korban de qualquer tipo – seja por um voto ou espontâneo, de um gado ou rebanho – obriga trazer uma oferenda extra, de oblação e libação, numa medida fixa. A Torá utiliza as medidas usadas naquela época: medidas de porcentagem de materiais secos (grãos, farinha, sêmola etc), e medidas de vinho para líquidos.

 

Para korban de rebanho: dez por cento de uma medida de farinha de sêmola misturada a um quarto de Hin de azeite para oblação. Um quarto de um Hin de vinho para libação.

 

Para um carneiro: vinte por cento de uma medida de farinha de sêmola mesclada a um terço de um Hin de azeite para oblação.  Um terço de um Hin de vinho para libação

 

Para korban de gado: trinta por cento de uma medida de farinha de sêmola mesclada à metade de um Hin de azeite para oblação. Meio Hin de vinho para libação.

 

Quando o korban obriga trazer um número variado de animais, como duas ovelhas, sete bois etc., é preciso multiplicar as medidas de oblação e libação correspondentemente.

 

A Torá menciona a igualdade entre os Guerim (estrangeiros) e o restante do povo no que diz respeito aos sacrifícios. 

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Separação da Chalá

 

É preciso separar uma doação chamada “Chalá” da massa crua.

 

Castigo pela idolatria

 

É preciso trazer uma oferenda por transgressões involuntárias e pelo menosprezo da palavra de D-us. A punição com morte aos que cometem transgressões propositadamente e para a blasfema.

 

 

Manipulação de madeira no Shabat e sua punição

 

Os filhos de Israel notaram que um deles recolhia lenha no Shabat em contrário às disposições da Torá. Por não haver ouvido qual seria a punição para este ato, puseram-no em detenção esperando a decreto pela sua punição. O Todo-poderoso ordena que seja apedrejado e a congregação cumpre o decreto Divino. 

 

A Mitsvá de Tsitsít

 

O Altíssimo ordena que os judeus façam franjas sobre as bordas de suas vestes, chamadas de Tsitsit. Sobre as franjas das bordas devem por um cordão azul celeste. Ao verem o Tsitsit os filhos de Israel devem se lembrar dos Mandamentos do Eterno e não errar indo atrás de transgressões e se santificando para D-us, que os tirou da terra do Egito.

 

 

Seguro de vida - 18 de Junho, 2020 - 26 de Sivan, 5780

Seguro de vida

 

O livro Emet L'Yaakov aponta três níveis de atitudes das pessoas, quando se trata do envolvimento de Hashem perante seus esforços.  

O primeiro nível é quando a pessoa pensa que é ela quem está fazendo, mas precisa da ajuda de Hashem para fazê-lo. Por exemplo, está tentando vender para um comprador em potencial e acha que a maior parte da realização dessa venda dependerá de seu desempenho, e só precisa de Hashem para colocá-la por cima e garantir que o cliente diga sim.  

Um segundo nível é quando a pessoa pensa: "Eu sei que Hashem está fazendo tudo, mas tenho que ajudá-Lo com a minha hishtadlut (a minha parte) para fazê-lo". Este é um nível mais alto, porém ainda não é o mais alto.  

O terceiro e melhor nível é quando a pessoa pensa: “Hashem faz tudo; minha hishtadlut não tem absolutamente nenhum impacto nos resultados. Sou uma marionete, tudo que minha hishtadlut faz é camuflar Hashem para que Ele possa me prover da maneira natural do mundo”. Aquele que pensa dessa maneira, quando profere as palavras "B'ezrat Hashem", não procura dizer que Hashem vai ajudá-lo, mas que Hashem fará tudo. Ele nunca formula frases como: "Eu fiz um shidduch para o meu filho", mas sim: "Hashem fez um shidduch para o meu filho". Ele não diz: "Hashem me ajudou a fechar esse negócio", mas sim, "Hashem é tão gentil, Ele me fechou esse acordo nos negócios". Quando percebermos o quão pouca a nossa hishtadlut contribui, seremos capazes de tomar decisões importantes em nossas vidas com confiança.,

Certa vez, ofereceram a um jovem conhecido um emprego vitalício, exatamente o que ele queria exercer com um salário que estava além de suas expectativas. O único problema era que ele deveria se mudar para um local que não era propício ao seu crescimento espiritual. Ele teria que comprometer muito o seu estudo de Torah e o cumprimento das Mitzvot. Este jovem esteve aprendendo e crescendo em Emunah nos últimos dois anos. Ele me confidenciou: "Eu sei que não é o trabalho que gera a minha renda. Eu sei que não são os meus esforços que produzem minha renda. É tudo Hashem e não há dúvida de que permanecer onde moro atualmente, cercado por meus colegas que estão crescendo diariamente, com sinagogas e aulas prontamente disponíveis e Rabinos com os quais gosto de aprender, é definitivamente melhor para minha vida agora”. Ele recusou a proposta de emprego, confiante de que estava tomando a decisão correta.

Aquele que atinge o nível em que sabe que tudo é Hashem, e sempre age com essa mentalidade, recebe as mais belas bênçãos conforme o passuk em Yermiahu diz: "ברוך הגבר אשר 'יבטח בה' והיה ה מבטחו". O Malbim explica que o passuk diz: “Bem-aventurado o homem que não apenas deposita sua confiança e convicção em Hashem, mas sabe que seus esforços são insignificantes - והיה  ה 'מבטחו - Hashem é o único em que ele confia. 

Ele sabe que Hashem pode ajudá-lo sem seus esforços. Esse tipo de pessoa merecerá essa bênção, como diz no próximo versículo: “והיה כעץ שתול על פלגי מים - “Ele será como uma árvore plantada próxima à água que estende sua raiz ao longo de um riacho”. לא יראה כי יבוא חום - “Essa árvore nunca terá medo do calor”. והיה עלהו רענן - “Suas folhas estarão sempre frescas”. “Não haverá medo de período de seca”. לא ימיש מעשות פרי - “Nunca parará de produzir frutos”. 

O Malbim explica que a pessoa que entende tal controle de Hashem vive em seu próprio mundo com Hashem. Não importa o que está acontecendo ao seu redor. Suas folhas, que se referem à sua riqueza, não serão diminuídas, mesmo que todo o mercado esteja em colapso. Sua vida e sua prole, que são seus frutos, não serão afetadas, não importa o que esteja acontecendo ao seu redor. É uma brachah especial dada àquele que considera Hashem o seu מבטחו - a sua segurança. Ela verdadeiramente reconhece que Hashem é tudo. Ela sabe que Hashem não precisa da forma natural do mundo para trazer seu sustento. Ela sabe que Hashem não precisa dos meios naturais do mundo para lhe trazer a cura para uma doença. Ela só age de tal modo porque Hashem lhe disse. Este é um nível que precisa de trabalho constante para poder alcançar, mas as recompensas são imensas.

 
                                                                     -- Rav David Ashear 

A MENSAGEM DE HOJE FOI OFERECIDA 

LeIlui Nishmat

Chaim Tzvi ben Yossef Israel z"l
Mashe bat Mordechai a"h
 
 
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