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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Jejum de 17 de Tamuz: causas e motivos

Jejum de 17 de Tamuz:

Em geral cai em meados de Julho e da inicio as 3 semanas de luto pela destruição dos dois Templos em Jerusalém, que culmina em o dia 9 de Av.

Aconteceu muita coisa feia para os judeus neste dia:

  • Moisés quebrou as Tábuas da Lei; 
  • Os romanos romperam as muralhas de Jerusalém no Segundo Templo; 
  • Os gregos queimaram um Livro de Torá e colocaram um ídolo no Templo Sagrado.
  • É costume aumentar a Tsedacá neste dia, principalmente se você não jejua por algum motivo.


                                                                

                                                              Segundo Templo na concepção do artista.

Chukat / Balak 5780 - Beit Hassofer.


Assuntos Principais da Parashá Chucát

 

 

Pará Adumá – A mitsvá da Vaca Vermelha (19:1-22)

 

            O Altíssimo ordena a Moshé e a Aharon que cumpram a mitsvá da “Vaca Vermelha”. Para isto é preciso tomar uma vaca cujos pelos são totalmente vermelhos e que não tenha servido para cruza. Após o abate (casher) a vaca era queimada, e suas cinzas era misturadas a águas naturais para servir de matéria prima purificadora.

A Torá detalha a fórmula deste líquido purificador, o modo de empregá-lo e algumas leis relacionadas ao tema da pureza e impureza.

 

 

O falecimento de Miriam e as águas da discórdia (20:1-13)

 

            Os acontecimentos seguintes acontecem no quadragésimo ano da permanência dos filhos de Israel no deserto, próximo à sua entrada na Terra de Israel. A Torá relata o falecimento da profetiza Miriam, irmã de Moshé.

            A Torá prossegue o relato: “E a congregação não tinha água para beber e juntaram-se em torno de Moshé e Aharon”. Aqui aprendemos sobre a fonte de água que acompanhava os filhos de Israel pelo deserto pelo mérito da justeza de Miriam. Agora, com sua morte, a fonte de água desaparece e o povo passa sede. Moshé e Aharon se apressam a ir até o Ohel Moed (tenda da reunião), local onde Hashem se revela a eles.




 

            O Altíssimo ordena a Moshé que tome seu cajado, congregue o povo e ordena a uma rocha que extraia água. Moshé golpeia duas vezes na rocha com seu cajado e água começa a jorrar com abundância da rocha, saciando a sede de todo o povo, assim como de seus rebanhos. Moshé e Aharon são punidos severamente por não terem obedecido às ordens Divinas para falar à rocha e não para golpeá-la. Por isso foi decretado que não conduziriam o povo judeu até Eretz Israel.

 

 

Conversações infrutíferas com o rei de Edom (20:14-21)

 

            O povo de Isael aproxima-se da sua terra pelo lado sudeste estacionando em Kadesh, na fronteira com a terra dos edomitas. Moshé envia emissários ao rei de Edom, conta a saga do povo judeu desde a descida ao Egito até chegarem aos limites de suas terras, requisitando sua autorização para cruzarem o reino edomita rumo à Terra de Israel. Moshé promete que o povo andará pelo caminho central e se compromete a não causar dando algum a seus campos e vinhedos. O rei de Edom responde negativamente e ameaça com guerra. Moshé tenta uma vez mais e sugere para pelos alimentos e água que porventura sejam consumidos durante a travessia.  O rei edomita responde com mais uma negativa e envia uma forte força armada contra o povo de Israel. Moshé evita o confronto e os judeus deixam Kadesh, retomando seu caminho.  

 

 

 

“Morte com um beijo” no Monte Hor (20:22-29)

 

            Ao chegar o povo de Israel ao Monte Hor, no limite com Edom, o Todo-poderoso avisa haver sido chegada a hora de Aharon “ser recolhido ao seu povo”. Moshé, Aharon e seu herdeiro Elazar sobem ao monte aos olhos de toda a congregação. Ali Moshé despe Aharon de suas vestes sacerdotais e as veste em seu filho Elazar. Aharon falece e Moshé desce do monte junto a seu filho. O povo judeu compreende que seu amado Aharon despediu-se deste mundo e se enluta por trinta dias.

 

 

Guerra contra o Cananeu, rei de Arad (21:1-3).

 

            O rei de Arad, no Neguev, não vê com bons olhos a chegada dos filhos de Israel à sua região, abre um ataque militar e toma alguns israelitas como cativos. Moshé reza a D-us e se compromete a Lhe dedicar todo o espólio desta batalha, se a vencer. O Todo-poderoso ouve a prece de Moshé e os filhos de Israel saem vitoriosos da batalha contra os cananeus que habitam o Neguev.  

 

 

Reclamam, são castigados e curados (21:4-9).

 

            O povo sente-se extremamente fatigado pelo prolongamento do percurso, após terem sido obrigados a desviarem das terras de Edom e impacienta-se. Novamente, reclamam contra a D-us e a Moshé. O Altíssimo envia serpentes abrasadoras para puni-los. O povo entende que pecou e pede a Moshé que reze por eles. Como resposta à prece de Moshé, Hashem lhe pede que prepare uma cobra de cobre e a coloque sobre uma haste. Todo aquele que fitasse a cobra era imediatamente curado de sua picada. Mirar a cobra significava direcionar o coração para o D-us que está nos céus.     

 

 

Milagres de guerra e cântico de agradecimento (21:10-20)

 

            A Torá conta de forma sucinta e por insinuação sobre os Emoreus, a cujos limites chegaram os israelitas após algumas jornadas. Este povo tentou ferir os judeus perto de sua fronteira, mas D-us salvou a Sua nação com grandes milagres e eles cantaram um louvor de agradecimento ao Eterno.

 

 

Ferem Sichon o Emoreu e Og, rei de Bashan a fio de espada (21:21-22, 1).

 

            A jornada rumo ao norte, ao logo da fronteira leste de Israel, leva os judeus até a fronteira dos Emoreus. Moshé envia novamente uma delegação, desta vez ao rei Sichon, pedindo passagem por suas terras. Sichon, assim como o rei de Edom, nega o pedido e ataca Israel, que revida e conquista a terra dos Emoreus, ocupando-a na fronteira com Bashan, súditos do gigantesco Og. Este junta seus exércitos e deflagra guerra contra Israel. Hashem promete a Moshé que não há nada a temer com relação a Og e que ele também será derrotado. O exército israelita de fato ferem Og, seus filhos e a todo o seu povo, herdando também sua terra. O povo de Israel prossegue em sua jornada rumo ao norte, acampando nas planícies de Moav, do outro lado do Jordão, frente a Ierichó.     

 

 

 

Esta parashá contém 87 versículos


Assuntos Principais da Parashá Balak

 

 

Moav e Midian recrutam a Bilam (22-2:20) 

 

            Balak filho de Tsipor, rei de Moav, acompanha amedrontado a jornada de conquistas e vitórias do povo de Israel em seu caminho para Eretz. Temendo haver chegada sua hora, dirige-se a seu odiado inimigo, Midian, para juntar-se a ele na luta contra Israel. Estes dois países enviam emissários importantes a Bilam, profeta e bruxo malvado, para que amaldiçoe Israel e deste modo cause a sua queda. Bilam pede a esta delegação que aguarde até a manhã do dia seguinte para que ele possa receber permissão divina para sua missão.

            À noite o Altíssimo Se revela a Bilam e lhe ordena “não vá com eles, não os amaldiçoe porque este povo [já] é bendito”. Pela manhã Bilam avisa a delegação em questão que não pode amaldiçoar o povo judeu pois não tem permissão Divina para isto.

            O rei Balak não desiste e envia uma delegação ainda mais importante que a primeira. Bilam os avisa que mesmo que lhe paguem todo o dinheiro do mundo não poderá amaldiçoar os israelitas, pois não tem permissão para isto. Não obstante, lhes pede que aguardem até a manhã seguinte.

            À noite D-us aparece a Bilam e lhe diz para acompanhar aqueles homens, mas que só poderá dizer aquilo que Ele lhe disser.

 

 

Bilam e a mula falante (22:21-35)

 

            Bilam sai a caminho montado em sua mula. O entusiasmo com o qual ele parte para amaldiçoar o povo judeu irrita Hashem, que lhe posta um anjo com a espada desembainhada à frente. A mula, assustada, desvia do caminho em direção ao campo, e        Bilam, que não enxerga o anjo [espiritual] golpeia a mula para que ela retorna à estrada. O anjo reaparece num caminho estreito, onde a mula não tem como manobrar. Com medo do anjo, a mula joga-se contra uma parede, espremendo a perna de Bilam, que começa a açoitá-la.

            O anjo aparece novamente, desta vez num lugar tão estreito que mal permite a passagem. A mula saltita no lugar e Bilam a açoita com muita raiva. Surge então um milagre: D-us abre a boda da mula e ela começa a ralhar com Bilam por tê-la açoitado após tantos anos servindo-o com fidelidade. Nesta hora o anjo aparece também a Bilam e o reprime. Diz-lhe também que a mula o salvara da morte certa e que ele agora deve cuidar de executar somente o que Hashem lhe ordenar.

 

 

 

 

Vem para amaldiçoar e culmina abençoando (22:36-24-25)

 

            A grande esperança que Balak nutriu em Bilam não demorou a se converter numa grande desilusão. Quando Bilam chegou a Moav aclarou novamente a Balak que não tinha autoridade sobre si mesmo e que só poderia fazer o que D-us lhe ditasse. Bilam manda que Balak lhe prepare sete altares para oferendas, na esperança de agradar a D-us e fazer Seu espírito pairar sobre si. Todas as suas artimanhas falharam. Na hora de abrir a boca para amaldiçoar Israel, Bilam não fez outra coisa senão abençoar e louvar este povo.

            Balak sugere uma nova tentativa e leva Bilam a um mirante de onde se pode avistar todo o acampamento israelita estacionado em suas fronteiras. Uma vez mais as artimanhas de Bilam falham e ele novamente abençoa ao invés de amaldiçoar. Após uma terceira tentativa, também deflagrada, irritado, Balak expulsa Bilam e o manda de volta a casa. 

 

            Nas bênçãos e as profecias ouvidas – pelo espírito Divino – da boca de Bilam, podemos identificar alguns alicerces espirituais elementares do judaísmo. Bilam disse: “Um povo só, e que não conta entre as nações” – profecia que expressa a singularidade do povo judeu; Bilam sublinha: “Não viu iniqüidade em Jacob e não viu transgressão em Israel” – expressão do relacionamento e amor especiais de Hashem pelo povo de Israel; Bilam mais uma vez profetiza e abençoa: “Eis que o povo como leão se levanta, e como leão se ergue”; e também: “Quão belas são as tuas tendas Jacob, as tuas moradas, ó Israel”, e muitas outras bênçãos.

            É importante salientar que a profecia e promessa da futura redenção, assim como da vida de Mashiach se originam na profecia de Bilam: “Vê-lo-ei, mas não agora, e o olharei, mas não em breve. Partirá uma estrela de Jacob e se levantará um cetro {o rei David} de Israel. E matará os senhores de Moav e dominará a todos os filhos de Shet...”.

 

 

A bravura de Pinchas diante do conselho de Bilam (25:1-9)

 

            “E Israel estava em Shitim e começou o povo a errar com as filhas de Moav”. Por haver falhado em sua missão, Bilam viu por bem indenizar Balak com um bom conselho. Seguindo este conselho, as moças de Moav seduziram os israelitas que estavam em suas fronteiras e os induziram a servir os seus deuses. Enfurecido, Hashem ordena a Moshé que “mate cada um dos homens que se juntaram a Baal-Peor”. Zimri ben Salu, um dos príncipes da tribo de Shimon, chega ao cume do desvio de conduta e do atrevimento: aos olhos de Moshé e do povo de Israel ele leva à sua tenda uma mulher midianita.

            No meio de toda esta situação embaraçosa, levanta-se Pinchas filho de Elazar, neto de Aharon Hacohen, toma uma lança na mão e adentra a tenda onde estão os pecadores. Zelo pela palavra de Hashem e pela Sua lei, atravessa com a lança o israelita e a midianita.

            O ato de bravura de Pinchas faz estancar uma epidemia que havia se alastrado como decorrência do pecado dos israelitas, e que havia causado vinte e quatro mil baixas.

 

 

(esta parashá contém 104 versículos).


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R.Shmuel Lancry
    -989312690-

Vivendo com a Parashá - Hukát - Balak. Ong Tora, Rabino Gloiber.


Hukat
 

A Guemará nos conta em nome de Rabi Akiva que devemos nos acostumar a dizer que tudo que o bom D'us faz é para o bem  e também nos traz uma história de como o próprio Rabi Akiva colocou isso na prática:

 

Certa vez quando Rabi Akiva estava viajando e precisou dormir em uma cidadezinha no meio do caminho, os habitantes da cidadezinha que eram pessoas muito ruins não deixaram Rabi Akiva dormir lá. O que ele fez? Dormiu no meio do mato!

 

O veículo da época era o burro, o despertador um galo e a iluminação uma vela provavelmente de azeite (tudo ecologicamente correto). 

 

Soprou um vento e apagou a vela, apareceu um gato e comeu o galo, veio um leão e comeu o burro

 

Com tudo isso, não só que Rabi Akiva não se desanimou mas muito pelo contrário! Como dizendo para Hashem (D'us) "Surpreenda-me", ele disse :- "Tudo que o bom D'us faz é para o bem"

 

Naquela noite a cidade foi atacada e todos seus habitantes levados como escravos

 

Agora tudo o que aconteceu ficou retroativamente bem claro! Se a vela estivesse acesa, o galo cantando e o burro zurrando, Rabi Akiva teria sido descoberto e levado como escravo junto com todos os habitantes daquela cidadezinha
 

A explicação do Maharsha
 

Rabi Shmuel Eidels (Cracóvia Polonia 1555 – Ostroh Ucraina 1631) é conhecido como "o Maharsha" que é o acrônimo do seu nome em hebraico significando "Nosso mestre Rabi Shmuel Eidels". 

 

O Maharsha foi um dos maiores comentaristas da Guemará conseguindo decifrar muitas partes dela que até a sua época eram verdadeiras incógnitas. 

 

Na sua explicação sobre a categoria da Guemará chamada de "Agadot" ele pergunta porque a Guemará não trouxe a história de Nahum Ysh Gam Zu como exemplo da lei judaica em relação à benção que trata do assunto que da mesma maneira que agradecemos à D'us por uma coisa boa que nos acontece devemos agradecer à ele por uma coisa ruim

 

A Guemará nos conta que o grande Sábio de Israel Nahum Ysh Gam Zu que foi o Rebe de Rabi Akiva certa vez foi mandado para Roma levando uma arca cheia de pedras preciosas para dar de presente ao imperador e conseguir por meio disso anular um terrível decreto do governo romano cobra o nosso povo

 

No caminho para Roma em uma hospedagem sem que ele percebesse os donos do hotel roubaram o tesouro que estava dentro da arca, e para não sentirem a diferença do peso encheram a arca de terra.  Nachum Ysh Gam Zu e os que estavam com ele não suspeitaram que isso tivesse acontecido e continuaram a viagem para Roma

 

Quando Nahum Ysh Gam Zu foi recebido pelo imperador e deu à ele o "presente" o imperador abriu a arca e encontrou dentro dela somente terra. O imperador achou que os judeus estão fazendo ele de ridículo e quiz executar Nahum Ysh Gam Zu

 

Mesmo nessa situação extremamente perigosa Nahum Ysh Gam Zu continuou tranquilo e disse : Gam Zu Letová (também isso é para o bem)

 

Hashem (D'us) fez um milagre e o profeta Eliahu apareceu em forma de um dos ministros do rei e disse ao imperador que provavelmente essa é a terra que usou Avraham, o patriarca dos judeus, quando lutou contra os quatro reis e essa terra demonstrou ser a arma mais poderosa do mundo.

O imperador pediu para testar essa arma poderosa contra um país que estava em guerra com ele, o milagre aconteceu e aquilo realmente funcionou e ele conseguiu conquistar aquele lugar

 

Em agradecimento à esse presente tão original o imperador anulou o decreto que tinha feito contra os judeus e ainda homenageou Nahum Ysh Gam Zu e deu à ele de volta a mesma arca que ele tinha trazido, mas agora no lugar daquela terra ela estava cheia de pedras preciosas. 

 

Portanto, pergunta o Maharsha, a Guemará poderia trazer isso como exemplo de termos que receber as coisas ruins que nos acontecem com a mesma alegria que recebemos as coisas boas

 

Explica o Maharsha que a Guemará preferiu as palavras de Rabi Akiva que citou D'us na sua frase de que "Tudo que D'us faz é para o bem" do que a frase de Rabi Nahum que diz genericamente "também isso é para o bem"

A explicação do Baal HaTania

De acordo com a Hassidut o nível de Nahum Ysh Gam Zu que era o Rebe de Rabi Akiva era superior

 

Rabi Akiva acreditou com toda a sua fé que não existe nenhum mal que desce lá de cima mas tudo o que Hashem faz tudo é para o bem, e ele também viu que na raiz de tudo lá em cima é assim

 

Mas Nahum Ysh Gam Zu não só acreditou com toda a sua fé e viu que o mal na sua fonte espiritual é bom, mas também conseguia trazer esse bem aqui para baixo na prática. Ele conseguia fazer com que a coisa ruim se tornasse visivelmente boa aqui em baixo também

 

E por isso ele sempre dizia "também isso é para o bem", e não "tudo é para o bem" de maneira genérica. "Também ISSO é para o bem quer dizer que especificamente isso é para o bem

 

Rabi Shneior Zalman, o "Baal HaTania" como é conhecido em nome da sua obra principal, o livro do Tania que é a Torá escrita da Hassidut, explicou que a "cobra de cobre" da nossa Parashá representa o Mal da maneira que ele é visto aqui embaixo

 

Mas quando colocamos a "cobra de cobre" sobre o mastro e olhamos para cima para vê-la podemos ver que também a raíz desse mal específico é o bem, e dessa maneira podemos consertar o mal e transformá-lo em bem, sendo que as severidades não podem ser consertadas a não ser pela sua raiz

 

Por isso perguntam nossos sábios :- Será que a cobra mata ou faz viver?

 

Nossa Parashá nos conta que durante o percurso que fez nosso povo circundando a Terra de Edom houve um enorme desânimo e muitas pessoas vieram com reclamações contra Moshe Rabeinu. Reclamações tipo "Porque você nos tirou do Egito para morrermos no deserto"

 

Por consequência disso Hashem deixou de proteger o nosso povo na intensidade que estava nos protegendo antes, e as cobras do deserto penetraram no acampamento fazendo muitas vítimas.

Ou seja, eles argumentaram que Moshe tirou o nosso povo do Egito para morrer no deserto e isso atraiu para eles as cobras que são a maior causa de morte do deserto

 

O povo pediu para Moshe rezar por eles e fazer parar a infestação das cobras. Depois de rezar pelo povo Moshe recebe a ordem Divina de fazer uma cobra e colocá-la em cima de um mastro, e toda a pessoa que for picada deverá olhar para aquela cobra e ficará curada

 

A Guemará pergunta: "Será que a cobra mata ou faz viver? Responde a Guemará: Quando o povo de Israel olhava para cima e subjugava seu coração ao seu pai que está no céu ficavam curados

 

Surge a pergunta: Se todo o motivo dessa cobra de cobre era fazer com que as pessoas olhem para cima e subjuguem  o seu coração

qual é a necessidade de fazer uma cobra de cobre? Seria o suficiente olhar para cima e subjugar o coração para seu pai que está no céu sem necessidade de fazer uma cobra de cobre

 

E mais ainda, a cobra de cobre ainda poderia fazer a pessoa se confundir e acreditar que a sua cura vem da cobra e não de Hashem, D'us nos livre. E também a regra em relação à reza é que durante a reza devemos manter nossos olhos para baixo e nosso coração para cima, ou seja, não podemos olhar para cima na hora da reza

 

Nahum Ysh Gam Zu via diretamente o bem que era a raíz do mal, e portanto o mal não era um teste de fé para ele, porque não só que ele via que esse mal na sua raiz é bondade , mas via também que no final aquele bem que era a raíz do mal desceria até o nível do nosso mundo e o que antes era mal se transformaria em algo extremamente bom.

Ele também sabia como "adocicar as severidades na sua raiz" e dessa forma ele fazia o bem que era a raíz do mal descer para o nosso mundo e todos verem de maneira revelada que o mal virou o bem

 

Mas os outros Tzadikim como Rabi Akiva, mesmo acreditando com toda a fé que a raíz do mal é o bem, e também passaram por vários testes para revelar esse bem, mesmo assim eles não conseguiram "adocicar as severidades na sua raiz" e portanto aqui embaixo o mal para eles continuou aparentando ser totalmente mal

 

A cobra de cobre por si só é o símbolo do mal, sendo que as cobras mataram muitas pessoas no nosso povo e também a cor do cobre é avermelhada simbolizando as severidades

 

Mas quando eles olhavam para cima, para seu pai do céu, ou seja, quando eles olhavam para cima e viam a cobra de cobre junto com o céu como se fosse uma coisa só, então eles se lembravam de que a cobra na sua raiz é boa, e por meio dessa conscientização fortaleciam  sua fé e confiança em Hashem que estava fazendo para eles o bem a cada instante, e aí acontecia o milagre de ficarem totalmente curados

 

Então vamos fazer igual, só temos a ganhar, e aqui temos muito a ganhar. Vale a pena alinhar o nosso pensamento constantemente dessa forma e fazer com que os milagres aconteçam
 

️️❤️SHABAT SHALOM❤️

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Nossa Parashá é dedicada à Refuá Shlemá de

Meu querido Mashpia

Alter Shneor Zalman ben Guitel Léa

(Rabino Slonim)

יוסף בן רג'ינה

אליס בת שרה
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הפרשה שלנו מוקדשת לעילוי נשמת 

חנה דינה בת גרציעלה מירים

ניסים בן ויקטוריה

יעקב בן יוסף ושרה חלאק ז''ל נלב''ע י''ט אייר

גרשום בן עקיבא רבינוביץ ז''ל ב' אלול

מרדכי בן שרה הכהן דואק ז''ל נלב''ע כ''ו תמוז

אסתר בת אולגה שמאע ז''ל נלב''ע י''א כסלו תשנ''ה

חיים בן שפיאה נאצר ז''ל נלב''ע י''ז שבט תשס''ב

מזל בת אסתר נאצר ז''ל נלב''ע ה' סיון תשמ''א

דניאל בן ישראל יצחק

Tema Bas Chaya ITA
Avraham ben Leizer

תהיה נשמתם צרורה בצרור החיים
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