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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Principais Assuntos da Parashá Ékev - BEITR HASSOFER

 --Principais Assuntos da Parashá Ékev

 

 

A recompensa pelas Mitsvót – o cumprimento do pacto (7:12-16)

 

            O Eterno promete, assim prossegue Moisés em seu último discurso dirigido ao povo judeu, que quando o povo observar a Torá e as Mitsvót, D-us também manterá o pacto feito com nossos patriarcas e abençoará o povo judeu com tudo de bom: filhos; boas colheitas, gado bovino e ovino; grandeza entre nas nações; saúde e domínio sobre todos os seus inimigos.

  

Resposta aos céticos (7:17-26)

 

            Moshé pressente o ceticismo entre alguns: “Se disseres em teu coração: “Estas nações são mais numerosas do que eu, como poderei desterrá-las?” Ou seja, os filhos de Israel poderiam nutrir certo medo em seus corações às vésperas de conquistar a Terra de Israel. A estes Moshé responde: “Não temerás! Lembre-te do que fez o Eterno, teu D-us, ao Faraó e a todo o Egito”. Ou seja, confiem em D-us [pois Ele o fará novamente].

 

            Moshé acrescenta que D-us dirigirá esta conquista aos poucos, para que os habitantes da terra não sejam evacuados de uma só vez, deixando-a inóspita, antes que os judeus possam ocupá-la por completo. Moshé alerta uma vez mais ao povo para que, passo a passo, enquanto conquistam a terra de Israel, queimem e destruam quaisquer vestígios da cultura idólatra local.

  

A experiência do passado e esperança para o futuro (8:1-20)

 

            O tema da promessa de herdarem a terra, o alertas para observarem as Mitsvót e a lembrança os pecados do deserto, retornam nos versículos seguintes. Moshé demonstra os percalços ocorridos no deserto como provações cujo objetivo era o de testar a confiança do povo judeu em Hashem. Por um lado, a sensação deprimente devido ao isolamento no deserto, e por outro, milagres Divinos que acompanharam o povo em todos os seus passos. E agora, diz Moshé, o povo [finalmente] obtém o mérito de entrar na terra boa e prometida, que tudo tem.

            Moshé alerta sobre o crescimento do orgulho e da vaidade, que deterioram a alma, como decorrência da abundância material, e digam “A minha força e a fortaleza da minha mão me conseguiram estes bens!” Um pecado como este é capaz de causar a queda e o exílio do povo. 

 

 

A lembrança do pecado do bezerro de ouro e mais recordações do deserto (9:1-10-11)




 

            Como dito antes, Moshé rabeinu receia pelo crescimento da soberba entre o povo. Ele esclarece que o presente de Eretz Israel, todo o bem e o fluxo de abundância Divina não decorrem necessariamente das boas ações de Israel. O fator principal discorre Moshé, é o pacto feito entre D-us e nossos patriarcas. A perversidade dos povos daquela terra contribuiu para seu afastamento dela e para que o povo judeu fosse trazido em seu lugar.

            Para reforçar esta idéia, Moshé lembra o fato de que durante todo o seu período de liderança o povo pecou muitas vezes diante de Hashem. Moshé recorda em especial tudo o que gerou o pecado do bezerro de ouro, quando ele, Moshé, subiu até o Eterno para receber a Torá. Mesmo assim, recorda Moshé, precisei quebrar as tábuas e suplicar diante de D-us por vocês.  

            Moshé lembra também do pecado do povo quando apeteceram por carne, quando se puseram contra Moshé, e obviamente, os pecados dos espiões que culminaram na peregrinação do povo pelo deserto.

            Por culpa da quebra das Tábuas da Lei, Moshé foi incumbido de talhar ‘novas tábuas’. Moshé sobe novamente às Alturas onde D-us escreve o Decálogo (Dez Mandamentos), que Moshé coloca numa arca que preparou especialmente para isto com madeira de acácia.

            Moshé recorda a morte do irmão Aharon, o Sumo Sacerdote, a indicação de Elazar para este cargo e a escolha da tribo de Levi como servidores de Hashem.

  

Um tratamento diferenciado para o povo de Israel (10:12-11-25).

 

            Apesar de todos os pecados de Israel, Hashem não viola o pacto lavrado com os patriarcas. Pede somente aos seus descendentes que também eles cumpram sua parte neste pacto, que se apeguem à Torá e às Mitsvót e aos caminhos de Hashem. Moshé lembra, uma vez mais, da imensa bondade que Hashem fez com Israel ao retirá-los do Egito, as maravilhas que fez para eles no deserto e a boa terra que está para dar aos filhos de Israel.

            Dentre as bênçãos e promessas feitas enquanto dirigiu o povo, Moshé recita a porção “e se ouvirdes a Minha Lei”, conhecida como a ‘segunda porção do Shemá’.  Esta porção lembra o dever do judeu de amar a D-us e de O servir com todo o coração e total abnegação. A promessa é de que as chuvas cairão a seu tempo e na quantidade certa para o bem da agricultura. Mas se o povo não cuidar da Torá, a ira Divina cairá sobre Israel e Ele fará cessar a abundância desta terra. 

            Assim como na primeira porção do Shemá, dos filhos de Israel são exigidas as mitsvót do estudo da Torá, a mitsvá do tefilin, a educação dos filhos nos caminhos da Lei Divina assim como do seu ensinamento, e a mitsvá da Mezuzá.

            Finalmente é reiterada a promessa de longa vida e da herança da terra com paz e segurança.

  

Esta parashá contém 111 versículos.

 

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