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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

"That's it!" Isso é tudo o que eu preciso

 

ESTA MENSAGEM DE CHIZUK FOI OFERECIDALeilui NishmatLea bat Osher, a"h 
                    
MENSAGEM #559 

"That's it!" Isso é tudo o que eu preciso

Quando Yaakov Avinu saiu para procurar uma esposa, Hashem o testou com o traço de bitachon. Yaakov sabia que Lavan (seu futuro sogro) só estava interessado em dinheiro e, por isso, ele fez a hishtadlut (esforço) necessária, levando consigo a fortuna da família para poder casar com a sua fliha. Mas Hashem fez com que o dinheiro dele fosse roubado e, de acordo com a ordem natural das coisas, aparentemente não conseguiria casar com alguém da família que ele desejava. Yaakov pensou nisso e disse: Eu não tenho nenhuma jóia, nenhum anel, nenhuma pulseira mas tenho Hashem e isso é tudo que preciso.   Esse foi o teste de Yaakov: se desesperar ou depositar sua confiança em Hashem. Ele teve sucesso passando no teste. Foi nessa hora que Hashem apareceu para Yaakov e disse que Ele estaria junto com ele em tudo que fizesse. Chovot Halevavot escreve que este é o modo de um baal bitachon falar com Hashem de um modo pessoal. Sempre que alguém é confrontado com uma situação em que os meios de ajuda aparentemente falharam, sua resposta deve ser: "Hashem, não tenho essa pessoa para me ajudar e também não tenho aquela outra, mas está tudo bem porque tenho Você e quando tenho Você, não preciso de mais ninguém."  Tentamos fazer hishtadlut porque é isso que Hashem nos disse para fazermos. Quando a hishtadlut falha, é nessa hora que a nossa bitachon é testada. É óbvio que sempre que fazemos hishtadlut, temos que nos dar conta de que é realmente Hashem; mas quando a hishtadlut não dá certo, o teste é muito grande. Nesse ponto, a pessoa tem uma escolha a fazer. Ela pode dizer: "Todas as minhas opções se esgotaram, não tenho mais nada a fazer. Parece que estou fadado ao fracasso." Ou a pessoa pode dizer:"Hashem, agora vejo que as pessoas não podem me ajudar. Entendi a mensagem - não são as pessoas ou o esforço que trazem resultados, é somente Você. E eu sei que minha melhor opção ainda está acessível." Se a pessoa realmente acreditar no que está dizendo, então será merecedora do que a Guemará ensina em Massechet Menachot (29): " Hashem colocará essa pessoa sob a Sua asa neste mundo e no mundo Vindouro". Se alguém tem tentado fazer dinheiro mas todos os seus esforços tem falhado, ele deve saber que tem uma grande oportunidade à sua frente de exercitar sua bitachon e chegar à conclusão de que ele tem Hashem, o Único que realmente importa. O mesmo se aplica a todas as áreas da vida. Se uma pessoa está procurando um shiduch ou a cura para uma doença e todos os seus esforços estão falhando, esse é o momento dela praticar sua bitachon e ganhar impulso para uma esfera diferente, sozinho com Hashem e acima do modo natural do mundo. O trabalho é de acreditar honestamente e sentir-se à vontade com o conhecimento de que temos Hashem. Mencionamos uma vez um mashal para colocar isso em perspectiva. Imagine um homem que ouviu do seu médico que tem uma doença terminal, lo aleinu, e só tem mais seis meses de vida. O médico então acrescenta: "Só existe um médico no mundo que pode curar a sua doença, mas o período de espera até uma consulta é de três anos." Sem esperanças, o homem decide ir para uma ilha distante e viver seus últimos dias em paz. Enquanto está lá, vai com um parente seu a uma praia deserta para tirar da mente sua tristeza e eles percebem que há uma outra pessoa nessa praia. Seu parente olha mais de perto e diz ao homem: "Esse é o médico que pode te curar! Ele está lá deitado, sozinho e sem fila. Esta é a sua chance!" Cheio de esperança, o homem corre até o médico e conta sua situação. O médico diz: "Não se preocupe, eu vou te ajudar." O sentimento que esse homem tem quando se dá conta de que o único médico que poderia ajudá-lo está bem ali, facilmente acessível a ele, é no mínimo o sentimento que deveríamos ter quando percebemos que temos Hashem, o Único que pode nos ajudar e é tão facilmente acessível para nós. Se pudermos trabalhar para atingir esse sentimento, teremos a bitachon verdadeira e Beezrat Hashem seremos merecedores de todas as bênçãos que vem junto com isso. 
 

                                                                        -- Rav David Ashear

 Com permissão do autor

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Meór Hashabát Semanal - parashá Shemót 5782

À medida que 2021 se aproxima do fim, devemos, mais uma vez, refletir sobre todas as oportunidades e desafios que este ano trouxe. 

Também temos que nos concentrar naquilo que precisamos ser gratos e abordar as coisas nas quais ainda precisamos trabalhar. 

Em muitos aspectos, este ano foi uma grande melhoria em relação ao traumático ano de 2020. 

Ainda assim, 2021 trouxe muitos desafios, bem como uma continuação de algumas das dificuldades e sofrimentos iniciados em 2020.

Esta semana, fiquei impressionado ao perceber que, em geral, o sofrimento é realmente uma experiência muito pessoal. Certamente, algumas dores, como a perda de um ente querido ou dores físicas crônicas, podem ser universalmente entendidas como algo que causa sofrimento.

No entanto, existem vários tipos de sofrimento pessoal que são difíceis de serem compreendidos por todos. 

Em uma postagem bastante surpreendente em um WhatsApp da comunidade de Miami Beach, uma mulher parecia estar à beira de um colapso emocional porque a babá de sua família estava voltando para seu país natal.

Da mesma forma, lembro-me de observar (com grande diversão) minha neta de dois anos de idade ter um ‘chilique’ porque sua mãe teve a audácia de lhe dar um pedaço de pão sem tirar a casca. 

Isso me lembrou da mulher que twittou: 

"Por favor, orem pela recuperação do meu filho. Eu acabei de abraçá-lo na frente de seus amigos no ponto de ônibus”. Claramente, há um elemento no sofrimento pessoal que é o que pensamos dele.

Talvez o paradigma do sofrimento pessoal seja encontrado na Torá, no livro de Yov ou "Jó". 

A Torá nos relata que Yov era um homem totalmente justo que de repente se depara com as mais terríveis tragédias pessoais: a perda total e inesperada de sua imensa riqueza, o falecimento de seus familiares e terríveis doenças físicas.

O livro de Yov contém 42 capítulos, dos quais apenas os dois primeiros realmente tratam de suas dificuldades. A grande maioria do livro relata os diálogos entre Yov e seus amigos que vêm para consolá-lo e aconselhá-lo.

Há muitas coisas que aprendemos no livro de Yov, incluindo alguns dos costumes judaicos do luto, como o rasgo simbólico das roupas quando um parente de primeiro grau falece e o costume de que aqueles que vêm consolar os enlutados ficam em silêncio até que o enlutado fale com eles primeiro.

O livro de Yov é muitas vezes caracterizado erroneamente (ou talvez simplificadamente demais) como a resposta da Torá à antiquíssima pergunta: "Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas?"

 (A resposta é: “Não sabemos”). 

Além dessa interpretação não ser particularmente útil, ela perde o ponto principal, que é como a pessoa deve lidar com seus problemas pessoais.

No entanto, o Talmud tem uma visão completamente diferente do motivo pelo qual Yov sofreu da maneira que sofreu, e está diretamente relacionado à porção desta semana da Torá.

"Vejam! A nação de Israel está mais numerosa e mais forte do que nós. Sejamos mais espertos que eles” (Êxodo 1:8-9)

O Faraó, diante de um florescente povo judeu, consolidou seu lugar na história da infâmia ao se tornar o primeiro virulento antissemita. 

O Talmud (Sotá 11a) nos relata que o Faraó tinha 3 conselheiros: Ytró, Yov e Bilaam. 

Quando estava decidindo como abordar seu “problema judaico”, ele buscou a opinião de cada um deles.

Bilaam, o neto de Lavan (de acordo com algumas opiniões, era o próprio Lavan), era um homem mau e adorou a perspectiva de erradicar o povo judeu. 

Foi ele quem aconselhou o Faraó a escravizar os judeus, destruir sua identidade e, posteriormente, afogar os bebês do sexo masculino.

Yov era um homem justo que se opunha a qualquer plano para destruir a nação judaica. 

No entanto, ao invés de mostrar seus verdadeiros sentimentos sobre o assunto, ele se absteve de opinar.

 Talvez soubesse/achasse que suas objeções encontrariam resistência. 

Talvez tenha racionalizado que poderia fazer mais para ajudar a situação do povo judeu em uma data posterior, permanecendo em sua posição como conselheiro. 

De qualquer forma, ele decidiu não se opor ou aceitar a proposta de Bilaam e permaneceu em silêncio.

Ytró, por outro lado, se opôs à caracterização do Faraó dos judeus como um "problema" e rejeitou a ideia de exterminá-los. 

Seus protestos enfureceram o Faraó e ele teve que fugir do Egito para salvar sua vida.

O Talmud prossegue contando que cada um dos 3 conselheiros foi recompensado ou punido de acordo com sua ação. Bilaam, que encorajou a execução de milhares de judeus inocentes, foi posteriormente executado (Núm. 31:8).

Yov, que permaneceu em silêncio diante da opressão judaica, foi afligido com a perda de todas as suas posses e familiares e sofrimento físico (seu corpo ficou coberto de feridas a ponto de não poder sair de casa).

Ytró, que fugiu por causa de sua oposição ao Faraó, sacrificando sua posição de liderança e uma vida de conforto e riqueza no Egito, acabou se tornando o sogro de Moshe e seus descendentes se tornaram líderes proeminentes do Povo de Israel.

Um princípio básico do Judaísmo é que o Todo-Poderoso retribui a cada pessoa medida por medida.

Em memória dos nossos Kedoshim.

Portanto, podemos entender claramente a recompensa e a punição de Ytró e Bilaam, respectivamente.

No entanto, por que a punição de Yov foi tão severa? Afinal, ele não apoiou o decreto de perseguição contra o povo judeu. Seu único erro foi permanecer em silêncio. Por que teve que sofrer uma vida tão dura, onde a tragédia era continuamente seguida por calamidade e aflição?

O Talmud nos ensina que o silêncio de Yov foi uma transgressão muito maior porque sua reação ao Faraó foi a causa involuntária do sofrimento da nação judaica no Egito. Como assim?

Em todas as gerações existem loucos que não têm escrúpulos em matar civilizações inteiras para alcançar seus objetivos distorcidos. 

O que os mantém sob controle? A sociedade dominante dizendo que isso não está certo, que os fins não justificam os meios. Pessoas civis e morais dizendo que não irão tolerar tal comportamento é o que faz com que esses psicopatas se refugiem nas sombras.

Da mesma forma, Adolf Hitler - yemach shemó (que seu nome seja apagado) - chegou ao poder absoluto quando seus muitos anos de propaganda mordaz foram totalmente abraçados pela sociedade alemã. 

Em relação aos judeus, ele começou por caracterizá-los como maus, depois sub-humanos e depois vermes que precisavam ser exterminados. 

Assim, algo que teria sido inimaginável apenas 1 ou 2 décadas antes, tornou-se algo imperativo.

O Holocausto não ocorreu no vácuo - os cidadãos alemães da época estavam bem cientes do que estava acontecendo. 

Na verdade, o verdadeiro motivo de isso ter acontecido foi porque o povo alemão o aceitou como uma solução tolerável para o "problema judeu" de um louco. 

Eli Wiesel, famoso escritor, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1986 e sobrevivente do Holocausto disse certa vez: "Não perguntem: ‘Onde estava D’us durante o Holocausto?’, mas sim ‘Onde estava o homem?’”

Foi o que aconteceu também no Egito. 

O Faraó percebeu que se o justo Yov não se posicionou contra a escravidão e destruição da nação judaica, então era um plano aceitável. 

A responsabilidade pela criação do mal não recai simplesmente sobre o louco que a concebe; a sociedade que o aceita como uma abordagem viável é infinitamente mais responsável.

O silêncio de Yov foi o precursor de toda sociedade que permanece silenciosa e receptiva diante do mal indizível. 

Eles se tornam a causa involuntária da verdadeira malevolência. 

Foi por isso que Yov foi punido tão severamente. Em última análise, o Todo-Poderoso tem um plano e não importa se temos ou não conhecimento de Suas razões ou se podemos racionalizar o sofrimento.

A lição de todo sofrimento é que devemos agir. 

Em relação aos outros, devemos estar presentes para consolar e aconselhar. 

Por nós mesmos, devemos tentar entender a lição que o Criador está nos ensinando. 

Podemos nunca chegar a um entendimento completo, mas nossa obrigação é tentar. 

Assim como na meditação ou andando de bicicleta ergométrica: não é o destino que é importante - é o processo que é bom para nós!

Porção Semanal da Torá: Shemót (Êxodus) 01:01 - 06:01

Esta porção semanal conta uma história frequentemente repetida durante a História: os Judeus se tornaram proeminentes e numerosos. 

Então subiu ao poder, no Egito, um novo rei “que não conhecia Yossef (José)” (quer dizer, que resolveu não reconhecer Yossef ou qualquer dívida de gratidão). 

Ele decretou a escravização do Povo Judeu “para evitar que aumentem muito e, em caso de guerra, se aliem aos nossos inimigos e lutem contra nós, nos expulsando da terra”. 

(O antissemitismo pode florescer com qualquer desculpa: não precisa ser lógica ou real. 

Cheque mais sobre o assunto em nosso seminário on-line (em inglês) 

“Why the Jews?” no endereço http://www.aish.com/sem/wtj/. É espetacular!).

Moshe nasce e é imediatamente escondido, por causa do decreto ordenando a matança de todos os meninos Judeus recém-nascidos. 

Moshe é salvo pela filha do Faraó, cresce nas dependências reais e sai para ver o sofrimento do seu povo. 

Ele vai para Midián e torna-se pastor de ovelhas e, então, é ordenado por D’us, 

Que lhe fala através de um Arbusto em Chamas, a “tirar o Meu povo do Egito”. 

Moshe retorna ao Egito, encontra-se com o Faraó, que se recusa a permitir que os Israelitas saiam.

 Então D’us declara: “Agora vocês começarão a ver o que Eu farei com o Faraó!”


Horário de Acender Velas SHABAT (24 de dezembro):

S. Paulo: 18:33 h Rio de Janeiro 18:19 Recife 17:16 Porto Alegre 19:08 Salvador 17:40 Curitiba 18:49

B. Horizonte 18:14 Belém 18:00 Brasília 18:22 Jerusalém 16:03 Tel Aviv 16:20 Miami 17:18 NY 16:15

Pensamento da Semana:

“A pior doença - a mais destrutiva, dolorosa e contagiosa de todas - é a ignorância

Sua solução? Ensinemos sabedoria!”

Rabino Noah Weinberg Z”L (1930-2009)

Shabat Shalom! Rabino Ytschak Zweig

Contate-me via email: meor018@gmail.com

Sugestão: mostre esta edição a seus familiares! 

Meór HaShabat Semanal - Vaiechí 5782





             Esta semana gostaria de escrever sobre a crítica adequada, algo particularmente relevante à leitura da Torá deste Shabat. 

            Nesta semana a Torá relata as diretrizes finais que nosso Patriarca Yaacov (Jacob) dá a seus filhos, sua última vontade e testamento, por assim dizer.

             Naturalmente, seria de se supor que a mensagem final para cada filho fosse de amor e fortalecimento – e em sua maior parte, realmente o foi: Yaacov descreve os pontos fortes de cada filho em particular e sua contribuição única para a família como um todo.

No entanto, intrigantemente, Yaacov também destaca alguns filhos para críticas bastante severas: Reuven, você é o meu primogênito [...porém ...] instável como a água... Shimon e Levi são irmãos [...] em sua fúria mataram um homem e desenraizaram um boi [...] (Bereshit 49: 3-7).

 


           Outro ponto ainda mais difícil de entender: as críticas que Yaacov dirige a seus filhos estão relacionadas a fatos que ocorreram muitas décadas antes - quase cinquenta anos atrás. Se sentiu que deveriam ser criticados por seu comportamento impróprio, então por que esperou tanto para repreendê-los?

            Rashi, o grande comentarista da Torá (França, 1040-1104), aborda essa questão. Em seu comentário sobre Deuteronômio 1:3, ele explica que Moisés aguardou até o final de sua vida para admoestar a nação judaica por seus muitos erros no deserto. Rashi aponta que Moisés seguiu o exemplo de (seu tataravô) Yaacov e esperou para repreender o povo até pouco antes de morrer.

            Rashi continua explicando que a razão pela qual Yaacov esperou até o fim de sua vida foi porque estava preocupado que, se tivesse criticado Reuven antes, ele o teria afastado, e Reuven, consequentemente, acabaria se vinculando ao perverso irmão de Yaacov, Essav.

            No entanto, sendo assim, que diferença faria quando criticá-lo? De qualquer forma Yaacov poderia acabar afastando-o?

            A crítica é um conceito muito complexo. A palavra criticar é, na verdade, derivada da palavra grega “kritikos”, que significa ‘julgar’, e os kritikoi eram os juízes que davam os veredictos. Assim, a própria palavra implica uma visão imparcial das circunstâncias.

            Porém, a maioria das pessoas não entende assim. Elas criticam pessoas pelas ações que consideram incômodas, mas não criticam o comportamento que é prejudicial ao bem-estar do próprio perpetrador. Em outras palavras: nossa crítica aos outros é geralmente um benefício ‘para nós’ e não ‘para eles’.

            Em relação aos filhos, há ainda outro fator de complicação. Com nossos filhos, não apenas criticamos ações que consideramos irritantes; criticamos ações que achamos que refletem mal sobre nós ou sobre nossa família. Isso vem da noção equivocada de que os filhos são apenas um apêndice, uma extensão de nós mesmos. Um exemplo dos aspectos mais complicados nas relações pai-filho está nas decisões que o filho(a) toma em relação à profissão, cônjuge, roupas, aparência, etc.

            Com certeza muitas vezes nossos filhos tomam decisões erradas, levando inevitavelmente a erros. Mas, por mais que queiramos ajudá-los a evitar o que consideramos um erro, devemos internalizar que suas vidas são suas e que, de fato, suas decisões podem ser a escolha certa para eles (Claro, existem algumas situações extremas em que devemos intervir para salvá-los de cometer um erro crítico, mas isso deve ser algo raro).

            Da mesma forma, o nosso Patriarca Yaacov reconheceu que criticar os filhos poderia ser perigoso. Ele foi, então, extremamente cuidadoso sobre como e quando criticá-los. Para isso, ele fez duas inovações notáveis:

            Primeiro, esperou até o fim de sua vida. A essa altura ficou claro que a crítica não era sobre o constrangimento de Yaacov em relação ao comportamento deles. Não lhe restava muito mais tempo neste mundo e como seus filhos escolheriam levar suas vidas não teria nenhum efeito emocional sobre ele. Ficou claro, portanto, que a crítica era para o próprio interesse deles, não o de Yaacov.

            Em segundo lugar, ele não se limitou a criticar suas ações; ao invés disso, apontou falhas de caráter que eles mesmos poderiam identificar e trabalhar para melhorar. Ele disse a Reuven que seu comportamento impulsivo o levou a atos descuidados e indignos, o que o tornou não merecedor da liderança da família. Depois disse a Shimon e Levi que sua raiva descontrolada os levou a tomar decisões erradas, o que poderia muito bem ter trazido perigo para toda a família. Ao criticar dessa maneira, Yaacov transmitiu a mensagem de que estava unicamente tentando ajudar seus filhos - não controlá-los.

            Esta é a chave para uma crítica eficaz: devemos transmitir que nossa crítica vem de um interesse e preocupação por quem está sendo criticado e não porque o que fizeram está nos incomodando ou suas ações refletem mal sobre nós. Precisamos expressar que nossa crítica origina-se de nosso amor por eles e de um desejo verdadeiro de vê-los tirar o máximo proveito positivo da vida.

Críticas bem colocadas aumentam a motivação e permitem que a pessoa as ouça sem ficar na defensiva. Desta maneira nossas palavras serão bem aceitas e os resultados serão os mais positivos possíveis!

 

Porção Semanal da Torá:     Vaiechí      Bereshit (Gênesis)   47:28- 50:26

 

            Esta porção semanal começa com Yaacov em seu leito de morte, 17 anos após ter chegado ao Egito. Yaacov abençoa os dois filhos de Yossef, Menashe e Efraim. (Ainda hoje costumamos abençoar nossos filhos todo Shabat à noite, com a bênção Possa o Todo-Poderoso fazê-lo como Efraim e Menashe  --  ambos cresceram na Diáspora sob influências estranhas e, mesmo assim, continuaram devotos à Torá). Depois abençoa os demais filhos, individualmente, com bênçãos que são também proféticas e os censura quando necessário.

            Uma grande comitiva da corte do Faraó acompanha a família a Hevrón para enterrar Yaacov na Maarát HaMachpelá, a caverna comprada anteriormente por Avraham. A porção semanal encerra-se com o falecimento de Yossef e sua exigência para os Israelitas trazerem seus restos mortais com eles, para serem enterrados em Israel, quando fossem salvos e retirados da escravidão do Egito. Assim acaba o livro de Bereshit!

 

Dvar Torá:         baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin

 

A Torá declara que antes do Dilúvio O Todo-Poderoso viu que o homem fez muitas coisas ruins e todos os pensamentos de seu coração eram perversos todo o dia (Gênesis 6:5).

O rabino Ovadia Sforno (Itália 1470-1550) explicou que as palavras “fez muitas coisas ruins” referem-se ao passado, e “os pensamentos de seu coração eram perversos” referem-se ao futuro. Eles não davam ouvidos a ninguém que tentava corrigi-los e, portanto, não havia esperança que fizessem teshuvá, se arrependessem.

Ao aceitar críticas, não importa quantas falhas a pessoa tenha, existe a esperança que ele/ela melhore. O nível mais alto a se atingir é adorar receber críticas. ‘Amar as críticas’ é o 35º pré-requisito para adquirir a sabedoria, como está listado no sexto capítulo do livro Pirkei Avót (Ética dos Pais).

Uma pessoa que adora críticas é grata a qualquer um que lhe mostre maneiras de se aprimorar. (Leia – abaixo - o Pensamento da Semana).

 Mesmo se alguém não aprecia críticas – mas, de qualquer maneira, procura aprimorar-se ao ser corrigido(a) – ele(a) se tornará uma pessoa melhor com o passar do tempo. Por outro lado, há poucas esperanças para quem se recusa a ouvir aqueles que tentam corrigi-lo. A pessoa que nos critica é aquela que nos ama e se importa conosco! Logo, não é surpresa que as crianças frequentemente recebem tantas críticas de seus pais!

 

Horário de Acender Velas de SHABAT: (17 de dezembro)

S. Paulo: 18:30 h   Rio de Janeiro 18:15  Recife 17:13  Porto Alegre 19:04  Salvador 17:36   

Curitiba 18:45   B. Horizonte 18:11  Belém 17:56  Brasília 18:19  

Jerusalém 16:00  Tel Aviv 16:16        Miami 17:14  Nova York 16:12

 

Pensamento da Semana:

“Qualquer um ficaria grato a alguém que o advertisse que, por falta de atenção, deixou cair sua carteira com uma grande soma de dinheiro dentro.

 Esta deve ser a nossa atitude em relação às críticas construtivas!”

Rabino Noah Weinberg Z”L (1930-2009)

 

 

Shabat Shalom!  

Rabino Ytschak Zweig

 


Contate-me via email: meor018@gmail.com

Sugestão: mostre esta edição a seus familiares! Este texto é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov ZL e de meu sogro Haim Shaul ben Sara ZL

 

 

ESTE FAX É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:

Aba Shlomo ben Eidel Lea - Arie Leib ben Gueila – Avraham ben Guila - Avraham ben Guila - Avraham ben Sarita - Beni ben Shoshana Reizel - Daniel ben Sara – David Akiva ben Necha - David ben Mina - David ben Haia Sara - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gilbert Shmuel ben Mazal - Hersh ben Sara - Meir ben Hana Neche – Menahem Mendel ben Nina Rosa - Mordehai ben Sara – Moshe Eliezer ben Devora Hana – Moshe ben Salma Moshe ben Zahava - - Pessach ben Sima – Pinchas Eliezer ben Shoshana Penina – Sergio ben Bella - Tzvi ben Tsipora – Yaacov ben Hana – Yehoshua ben Rivka - Yehuda Leib bem Dvora Hene - Yeshaiau ben Yacobina – Ytschak ben Yenta - Rabino Avraham Haim ben Rechel – Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Matitiau Haim ben Etl - Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Shlomo ben Hodie Hadassa - Rabino Shaul ben Pesha – Rabino Tzvi Shmuel ben Ester Lea - Rabino Yaacov ben Feiga – Rabino Shemariau Yossef Haim ben Pesha Miriam, Rebe Moshe ben Raizel e todos os infectados pelo COVID-19

Aliza Bracha Bat Tsivia - Alte Haia Sara Yudit bat Haia Roise – Crendel bat Hana - Fani bat Sara – Hana bat Sara - Hana bat Nechama Hava Lea - Henia Rivka bat Liba - Henriette bat Salcha - Ilana Feigue bat Hava Reizel - Lea bat Mindla – Malka bat Zlata – Pessi bat Sara - Senhora Creindel bat Hana - Nechama Hava Lea bat Hana  - Ora Iska bat Penina - Rachel bat Shoshana Reizel - Rivka Sara bat Ester Beila - Ruth bat Rosa - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe – Sara Rivka bat nechama Hava Lea  - Tamar Ester bat Lea - Tzivia Chava bat Rivka – Yudith bat Haia – Rabanit Faigue Dina bat Raitse - e aos feridos em Israel

E à MEMÓRIA DE: YOEL BEN CHAIM, RABINO DAVID BEN MOSHE FEINSTEIN Z”TL, Moshe ben Yehuda Munis, Ytschak ben Rachel, Yaacov ben Miriam,Yosef ben Perel, RABINO KALMAN MOSHE BEN REUVEN AVIGDOR, RABINO ISRAEL YEHEZKEL BEN YOEL HALEVI ZTL, ISO ARKADER BEN HAVA LEA, RABINO EZRIEL BEN AHARON, RABINO ISRAEL AVRAHAM BEN SHEINA RACHEL (SKULANER REBE), EFRAIM FISHEL BEN ESTER, RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, YAFA BAT SALHA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, ytschak arie ben yossef tzvi halevi, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEM RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, rabino NOAH ISRAEL ben HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK ben MOSHE, YOSSEF HAIM bem AVRAHAM

SARA BAT BARUCH, LUCIANE BAT RACHMIEL, TAMAR BAT ELIAHU, GUITA BAT ADA, ESTHER LEA BAT YOSSEF MOISHE, ESTER MALCA BAT HASSIA SHEINE PERL, ESTER SANDRA BAT AVRAHAM, FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL, YEHOSHUA ben ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN ben AVRAHAM DAVID, R ARYE KUPINSKY HYD, R AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG HYD, R KALMAN LEVINE HYD E R MOSHE TWERSKY HYD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE

E à YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantse Yahat

E à libertação de: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben Avraham, Meir ben Sara, Natanel ben Rivka, Meir Daniel ben Rachel

 


Meor Hashabat - Chanucá 5782

O rabino norte-americano Abraham Twerski nos aponta em seu livro Twerski on Chumash que não é por acaso que Hánuca ocorre durante a semana em que lemos a história de José e seus irmãos na Torá. Em seguida, ele pergunta: Qual o significado mais profundo do milagre do azeite que ardeu por 8 noites?

Como regra, um azeite ritualmente puro era usado para acender a Menorá (o candelabro do Templo Sagrado de Jerusalém). Porém, os gregos haviam impurificado todo o estoque de azeite do templo e um novo azeite puro demoraria 8 dias para processarem. Uma vez que todas as pessoas estavam em um estado de impureza ritual, poderia se utilizar qualquer azeite que estivesse disponível. Quando encontraram uma jarra de azeite puro com o selo do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote), eles ficaram muito felizes e empolgados – ainda que fosse uma quantidade suficiente para apenas um dia. No entanto, o azeite milagrosamente ardeu por 8 noites! Por que D’us fez este milagre? Escreve o Rabino Twersky:



"O Rabino Yaakov Yehoshua Falk (Polônia e Alemanha, 1680-1756), autor do livro Pnei Yehoshua (um importante comentário sobre o Talmud) respondeu: justamente por ser permitida a utilização de azeite impuro, o milagre demonstrou a intensidade do amor do Todo-Poderoso por Israel, quando a Menorá iluminou o Templo Sagrado por um período de oito dias com apenas um único frasco de azeite puro. Não havia nenhum outro objetivo neste milagre a não ser mostrar o amor do Criador por Israel”.

"O Rabino Avraham Pam (EUA, 1913 - 2001), ex-diretor da Yeshivá Torá VaDaat, em Nova York, nos ensina que vemos aqui o amor especial de D’us por todo o povo judeu, embora muitos deles tenham debandado para o helenismo e, em seguida, voltado à observância da Torá com o triunfo dos Macabeus. Quando um casal se reconcilia após uma separação, o relacionamento se torna muitas vezes um de convivência pacífica, mas a qualidade do amor que inicialmente tinham um pelo outro raramente é restaurada”.

"Não é assim quando os judeus fazem teshuvá (arrependimento – voltar ao Todo-Poderoso e aos caminhos da Torá). O Rambam (Maimônides) afirma que, embora a pessoa que erra se afasta de D’us, uma vez que faz teshuvá ela se aproxima, é amada e querida pelo Criador. Não é que D’us ‘tolera’ o baal teshuvá (este que retorna), mas sim que Ele o ama como se ele/ela fosse o maior tsadik (justo) existente. Como disse o profeta: ‘Irei Me lembrar para vocês a benevolência de sua juventude, quando vocês Me seguiram para o deserto, em uma terra árida’ (Jeremias 2:2). O amor de outrora é completamente restaurado”.

“Este é o significado do milagre do azeite. Ele nos ensina que, com uma teshuvá apropriada, o nosso relacionamento com o Todo-Poderoso é restaurado como se nunca tivéssemos falhado”.

“Esta é também a mensagem de José e seus irmãos. José não simplesmente disse que os perdoou e dissimulou o seu ressentimento pelo abuso deles contra ele. Pelo contrário, ele se interessou e cuidou deles como se nada tivesse acontecido, afirmando-lhes que ele tinha por eles o mesmo sentimento de amor que por seu irmão Benjamin, que não esteve envolvido em seu sequestro (Rashi, Gênesis 45:12)”.

"A festa de Hánuca é, portanto, mais do que a comemoração de um milagre. Devemos emular e seguir atributos Divinos (Talmud Shabat 133b). Assim como quando D’us nos perdoa, o Seu amor por nós é completamente restaurado -- então devemos ser capazes de restaurar o amor uns pelos outros ao corrigirmos e consertarmos as nossas diferenças”.

"Ao contemplarmos as velas de Hánuca acesas, permitamo-nos refletir sobre o que esta luz representa: a luz resplandecente de um amor que foi completamente restaurado!".

Outra Pergunta de Hánuca

Semana passada trouxemos a famosa pergunta de Hánuca: Se foi encontrado azeite de oliva suficiente para queimar por apenas um dia na Menorá do Grande Templo Sagrado de Jerusalém – e o azeite durou oito dias, então o milagre foi apenas os sete dias adicionais de iluminação. Por que celebramos Hánuca por oito dias e não sete? E trouxemos algumas respostas na edição anterior.

Esta semana gostaria de lhes trazer outra famosa pergunta: por que celebramos o milagre do azeite que durou 8 noites se a verdadeira salvação de Hánuca foi a vitória do Macabeus sobre a superpotência da época, os greco-sírios? Esta vitória não foi menos milagrosa e, no entanto, recebe apenas uma pequena menção em nossas orações. Eis 2 respostas do livro Inside Chanukah, do Rabino Aryeh P. Strickoff:

1. Os judeus celebram a sua própria salvação e não a ruína dos outros. O milagre do azeite é sobre a edificação do povo judeu; a vitória na guerra é sobre a derrota dos greco-sírios.

2. O azeite representa a pureza e a santidade; a guerra – morte, destruição e impureza.

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Porção Semanal da Torá: Mikets Bereshit (Gênesis) 41:01 - 44:17

O Faraó sonha com vacas e espigas e exige que alguém interprete os seus sonhos. O encarregado dos vinhos do palácio relembra da habilidade de Yossef (José) de interpretar os sonhos. Daí o trazem da prisão. O Faraó reconhece a verdade na interpretação feita por Yossef (de que haveria sete anos de fartura, seguidos por sete anos de fome) e o promove ao posto de segundo-homem no comando de todo o país, com a missão e a permissão de preparar o país para enfrentar o período de fome.

Dez dos irmãos de Yossef vêm ao Egito comprar comida. Ele os reconhece, mas não é reconhecido. Yossef os acusa de serem espiões e os coloca numa série de situações para que trouxessem seu irmão caçula, Benjamim, ao Egito. Porém, quando Benjamim chega, Yossef o acusa de ter roubado a sua taça de vinho mais especial. Quer saber o porquê? Semana que vem ... o grande desfecho!

Dvar Torá: baseado no livro Growth Through Torah, do rabino Zelig Pliskin

A Torá declara: “E os irmãos de Yossêf falaram entre si: ‘Somos culpados pelo que fizemos com o nosso irmão. Vimos o seu sofrimento quando ele nos implorou para salvá-lo e não o ajudamos’ (Bereshit 41:21)”. Que lição para a snossas vidas podemos aprender desta declaração?

O Rabino David de Zeviltov explicou em seu livro Otzer Chaim: “Se uma pessoa faz algo errado e reconhece o seu erro, será perdoada. Entretanto, se uma pessoa faz algo errado e o nega, não há perdão para ela. Quando os irmãos de Yossêf previamente disseram que eram inocentes, Yossêf respondeu chamando-os de espiões. Quando admitiram a sua culpa, Yossêf ficou repleto de compaixão por eles e chorou”.

Muitas pessoas refutam as suas falhas e as coisas erradas que fazem/fizeram porque acreditam, erroneamente, que os outros a respeitarão mais por causa disto. Pelo contrário: na realidade, as pessoas admiram alguém com honestidade e coragem de admitir seus erros. É necessário uma pessoa corajosa para dizer: “Sim, eu estava errado(a)”. Este tipo de integridade irá não só edificar a nossa característica positiva de honestidade, mas também nos fará ganhar o respeito dos demais. Quando pedimos desculpas a alguém por tê-lo ofendido ou prejudicado, ele irá se sentir mais positivo em relação a nós do que se tivéssemos negado o erro.

Esta consciência tornará muito mais fácil pedirmos desculpas aos demais e, consequentemente, termos relacionamentos mais honestos e harmoniosos!

IMPORTANTE: as Velas de Hanucá devem ser acesas ANTES das Velas de Shabat!

 
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