Quem sou eu

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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Why me?

 


JUSTO EU?  

Na Parashat Ekev, é dito ao Povo Judeu: lembre da jornada em que Hashem os conduziu durante os quarenta anos no deserto. Eles foram afligidos, passaram por testes difíceis e tiveram que saber que " כאשר ייסר איש את בנו ה' אלקיך מיסרך - Da mesma forma que um pai educa seu filho, assim Hashem os castiga”. Um pai fará de tudo para assegurar que seu filho cresça para ser um indivíduo íntegro e justo do qual ele terá orgulho de chamar de seu filho. Tudo que Hashem nos faz passar é porque Ele quer que nos tornemos as grande pessoas que somos capazes de nos tornar. Eu ouço de diferentes pessoas sobre a dor e o sofrimento que elas tem que suportar e como a vida de algumas delas é extremamente difícil. Elas sentem, algumas vezes, Chas VeShalom, como se Hashem as estivesse perseguindo. Elas perdem o desejo de cumprir Torah e Mitzvot e perguntam: "Somos tão más que temos que sofrer assim?" Elas precisam internalizar o que o passuk está nos dizendo - é o seu Pai amoroso tentando garantir que você tenha uma vida bem sucedida.

 Sempre que uma pessoa é colocada em uma situação difícil, tem uma grande decisão a tomar. Sabemos que o Rabi Shimon Bar Yochai foi forçado a se esconder em uma caverna e acabou ficando lá por treze anos. Ele não tinha contato com o mundo exterior. Era só ele e o filho se sustentando com alfarrobas e água. Se tivessem perguntado ao Rabi Shimon Bar Yochai: "Você quer passar os próximos treze anos de sua vida isolado, sem contato com a sua esposa, família ou comunidade?"  Ele teria dito: "Com certeza não". Ele deve ter rezado incontáveis Tefilot para poder sair dessa caverna. Quando viu que não estava sendo atendido, teve que tomar uma grande decisão. Ele poderia ter ficado dentro da caverna espiando pelas rachaduras e observando as pessoas passarem e dizer: "Não é justo, elas são livres para fazerem o que quiserem e eu estou preso aqui. Quando vou sair?" Ele poderia ter reclamado com Hashem e passado seus dias e noites agonizando sobre o fato de estar preso. Mas ele escolheu um caminho diferente. Ele disse: "Se é aqui que Hashem quer que eu esteja agora, este deve ser o lugar onde devo crescer." Ele empregou toda a sua energia em Torah e Avodah até produzir o grande Zohar HaKadosh que tem iluminado o mundo até os dias de hoje. Quando ele finalmente saiu da caverna, seu genro, Rabi Pinchas Ben Yair, o levou para uma casa de banho e, quando viu as rachaduras em sua pele, disse: "אוי לי שראיתי אותך בכך  - Ai de mim que tenho que te ver assim." Mas Rabi Shimon respondeu: "Afortunado é você de me ver assim porque, não fosse por isso, eu não teria me tornado quem sou." Ao invés de chafurdar na sua miséria, ele se levantou e tornou-se um dos maiores Rabinos que já existiram. Qualquer um passando por dificuldades tem a mesma escolha a fazer. Pode lamentar seu destino e perguntar porque todos os outros estão sempre felizes e ele tem que sofrer. Ou pode servir Hashem mesmo com suas dificuldades e se tornar a personalidade imponente que está destinada a se tornar. Se pudéssemos entender que Hashem é nosso Pai amoroso e está trazendo para fora somente o que há de melhor em nós, seríamos capazes de aceitar melhor as situações. Se atuarmos da maneira que somos capazes, tornaremo-nos indivíduos grandes e justos que Hashem terá orgulho de chamar de seus Filhos. 

                                                                                  -- Rav David Ashear 

 
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