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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

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Shavuot, uma visão mais profunda sobre a entrega da Torá
https://youtu.be/V3EVnugjmwM
Cardápio de Shavuot
https://youtu.be/Otvlxb_Y-5Y
Shavuot
https://youtu.be/Y3PB8-Y2MpE

 

Acendemos as Velas de Yom Tov Shavuot hoje, quinta-feira 28 maio de 2020 às 17:08 (em S.Paulo) e as velas de e Shabat e Shavuot Sexta -feira às 17:08 (horário de S.Paulo). para o horário de outras cidades acesse ao site 

 

https://www.myzmanim.com/search.aspx 

 

(e digite o nome da sua cidade)

 

Lembrete:

 

Deve-se deixar uma vela de sete dias ou uma chama do fogão acesa desde antes das 17:08 (em S.Paulo) para acendermos as velas da segunda noite de Shavuot que também é Shabat. Sendo assim, se você não conseguiu acender hoje as velas antes do pôr do sol mas deixou a vela de 7 dias ou uma chama do fogão acesa, você pode passar o fogo da vela de 7 dias ou da chama do fogão para as velas de Yom Tov também depois que o sol se pôs e até noite adentro

 

O motivo de acendermos antes do pôr do sol a vela de 7 dias ou a chama do fogão é porque é proibido criar um fogo novo no próprio Yom Tov (riscando um fósforo) mas somente é permitido passar o fogo de uma chama previamente acesa com um palito ou vela, isso é permitido sempre quando Yom Tov não cair no Shabat (não se esqueça de tomar cuidado para não apagar o palito ou a vela que você usou para passar o fogo, coloque ele em um lugar que ele possa apagar sozinho

 

*Atestado para as Festas Judaicas clique no link abaixo:

 

http://rabinogloiber.com/wp-content/uploads/2019/09/Atestado-para-festas-judaicas-5780.pdf

 

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Shavuot é o dia da entrega da Torá, o segundo dos três maiores Dias Festivos do ano judaico (Pêssach é o primeiro e Sucot o terceiro).

 

A palavra Shavuot significa “semanas”, nos indicando que nessa festa se completam as sete semanas entre Pêssach e Shavuot, época chamada de Sefirat haômer  que foi o período durante o qual o nosso povo se preparou para receber a Torá no Monte Sinai.

 

Durante este tempo nosso povo se purificou das cicatrizes da escravidão e tornou-se uma nação sagrada, pronta a entrar em uma aliança eterna com D’us.

 

A festa de Shavuot também é chamada de Atzéret que significa “parada” , porque ela  é o complemento da saída do Egito que começou em Pêssach. Ou seja, ganhamos nossa liberdade em Pêssach a fim de recebermos a Torá em Shavuot.

 

Outro nome para Shavuot é Yom Habikurim, ou o "Dia dos Primeiros Frutos". Numa expressão de agradecimento a D’us, começando em Shavuot, cada fazendeiro na terra de Israel levava ao Templo Sagrado uma oferenda do primeiro trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras que cresciam no campo.

 

Shavuot é também chamado Hag Hakatzir, a Festa da Colheita, porque o trigo, o último dos grãos a ficar pronto para ser cortado, era colhido nesta época do ano.

 

A maioria dos trabalhos proibidos no Shabat são proibidos também no Yom Tov que no nosso caso é Shavuot, com exceção de carregar em um domínio público e cozinhar utilizando o fogo repassado de uma chama acesa desde a véspera. Quando o Yom Tov cai no Shabat os trabalhos proibidos no Shabat prevalecem

 

Hoje é a véspera de Shavuot

 

Tem quem costuma enfeitar a casa e a sinagoga com frutas, flores e folhagens. O motivo disso é que na época do Templo Sagrado, os primeiros frutos da colheita eram oferecidos em Shavuot.

 

Nossos Sábios nos contam que, mesmo o Monte Sinai se encontrando no deserto, quando a Torá foi dada ao nosso povo a montanha floresceu e milhares de flores brotaram milagrosamente 

 

Comidas de leite

 

Costuma-se comer alimentos à base de leite em Shavuot. Existem várias razões para este costume:

 

Com a entrega da Torá recebemos oficialmente todos os Mandamentos Divinos relacionados à alimentação kasher.

 

Como a Torá foi dada no Shabat, nenhum animal poderia ser abatido e nem os utensílios poderiam ser kasherizados, portanto neste dia come-se lacticínios em memória à esse acontecimento

 

Outro motivo é que a Torá é comparada ao leite. A palavra hebraica para leite é “halav”. Quando o valor numérico de cada uma das letras da palavra halav são somadas (8+30+2), chega-se ao total de quarenta. Quarenta é o número de dias que Moshê passou no Monte Sinai, recebendo a Torá diretamente de D’us.

 

1º dia de Shavuot

 

Os Dez Mandamentos

 

Shavuot é o dia no qual celebramos a grande revelação da entrega da Torá no Monte Sinai há 3302 anos atrás, no ano judaico de 2448.

 

As almas de todos os judeus que iriam nascer em todos os tempos futuros e também as almas de todas as pessoas que futuramente iriam se converter ao judaísmo, juntaram-se para ouvir os Dez Mandamentos transmitidos pelo próprio D’us.

 

Em Shavuot, na realidade, D’us está nos dando novamente a Torá. Por isso, o Rebe pediu para que todo judeu, homens, mulheres, e especialmente crianças (até mesmo bebês recém-nascidos) devem fazer todo o esforço para estarem presentes numa sinagoga durante a leitura dos Dez Mandamentos. Este ano no Brasil está recomendado rezar no kotel, não no Kotel Hamaaravi, mas no kotel (muro) de casa !

 

O Livro de Ruth

 

Em muitas sinagogas lê-se o Livro de Ruth no segundo dia de Shavuot. Há vários motivos para este costume:

 

– Shavuot é a data de nascimento e yohrzeit (dia de falecimento) do Rei David, e o Livro de Ruth registra sua ancestralidade. Ruth e seu marido Boaz foram os bisavós do Rei David.

 

– As cenas de colheita, descritas no Livro de Ruth lembram a festa de Shavuot que também é conhecida como Festa da Colheita.

 

– Ruth foi uma convertida sincera que abraçou o judaísmo de todo o coração. Em Shavuot, todos os judeus foram como convertidos, tendo aceitado a Torá e todos seus preceitos.

 

Refeição de leite

 

No almoço, após o kidush, faça uma refeição festiva de laticínios. Espere no mínimo 1h de intervalo para realizar uma refeição de carne.

 

•Antes da refeição festiva da noite, leia o kidush de Yom Tov.

 

2º dia de Shavuot

 

Yizcor

 

Falamos Yizcor em memória de entes queridos falecidos. Antes da refeição festiva leia o kidush de Yom Tov.

 

*Veja as receitas para Shavuot de nosso site:

 

http://rabinogloiber.com/receitas-de-shavuot/

 

Certa vez uma pessoa (que não era judeu) perguntou ao grande Sábio Hilel :-Quantos tipos de TORÁ vocês tem? Dois, respondeu Hilel. Torá escrita e TORÁ oral. Ouvindo isso a pessoa declarou :- Na TORÁ escrita eu acredito mas na oral não, eu quero me converter ao judaísmo na condição de que você só me ensine a TORÁ escrita. Hilel concordou. No primeiro dia de estudos Hilel ensinou ele a ler a TORÁ escrita.

 

Mostrou para ele a letra Alef em hebraico e explicou para ele que isso é um Alef. Mostrou o Beit e explicou que isso é um Beit, e o mesmo fez com as outras letras. Na outra aula Hilel mostrou para ele a letra Alef e explicou que isso é o Dalet. O aluno se espantou e disse :- Mas ontem você não me explicou assim! 

 

Você confiou no que eu te expliquei oralmente ontem?Disse Hilel, então você tem que confiar também na outra coisa que eu te disse , que também a TORÁ oral foi dada por D’us! (ou seja, sem a TORÁ oral não saberíamos nem ler e nem entender a TORÁ escrita, e isso é a prova de que elas são uma coisa só)

 

Quando D’eus nos deu a TORÁ elas eram duas desde o começo. Uma escrita e uma oral. Moisés ,o maior de todos os profetas escreveu a TORÁ escrita e explicou oralmente como colocar ela na prática, ou seja, de que forma cumprir o que está escrito. Em outras palavras ,o como cumprir a Mitzvá é chamado de TORÁ oral.

 

A TORÁ escrita pelo maior dos profetas continuou sendo escrita posteriormente por menores profetas até o exílio da Babilônia que aconteceu depois da destruição do primeiro Templo de Jerusalém .

 

Os últimos profetas viveram no exílio da babilônia, época em que o império persa dominava o mundo. Na época em que o segundo Templo foi construído e chegou a época do império grego e depois do império romano não tínhamos mais profetas, e portanto não tivemos mais TORÁ escrita do que aquela que foi escrita até o exílio da babilônia,ou seja, 24 livros. Posteriormente a TORÁ oral foi escrita incluindo a TORÁ oculta conhecida como Kabala.

 

A TORÁ oral continua sendo escrita a cada geração sendo que surgem novas situações que precisam ser esclarecidas, comparadas às anteriores, diagnosticadas e classificadas . As pessoas precisam de explicações com mais detalhes e etc. As explicações dos Sábios de cada geração de como cumprir a TORÁ da maneira correta naquela geração também é chamada de TORÁ oral. Em resumo, o que chamamos de TORÁ inclui TORÁ oral e escrita .A TORÁ escrita é composta de 24 livros e a oral hoje já chega à milhares de volumes que mais de 52000 já estão disponíveis no site Hebrew books

 

http://www.hebrewbooks.org

 

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Onde fica o Monte Sinai

 

Hoje, mais de três mil anos após o acontecimento mais sublime do mundo, a entrega da Torá, muitos estudiosos tentam identificar o lugar da montanha que foi tão sagrada no momento em que a Torá foi dada ao povo de Israel

 

Inúmeros estudos foram realizados ao longo de quilômetros na península do Sinai e no oeste da Arábia Saudita tentando descobrir em qual montanha Hashem nos deu a Torá.  

 

E finalmente chegamos a mais verdadeira conclusão: O monte Sinai pode ser qualquer montanha entre o oeste da Arábia Saudita e a península do Sinai, 

 

contanto que seja perto o suficiente de Midian que ficava na Arábia Saudita a ponto de Moshe Rabeinu levar o rebanho de Ytró para pastar e um carneirinho conseguir fugir até lá, 

 

e perto o suficiente do Egito para que o povo de Israel conseguisse chegar lá para receber a Torá saindo do Egito em Pessach, caminhando no ritmo das mulheres e das crianças pequenas, e chegarem em menos de cinquenta dias naquela montanha para receber nela a Torá

 

A importância do Monte Sinai na época em que recebemos a Torá 

 

A saída do Egito foi nossa redenção material e a entrega da Torá nossa redenção espiritual, e por isso a entrega da Torá teve que acontecer obrigatoriamente como continuação à saída do Egito, para que nossa redenção se tornasse uma redenção total

 

O segredo da existência do povo judeu é a Torá. Shavuot é a festa que simboliza o fato de nos tornarmos um povo. O dia da entrega da Torá é o dia em que a revelação Divina desceu no monte Sinai. 

 

O fato de que o evento mais importante da história judaica, a entrega da Torá, ocorreu no Monte Sinai está claro, mas porque essa montanha não teve um acompanhamento, ou seja, nenhuma tradição exata foi preservada quanto à sua identidade e a localização a ponto de parente mente até na época dos Sábios já não se sabia qual era a montanha exata

 

O motivo para isso é tanto o fato de o Monte Sinai se encontrar no coração do deserto, não só longe da civilização como também sem um assentamento humano contínuo, ninguém para testemunhar que esse era o lugar, até mesmo porque depois que partimos de lá a presença Divina partiu junto com o nosso povo, 

quanto pelo fato de impedir com que ele se torne uma idolatria, semelhante à localização da tumba de Moshe Rabeinu no Monte Nevo, em Moav, que tradicionalmente não se conhece sua localização por esse motivo

 

A "briga entre as montanhas na atualidade" 

 

O Midrash nos conta que antes de Hashem nos dar a Torá no Monte Sinai, as principais montanhas da Terra Santa brigaram entre si. Cada uma esnobou sobre as outras suas superioridades tentando assim convencer Hashem de dar a Torá sobre ela. 

 

Diz o Midrash que Hashem optou pelo monte Sinai sendo que ele era a mais humilde de todas as montanhas e por isso não participou dessa esnobação. De acordo com a kabalá cada criatura aqui embaixo tem um anjo responsável por ela lá em cima, e esses anjos foram quem brigou, cada um representando a montanha de sua responsabilidade

 

Hoje muitos arqueólogos brigam entre si, cada um representando a montanha que diz ser o verdadeiro Monte Sinai. A "briga das montanhas" nos tempos atuais! 

 

Ao longo dos anos, muitos esforços foram feitos para identificar o Monte Sinai com uma das montanhas encontradas em várias partes do deserto do Sinai e além

 

Todas as opções:

 

Como vimos anteriormente o monte Sinai pode ser qualquer montanha entre o oeste da Arábia Saudita e a península do Sinai, mas então, porque algumas opções foram vistas como preferências em relação à outras? 

 

O monte Sinai está localizado entre os desertos de Tzin e Paran, bem como entre a terra de Amalek e a terra de Midian, mas a localização desses dois desertos e a relação entre eles é desconhecida em sua localização exata, embora seus limites sejam claramente definidos pela Torá

 

Jab el Mussa

 

O lugar mais conhecido como o Monte Sinai, e essa é a primeira foto que aparece quando você digita as palavras "Monte Sinai" no Google (cuidado com essa foto) é Jab el Mussa que foi escolhido pela Imperatriz cristã Helena como Monte Sinai. 

 

No século IV ela fez construir ali uma igreja, a Capela da Sarça Ardente no local onde ainda se encontrava vivo um arbusto de rubus sanctus que os monges acreditavam ser a sarça ardente original. 

 

Dr. Avigdor Shahan, especialista em estudos da terra de Israel, atesta que o vínculo entre o Monte Sinai e Jab el Mussa foi simplesmente inventado por essa Imperatriz Helena, mãe do imperador Constantino do Império Bizantico" 

 

Ela decidiu visitar os locais cristãos na Terra Santa e se juntou a um comboio de camelos que ia do Egito à Israel. Uma noite ela ficou impressionada com a beleza de uma montanha próxima e decidiu que essa era a montanha na qual Moisés recebeu a Torá e por isso essa montanha foi chamada de "Jab el Mussa" (Monte de Moisés) 

 

Assim nasceu a lenda de que esta montanha e não outra é o autêntico Monte Sinai. O imperador, filho de Helena, ordenou a construção de um convento naquele lugar. Imediatamente se estabeleceu ali uma comunidade cristã para proteger a igreja e os monges dos ataques de beduínos. O imperador Justiniano I mandou construir uma muralha à volta da igreja no ano 542 e os edifícios que são hoje o Mosteiro Ortodoxo de S.Catarina

 

Acontece que essa mesma Helena foi a que iniciou a prática de despejar lixo no Monte do Templo a fim de esconder os vestígios do" Kotel Hamaaravi, o "Muro das lamentações" e assim apagar todo e qualquer vestígio judaico na terra santa 

 

Antes do deserto do Sinai ser dado ao Egito, os turistas israelenses podiam ser vistos frequentemente subindo as escadarias íngremes do mosteiro que levavam ao topo da montanha. Esses turistas provavelmente não sabiam que seu trabalho duro era gratuito, e pior do que isso, era visto como um apoio à idolatria. 

 

Então, cuidado: quando você digita a palavra "Monte Sinai" no Google, essa opção aparece em primeiro lugar e esse lugar não tem absolutamente nada a ver com a nossa religião mas é um lugar totalmente vinculado ao cristianismo 

 

Monte Karkum

 

Uma das hipóteses levantadas pelos estudiosos da história ao longo dos anos é o "Monte Karkum", uma montanha no sul do Negev, onde foram descobertos sítios arqueológicos e arte rupestre,

 

identificada pelo arqueólogo Emanuel Anati como o monte Sinai, o monte Karkum era uma montanha sagrada para os idólatras nos séculos IV e III AC e muitas pessoas construíram suas residências no sopé da montanha. Sendo que a Torá fala sobre a proibição de subir a montanha, ele imaginou que esse era o motivo de terem construído as casas no sopé da montanha e não no seu topo, mas essa identificação é controversa na comunidade arqueológica.

 

Jabel Al Laws

 

Outra teoria sugere o Monte Jabal al-Laws, na Arábia Saudita, no lugar onde se encontrava a antiga terra de Midian. A distância entre o possível lugar da terra de Goshen e a possibilidade de lá ter sido a terra de Midian é de aproximadamente 450 km, e esse alcance não corresponde à proximidade do monte Sinai à terra de Goshen 

 

Jab el Halal

 

Vários estudiosos sugeriram identificar Jab el Halal como o Monte Sinai da Torá, sendo que a localização da montanha se encaixa na "rota norte" do êxodo.  Sua escolha foi devido à sua relativa proximidade com Kodirat e Kadis que alguns estudiosos identificaram como sendo Kadesh Barnea

 

Serbit al-Khadam

 

Dr. Zvi Ilan sugeriu a identificação de Serbit al-Khadam com o Monte Sinai, que também é controverso entre os pesquisadores

 

Jabel Sin Bisher

 

Uma hipótese apresentada pelo professor Menashe Harel sugeriu a identificação de 'Jabel Sin Bisher' localizado na parte ocidental de Wadi Suder, no oeste do Sinai, como sendo o Monte Sinai da Torá. 

 

E finalmente conclusão : aonde fica o verdadeiro Monte Sinai? Dentro do seu coração! 

 

O Rebe de Lubavitch e o Monte Sinai

 

No início de 1956, o Egito nacionalizou a Companhia do Canal de Suez, controlada pelo Reino Unido e pela França e fechou o Estreito de Tiran à navios israelenses paralisando assim o porto de Eilat. 

 

Ao mesmo tempo, o enorme estado árabe estava fortalecendo sua força militar e adquiriu um grande armamento da antiga Tchecoslováquia, e tudo isso levou a Grã-Bretanha e a França a convencerem Israel a entrar em uma guerra contra o Egito.

 

O jovem Estado de Israel embarcou em uma batalha conhecida como Operação Sinai, ou pelo segundo nome, Operação Kadesh, durante a qual conquistou a Península do Sinai, danificou a infra-estrutura militar egípcia e aniquilou dos terroristas que dominavam aguerrida região 

 

Quando os soldados da IDF conquistaram a Península do Sinai, alguns também chegaram a uma das montanhas que os pesquisadores acreditam estar associada ao Monte Sinai.Um desses soldados era o Dr. Moshe Herb, que estava muito animado com o fato de estar pisando onde (talvez) nossos ancestrais estiveram há três mil anos atrás.  

 

Ele se aproximou pensando que poderia estar onde o povo judeu foi criado como um povo, onde recebemos a Torá, e subiu animadamente para a montanha, onde (talvez) Moshe Rabeinu cuja montanha leva seu nome (jab el Mussa) tivesse recebido a Torá.

 

No entanto, chegando lá em cima, ao contrário da expectativa que ele tinha de transcendência espiritual, de uma alegria especial, ele não sentiu nada.  Apenas uma decepção.  Ele não sentiu que essa era a montanha certa, não sentiu quis lá era o Monte Sinai.

 

Depois que o soldado Dr Moshe Herb voltou da frente de batalha para sua casa, ele enviou uma carta ao Lubavitcher Rebbe expressando seus sentimentos sobre a identificação da montanha

 

O Rebe respondeu para ele com as seguintes palavras: "Em resposta ao que você escreveu que escalou uma montanha achando que lá era o Monte Sinai e não sentiu que era a mesma montanha". Continua o Rebe dizendo: A localização física ou geográfica do Monte Sinai não tem para nós nenhum significado especial, porque todo o significado do Monte Sinai é que nele recebemos a Torá com o objetivo de cumprir a Torá conforme necessário, pois ela se torna parte integrante de nossas vidas.

 

A Torá, continua o Rebe escrevendo  para o soldado, é "Torá de Vida", não é simplesmente um ensinamento mas também um modo de vida para nós.  A Torá é "o manual de instruções do mundo" e suas instruções são eternas, tanto para o mundo quanto para todo judeu a qualquer hora e em qualquer lugar.

 

A verdade é, explica o Rebe, que todo judeu em sua alma está vinculado com a Torá, mesmo que às vezes pareça se comportar de maneira um pouco diferente.

 

E esse é realmente o segredo da metodologia de Chabad: trazer todo judeu ao amor ao próximo de forma tranquila, por meio de um caminho de amor, e devolvê-lo à Torá dada no Monte Sinai, sem confundir e esconder a verdade da Torá.  Apenas removendo a cobertura que esconde seu verdadeiro vínculo (desse judeu) com a Torá.

 

E o Rebe termina sua carta com um resumo prático: não é suficiente entender a Torá ou o sentimento positivo que o judeu tem pela Torá, ele deve realmente colocar tudo em prática, cumprir as Mitsvot, porque esse é o propósito do homem.

 

Então, se te  perguntarem "onde exatamente está o Monte Sinai?"  Você pode apontar para sua localização exata: é bem aqui, dentro do coração, onde minha mente e a sua estão conectadas com a Torá.

 

Mas isso não basta, continua o Rebe, você tem que descer da montanha, ou, mais corretamente: dar vida à montanha, à vida cotidiana e, de fato, agir de acordo com as instruções que recebemos de Hashem no Monte Sinai, ou seja, de acordo com a Torá 

️️❤️SHABAT SHALOM❤️

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Nossa Parashá é dedicada à Refuá Shlemá de

Meu querido Mashpia

Alter Shneor Zalman ben Guitel Léa

(Rabino Slonim)

יוסף בן רג'ינה

אליס בת שרה
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חנה דינה בת גרציעלה מירים

ניסים בן ויקטוריה

יעקב בן יוסף ושרה חלאק ז''ל נלב''ע י''ט אייר

גרשום בן עקיבא רבינוביץ ז''ל ב' אלול

מרדכי בן שרה הכהן דואק ז''ל נלב''ע כ''ו תמוז

אסתר בת אולגה שמאע ז''ל נלב''ע י''א כסלו תשנ''ה

חיים בן שפיאה נאצר ז''ל נלב''ע י''ז שבט תשס''ב

מזל בת אסתר נאצר ז''ל נלב''ע ה' סיון תשמ''א

דניאל בן ישראל יצחק

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תהיה נשמתם צרורה בצרור החיים
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