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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá KITAVÓ - BEIT HASSOFER

 Assuntos Principais da Parashá KITAVÓ

  

Bicurim – Primícias (26:1-11)

 

            Moshé rabeinu prossegue anunciando ao povo de Israel mandamentos e leis sobre suas obrigações logo ao entrarem na Terra de Israel. Nossa parashá inicia com a Mitsvá de Bicurim, cuja obrigação começa somente após a conquista da terra santa e sua conseqüente divisão entre as tribos.

            Esta Mitsvá incorre sobre as sete espécies com as quais foi abençoada a terra de Israel. No momento em que o agricultor judeu constata os primeiros frutos no seu campo, deve sinalizá-los. Quando subir a Jerusalém nas festas judaicas, encherá uma cesta com suas primícias e a levará ao Cohen, que levanta a cesta junto a seus donos. Estes tomam a cesta novamente e recitam um pequeno trecho, que narra principalmente a história do povo judeu e seu agradecimento pela benção de D-us.






 

Queima dos Dízimos (26:12-15)

 

            Os seis anos contados entre um Ano Sabático (Shemitá) e outro foram divididos em etapas durante cada qual com sua lei referente ao dízimo (Maassêr). No quarto ano, antes da festa do Pessach, todo judeu tem a obrigação de verificar o que ficou em seu poder do dizimo do terceiro ano, que ainda tenha sido dado aos pobres. Nesta época ele deve remover todo o restante dos dízimos de sua casa, dividi-los entre os pobres e recitar uma pequena prece.    

  

Renovação nas Mitsvót (26:16-19)

           

            Moshé dirige-se aos filhos de Israel e os alerta, que as Mitsvót da Torá devem ser cumpridas em todas as épocas e em todos os momentos, como se houvessem sido outorgadas neste exato momento. Neste contexto, Moshé aponta para a conexão especial entre o povo de Israel e Hashem.

 

Gal-Ed (27:1-10)

            Para que a Torá seja lembrada, Moshé ordena levantar uma pilha de com pedras, que sirvam de testemunha entre Hashem e o povo. Primeiramente era preciso levantar uma pilha de doze pedras à margem ocidental do Jordão e sobre elas escrever palavras de Torá e depois levantar pilhas de pedras semelhantes no Monte Eibal e no Guilgal.

 O bendito e o maldito (26:11-26)

 

            Moshé descreve ao povo o ritual da benção e maldição sobre o qual aprendemos resumidamente na parashá Reê.

            Após a travessia do Jordão, o povo se postará para um ritual dividido em três partes: seis das tribos se postarão no Monte Grizim – os representantes da benção; as seis outras tribos de postarão sobre o Monte Eibal – os representantes da maldição e no vale entre os dois montes se postarão os Levitas e os Cohanim, e com eles a Arca da Aliança com D-us. Os Levitas dirigem-se ao Monte Grizim e recitam as palavras de bênçãos, e todo o povo responde “Amén”. Depois disso, voltam-se para o Monte Eibal e recitam as palavras de maldição, e todo o povo responde “Amén”.

            Eis os onze dizeres aos quais os Levitas se referem, parte sob forma de benção e parte sob forma de maldição:

- Aquele que serve idolatria.

- Aquele que menospreza seu pai e sua mãe.

- Aquele que “engana um cego” – com maus conselhos.

- Aquele que desvirtua a justiça do convertido, do órfão e da viúva.

- Aqueles que coabita com a mulher de seu pai que não é sua mãe, mesmo se já não forem casados.

- Aquele que coabita com animais.

- Aquele que coabita com sua irmã.

- Aquele que coabita com sua nora.

- Aquele que “golpeia seu colega em oculto” – falando lashon hará.

- Aquele que aceita suborno e discrimina o inocente.

- Aquele que não cumpre a Torá e suas leis.

  

Bênçãos para os que observam a Torá (28:1-14)

 

            Aquele que ouve a voz de Hashem e cumpre Suas mitsvót obterá muitas bênçãos. Hashem o abençoará com filhos, com fartura no trabalho agrícola e pecuário, nos campos, nos pomares e vinhedos, derrotará os inimigos que se levantam sobre Israel, abençoará a todos com felicidade, sucesso cada vez mais.



 


 Alerta para aquele que descumpre a Torá (28:15-69)

 

            Do lado oposto às bênçãos prometidas por Moshé a quem cumpre as palavras da Torá, ele alerta diante do abandono da Torá e das Mitsvót. Detalhada e longamente, Moshé enuncia todas as maldições e doenças que cairão – D-us o livre – sobre Israel. No âmbito pessoal – na residência e no campo; e no âmbito nacional – no expurgo para o exílio, perseguição pelas nações, tragédias, escravidão, calamidades e enfermidades de todo o tipo.

 

A Torá resume todo este assunto e o denomina “Palavras de Pacto” – o pacto que Moshé consagrou junto ao povo de Israel, para que sejam mantidos por meio do Judaísmo.

 

  geração dos filhos aceita e recebe (29:1-8)

 

            Moshé louva a “geração dos filhos” para a qual se dirige, quarenta anos após a saída do Egito, às vésperas da entrada em Israel. Moshé lhes diz: “Até hoje D-us não vos deu um coração para saber, olhos para ver e ouvidos para escutar”. Em outras palavras, após a saída do Egito e durante as andanças pelo deserto e após a outorga da Torá no Monte Sinai, a geração que saiu do Egito, a geração do deserto, não interiorizou a sua proximidade especial e suas obrigações únicas como povo de Hashem. Mas agora, a geração de seus filhos, prestes a entrar em Israel, está mais madura, e pode compreender os grandes milagres, assim como sua ligação especial com o Altíssimo. Moshé pede ao povo que estude e seja constante no cumprimento da Torá.

 

 Esta parashá contém 122 versículos.

 

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KI TAVÓ - MEOR HASHABAT SEMANAL

 Dvar Torá: baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin

A Torá declara: “Vocês devem se regozijar com tudo de bom que o Todo-Poderoso lhes deu (Devarim 26:11)”. Por que a Torá nos ordena um mandamento para nos alegrarmos muito, quando deveríamos automaticamente ficar felizes ao termos coisas boas?

O Rabino Mordehai Guifter (EUA, 1915-1991) esclareceu esta pergunta com a seguinte análise sobre a natureza humana: “Nossa natureza é querermos sempre mais do que temos atualmente. ‘Aquele que tem 100 quer 200’. Nossos momentos de alegria estão mesclados com a tristeza pelo que não temos – e isto é destrutivo, tanto física como espiritualmente. Portanto, a Torá nos ordena a sentir uma alegria completa: a focarmos e nos regozijarmos somente com aquilo que temos!”

Se pensarmos que seremos felizes só quando tivermos mais, NUNCA seremos felizes. Quando finalmente conseguirmos aquilo que tanto queríamos, logo pensaremos em conseguir mais e novamente ficaremos descontentes. A felicidade depende de nosso estado de espírito. Seremos felizes apenas quando apreciarmos o que temos e o que estamos fazendo agora, no presente.

No livro Pirkei Avót, Ética dos Pais (capítulo 4, primeiro ensinamento/Mishná), está escrito: “Quem é a pessoa rica? Aquela que é feliz com o seu quinhão”. Independentemente do que tivermos, seremos ricos se tivermos a habilidade de apreciar o que temos – Isto inclui apreciar as nossas crianças também!




Frequentemente vejo pessoas que são como multimilionárias, mas que não sabem que são ricas. Todo o seu dinheiro está guardado dentro do colchão e elas não sabem que está lá. Ao invés disto, reclamam que estão dormindo num colchão cheio de protuberâncias!

Uma pessoa pode ter olhos, mãos, pés, uma mente para pensar e estar deprimida. Sua solução? Focar a atenção em sentir prazer das dádivas que tem. Imagine uma pessoa cega que, de repente, receba a dádiva da visão. Ela iria ‘sair de si’ de tanta alegria!

Por que esperar para apreciar o que temos? Façamos uma lista de nossas dádivas e das coisas que somos agradecidos por tê-las. É uma boa preparação para Rosh HaShaná!

PENSAMENTO DA SEMANA:

A maior teshuvá (arrependimento) a se fazer

é não termos – ainda – nos tornado o que poderíamos ter sido

 
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