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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

BEHALOTEICHÁ - A MENORÁ: SÍMBOLO DA SOBERANIA NACIONAL E ESPIRITUAL DE ISRAEL!

Esta parashá [porção da Torá] é praticamente aquela que introduz aquilo que chamam de "Judaica", ou seja, objetos artesanato religioso judaico, que não pode faltar nas suas comprinhas quanto você visita Israel, a Areia que Virou Mel!
Grande parte destes objetos estiveram ligados aos serviços religiosos do Beit Hamikdash, O Templo Sagrado de Jerusalém.No deserto do Sinai os melhores artesãos judeus foram apontados por Moisés, entre eles Betsalel, que fez uma enorme Menorá de Ouro maciço em pleno deserto, de um molde só, sem arruelas nem engates.
A Menorá deveria ser colocada no átrio do Templo, na direção Sul. Suas sete lâmpadas deveriam ser acesas com azeite de oliva virgem, de tal modo, que todas as chamas apontavam para o centro. A lâmpada central simbolizava a centralidade do espiritual e os seis braços simbolizavam as  ciências que regem o mundo, todas apontando para a chama central.

A MITSVÁ DAS LEMBRANÇAS CONSTANTES
Hashem é democrático em sua essência. Isto significa que a Torá foi feita para o homem, para seu mais puro benefício. Está parashá nos traz um exemplo típico:
Moshé reclama com D-us que o fardo de liderar o povo judeu é demasiado para ele. Hashem imediatamente o manda reunir mais 70 anciãos para que o ajudem nesta missão. 
Aí é formado o primeiro Sanhedrin (Sinédrio ou Senado) Judaico, que constituia-se de 71 membros.
Além deste episódio, a Torá conta nesta parashá sobre o caso de Miriam, que comentou sobre o fato de Moshé ter se apartado de sua esposa Tsipora, para dedicar-se somente a Hashem e ao povo de Israel. 
O judaísmo não aceita o celibato, por isto Miriam teria razão em sua queixa. Mas o fato é que a missão de Moshé demandava sua dedicação total e em tempo ilimitado.
Além disso, falar sobre a vida alheia, mesmo que isto seja verdade, é considerado Lashon Hará, uma das piores transgressões, de acordo à Torá. 
Por isso Miriam foi castigada com lepra por uma semana e só ficou curada depois que seu irmão mais novo, Moshé, orou pela sua pronta cura.
Este e outros fatores fazem parte da mitsvá de lembrar alguns episódios acontecidos no Sinai, entre eles o caso de Miriam. Os demais são: o ataque de Amalek, o Maná, o Shabat, o recebimento da Torá e o fato de termos aborrecido Hashem diversas vezes, testando-O e fazendo com que Moshé perdesse a paciência mais de uma vez.
Moshé conseguiu passar por cima de uma dificuldade após a outra, tão somente expondo o caso para Hashem de maneira clara e sincera. Se nós fizermos o mesmo, é garantido que funciona...
Não vamos deixar de cumprir mais aquela mitsvazinha, só porque apareceu na frente algo que se assemelha a uma dificuldade.
Shabat Shalom
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