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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

O que é um Ano Sabático?

Assuntos Principais da Parashá Behar



O Ano Sabático – Shemitá (25:1-7)

Depois de trabalhar a terra por seis anos é preciso santificá-la e paralisar a lavoura. Os produtos desta terra são considerados domínio público durante o sétimo ano e podem ser aproveitados por quem desejar.


O Ano do Jubileu – Iovêl (25:8-18)

Após sete Anos Sabáticos – quarenta e nove anos, chega o qüinquagésimo ano – o Ano do Jubileu. Neste ano também se aplicam as regras do Ano Sabático. Neste ano os escravos são libertados e retornam às suas famílias. Terras que haviam sido vendidas voltam a pertencer a seus donos iniciais. O Ano do Jubileu é santificado com o toque do Shofar, no dia do Iom Kipur do qüinquagésimo ano. Por causa do Shofar, que também é chamado de Iovêl, o Ano do Jubileu recebe este nome.

Posto que os bens imóveis retornam aos seus primeiros donos no Ano do Jubileu, é preciso alertar que adquire terras para que faça corretamente as contas e pague o preço justo, considerando que dentro de um certo numero de anos estas terras retornarão ao dono inicial. Deste modo vendedor e comprador não pecarão por estelionato.  


O que comeremos durante o sétimo ano... (25:19-22)

A Torá faz uma pergunta retórica: “E se disserdes, que comeremos no sétimo ano, visto que não havemos de semear nem recolher para casa o que a terra nos produzir?” E o próprio versículo contesta: “E Eu mandarei a Minha benção para vós no sexto ano, e produzirá bastante produto para os três anos” (o terceiro ano, o sétimo e parte do oitavo, até brotar uma nova safra).


Restituição de bens imóveis a seus donos originais (25:23-28)

A Torá explica que os bens imóveis devem retornar a seus donos originais pois assim havia sido estabelecido no início da conquista de Eretz Israel, quando a terra foi dividida entre as tribos, “Porque Minha é a terra e vocês são peregrinos e apenas moradores desta terra para Mim”; 




Redenção das terras (25:29-34) 

Como parte da vontade Divina que as terras de Israel retornem ás mãos de seus donos originais, conforme as herdaram quando a terra havia sido dividida entre as tribos, a Torá estabelece algumas etapas para esta transação, conforme está escrito: “E quando o homem vender uma casa de morada numa cidade murada poderá remi-la até acabar o ano de sua venda”, ou seja, o vendedor tem um ano inteiro para resgatar sua casa no valor total da compra; findo este ano a casa não lhe será restituída no ano do Jubileu, mas pertencerá para sempre àquele que a comprou.


A proibição de cobrar juros (25:35-38)

A Torá proíbe a agiotagem e Hashem alerta contra a exploração dos mais fracos financeiramente.  D-us proíbe de tomar um empréstimo a juros até mesmo aquela pessoa que esteja precisando desta soma com urgência.


 Servo hebreu e servo cananeu (35:39-47)

Um judeu que precisasse vender a si mesmo como servo vítima de sua difícil situação financeira fazia com que seu comprador, seu dono judeu, adquirisse um status especial. Era proibido pedir a um servo hebreu que fizesse trabalhos desprezíveis como os outros servos. Seu trabalho deveria ser como o de um trabalhador por jornada. Após seis anos ele era redimido de caso o Ano do Jubileu ocorresse antes deste prazo ele era libertado sem ônus. Era proibido infligir-lhe açoites ou qualquer castigo físico e seu dono devia lembra-se constantemente que um judeu é um servo de Hashem e não de outro servo.

Um servo gentio era adquirido integralmente e sua servidão era vitalícia. Não podia ser redimido e era herdando como uma propriedade.


Um hebreu vendido a um não judeu (25:47-55)

Um judeu em situação financeira difícil que se vendia a um não judeu residente em Israel também era redimido pelo Ano do Jubileu. Contudo, seus amigos judeus deviam esforçar-se em pagar por sua alforria antes desta data. Também era preciso cuidar para que ele não fosse açoitado, ou como explica a Torá, “Porque os Filhos de Israel são Meus servos; Meus servos são eles, aos quais Eu tirei da terra dó Egito; Eu sou o Eterno, vosso D-us”.


A proibição de idolatria, observância do Shabat e o Mikdash (26:1-2)

No final desta parashá a Torá reforça três mandamentos que já havíamos estudado: a proibição de todos os tipos de idolatria, a obrigação de cumprir o Shabat e a santidade do Mikdash.


Fonte: Beit Hassofêr 
(esta parashá contém 57 versículos) 

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