Quem sou eu

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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Pré Yom Kipur - Declaração do I.R.P.E. (Imposto de Renda Pessoa Espiritual)



Ribono Shel Olam (Mestre do Universo)
Eis a declaração das minhas Mitsvót no Ano Judaico que passou:

TESTE EGOMÉTRICO
Meu ego está maior do que minhas boas ações
( ) Sim
( ) Não

Melhora/piora nos mandamentos do homem para com seu semelhante:
Achnassát Orchim (receber visitas): Sim ( ) Não ( )
Achnassát Calá (ajudar pessoas a casar): Sim ( ) Não ( )
Ahavát Chinam (amar as pessoas sem esperar nada em troca): Sim ( ) Não ( )
Leviat Hamet (acompanhar funerais e ajudar quem não pode ter um enterro casher): Sim ( ) Não ( )
Chéssed (ajudar pessoas no que elas necessitam): Sim ( ) Não ( )
TsedacáSim ( ) Não ( ) 
Maasser [10% dos ganhos]: Sim ( )  Não ( )
Pagamentos de dívidasSim ( ) Não ( ) 
Lashon Hará [fofoca]: Sim ( ) Não ( )
Sinat Chinam [odiar pessoas sem motivo]: Sim ( ) Não ( ) As que eu odeio tem motivo ( )

Doei somas polpudas para o Tropicasher poder funcionar melhor:
( ) Baruch Hashem, sim
( ) Infelizmente ainda não
( )Qual é o numero da conta?

Melhora/piora nos mandamentos do homem para com D-us:
Estudo da Torá/Talmud etc:                                         ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não
Shomer Shabat                                                          ( ) Sim   (  ) às Vezes   ( ) Não.
Festas religiosas     ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não.
Colocação de Tefilin e reza com Minian (homens)            ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não
Orações diárias (mulheres):                                          ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não.
Recitação de Tehilim (Salmos) e preces não obrigatórias:  ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não.
Mezuzá casher em casa e no escritório:                           ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não.
Alimentação Casher :                                                   ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não
Brachót (bençãos) após os alimentos e de um modo gera  ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não
Ajudar Israel:                                                             ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não
Outras Mitsvót: _____________________ ( ) Sim   (  ) às Vezes  ( ) Não.

Melhora/piora nas midot (traços de caráter):
Orgulho: ........................................................................................................................
Emuná (fé): ....................................................................................................................
Altruísmo .........................................................................................................................
Diligência: ........................................................................................................................
Preguiça: .........................................................................................................................
Paciência:..........................................................................................................................
Zanga: .............................................................................................................................
Comprometimento:.............................................................................................................
Alienação: .........................................................................................................................
Respeito/Desrespeito pelo tempo/honra/bens alheios: ......................................................
Inveja: ..............................................................................................................................
Cobiça: ..............................................................................................................................
Bons/Maus Pensamentos: ....................................................................................................
Bons/Maus Sentimentos: ......................................................................................................
Lealdade: ...........................................................................................................................
Idoneirade:..........................................................................................................................
Outras Midót:.......................................................................................................................

Sendo assim, solicito ao Senhor um ano a mais de vida.
Nome hebraico: Fulano (a) ben/bat Sicrano (a): ............................................................................
Data hebraica do nascimento : ...................................

(a) ________________________________________

Sinagoga de Frankfurt

"Kli Yakar" - um doa maiores exegetas da Torá

Shlomo Ephraim ben Aaron Luntschitz o KLI YAKAR

 (1550 - 1619, Yurzeit 7 de Iyar).
Grande rabino e comentarista da Torá, seus comentários figuram no compendio Mikraot Gdolot.  Ficou mais conhecido por sua obra magna, Kli Yekar .  
Era genro do prestigioso Maharal de Praga. Serviu como rabino de Praga de 1604 a 1619. Nasceu em Luntschitz e estudou com Shlomo Luria em Lublin. Posteriormente serviu como rosh yeshiva em Lvov (Lemberg). Em 1604, foi nomeado rabino de Praga , cargo que ocupou até sua morte. Está sepultado no cemitério judaico de Praga muito próximo ao túmulo do Maharal, que é o mais conhecido. Há uma placa na parede para ajudar a identificar. o túmulo fica logo em frente.


frente ao túmulo do Kli Yakar.
Na introdução de seu Kli Yekar, ele relata que o nome de Shlomo foi adicionado ao seu nome durante uma doença que lhe ameaçava a vida, uma prática comum no judaísmo.


Página de título de uma edição 1799 de Ir Gibborim
O Rabino Luntschitz é melhor lembrado por seu trabalho homilético, mais proeminentemente Kli Yekar (jóia preciosa), alusão ao texto em Provérbios 20:15, publicado em Lublin em 1602. 
Até hoje figura nas edições do Pentateuco e continua sendo muito popular.
Compôs duas orações penitenciais por ocasião dos pogroms de 1611, que chegaram a Praga no dia 2 de Adar no calendário judaico daquele ano.

Da Wikipédia, a enciclopédia livre com comentários do Tropicasher

Shaná Tová - ONG TORÁ

ONG TORÁ NEWSLETTER - 1121 inscrições
Rosh Hashaná 5778 - Shabat Shuva - Haazinu
 
Dedico nossa Parashá à nossa querida diretora Bátya Odessa
Que trabalha com toda a dedicação e empenho já há quase cinco anos atualizando diariamente nosso site www.ongtora.com , atualizando nossa fan page ONG TORÁ , e me representando no Facebook que leva meu nome. Nesse último dia de 5777 estamos orgulhosos de constatar que no ano passado, milhares de pessoas visitaram nosso site para aprender Torá, para se inspirar e se conectar à sua essência interior. Todos os dias, centenas de pessoas abrem nossas páginas a procura de informação, serviços e ajuda de um rabino. Uma está à procura de conselhos sobre seu casamento; outra quer começar a aprender Torá e não sabe por onde começar; e uma terceira está em viagem pela Ásia e precisa de dicas onde pode comprar alimentos casher ou passar Shabat, um jovem procurando uma Yeshivá em Israel , uma jovem procurando uma Midrashá , alguém querendo saber aonde comprar um livro Judaico e assim por diante. Nossa equipe , e em primeiro lugar nossa diretora Bátya Odessa está sempre disponível, fazendo o seu melhor para ajudar,orientar e dar todo suporte necessário para ajudar os judeus a se reconectarem com a sua herança. Parabéns Bátya, diretora nota dez (com louvor)!
 
Agradeço ao grande Rabino Avraham Biniamini , Rosh Yeshivá de Petrópolis que sempre lê a nossa Parashá (às vezes quilométrica) do começo ao fim me mandando profundas observações e sacrificando o seu precioso tempo para nos instruir, dando continuidade aos estudos que comecei em Petrópolis em 1977 antes de me mudar para Israel, demonstrando a dedicação e comprometimento de um Rabino com os seus alunos durante toda a vida.
Parabéns Rav Adi!
 
Aproveito essa oportunidade para comunicar a última errata que o Rav Adi me alertou sobre a matéria da Neshei Ong Torá da semana passada que de acordo com a linguagem do texto poderia se entender erroneamente que é permitido jejuar em Rosh Hashaná , o que não é permitido por ser Rosh Hashaná Yom Tov  temos a obrigação de comer nele do bom e do melhor (começando com o Kidush e a maçã com mel e também mergulhando a chalá no mel)
A Yeshivá de Petrópolis está fazendo uma promoção especial para Rosh Hashaná e Yom Kipur e vocês podem participar entrando em contato com o número do folder da Yeshivá de Petrópolis ou com o Sr Newton Levinprojects@yeshivapetropolis.org.br
 



A pedido de muitos postamos novamente o atestado 5778 para liberação dos alunos e alunas judeus para festas judaicas que pode ser baixado por PDF diretamente do nosso site.
   
Esse atestado é feito para justificar faltas na escola para Shabat e Yom Tov (Imprimir e entregar para a diretoria). Para quem trabalha é importante saber que nessas datas também é proibido ir ao trabalho por motivos religiosos
 
Peça à sua secretária para colocar essas datas na agenda para não marcar reuniões nesses dias. Avise o RH do local onde você trabalha para descontar essas datas dos seus dias de férias ou faça um acordo de banco de horas para repor esses dias.

Coloquei nesse atestado somente as festas judaicas em que o trabalho é expressamente proibido nelas (em festas como Chanucá pode-se trabalhar normalmente)
 
Rosh Hashaná
Para todos os assuntos de Rosh Hashaná acesse ao nosso site
 
Haazinu
Nossa Parashá (que é a penúltima Parashá da Torá) está escrita de uma forma chamada "ariach al gabei ariach". Essa montagem de texto vem identificar que ela é uma música.
Um dos assuntos interessantes que ela nos conta é: "Lembre-se dos dias passados, olhe para os anos de cada geração e geração". Rashi traz duas explicações. A primeira é : "olhe para os anos de cada geração e geração", veja o que aconteceu com a geração de Enosh na qual o oceano surgiu pegando uma grande parte da terra, e a geração do dilúvio na qual o mundo afundou. Não seja um perdedor, não repita os erros dessas gerações. A segunda explicação é : Pense no futuro, veja o que você poderia estar ganhando ! D'us tem o poder de te dar coisas mega maravilhosas que são os tempos do Mashiach e o próximo mundo, faça certo e seja um vencedor! Um dos 13 princípios da fé judaica é que Mashiach vai chegar. Esse princípio consiste em que no fim do "Galut" (exílio) um descendente direto filho após filho do rei David e que se iguala ao rei David no estudo da Torá e no cumprimento das Mitzvot , constrói o Beit Hamikdash (Templo Sagrado de Jerusalém) no lugar sagrado onde hoje se encontra o Kotel, vence as guerras de Hashem e traz todos os judeus de volta para a terra de Israel. Fazendo isso ele se  torna o Mashiach que em hebraico quer dizer simplesmente o "rei ungido", (sendo que ele é um descendente direto do rei David que foi ungido rei de Israel pelo profeta Shmuel não precisa de uma segunda unção para ser o rei de Israel mas herda a unção do rei David). Daqui aprendemos que a solução para o exílio não é um presidente eleito mas sim o Mashiach. A Guemará em Sanedrin nos conta que os alunos dos grandes Sábios que estavam dentro desse critério, ou seja, eram descendentes do rei David e eram grandes como ele no estudo da Torá e no cumprimento das Mitzvot, diziam que o Rebe (mestre em hebraico) deles era o Mashiach. Com isso queriam dizer que , caso acontecesse a Gueulá naquela época, o candidato mais adequado para ser o Mashiach seria aquele sábio. Dessa mesma maneira na nossa geração o Rebe de Lubavitch foi apontado por muitos como candidato dentro desses critérios dos antigos sábios da Guemará e por esse motivo isso não foi visto como uma transgressão à Halachá (lei judaica). Quando acontecer a Gueulá, o Beit Hamikdash for reconstruído (o principal desce pronto do céu) em Jerusalém e as guerras vencidas, o candidato a Mashiach se torna o Mashiach na prática. Antes disso, os alunos do Rabi Hanina na Guemará ou os alunos do Rabi Inon puderam dizer que o Rebe deles era o Mashiach (dentro dessa intenção) e isso não constitui um problema de Halachá. A Guemará em Sanhedrin também nos conta que o fato de o Mashiach ser dos vivos ou dos mortos não é relevante nesse caso contanto que ele venha a construir o Beit Hamikdash, vença as guerras de Hashem e traga o nosso povo de volta para a terra prometida passando depois junto com todo o povo de Israel para a etapa em que a vida será eterna, o próximo mundo. Os romanos antigos copiaram também esse aspecto da religião judaica e aplicaram ele inadequadamente à alguém que não era um descendente do rei David, não cumpriu a Torá e as Mitzvot como o rei David, e que na época dele o Beit Hamikdash foi destruído, as guerras perdidas e o povo se espalhou para fora de Israel, não tendo qualquer relação ou comparação  com o princípio judaico da vinda do Mashiach e com o fato de os alunos dos Sábios de Israel dizerem que o Rebe deles era o Mashiach.
A Guemará no tratado de Rosh Hashaná nos conta que Rabi Eliezer diz que no mês de Nissan foi a Gueulá dos nossos pais (que saíram do Egito) mas em Tishrei será a Gueulá futura. Sendo que a festa de Sucot foi dada na Torá em comemoração à Gueulá do Egito e como diz a Meguilá " Esses dias são lembrados e acontecem" , Esses dias de Sucot são uma hora propícia para a Gueulá! Então, vamos pedir para Hashem! Só temos a ganhar!
 
Agradeço à todos os que apóiam a nossa ONG TORÁ
Nossos agradecimentos à Fernanda e Elias Messer da Line Life, que 5778 seja para vocês um ano de muito sucesso em grande estilo!
Nossos agradecimentos à querida família Nasser, às queridas famílias Gueler e Rabinovich, à Francis e Fábio Grossmann (grupo Facislito) , ao querido Roberto Guttmann e família, à Roger Ades e família, à família Worcman hotel Rojas e Menachem Mendel Kopelovitch, aos queridos Abdala e James Feldman da Neeman despachantes aduaneiros, à Tiago e Rosiele Bolcont, Néia e seu marido Anderson, Yehuda Carmi e sua esposa Laura, Efraim e Daniela Gadman, Família Grinszpan, Samy Sarfatis Metta e à empresa Adar Tecidos . Que no mérito dessa Mitzvá vocês tenham um 5778 cheio de alegrias e felicidades, que Hashem dê à vocês e à todas as suas famílias muiiiiiiito sucesso muita saúde muiiiiiiito dinheiro e felicidades judaicas de toda a família 🌷
כתיבה וחתימה טובה לשנה טובה ומתוקה
 
Agradeço à todas as voluntárias da ONG começando pela minha querida esposa Braha Haika pelo lindo trabalho, Hashem não fica devendo e paga com milagres revelados como vocês sempre me contam
 
Agradeço à todos vocês que lêem a nossa Parashá, que no mérito desse estudo de Torá vocês recebam todas as bençãos Divinas em grande estilo!
 
בברכת כתיבה וחתימה טובה לשנה טובה ומתוקה מלאה כל טוב בגשמיות ורוחניות
Rabino Gloiber
Sempre rezando por vocês






תודה לכולם
כתיבה וחתימה טובה לשנה טובה ומתוקה 

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A TÔNICA DE ROSH HASHANÁ



imagem meramente ilustrativa




A TÔNICA DE ROSH HASHANÁ




- Aí, garção, para mim com limão espremido e duas de gêlo, please. Sem rum.
Como assim, "espremido e duas de gêlo", afável leitor?
- Seu Tropicasher, vocês não escreveram lá em cima "A Tônica de Rosh Hashaná?"
Sim, escrevemos, mas não se trata disto e sim da tônica no sentido do sentido geral da coisa.
Esta parashá nos pede para fazer Teshuvá, isto é, emendarmos nosso caminho de acordo com a vontade de Hashem e que isto não é nada de outro mundo, nem é preciso esticar aos mãos aos Céus para alcançar altos segredos Divinos e nem atravessar oceanos para buscar sabedoria e ação:
"Porque isto está bem perto de ti, para fazê-lo com o coração e com a bôca"
O judaísmo prima pela ação. O que importa é a Mitsvá que a gente faz, mais que a intenção. Mas esta intenção tem que ter um início. Este início é a vontade de estar perto de Hashem, de praticar o bem, de crescer espiritualmente, de ter um ano novo melhor. Esta vontade nasce no coração, que está dentro e perto da gente. Mais perto impossível.
Daí a gente vê que D-us não de nós exige malabarismos religiosos ou rituais complexos.
Pois a partir da vontade do coração tem de seguir uma ação. E a primeira ação deve ser o compromisso com nossa alma. Este compromisso se faz por intermédio da reza, de uma palavra amiga que dizemos a alguém, de um perdão que pedimos ou que concedemos.
Fazemos isto com nossa fala, que além de pacificar-nos com o próximo é usada para a recitação de um Kidush no Shabat, de Festas etc... Até o casamento judaico é consagrado pelo processo da fala: o noivo coloca o anel no dedo indicador da noiva e diz: "Com este anel você está consagrada... etc"
Sentir e falar são coisas que fazemos o tempo todo.
Nesta parashá Hashem instrui Moisés para que diga ao povo judeu que tudo o que Ele quer é que direcionemos para o Bem o que está mais perto e acessível a nós: nossos sentimentos e nossa fala.
Depois de Iom Kipur, o dia do ano que usamos mais o coração e a fala, vem Sucot e Simchát Torá, para festejar, comer, beber, confraternizar, dançar, cantar, se alegrar, embelezar a vida e ficar de bem com o futuro. Agora sim, pode servir a Tônica. Para mim misturada com suco de maracujá, please. Tropicasher.
Shaná Tová!

curiosidade: Água tónica é um refrigerante que originalmente continha apenas soda e quinina.
A agua tónica contem até 85 mg/l de quinina, que foi inicialmente adicionada como sendo um composto com efeitos benéficos contra a malária. Contudo hoje em dia a água tónica contêm uma quantidade insignificante de quinina em termos médicos e é somente usada pelo seu sabor (amargo). É ,consequentemente, menos desagradável e também frequentemente adocicada. Alguns produtores também produzem água tónica diet.
A água tónica é muito usada como uma bebida de mistura para cocktails, especialmente os que são feitos com gin (por exemplo gin tónico). A água tónica com adição de limão ou lima é conhecida como bitter lemon, " pina de limão" ou bitter lime, respectivamente.
A água tónica fica fluorescente se colocada sob luz ultravioleta por causa da presença da quinina.


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Nitsavim/Vayelech - ÚLTIMO SHABAT DE 5777!

O E-mail desta semana foi carinhosamente oferecido pela Família Rosenbaum em Leilui Nishmat de: 

Yechiel Mendel ben David z"l

Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, favor entrar em contato através do e-mail efraimbirbojm@gmail.com.
ARQUIVO EM PDF
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BLOG
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INSCREVA-SE
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VÍDEO PARASHÁ 1
VÍDEO PARASHÁ 1
VÍDEO PARASHÁ 2
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DEFEITO DOS OUTROS - PARASHIÓT NITZAVIM E VAYELECH 5777 E ROSH HASHANÁ 5778 (15 de setembro de 2017)
“O Sr. Antônio foi conversar com um médico. Ele estava muito preocupado com sua esposa, pois achava que ela estava ficando completamente surda. Ele perguntava coisas e ela simplesmente não respondia. O médico pediu, através de um teste bem simples, para o Sr. Antônio fazer um pré-diagnóstico de sua esposa:

- Sr. Antônio, quando sua esposa não estiver olhando, o senhor comece a falar com ela, a certa distância, em um tom normal. O senhor vai se aproximando e repetindo a frase, até perceber a que distância ela começa a escutá-lo.

Naquela mesma noite, quando a mulher estava preparando o jantar, o Sr. Antônio decidiu fazer o teste sugerido pelo médico. Mediu a distância que estava em relação à mulher e perguntou, em um tom normal:

- Marta, o que temos para o jantar?

Como não ouviu nada, aproximou-se mais 5 metros e repetiu a pergunta. Nada ainda, nenhuma resposta. Então, aproximou-se mais 5 metros e perguntou pela terceira vez. Silêncio total. Por fim, quase encostando a boca no ouvido da esposa, perguntou mais uma vez. Desta vez escutou-a respondendo:

- Frango, meu bem, frango. É a quarta vez que você me pergunta e é a quarta vez que eu te respondo...”

Muitas vezes achamos que o defeito está com os outros quando, na realidade, o defeito está em nós mesmos.
Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Nitzavim (literalmente “Parados”) e Vayelech (literalmente “E foi”). E na próxima 4ª feira de noite (20 de setembro) começa Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico, o dia no qual todos os nossos atos passam diante de D’us para serem analisados. Os que são considerados Tzadikim (justos) são imediatamente inscritos no Livro da Vida, os que são considerados Reshaim (malvados) são imediatamente inscritos no Livro da Morte e os que são considerados Beinonim (pessoas de nível intermediário) ficam com o seu julgamento pendente até o dia de Yom Kipur. Porém, nos assusta a ideia de um julgamento tão rigoroso e detalhado. D’us vê cada ato que fizemos e cada intenção. Fizemos inúmeros erros e tivemos infinitos maus pensamentos durante o ano. Então como passaremos por este julgamento tão rigoroso? O que fazer para sairmos com um bom decreto?

A resposta está na Parashá Nitzavim: “Esta Mitzvá que eu comando hoje para vocês não está escondida de vocês e nem está distante. Não está nos céu para que você diga “Quem subirá até o céu para trazê-la para nós, para que possamos escutá-la e cumpri-la” (Devarim 30:11,12). De acordo com o Ramban zt”l (Nachmânides) (Espanha, 1194 - Israel, 1270), a Torá está se referindo à Mitzvá de Teshuvá, do arrependimento e conserto dos nossos maus atos. A Teshuvá pode apagar os nossos erros e, portanto, pode mudar o nosso julgamento de Rosh Hashaná. Além disso, de acordo com esta explicação do Ramban, a Torá está ressaltando que a Teshuvá não é uma Mitzvá que está longe do nosso alcance, ao contrário, é uma Mitzvá facilmente atingível se fizermos o esforço necessário.

O Rav Chaim Shmulevitz zt”l (Lituânia, 1902 - Israel, 1979) questiona esta explicação do Ramban. Se a Teshuvá é algo tão acessível a todos, então por que tão poucos fazem Teshuvá da forma apropriada? Se está tão claro para nós quais foram os erros que cometemos, por que não admitimos e não nos arrependemos deles?

A resposta está em um interessante Midrash (parte da Torá Oral) que descreve detalhes sobre o que ocorreu após o primeiro assassinato da história da humanidade, quando Cain, movido pela inveja, se levantou e matou seu próprio irmão, Hevel (Abel). Apesar do crime hediondo, D’us não puniu Cain imediatamente após o assassinato, e sim perguntou a ele: “Onde está seu irmão Hevel?” (Bereshit 4:9). Cain respondeu para D’us: “Por acaso eu sou o cuidador do meu irmão?” (Bereshit 4:9). O Midrash se aprofunda nesta resposta de Cain e explica que assim ele quis dizer para D’us: “Você não é o protetor de toda a vida? Então por que Você está perguntando para mim?... Eu o matei, mas foi Você quem me deu a má inclinação. Você deveria proteger a todos, mas Você permitiu que eu o matasse, portanto foi Você que o matou... Se Você tivesse aceitado a minha oferenda como aceitou a dele, eu não teria sentido inveja dele”. As palavras do Midrash são assustadoras. D’us iniciou uma conversação com Cain justamente para lhe dar a chance de fazer Teshuvá, mas ele desperdiçou a oportunidade. Por que? Pois se recusou a aceitar a culpa por sua participação no assassinato. Ele chegou ao ponto de culpar a D’us para não assumir que tinha errado.

É justamente este o motivo que impede as pessoas de fazerem Teshuvá da maneira correta. Normalmente estamos plenamente conscientes das transgressões que cometemos, mas há um fator que nos impede de nos arrependermos da maneira apropriada: a falta de habilidade em aceitar que a responsabilidade dos nossos maus atos recai, em última instância, apenas sobre nós mesmos. Sempre temos um repertório completo de desculpas para justificar nossas falhas. Culpamos a nossa educação, as nossas inclinações naturais e a sociedade na qual vivemos, tirando das nossas costas a responsabilidade sobre os nossos erros. Como um dos pré-requisitos para a Teshuvá verdadeira é o reconhecimento que “eu poderia ter feito melhor” ou “eu poderia ter vencido o meu Yetzer Hará (má inclinação)”, sem a admissão da culpa pelos nossos erros não podemos nem mesmo começar o nosso processo de Teshuvá. Porém, quando assumimos a responsabilidade pelos nossos atos, a Teshuvá se torna um processo muito mais fácil de ser alcançado.

Esta dificuldade em assumir a culpa pelos nossos atos também é facilmente percebida no primeiro e mais decisivo erro da história da humanidade, que nos afeta até os dias de hoje: a transgressão de Adam Harishon e Chavá. À primeira vista, a pior parte da transgressão de Adam foi ter desobedecido a ordem de D’us e ter comido do fruto que Ele havia proibido, o que levou à expulsão de Adam do Gan Éden e outras terríveis consequências que afetaram toda a humanidade. Porém, novamente percebemos que a punição não ocorreu imediatamente depois da transgressão. D’us iniciou uma conversa com Adam e Chavá, dando a eles a oportunidade de admitirem seu erro. Entretanto, a reação deles foi extremamente negativa. Ao invés de assumir a culpa, Adam respondeu “A esposa que Você me deu, ela me deu do fruto e eu comi” (Bereshit 3:12), desviando a culpa para Chavá e para D’us, que havia lhe dado a esposa. D’us então deu a Chavá a chance de assumir seu erro, mas ela também desperdiçou a oportunidade ao responder “a serpente me enganou e eu comi” (Bereshit 3:13). Somente então D’us puniu Adam e Chavá pela sua transgressão. Tanto no caso de Cain quanto no caso de Adam, o adiamento da aplicação do castigo nos ensina que, se eles tivessem assumido a responsabilidade por seus atos, certamente seus castigos teriam sido muito mais brandos e talvez a história da humanidade teria sido completamente diferente.

De Adam e Cain aprendemos que a habilidade de admitir os próprios erros é talvez até mais importante do que não transgredir. Afinal, todos nós estamos propensos a errar em algum momento da vida, por mais que nos esforcemos para fazer sempre o que é correto, como afirmou o mais sábio de todos os homens, Shlomo HaMelech: “Não há nenhum Tzadik no mundo que faz o bem e não transgride” (Kohelet 7:20). O verdadeiro indicador do nosso nível espiritual é, portanto, a nossa habilidade de se levantar após uma queda espiritual e admitir o nosso erro.

Passaram-se centenas de anos até que um homem se levantou e assumiu a responsabilidade por seus atos, consertando o erro de Adam HaRishon. Nossos sábios perguntam: “Por que Yehudá, o filho de Yaacov, teve o mérito de seus descendentes se tornarem os reis de Israel?” A resposta é incrível: “Pois ele admitiu seu erro no incidente com Tamar”. Tamar estava prestes a morrer queimada, acusada de ter cometido adultério, quando ela deu a Yehudá a oportunidade dele assumir a sua participação. Yehudá poderia facilmente ter ficado quieto. Entretanto, em um determinado momento, ele corajosamente se levantou e aceitou a responsabilidade, como está escrito: “E Yehudá assumiu e disse: ‘Ela está mais certa do que eu’” (Bereshit 38:26). Aquele foi o momento da criação da semente do Mashiach, um descendente de Yehudá que levará de volta a humanidade ao nível espiritual de antes da transgressão de Adam e Chavá. Uma das formas de consertar uma transgressão é corrigir o traço de caráter negativo demonstrado nela. Como a principal falha de Adam foi a falta de habilidade em aceitar sobre si a responsabilidade por seus erros, o nascimento da semente do Mashiach ocorreu justamente após o sucesso de Yehudá em tomar sobre si a responsabilidade por seus atos.

David HaMelech também foi um dos descendentes de Yehudá. Apesar de seu gigantesco nível espiritual, ele cometeu dois erros que poderiam ter custado seu reinado. David foi duramente repreendido pelo profeta Nathan por estes erros. Porém, David não procurou desculpas nem em quem jogar a responsabilidade. Ao escutar as palavras do profeta, imediatamente David disse: “Eu pequei diante de D’us” (Shmuel 2 12:13). David HaMelech mostrou sua disposição para assumir a responsabilidade por seus erros ao imediatamente assumir sua culpa. Por sua Teshuvá completa, ele foi perdoado e não perdeu seu reinado.

Vivemos uma sociedade que cada vez mais se esquiva do conceito da responsabilidade pelos atos cometidos. Pessoas esclarecidas e com elevado nível acadêmico defendem a ideia de que ninguém pode ser considerado culpado pelos seus maus comportamentos. O principal argumento utilizado é que as pessoas não têm escolha, pois são “predestinadas” por uma combinação de fatores externos, como acontecimentos do passado, educação, elementos genéticos e influência da sociedade. Nesta linha de raciocínio, qualquer criminoso deve ser perdoado por seus crimes, pois não teve escolha. Segundo estas pessoas, as falhas nos traços de caráter devem ser aceitas com naturalidade, pois são inevitáveis.

Este conceito vai totalmente contra os ensinamentos da Torá. De acordo com o judaísmo, isto é um ato de covardia e de acomodação. A única maneira de fazermos Teshuvá é admitirmos que a responsabilidade pelo nosso comportamento, no final das contas, recai apenas sobre nós. Outros elementos certamente podem aumentar o nosso teste, mas em última instância temos o potencial de vencê-los. Se formos corajosos o suficiente para admitir que podemos e devemos melhorar, então certamente D’us nos ajudará a crescer e, apesar dos nossos muitos erros, nos inscreverá no Livro da Vida. 
QUE SEJAMOS INSCRITOS E SELADOS NO LIVRO DA VIDA
SHABAT SHALOM E SHANÁ TOVÁ

R' Efraim Birbojm
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HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE SHABAT - PARASHIÓT NITZAVIM E VAYELECH:

                   São Paulo: 17h40  Rio de Janeiro: 17h27                    Belo Horizonte: 17h30  Jerusalém: 18h09
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Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z”L e Frade (Fany) bat Efraim Z”L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.

Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.

Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l, Eliezer ben Arieh z"l; Arieh ben Abraham Itzac z"l, Shmuel ben Moshe z"l, Chaia Mushka bat HaRav Avraham Meir z"l, Dvora Bacha bat Schmil Joseph Rycer z"l, Alberto ben Esther z"l, Malka Betito bat Allegra z"l.
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בס''ד
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גרשום בן עקיבא רבינוביץ ב' אלול
 
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Nossa Parashá foi dedicada por Paulinho Rosenbaum
Leilui Nishmat do seu pai R’ Yechiel Mendel Rosenbaum Z”L
 
Ki Tavô                                                                      כי תבוא


       Nossa Parashá nos conta sobre bênçãos e maldições. Sabemos que D'us é a essência do bem e a natureza de quem é bom é fazer o bem, então o que são essas maldições?


       Rabi Shneior Zalman fazia pessoalmente a leitura do Sefer Torá em Liozna. Um Shabat, quando as maldições seriam lidas naquela Parashá, ele não estava na cidade e outra pessoa leu no lugar dele. O filho do Rabi Shneior Zalman que se chamava Dov Ber ficou tão angustiado quando ouviu a leitura das maldições que passou mal o mês inteiro.


Quando descobriram que o motivo de ele estar passando mal foi por ter ouvido as maldições perguntaram à ele :-Todo ano você ouve essa Parashá, o que aconteceu agora?  : - Quando meu pai lia, respondeu ele, não se ouvia nenhuma maldição!


Quando esse filho cresceu e se tornou o segundo Rebe de Chabad e o primeiro Rebe da cidade de Lubavitch , revelou à todos o motivo de existirem essas maldições na Torá e explicou isso da seguinte maneira:


Dentro de todo acontecimento infeliz está revestida uma bondade Divina enorme, portanto tudo que D'us faz é para o bem e não existe mal que desce lá de cima , e por isso se faz uma bênção sobre um acontecimento infeliz da mesma maneira que se faz uma bênção sobre um acontecimento feliz.


Quando termina o aspecto negativo do acontecimento infeliz, (ou seja, depois que ele passa) automaticamente se revela o bem que estava oculto nele que é muito superior à uma bondade normal revelada, (mas essa bondade maior só surge como consequência do acontecimento infeliz) como ouvi do meu pai (Rabi Shneior Zalman) sobre a raiz do assunto das maldições da Torá que, no final elas se transformam em "super bênçãos" por causa da grande intensidade da bondade oculta nelas que se revela quando termina esse revestimento de extrema rigidez

 
 
Outro assunto interessante sobre as maldições da Torá:


Explicação do  Baal Shem Tov sobre um versículo em Nitzavim que diz: “....quando vier sobre você a Bênção e a maldição"
 
“a Bênção que é uma maldição”:

O Baal Shem Tov traz um exemplo de uma pessoa que fez algo contra um Rei muito bondoso e poderoso. Essa pessoa foi condenada à morte pelo tribunal do rei, mas no lugar disso o Rei pediu para darem à ele um cargo no governo e depois ir promovendo ele cada vez para um cargo mais alto e mais próximo ao Rei.
 
Quanto mais essa pessoa era promovido e se aproximava do Rei, mais ele ficava com vergonha do que tinha feito. Quanto mais ele via a força e o poder do Rei e junto com isso a grande bondade do Rei que usava todo o seu poder e sabedoria para ajudar as pessoas , quanto mais ele via a honra que todos davam ao Rei que ele tinha desprezado tanto, mais sofria com a lembrança do que tinha feito .
 
Afinal chegou à conclusão de que não existe castigo pior do que esse e quem dera pudesse ter sido condenado à morte, porque se tivesse sido condenado à morte não sofreria tanto com esses remorsos. O Rei vendo que essa pessoa se arrependeu do seu comportamento e voltou a se comportar certo o desculpou totalmente.

Esse Rei é Hashem e essa pessoa somos nós, a maldição não precisa ser necessariamente uma tragédia para fazermos “Teshuvá” (retorno) mas podemos cumprir essas maldições dessa forma também em vez de sofrermos .
 
Por isso está escrito:-"E será quando vier para você a bênção e a maldição , você vai colocar no seu coração (se conscientizar) etc". Ou seja, esse tipo de “bênção” pode ser chamado por nós de maldição por nos fazer sofrer um grande remorso nesse mundo, mas o bem oculto dela é nos trazer à essa conscientização , voltarmos para o bom caminho e recebermos uma grande Bênção material e espiritual como consequência da nossa Teshuvá.
 
E essa é a Teshuvá verdadeira. Quando fazemos Teshuvá para termos uma vida melhor ou para Hashem nos salvar de uma vida pior , essa Teshuvá também é válida mas ela só tem força para transformar nossos pecados de intencionais (mezid) para não intencionais (shogueg) mas ela não apaga os nossos pecados. Simplesmente não recebemos um castigo por eles porque revelamos que não estávamos conscientes da gravidade deles , como é o caso da criança que foi presa entre os idólatras e se comporta como um idólatra por ter crescido entre eles ,  por ele não ter consciência da gravidade do que está fazendo tudo o que ele faz de ruim é considerado “sem querer” e ele não recebe um castigo do tribunal Divino pelo que fez.
 
Mas quando nos conscientizamos da grandeza de D’us e sentimos remorso por ter feito alguma coisa contra D’us, essa é a Teshuvá verdadeira, e sendo que o pecado que fizemos nos causou esse remorso ele deixa de ser um pecado e se torna parte da Mitzvá da Teshuvá. Ou seja, quando fazemos Teshuvá por amor à Hashem nossos pecados se tornam Mitzvot, e esse é o bem oculto nessa Brachá que vem como uma uma klalá.

Conclusão : O acontecimento infeliz é um bem oculto de uma intensidade tão grande que não teve como descer para esse mundo de uma forma revelada , e por isso ele desce com um revestimento de maldição . Por isso devemos estar sempre alegres, mesmo que aparentemente as coisas não estão como deveriam estar , não podemos fazer uma condição de estarmos alegres somente quando as coisas estão do jeito que queremos.

Temos que ter  uma fé total de que quando esse revestimento terminar e o bem oculto se revelar vamos ver que valeu a pena ter tido um pouquinho paciência para depois usufruir de uma bondade Divina tão grande que não teríamos como chegar a ela de outra maneira é por isso temos que estar alegres durante a situação ruim, por ela ser a embalagem da coisa maravilhosa que estamos desembrulhando


O desencadeamento das sefirót é : primeiro Chessed (bondade) depois guevurá (rigidez) e depois Tiféret (bondade intensa). Para chegar à essa bondade intensa , obrigatoriamente temos que passar por um pouquinho de guevurá.

Mas logo vai chegar o Mashiach e aí será só bondade intensa e revelada eternamente!

Rabino Gloiber
Your Personal Rabbi
כתיבה וחתימה טובה לשנה טובה ומתוקה






 
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