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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Meór HaShabat Semanal - Hanucá

BOM DIA! Feliz Hánuca! A primeira vela foi acesa terça-feira passada, dia 12, logo após o pôr do sol. A cada dia acendemos uma vela a mais: na quarta-feira, 2 velas, na quinta-feira, 3 velas, e assim por diante, até chegarmos a 8 velas na próxima terça-feira à noite, dia 19 de dezembro. Nesta próxima sexta-feira, 15 de dezembro, acendemos as velas de Hánuca (4 velas) antes do pôr do sol (e antes das velas de Shabat).
            Diversos leitores querem saber mais detalhes sobre o que é Hánuca e como a comemoramos. Eis uma sinopse desta tão querida festividade:


            Existem duas maneiras pelas quais os nossos inimigos tentaram nos destruir durante a História. A primeira foi através da aniquilação física, sendo a última grande tentativa o Holocausto. A segunda foi através da assimilação cultural. Purim é a celebração anual de nossa sobrevivência física. Hánuca é a celebração anual de nossa sobrevivência espiritual, apesar das inúmeras tentativas de nos destruir através da assimilação cultural.
            Em 167 A.E.C., o imperador greco-sírio Antióhus resolveu destruir o Judaísmo banindo três mitsvót: O Shabat, a Santificação do Novo Mês (estabelece-se o primeiro dia do mês pelo testemunho de duas pessoas que viram o nascer da lua nova) e o Brit Milá (a entrada dos meninos no Pacto de Avraham, através da circuncisão). O Shabat significa que D’us é o Criador e o Mantenedor do Universo, que Sua Torá é o mapa da criação, contendo seus significados e valores. Santificar o Novo Mês serve para determinar a data dos Feriados Judaicos. Sem isto seria o caos. Por exemplo, Sucót cai no 15º dia de Tishrei. O dia em que isto ocorrerá depende da declaração do primeiro dia de Tishrei. O Brit Milá é o símbolo do nosso pacto especial com o Todo-Poderoso. Todos os três mantêm nossa integridade cultural e eram, portanto, uma ameaça à Cultura Grega.
            Matitiáhu e seus 5 filhos, conhecidos como os Macabeus, iniciaram a revolta e, três anos depois, conseguiram expulsar os opressores de Israel. A vitória foi um milagre (proporcionalmente, seria como se Israel vencesse todas as superpotências mundiais de hoje, juntas). Tendo conseguido recuperar o controle do Templo Sagrado, em Jerusalém, desejaram colocá-lo em funcionamento imediatamente. Precisavam de azeite de oliva, ritualmente puro, para reacender a Grande Menorá do Templo. Porém, somente um frasco de azeite foi encontrado intacto, suficiente para queimar por apenas um dia, sendo que precisavam de uma quantidade que durasse oito dias, até que um novo azeite, ritualmente puro, pudesse ser produzido. Um milagre ocorreu e aquele azeite, suficiente para um só dia, ardeu por 8 dias.
            Daí acendermos velas de Hánuca (ou, melhor ainda, recipientes com azeite de oliva) por oito dias. Um no 1º dia, dois no 2º, e assim por diante. A primeira vela é colocada no lado direito da hanukiá (ou Menorá) e, a cada dia, uma nova vela é acrescentada imediatamente à sua esquerda. Na primeira noite recitamos três brahót e duas nas noites subseqüentes. Acendemos a vela sempre a partir do lado esquerdo (a vela do dia), seguindo em direção ao lado direito da hanukiá. A hanukiá deve ter todos seus ‘braços’ alinhados e na mesma altura. A tradição Ashkenazi é que cada homem acima de 13 anos acende sua própria hanukiá, enquanto que a tradição Sefaradi é acender uma única hanukiá por toda a família. As bênçãos podem ser encontradas no Sidur, o livro de preces. Mesmo sendo permitido acender as velas dentro de casa, é preferível acendê-las onde os passantes da rua possam ver suas chamas, para divulgar o milagre de Hánuca. Em Israel, muitas pessoas acendem as velas do lado de fora das casas, em caixas de vidro ventiladas feitas especialmente para se colocar a hanukiá.
            A tradição de comer látkes, panquecas de batata, é para recordarmos o milagre do óleo (látkes são fritas em óleo). Em Israel, a tradição é comer sufganiót, sonhos recheados com geléia. O dreidel, um pião com quatro lados, tendo as letras hebraicas Nún, Guímel, Hêi e Shín (as primeiras letras de Nês Gadól Hayá Shám: Um Grande Milagre Aconteceu Lá -- em Israel) é o jogo tradicional. Nos tempos da perseguição, onde estudar Torá era proibido, os Judeus estudavam escondidos e, quando os soldados gregos vinham investigar, rodavam o dreidel e fingiam estar apostando. As regras: Nún - ninguém ganhou; Guímel - o que rodou leva tudo; Hêi - o que rodou leva a metade; Shín - o que rodou tem que colocar na mesa o equivalente ao que foi apostado. Ganha quem acumular mais fichas no menor tempo!

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Dezenas de famílias não têm condições de adquirir produtos alimentícios. A instituição O.I.S.E.R  está se esforçando muito para prover produtos casher para estas famílias carentes. É uma instituição muito séria e eu também a ajudo com dinheiro. Envie sua contribuição para:
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Porção Semanal da Torá:   Mikets    Bereshit (Gênesis)   41:01 - 44:17

            O Faraó sonha com vacas e com espigas e exige que alguém interprete seus sonhos. O encarregado dos vinhos do palácio relembra a habilidade de Yossef (José) de interpretar os sonhos. Daí o trazem da prisão. O Faraó reconhece a verdade na interpretação feita por Yossef (de que haveria sete anos de fartura, seguidos por sete anos de fome) e o promove ao posto de segundo-homem no comando de todo o país, com a missão e a permissão de preparar o país para enfrentar o período de fome.
            Dez dos irmãos de Yossef vêm ao Egito comprar comida. Ele os reconhece, mas não é reconhecido. Yossef os acusa de serem espiões e os coloca numa série de situações para que trouxessem seu irmão caçula, Benjamim, ao Egito. Porém, quando Benjamim vem, Yossef o acusa de ter roubado sua taça de vinho mais especial. Querem saber o porquê? Semana que vem  ...  o grande desfecho !

Dvar Torá:      baseado no livro Living Each Day, do Rabino Dr. A. Twersky

Hilel, o grande Rabino, ensinou que na primeira noite de Hánuca acendemos uma vela e a cada noite sucessiva acrescentamos mais uma, até que no oitavo dia estaremos com oito velas acesas. Porque Hilel prescreveu este método para comemorarmos os oito dias de Hánuca? Não seria mais belo e impressionante acender oito velas a cada noite?
Há aqui duas importantes lições a aprendermos: (1) Precisamos sempre nos esforçar para crescer e aumentar nossa espiritualidade. Não é possível ficar espiritualmente parado – ou a pessoa avança ou regride. (2) É um equívoco querer agarrar muito de uma vez só. Crescer espiritualmente é como subir uma escada. Se a pessoa quiser subir muitos degraus em um passo só, provavelmente acabará caindo. É por isto que acrescentamos às luzes de Hánuca apenas uma vela a mais por dia!

Outra Pergunta de Hánuca

Semana passada trouxemos a famosa pergunta de Hánuca: Se foi encontrado azeite de oliva suficiente para queimar por apenas um dia na Menorá do Grande Templo Sagrado de Jerusalém – e o azeite durou oito dias, então o milagre foi apenas os sete dias adicionais de iluminação. Por que celebramos Hánuca por oito dias e não sete? E trouxemos algumas respostas na edição anterior.
Esta semana gostaria de lhes trazer outra famosa pergunta: por que celebramos o milagre do azeite que durou 8 noites se a verdadeira salvação de Hánuca foi a vitória do Macabeus sobre a superpotência da época, os greco-sírios? Esta vitória não foi menos milagrosa e, no entanto, recebe apenas uma pequena menção em nossas orações. Eis 2 respostas do livro Inside Chanukah, do Rabino Aryeh P. Strickoff:
  1. Os judeus celebram a sua própria salvação e não a ruína dos outros. O milagre do azeite é sobre a edificação do povo judeu; a vitória na guerra é sobre a derrota dos greco-sírios. 
  2. O azeite representa a pureza e a santidade; a guerra – morte, destruição e impureza.
Horário de Acender Velas de SHABAT (15 de dezembro)
IMPORTANTE: as Velas de Hánuca devem ser acesas ANTES das Velas de Shabat!
S. Paulo: 19:29 h  Rio de Janeiro 19:14  Recife 17:11  Porto Alegre 20:03  Salvador 17:35  Curitiba 19:44
B. Horizonte 19:10  Belém 17:55  Brasília 19:18 Jerusalém 15:59  Tel Aviv 16:16 Miami 17:13 Nova York 16:11


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