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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá Teruma - Beit Hassofer.

OS PRINCÍPIOS DA DOAÇÃO

“A farão para Mim uma morada sagrada e Eu habitarei entre eles (21:2-11)

Após a entrega da Torá, Hashem ordena aos filhos de Israel que Lhe construam um Santuário.  Numa primeira etapa, antes da entrada em Israel e do assentamento final, o Santuário será um Templo temporário, manufaturado principalmente com vigas de madeira e peles de animais. Deste modo, os filhos de Israel poderão montá-lo e desmontá-lo com mais facilidade durante suas andanças pelo deserto.



Na primeira fase, Hashem ordena aos judeus que tragam doações para o Santuário. Os donativos incluíam 13 tipos de materiais, entre eles ouro, prata e cobre, alem de peles de animais, arvores, óleos e pedras preciosas.  Tudo isto para construir o Mishkan, seus utensílios, confeccionar as roupas dos sacerdotes, o óleo da unção e o incensório. O molde do Santuário fora mostrado por Hashem a Moshé no Sinai.

A arca, as cortinas e os querubins (25:10-22).

No Santo dos Santuários, local mais sagrado do Mishkan (Tabernáculo), seriam colocados a Arca da Aliança e nela as Tábuas da Lei. A Arca era feita como uma caixa aberta para cima. Era feito de Acácia e inserido dentro de uma forma de ouro. Dentro dele era inserida outra forma de ouro, de modo que a Arca ficasse revestida de ouro “por dentro e por fora”. Á volta da Arca eram entalhados ramalhetes de ouro, nos quatro cantos argolas por onde passariam as barras para seu transporte e por cima um tampo de ouro. Sob o tampo foram feiras duas figuras angelicais com cara de bebês “fitando uma à outra”.

O Altíssimo diz a Moshé que doravante a profecia Divina será feita por intermédio do Mishkan por entre os dois querubins.

A Mesa (25:26-30)

No Heichal (átrio) ficava uma Mesa feita de Acácia e coberta por ouro. Nas beiradas da Mesa também eram talhados ramalhetes de ouro e argolas colocadas nas pontas para servir de apoio às barras de transporte.

Sobre a Mera eram colocados os Pães da Proposição (Lechem Hapanim), que tinham este  nome (em Hebraico) por terem as faces iguais dos dois lados. Diversos utensílios eram feitos para os serviços sagrados sobre a Mesa: pás, bacias, etc – tudo feito de ouro puríssimo.     

A Menorá (25:31-40)

No Hechal ficava um grande candelabro de ouro com sete braços, a Menorá – de cada lado saiam três braços e um braço central. A Menorá era decorada com vários motivos, conquanto feita de uma só peça: um bloco de ouro maciço onde era moldada toda a Menorá, com todos os seus detalhes. Todos os utensílios feitos para limpar e acender a Menorá eram também feitos com ouro puro.

Panos do Mishkan (26:1-14)

O Mishkan, cujo comprimento era de 15 metros e cuja largura era de 5 metros era coberto de todos os lados por mantas tricotadas com sofisticação a partir de diversos fios  A estampa é do tipo artesanal, ou seja, com figuras bordadas no pano. As coberturas do Mishkan eram feitas de pele de animal. Cortinas com a mesma medida eram ligadas umas às outras por colchetes de ouro.
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A estrutura do Mishkan (26:15-30)

O Mishkan era sustentado por pilastras verticais de Acácia. O Mishkan tinha altura de 5 metros e largura de 0.75 metros. Os encaixes eram feitos por tabuas justapostas. As tabuas eram inseridas em encaixes de prata ligados uns aos outros por vigas. As tábuas e os encaixes eram banhados a ouro.

Cortina divisória, cortina para a entrada e ordem interna (26:31-37).

O Parochet (cortina) dividia entre a parte interna do Kodesh Kodashim  (ocidental) que é a mais sagrada, e o Hechal e constituía de uma cortina bordada com querubins. Esta cortina era pendurada em vigas de madeira banhadas a ouro.

Os utensílios do Mishkan eram arranjados deste modo: A Arca da Aliança e sobre ela uma parochet e os querubins, ficava diante do Kodesh Kodashim , enquanto a Mesa ficava à direita (norte) e a Menorá a esquerda (sul) do Hechal.

A entrada do Hechal também exibia uma cortina bordada e pendurada em vigas banhadas a ouro. 

O Altar externo (26:8)

Na parte externa do Mishkan, no pátio, ficava um Altar banhado a bronze (na próxima parashá, Tetsavê falaremos do Altar interno, banhado a ouro). Sobre este Altar externo eram oferecidos os sacrifícios. Seu comprimento e largura eram de 2,5 metros e sua altura de 1, 5 metros. O Altar também ostentava argolas, dentro das quais eram inseridas barras com o intuito de transportá-los durante a jornada no deserto. O Altar deveria ser oco durante o seu transporte e preenchido com terra quando os israelitas estacionavam.

Este Altar tinha quatro bordas destacadas nos cantos e seus utensílios também eram feitos de cobre.

Nossa parashá não versa sobre o Keves feito para elevar os sacerdotes até o serviço o Altar.

O pátio do Mishkan (27:9-19)

O Tabernáculo era erigido numa área cujo comprimento é 50 metros e a largura de 25 metros. A maior parte desta área serve como pátio do Mishkan – a Azara. Suas colunas eram dez e haviam redes servindo como cortinas dos lados. Na porta do pátio havia um véu de tecido de lã azul-celeste, púrpura, carmesim e linho torcido bordado.
As colunas do pátio tinham capitéis de prata e bases de cobre. Todos os objetos do Tabernáculo em todo o seu serviço e todas as suas estacas e todas as estacas do pátio eram feitas de cobre.


Esta parashá tem 96 versículos



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R.Shmuel Lancry
    -989312690-
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