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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Este Shabat coincide com 9 beAv - Meor Hashabat

9 – Av - 5778
Aish HaTorá – Trazendo Alegria à Vida! 21 – julho – 18

BOM DIA! Qual o dia mais triste da vida de uma pessoa? Provavelmente é o dia do falecimento de um parente mais próximo (pai, mãe, irmão, irmã, filho, filha ou cônjuge). E se a pessoa não sente nenhuma tristeza pelo falecimento de seu parente próximo? Então certamente deveria se sentir triste por sua falta de apreço e por sua incapacidade de sentir a emoção apropriada.

Dia 21 de julho, sábado à noite, iniciando-se com o nascer das estrelas, até o anoitecer de domingo, é quando Tishá BeÁv, o 9o. dia do mês Judaico de Av, é observado. (Em S. Paulo, o jejum se inicia às 17:39 hs de sábado e se encerra às 18:10 hs de domingo).
Tishá BeÁv é o dia mais triste do calendário Judaico. O que a pessoa deve fazer se não tem nenhum sentimento em especial por Tishá BeÁv? Se for Judia e se se identifica com o Judaísmo, então lhe cabe descobrir o porquê de nós, como um Povo, estarmos de luto neste dia. O que perdemos nesta data? O que ela significa para nós? O que devemos fazer para recuperar o que perdemos? No mínimo deveríamos sentir muito pelo fato de não sentirmos nenhum pesar nesta data.

Em 1967, paraquedistas israelenses capturaram a Cidade Velha de Jerusalém e abriram caminho até o Muro das Lamentações (Kotel HaMaaravi). Muitos dos soldados religiosos estavam tomados de emoção e encostaram-se no Muro, orando e chorando. Um pouco afastado do Muro estava um soldado não religioso que também estava chorando. Seus colegas perguntaram: “Por que você está chorando? O que o Muro representa para você?” O soldado respondeu: “Estou chorando por não saber por que deveria estar chorando!”



O dia de Tishá BeÁv é observado para lamentarmos a perda dos dois Templos Sagrados de Jerusalém. Qual foi a grande perda resultante da destruição dos Templos? Foi a perda do sentimento da presença Divina entre nós. O Templo era um local de orações, espiritualidade, santidade e milagres a céu aberto. Era a parte mais importante do Povo Judeu, o ponto focal da identidade Judaica. Três vezes ao ano (Pessach, Shavuót e Sucót) todo Judeu ascendia ao Templo. Sua presença permeava todos os aspectos da vida Judaica: o planejamento do ano, o lado para onde a pessoa se voltava para rezar, onde recorria por justiça ou para estudar Torá, onde trazia certos dízimos, etc.
Neste mesmo dia, através da História, muitas tragédias aconteceram com o Povo Judeu, incluindo:
1. O incidente com os espiões difamando a Terra de Israel, com o consequente decreto para vagarem pelo deserto por 40 anos.
2. A destruição do Primeiro Templo, em Jerusalém, por Nevuchadnétzar, Rei da Babilônia.
3. A destruição do Segundo Templo, em Jerusalém, pelos romanos, no ano 70 E.C.
4. A queda da cidade de Betar e o fim da revolta de Bar Kochvá contra os romanos, 62 anos depois, no ano 132 E. C.
5. Os Judeus da Inglaterra são expulsos em 1290.
6. Iniciam-se as Primeiras Cruzadas. Dezenas de milhares de Judeus são mortos e muitas comunidades por toda a Europa, completamente destruídas.
7. Os Judeus da Espanha são expulsos em 1492, dando início à Inquisição Espanhola.
8. A Primeira Guerra Mundial irrompeu em Tishá BeÁv de 1914, quando a Rússia declarou guerra contra a Alemanha. O ressentimento alemão após ter sido derrotado criou o palco para o Holocausto.
9. Começa a deportação dos Judeus do Gueto de Varsóvia.
Tishá BeÁv é um dia de jejum (com a mesma duração que Yom Kipur: do anoitecer de um dia até o anoitecer do dia seguinte) que culmina e encerra as Três Semanas de luto do Povo Judeu. Neste dia somos proibidos de comer e beber, banhar-nos, usar cremes, loções ou óleos, calçar sapatos de couro ou manter relações conjugais. A ideia é minimizar o prazer e fazer o corpo sentir o desconforto que a alma deveria sentir em relação a tragédias como estas. Como em todos os dias de jejum, o objetivo deste dia é a introspecção, fazendo um balanço espiritual e corrigindo nossos caminhos – o que em Hebraico é chamado Teshuvá, o retorno para o caminho do bem e da honra. Os Tefilin são colocados somente na parte da tarde, após as 13:00 hs.

Teshuvá é um processo de quatro etapas:

1) Precisamos nos conscientizar das coisas erradas que fizemos e nos arrepender de tê-las feito. 2) Precisamos parar de fazer estas transgressões e corrigir quaisquer danos que possamos ter causado. 3) Devemos aceitar sobre nós não repetir o erro novamente. 4) Precisamos, verbalmente, pedir ao Todo-Poderoso que nos desculpe.
Na noite de Tishá BeÁv lemos na sinagoga a Meguilá Eihá (pronuncia-se Eirrá), o livro das Lamentações, escrito pelo profeta Yrmiáhu (Jeremias). Também recitamos as Kinót, poemas especiais recontando as tragédias que aconteceram com o Povo Judeu durante toda a História (Disponível em www.artscroll.com/Products/KPAP.html). Com o ambiente à meia luz, sentamo-nos em almofadas ou pequenas banquetas em sinal de luto.
O estudo da Torá é o coração, a alma e o sangue do Povo Judeu. É o segredo de nossa sobrevivência. Estudar leva ao entendimento e o entendimento leva à ação. Uma pessoa não consegue amar aquilo que não entende. Estudar Torá nos dá uma grande satisfação ao nos proporcionar a oportunidade de entendermos nossas vidas. Em Tishá BeÁv somos proibidos de estudar Torá, com exceção daquelas partes que tratam sobre as calamidades que o Povo Judeu tem sofrido. Precisamos parar, refletir, mudar a nós mesmos e, somente assim, estaremos aptos a fazer deste um mundo melhor.
Durante toda a nossa História passamos por Holocaustos, Pogroms, Cruzadas e outros massacres. Isto por si só já nos faria despertar a seguinte pergunta: “Por que nossos ancestrais tão persistentemente insistiram em se manter Judeus quando, com poucas palavras, poderiam ter se convertido – exceto durante o Holocausto – e salvado suas vidas e a de seus familiares? O que eles sabiam que não sabemos? O que precisamos então saber?” Para aprender mais, clique em www.aish.com/holidays (em inglês) ou www.aishlatino.com/h/9av/ (em espanhol).


I M P E R D Í V E L !!!

Feeling the Pain of Another


Junte-se a mais de 50.000 pessoas no Evento Mundial de Tishá BeÁv, inspirando-se e unindo-se ao Povo de Israel. Venha e assista a esta apresentação em vídeo de grandes palestrantes internacionais que também será exibido em centenas de outras comunidades pelo mundo afora. Emocionante e impressionante!

Sábado à noite, 21 de julho, às 20:30 hs, no Buffet Menorá, com tradução simultânea para o português. Cada um deve trazer seu banquinho ou almofada, para sentar-se.


Porção Semanal da Torá: Devarim Devarim (Deuteronômio) 01:01 - 03:22

Nessa semana começamos o quinto Livro da Torá, Devarim (chamado Deuteronômio, em grego). O livro é o discurso de Moshe antes de sua morte. Moshe rememora a história de 40 anos de andanças pelo deserto e repreende o Povo Judeu para que aprenda de seus erros. É sempre bom quando alguém faz uma reprimenda antes de morrer, pois as pessoas estão mais inclinadas a prestar atenção.

Moshe relembra o que aconteceu no Monte Sinai, a escolha de juízes e administradores, a história dos espiões, a proibição de atacar os povos de Edóm e Moav, a vitória sobre os reis Sihón e Óg e como as terras de Guilad foram dadas às tribos de Reuven, Gad e para metade da tribo de Menashe.
Dvar Torá:

O rabino Haim Palachi Z”TL (Yzmir, Turquia (1788-1869)), autor do famoso livro Kaf HaHaim, foi um dos grandes sábios de nossa História, autor de mais de 70 livros.
Rav Haim escreveu sobre a importância de perdoarmos aqueles que nos causaram humilhação, chamando esta qualidade de ‘a cura para tudo’. Se uma pessoa é paciente e tolerante com os demais e não fica nervosa por o ofenderem, esta reação é uma das formas mais eficazes de se conseguir graças nos Céus. Rav Haim acrescentou que a pessoa deve se esforçar por não sentir ressentimento contra aqueles que a ofenderam. Guardar rancor constitui pura arrogância.

Recusar-se a perdoar é a origem de todas as ‘Machlokot’ – controvérsias, rixas e brigas. Quando as pessoas são insistentes e inflexíveis, relutantes em ceder e abrir mão, a paz se torna algo impossível de se obter.

Rav Haim advertiu que ninguém pode desfrutar das bênçãos de D'us quando está atormentado(a) por Machlokot e salientou que ele viu com os seus próprios olhos que todo homem, mulher, família, cidade e país que foi acossado por controvérsias e brigas, sofreram um dano devastador, tanto físico como financeiro. Portanto, é imperativo que todos evitem a raiva ao máximo, uma vez que ela é a raiz das brigas, intrigas e controvérsias. De fato, o Zohar, o livro básico da Cabala, escreve que a raiva causa um terrível dano à alma da pessoa.

Precisamos nos treinar na virtude do perdão e da humildade, de forma a evitarmos a raiva e trazermos bênçãos de paz, sucesso material e espiritual sobre nós, nossas famílias e nossas comunidades, Amén.

Horário de Acender Velas de SHABAT: (20 de julho)

S. Paulo: 17:20 h Rio de Janeiro 17:08 Recife 16:57 Porto Alegre 17:26 Salvador 17:05 Curitiba 17:27
B. Horizonte 17:15 Belém 18:02 Brasília 17:37 Jerusalém 19:04 Tel Aviv 19:23 Miami 19:53 Nova York 20:03

Pensamento da Semana:
A noite mais escura produz as estrelas mais brilhantes!

Shabat Shalom! Rabino Kalman Packouz
Contate-me via Internet: meor018@gmail.com

Sugestão: mostre este fax a seus familiares! 

Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L

ESTE FAX É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Avraham ben Guila – Baruch ben Ruth Lea - Biniamin ben Farida - David ben Sara – David ben Rachel – Efraim Fishel bem Ester - Eliau Haim ben Shefica
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