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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Uma vida judaica organizada: Parashá Kitetzê

1. A mitsvá de devolver um objeto perdido:
2. A mitsvá de conceder o divorcio à mulher num casamento encerrado:
3. A mitsvá de apagar a memória de Amalek:


1. A mitsvá de devolver um objeto perdido:
Quando a gente encontra um objeto, o Talmud nos dá uma serie de indicativos de como saber quem é o dono e o que fazer se a pessoa não for identificada ou encontrada.
De acordo com a Torá a gente deve procurar o dono de um objeto de todas as maneiras possiveis e retorna-lo intacto. Pergunta-se a quem perdeu para identificá-lo por sinais.
Quando o objeto perdido é dinheiro, faz-se algumas perguntas que só a gente e a pessoa que perdeu a grana sabe a resposta. Não vale perguntar para puxar o tapete debaixo da pessoa, tipo: "Qual é o diâmetro da careca do Washington na nota do dolar que você perdeu?"
Dinheiro achado em via ou local publico não precisa ser devolvido. Nos outros casos, após algum tempo, já não se vai mais atrás da pessoa para devolver o objeto. O Maharal de Praga explica porque:
"A missão da pessoa neste mundo é evoluir espiritualmente e praticar boas ações. Somente elas, e não os seus bens, a acompanham na sua trajetória deste para o Outro Mundo. Os meios materiais são instrumentos para sustentar o corpo e para alcançar a evolução espiritual através do estudo da Torá e do cumprimento das mitsvót.A pessoa que se acostuma a se desprender de um objeto material, se acostumará melhor com essa transição e as perdas materias não serão uma tragédia para ela. Por isso Hashem dotou o homem de esquecimento. Após um tempo, simplesmente esquecemos um objeto porque já não é tão importante assim. Nosso aparelho de memória deve nos ajudar a arquivar e lembrar atitudes morais e espirituais".
Segundo o Talmud, só é Independente aquele que se libera dos meios materiais, do lokshun.
Independência do lokshun traz saúde espiritual e talvez até mais lokshun no futuro.

2. A mitsvá de casar... e só se realmente não der certo, de dar o divorcio a mulher.
O Maharal de Praga nos adverte para jamais contrair núpcias por conveniência, pois isso voltará que nem um bumerangue para o/a conjuge que aplicou o golpe do baú.
Como tudo na vida é passageiro, inclusive o motorista e o cobrador, devemos procurar casar com a pessoa que mais se adeque às nossas características morais e espirituais.
Segundo o Maharal, alguem que casa por dinheiro ou status poderá ver seu conjuge ir à falencia ou ser desbancado na praça. E aí, o que fica? Gurnisht! (nada). A saída: o divorcio? Oy vey!
Hashem, que nos deu a mitsvá do casamento, também nos deu esta porta de saída.
Aproveitamos aqui para pedir a todos os homens judeus que se casaram no religioso e que hoje estão separados sómente segundo as leis civis para procurarem com urgencia o rabino mais proximo e providenciarem um Guet para as suas esposas, pois, se vocês já decidiram se separar e não tem volta, o divorcio judaico passa a ser uma mitsvá e Hashem os abençoará com novas oportunidades de casarem com a pessoa certa (bashert).
Independência do loshkun traz bons casamentos e filhos felizes.

3. A mitsvá de apagar a memória de Amalek:
No final desta parashá, a Torá nos lembra para apagarmos a memória de Amalek, um povo que descende diretamente de Esav, o irmão de Yaacov Avinu. Esav tenta nos derrubar a cada geração, "... mas o Eterno, Bendito Seja, sempre nos salva de suas garras (Hagadá de Pessach)".
Exemplos de Amalek: Haman (da história de Purim), a Inquisição, Hitler, Sadam Hussein (cujo nome em hebraico espantosamente tem a mesma numerologia de Amalek = 240), Ahmedinejad e afins.
O que caracteriza Amalek é a sua obstinação em oprimir o povo de Israel de todas as maneiras possiveis, mesmo que saia perdendo com isso, mesmo se fazendo de bonzinho por um tempo.

- Seu Tropicasher, agora me deu um nó no mouse: se a gente apagar a memoria de Amalek, como é que a gente vai lembrar dele para apagar de novo no ano que vem?
- É por isso lemos a Torá novamente, todos os anos.

Na Hagadá de Pessach dizemos que a cada geração aparece um biruta de plantão que inventa que o povo judeu fez tudo aquilo que ele mesmo faz e, pondo a culpa ni nóis, nos faz sofrer.
Amalek sempre aparece quando esquecemos quem somos, que somos judeus.

Quando esquecemos da Torá, das mitsvót, de elevar o mundo moral e espiritualmente, de ajudar o próximo e criamos dependencia cronica do lokshun, Amalek sobe à tona.
Quando lembramos de Hashem, apagamos Amalek.

Quando esquecemos de Hashem, acontece o vice-versa.
Independência do lokshun traz a paz moral e cívica para o povo judeu.

Um dos nomes de Hashem é Shalom.
O dia que ele criou para vivermos independentes do lockshun é o Shabat.

Neste Shabat, marquemos um encontro especial com a Hashem.

Quer tal trocar o Lokshun verde pelo Lockshun amarelo da sopinha do Cabalat Shabat?
Humm... está uma delícia!

* todos os textos do rabi Maharal foram traduzidos do hebraico pelo tropicasher, do livro "O Enfoque Judaico do Mundo pelo Maharal de Praga", do rabino Zeev Zelcer - Israel 5745 (1985)

E para festejar este momento solene leia esta tremenda Lenda Tropicasher e omita a sua opinião tão importante neste momento:   "O ISHUV DO LOKSHUN VERDE

Saudações Tropicasher!


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