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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Meór HaShabat Semanal - Você acredita em Milagres? - by Gerson Farberas

B’SD

A história judaica é repleta de milagres.

A maioria das pessoas sabe sobre as Dez Pragas e a Abertura do Mar em nossa saída do Egito, a vitória sobre os Gregos-Seleucidas e o frasco de azeite que ardeu por 8 dias na história de Hánuca.

Entretanto, se alguém ler a nossa história nos livros dos Profetas, verá que há muito mais milagres - a vitória do exército de Guideon com 300 soldados sobre o exército midianita (Juízes 6-8) e a morte súbita de 185.000 soldados assírios sob as ordens de Sancheriv que estava m cercando Jerusalém (Reis II, 18,19).



Os milagres têm continuado para o Povo de Israel pelos últimos 3.000 anos, até os dias de hoje. Rodeados por nações e um mundo hostil à existência de Israel, não apenas sobrevivemos como florescemos.

Nossa história única até motivou o famoso escritor norte-americano Mark Twain (1835-1910) a ponderar: “Todas as coisas são mortais, menos os judeus. Todas as demais potências se vão, mas os Judeus permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?” (Harper Magazine 1898, “Concerning the Jews).

Mas por que não? O Todo-Poderoso prometeu a Abraão que o Povo Judeu seria eterno: “Eu estabelecerei Meu pacto entre Eu e você e seus descendentes, por todas as gerações, um pacto eterno para o seus D'us e o D'us de seus descendentes (Genesis 17:7)”.

Embora tenha havido alguns lapsos em nossa conexão com o Todo-Poderoso e em relação a cumprir a Sua vontade, Ele declarou: “Nunca os rejeitarei nem os deixarei de aceitá-los ... pois Eu sou o seu D'us (Leviticus 26:44)”. Em 1948, na cidade de Safed (Tsfat), no norte da Galiléia, algumas centenas de Judeus foram cercados por alguns milhares de árabes.

Os Judeus estavam quase sem munição e alimentos. Um pequeno canhão caseiro batizado de Davidka foi trazido secretamente para eles. O canhão não estava bem acabado e, portanto, as balas não eram apenas imprecisas, mas voavam pelo ar com um tremendo barulho. Espalhou-se um rumor entre os árabes que os Judeus tinham uma bomba atômica ... e fugiram. Os Judeus ficaram confusos e perplexos, porém agradecidos.

Em 1973 os tanques sírios entraram profundamente dentro de Israel … e pararam. Em relatos posteriores, os sírios declararam que, devido à falta de oposição, temeram que fosse uma emboscada. O Rei Salomão escreveu, em seu livro Mishlei (Provérbios), capítulo 21, versículo 1: “O coração de um rei está nas mãos de D’us ...”

O que é um milagre? 

O dicionário Merriam-Webster define como “um extraordinário evento manifestando a intervenção Divina nos assuntos humanos”.

Em resumo, alguma coisa fora das leis comuns e habituais da física. O Rabino Moshe Haim Luzzato (1707-1746), um dos maiores filósofos, místicos e escritores que o nosso Povo jamais produziu, escreveu em seu livro ‘O Caminho de D’us (Derech Hashem)’ o seguinte: “Todas as coisas do Universo existem porque D’us assim o decretou.

O mesmo é verdadeiro para todas suas leis e propriedades, que existem unicamente porque foi decretado pela Sabedoria Divina que assim existissem e se comportassem.

Da mesma forma que Ele ordenou estas regras por Sua vontade, Ele é capaz de suspendê-las ou alterá-las conforme Sua vontade, à hora que bem Lhe aprouver.

As coisas que D’us faz acontecer fora do reino das leis naturais são chamadas de milagres!”. Uma vez que a natureza de D’us é permanecer anônimo, os milagres são o jeito que Ele escolheu para abrir os nossos olhos para o fato de que Ele existe e é real.

Todos temos livre arbítrio para acreditar ou não em D’us e para seguir ou não Sua Torá. Entretanto, os milagres ‘inclinam a balança’ em direção à uma crença mais forte no Todo-Poderoso.

O Talmud nos ensina que não podemos confiar que milagres ocorram para nós, pois talvez não sejamos merecedores de que sejam feitos por nossa causa.

Este é o motivo pelo qual devemos realmente nos esforçar em nossas vidas, de uma maneira inteligente, p Nesta semana Moshe continua sua explanação, garantindo ao Povo de Israel prosperidade e boa saúde caso sigam as mitsvót (mandamentos).

Relembra-nos para recordarmos nossa história e para que saibamos que podemos e devemos confiar em D'us. Entretanto, devemos ser muito cuidadosos para não nos distrairmos com o nosso sucesso material, sob o risco de chegarmos a esquecer e a ignorar D'us. Moshe nos adverte contra a idolatria (a definição de idolatria é acreditar que qualquer outra coisa além de D'us possa ter poder) e contra a autossuficiência (“Não diga que ‘por minhas virtudes D'us me trouxe para ocupar essa Terra’... mas por causa da maldade daqueles povos foi que D'us os expulsou perante vocês”).

A Torá detalha, então, nossas rebeliões contra D'us durante os 40 anos no deserto e a outorga das Segundas Pedras da Lei – é verdade: os 10 Mandamentos estavam gravados em pedra, não em madeira (Moshe quebrou as primeiras Pedras da Lei, contendo os Dez Mandamentos, após ver o Povo idolatrando um Bezerro de Ouro).

A porção dessa semana dissipa uma concepção errônea muito comum. Muitas pessoas pensam que o trecho “O Homem não vive só de pão” significa que são necessários alimentos adicionais além do pão para sobrevivermos.

A citação da Torá, por completo, é a seguinte: “O Homem não vive só de pão, mas de tudo que verte da boca de D'us”. A Torá, então, responde à pergunta que todo ser humano já se fez: “O que D'us quer de nós?” Resposta: “Somente que tenhamos consciência de D’us, para seguir por Seus caminhos e O amar, servindo- O com todo nosso coração e toda nossa alma. Devemos seguir os mandamentos e os decretos Divinos... para que todo o bem recaia sobre nós" (Devarim 10:12).

LeIlui Nishmat Yechiel Mendel ben David & Faiga bat Mordechai Halewy.
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