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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

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Ki Tissá

 
Aprendemos na nossa Parashá que quando quisermos contar nosso povo, não devemos contá-lo de maneira convencional porque isso pode atrair coisas negativas, como vimos posteriormente na época do Rei David que após a contagem do povo muitas pessoas faleceram por uma epidemia que surgiu repentinamente
 
Na nossa Parashá Hashem pede para cada uma das pessoas que serão contadas doarem meio “Shekel”, e a conta dessas moedas vai nos mostrar o número de pessoas que foram contadas sem precisarmos contá-las de verdade
 
Esse assunto se aplica aos nossos tempos também e a qualquer quantidade de pessoas judias
 
Quando não há uma extrema necessidade de contar as pessoas, podemos contar, como por exemplo dez pessoas para a reza, por meio de um  versículo que tem dez palavras, dizendo cada palavra olhando para uma pessoa diferente
 
Quando há necessidade de contar, como no caso de uma perua levando crianças para a escola, contamos as camisas das crianças e não as próprias crianças
 
Há muitas formas de saber quantas pessoas estão em um lugar sem precisar contá-las. Então, vamos usar a nossa criatividade!
 
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Nossa Parashá nos conta que Hashem pediu para Moshe Rabeinu fazer um reservatório de água com torneiras feito inteiramente de cobre chamado de “Kior”.
 
O “Kior” servia para os Cohanim lavarem as mãos e os pés antes de começarem o trabalho no Mishkan, e posteriormente no Beit Hamikdash
 
A Torá nos conta que as mulheres doaram para fazer esse Kior seus próprios espelhos que usavam quando se enfeitavam. Na época os espelhos das mulheres eram feitos de cobre puro.
 
No começo Moshe Rabeinu não queria aceitar esses espelhos por causa do uso anterior deles, sendo que no Egito elas usaram esses espelhos para atrair a atenção dos maridos, para despertar nos maridos a vontade de se relacionarem com elas
 
Hashem disse para Moshe aceitar esses espelhos porque eles eram queridos para Hashem mais do que qualquer outra doação que foi feita para o Mishkan, porque por meio desses espelhos as mulheres deram a luz à um verdadeiro exército de crianças no Egito construindo assim o nosso povo
 
Como elas faziam isso?
 
Quando seus maridos estavam exaustos pelo trabalho forçado que os egípcios impunham à eles, elas iam até lá aonde entes estavam trabalhando e levavam para eles comida e bebida.
 
Depois de alimentarem seus maridos, elas pegavam os espelhos, e cada uma se olhava junto com seu marido no espelho e o seduzia com palavras bonitas dizendo para ele:- eu sou mais bonita do que você!
 
Assim elas conseguiam despertar nos maridos o desejo por elas. Lá mesmo elas engravidavam deles e posteriormente lá mesmo elas davam a luz, como está escrito no Shir Hashirim: “embaixo da macieira eu te despertei
 
Por isso desses espelhos foi feito o “Kior”. Porque uma das funções do “Kior” é fazer as pazes entre o marido e a mulher.

Dele era tirada a água para a “sotá”, a mulher que estava proibida para o marido por suspeita de traição e depois de beber essa água ficava claro que ela não tinha traído e podia voltar para ele
 
Atitudes construtivas e atitudes destrutivas
 
Daqui aprendemos uma lição de vida. Toda mulher quer, e com razão, atrair a atenção do marido.
 
As mulheres judias no Egito levaram comida e bebida para seus maridos e depois de darem para eles comerem se olharam no espelho junto com eles até despertarem neles o desejo por elas, e assim tiveram muitos filhos mesmo em um lugar tão difícil como o Egito. Atraíram a atenção do marido por meio de atitudes construtivas
 
A sotá é uma mulher que o marido pediu para ela não se trancar com alguém que na opinião dele era suspeito, e ela se trancou. Atraiu a atenção do marido por meio de atitudes destrutivas colocando em risco o seu próprio casamento
 
Com os espelhos de cobre doados pelas mulheres que tiveram uma atitude construtiva para atrair o marido foi feito o “Kior” que vem salvar o casamento da mulher que também quis atrair a atenção do marido mas fez isso de maneira destrutiva
 
Aprendemos daqui o que é certo e o que é errado em um casamento
 
O casamento no judaísmo é um bem de valor inestimável, e quando ele está em perigo não devemos partir para a guerra para conquistar o ”inimigo” e subjugá-lo, mas ao contrário, devemos pensar em ideias de como proceder para amenizar a situação
 
E mesmo que no começo quando paramos de reclamar, parece que perdemos o controle sobre a situação, a longo prazo a nossa casa se torna um lugar agradável e a sua família um exemplo de paz e harmonia
 
Quando nos acostumamos a reclamar, todos à nossa volta ficam em estado de alerta ao nos ver, e onde há medo não há amor
 
E mesmo que você se sinta dessa maneira a dona da sua casa, sendo que você é a mais alta autoridade na sua casa e está pronta a reprimir imediatamente qualquer coisa que não seja exatamente o que você quer, você está só sentindo a dona da casa, mas na verdade você não é a dona da casa, porque um ambiente assim já não é chamado de casa
 
E esse foi o erro da sotá. Ela achou que por meio de uma atitude destrutiva o marido, em vista à concorrência, ficaria com medo de perdê-la e assim ela teria uma família mais amável
 
Mas quando ela chega no Beit Hamikdash e vê o kior de onde vai ser tirada a água para ela beber, ela se lembra de como ele foi feito, e aí ela entende aonde errou
 
Então vamos aprender nós também com elas e agir de maneira positiva para tornar a nossa casa um prazer e a nossa família um exemplo de harmonia para todos
 
❤Shabat Shalom ❤
Rabino Gloiber
Um  novo projeto começou a decolar
 
Nossa ONG TORÁ começou um novo projeto chamado de “Projeto Avodá”e por meio dele vamos divulgar os currículos das pessoas da nossa comunidade que precisam de uma recolocação
 
Nossa extremamente importante voluntária Ethel Elzon foi escolhida para inaugurar esse projeto sendo que essa semana ela começou a procurar uma recolocação no mercado de trabalho
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