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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

 

Você ainda vai cantar...
 

Diz o Passuk, no Tehillim 68, "אלוקים מושיב יחידים ביתה, מוציא אסירים בכושרות." O significado simples desse Passuk é que Hashem pegou o Povo Judeu, que estava espalhado no Egito, os uniu e os levou para sair do Egito no clima ideal, na primavera. O Midrash explica que a palavra בכושרות poderia também ser lida como בבכי ובשירות -Ele os trouxe com choro e canto. Quando o Povo Judeu ficou encurralado no Yam Suf, eles choraram de medo. Mas depois que Hashem abriu o Mar para Am Yisrael, eles começaram a cantar.
 
O Midrash acrescenta que esse Passuk é também uma referência ao envolvimento de Hashem nos Shidduchim. Ele pega יחידים, solteiros e מושיב ביתה -os une em matrimônio. E muitas vezes, esse processo começa com choro e acaba em canto. Pessoas que esperam anos para encontrar seu Shidduch passam por um período rezando com lágrimas, e então, quando Hashem finalmente lhes traz seu Zivug, começam a cantar canções de celebração. A pessoa não pode jamais perder as esperanças de um dia experimentar essa música maravilhosa. Embora possa parecer que não há esperanças, Hashem traz Yeshuot (salvações) quando menos se espera.
 
Eu recebi um email de uma moça no dia 26 de setembro de 2017, o qual dizia: "Estou sentada aqui no meu trabalho chorando, passando de Tehillim para os e-mails do Daily Emunah que eu salvei, esperando que Hashem me mande algum tipo de Chizuk. Estamos nos aproximando de mais um Yom Kippur, todos os meus irmãos são casados e têm filhos. Todas as minhas amigas são casadas e têm pelo menos um filho com mais de dois anos. Tenho 27 anos e ainda estou sozinha. Eu vou para encontros e mais encontros e mais encontros. Baruch Hashem eu saio para conhecer rapazes, algumas meninas nem têm essa oportunidade, mas honestamente estou sentindo as coisas cada vez mais sombrias. Alguns dias eu me sinto esperançosa e outros, como hoje, não consigo deixar de pensar, ‘Talvez esse seja o meu destino’. Eu sei que esse lugar é onde eu deveria estar agora. Sei que isso é o melhor para mim. E sei que com um entendimento completo disso eu sentiria feliz, ou ao menos confortada, mas não estou. Estou sentada aqui e chorando. Sei que há muitas pessoas mais velhas do que eu que ainda não se casaram. Será que é esse o meu papel no mundo, estar sozinha enquanto os outros vivem felizes com suas famílias? Eu não sei se eu poderia viver isso para sempre. Vou a alguns encontros e não vejo a hora de voltar para casa. Eu já sai com todo tipo de rapaz, desde aquele que estuda Torah o dia todo, até o que não cumpre Shabat. Não sou exigente, só quero uma boa pessoa que me trate bem, crie uma família com boas Midot e siga o caminho de Hashem. Conhecer rapazes se tornou um negócio profissional para mim, eu apenas saio, coloco um sorriso no rosto e espero o melhor. Eu não consigo mais fazer isso. Por favor me dê um Chizuk."
 
Um ano depois, no dia 27 de setembro de 2018, eu recebi outro email dessa moça que dizia o seguinte: "Hashem é incrível. Um ano pode fazer tanta diferença. Escrevi um email para você com lágrimas nos olhos um ano atrás e hoje estou me ocupando com minha lista de casamento e procurando um vestido de noiva. Eu tinha desistido totalmente da possibilidade de encontrar alguém perfeito com quem pudesse começar uma vida juntos. Eu pensei que nunca iria me casar. Tenho no meu telefone uma lista de 52 rapazes com quem eu saí, porque eu queria ter registrado o nome de cada caso alguém quisesse me apresentar um deles novamente. Abaixo dessa lista está escrito: 'Hashem está segurando sua mão e sente a sua dor. Ele está esperando a hora certa para te trazer seu Zivug'. Cada vez que eu acrescentava um nome, eu lia essa mensagem e lembrava que Hashem está por trás de tudo isso, fazendo o melhor para mim. O número 52 será o meu futuro marido, B'ezrat Hashem. Mesmo agora quando estou digitando isso, é dificil acreditar. Ele é tão maravilhoso, com um coração de ouro, senso de humor, Yirat Shamayim e tem uma família mais incrível que qualquer garota sonharia fazer parte. Eu achava que teria de abrir mão de alguma coisa caso eu me casasse, talvez ele não fosse tão amigável, talvez fosse tímido, talvez não fosse tão bonito, talvez não fosse religioso o suficiente, talvez sua família não fosse tão legal. Mas Hashem não me fez abrir mão de nada – ele é exatamente o que eu sempre desejei. Parece que estou vivendo um sonho.

Eu queria falar para todas as solteiras, especialmente as mais velhas: Não desistam. Eu tinha desistido, mas Baruch Hashem, estou noiva. Não tinha nenhum milagre aberto. Eu pensava que a coisa aconteceria de uma forma milagrosa, mas Hashem trabalhou da forma mais simples possível. Ainda não acredito que é real. Não desistam, ele virá, e a espera valerá a pena."
 
Essa mulher passou anos com בכי, chorando, mas ela terminou cantando a música (שירה). B'ezrat Hashem que todos que estao esperando para casar, possam cantar essa canção muito em breve.
 
                                                                                -- Rav David Ashear 
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