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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Chukat / Balak 5780 - Beit Hassofer.


Assuntos Principais da Parashá Chucát

 

 

Pará Adumá – A mitsvá da Vaca Vermelha (19:1-22)

 

            O Altíssimo ordena a Moshé e a Aharon que cumpram a mitsvá da “Vaca Vermelha”. Para isto é preciso tomar uma vaca cujos pelos são totalmente vermelhos e que não tenha servido para cruza. Após o abate (casher) a vaca era queimada, e suas cinzas era misturadas a águas naturais para servir de matéria prima purificadora.

A Torá detalha a fórmula deste líquido purificador, o modo de empregá-lo e algumas leis relacionadas ao tema da pureza e impureza.

 

 

O falecimento de Miriam e as águas da discórdia (20:1-13)

 

            Os acontecimentos seguintes acontecem no quadragésimo ano da permanência dos filhos de Israel no deserto, próximo à sua entrada na Terra de Israel. A Torá relata o falecimento da profetiza Miriam, irmã de Moshé.

            A Torá prossegue o relato: “E a congregação não tinha água para beber e juntaram-se em torno de Moshé e Aharon”. Aqui aprendemos sobre a fonte de água que acompanhava os filhos de Israel pelo deserto pelo mérito da justeza de Miriam. Agora, com sua morte, a fonte de água desaparece e o povo passa sede. Moshé e Aharon se apressam a ir até o Ohel Moed (tenda da reunião), local onde Hashem se revela a eles.




 

            O Altíssimo ordena a Moshé que tome seu cajado, congregue o povo e ordena a uma rocha que extraia água. Moshé golpeia duas vezes na rocha com seu cajado e água começa a jorrar com abundância da rocha, saciando a sede de todo o povo, assim como de seus rebanhos. Moshé e Aharon são punidos severamente por não terem obedecido às ordens Divinas para falar à rocha e não para golpeá-la. Por isso foi decretado que não conduziriam o povo judeu até Eretz Israel.

 

 

Conversações infrutíferas com o rei de Edom (20:14-21)

 

            O povo de Isael aproxima-se da sua terra pelo lado sudeste estacionando em Kadesh, na fronteira com a terra dos edomitas. Moshé envia emissários ao rei de Edom, conta a saga do povo judeu desde a descida ao Egito até chegarem aos limites de suas terras, requisitando sua autorização para cruzarem o reino edomita rumo à Terra de Israel. Moshé promete que o povo andará pelo caminho central e se compromete a não causar dando algum a seus campos e vinhedos. O rei de Edom responde negativamente e ameaça com guerra. Moshé tenta uma vez mais e sugere para pelos alimentos e água que porventura sejam consumidos durante a travessia.  O rei edomita responde com mais uma negativa e envia uma forte força armada contra o povo de Israel. Moshé evita o confronto e os judeus deixam Kadesh, retomando seu caminho.  

 

 

 

“Morte com um beijo” no Monte Hor (20:22-29)

 

            Ao chegar o povo de Israel ao Monte Hor, no limite com Edom, o Todo-poderoso avisa haver sido chegada a hora de Aharon “ser recolhido ao seu povo”. Moshé, Aharon e seu herdeiro Elazar sobem ao monte aos olhos de toda a congregação. Ali Moshé despe Aharon de suas vestes sacerdotais e as veste em seu filho Elazar. Aharon falece e Moshé desce do monte junto a seu filho. O povo judeu compreende que seu amado Aharon despediu-se deste mundo e se enluta por trinta dias.

 

 

Guerra contra o Cananeu, rei de Arad (21:1-3).

 

            O rei de Arad, no Neguev, não vê com bons olhos a chegada dos filhos de Israel à sua região, abre um ataque militar e toma alguns israelitas como cativos. Moshé reza a D-us e se compromete a Lhe dedicar todo o espólio desta batalha, se a vencer. O Todo-poderoso ouve a prece de Moshé e os filhos de Israel saem vitoriosos da batalha contra os cananeus que habitam o Neguev.  

 

 

Reclamam, são castigados e curados (21:4-9).

 

            O povo sente-se extremamente fatigado pelo prolongamento do percurso, após terem sido obrigados a desviarem das terras de Edom e impacienta-se. Novamente, reclamam contra a D-us e a Moshé. O Altíssimo envia serpentes abrasadoras para puni-los. O povo entende que pecou e pede a Moshé que reze por eles. Como resposta à prece de Moshé, Hashem lhe pede que prepare uma cobra de cobre e a coloque sobre uma haste. Todo aquele que fitasse a cobra era imediatamente curado de sua picada. Mirar a cobra significava direcionar o coração para o D-us que está nos céus.     

 

 

Milagres de guerra e cântico de agradecimento (21:10-20)

 

            A Torá conta de forma sucinta e por insinuação sobre os Emoreus, a cujos limites chegaram os israelitas após algumas jornadas. Este povo tentou ferir os judeus perto de sua fronteira, mas D-us salvou a Sua nação com grandes milagres e eles cantaram um louvor de agradecimento ao Eterno.

 

 

Ferem Sichon o Emoreu e Og, rei de Bashan a fio de espada (21:21-22, 1).

 

            A jornada rumo ao norte, ao logo da fronteira leste de Israel, leva os judeus até a fronteira dos Emoreus. Moshé envia novamente uma delegação, desta vez ao rei Sichon, pedindo passagem por suas terras. Sichon, assim como o rei de Edom, nega o pedido e ataca Israel, que revida e conquista a terra dos Emoreus, ocupando-a na fronteira com Bashan, súditos do gigantesco Og. Este junta seus exércitos e deflagra guerra contra Israel. Hashem promete a Moshé que não há nada a temer com relação a Og e que ele também será derrotado. O exército israelita de fato ferem Og, seus filhos e a todo o seu povo, herdando também sua terra. O povo de Israel prossegue em sua jornada rumo ao norte, acampando nas planícies de Moav, do outro lado do Jordão, frente a Ierichó.     

 

 

 

Esta parashá contém 87 versículos


Assuntos Principais da Parashá Balak

 

 

Moav e Midian recrutam a Bilam (22-2:20) 

 

            Balak filho de Tsipor, rei de Moav, acompanha amedrontado a jornada de conquistas e vitórias do povo de Israel em seu caminho para Eretz. Temendo haver chegada sua hora, dirige-se a seu odiado inimigo, Midian, para juntar-se a ele na luta contra Israel. Estes dois países enviam emissários importantes a Bilam, profeta e bruxo malvado, para que amaldiçoe Israel e deste modo cause a sua queda. Bilam pede a esta delegação que aguarde até a manhã do dia seguinte para que ele possa receber permissão divina para sua missão.

            À noite o Altíssimo Se revela a Bilam e lhe ordena “não vá com eles, não os amaldiçoe porque este povo [já] é bendito”. Pela manhã Bilam avisa a delegação em questão que não pode amaldiçoar o povo judeu pois não tem permissão Divina para isto.

            O rei Balak não desiste e envia uma delegação ainda mais importante que a primeira. Bilam os avisa que mesmo que lhe paguem todo o dinheiro do mundo não poderá amaldiçoar os israelitas, pois não tem permissão para isto. Não obstante, lhes pede que aguardem até a manhã seguinte.

            À noite D-us aparece a Bilam e lhe diz para acompanhar aqueles homens, mas que só poderá dizer aquilo que Ele lhe disser.

 

 

Bilam e a mula falante (22:21-35)

 

            Bilam sai a caminho montado em sua mula. O entusiasmo com o qual ele parte para amaldiçoar o povo judeu irrita Hashem, que lhe posta um anjo com a espada desembainhada à frente. A mula, assustada, desvia do caminho em direção ao campo, e        Bilam, que não enxerga o anjo [espiritual] golpeia a mula para que ela retorna à estrada. O anjo reaparece num caminho estreito, onde a mula não tem como manobrar. Com medo do anjo, a mula joga-se contra uma parede, espremendo a perna de Bilam, que começa a açoitá-la.

            O anjo aparece novamente, desta vez num lugar tão estreito que mal permite a passagem. A mula saltita no lugar e Bilam a açoita com muita raiva. Surge então um milagre: D-us abre a boda da mula e ela começa a ralhar com Bilam por tê-la açoitado após tantos anos servindo-o com fidelidade. Nesta hora o anjo aparece também a Bilam e o reprime. Diz-lhe também que a mula o salvara da morte certa e que ele agora deve cuidar de executar somente o que Hashem lhe ordenar.

 

 

 

 

Vem para amaldiçoar e culmina abençoando (22:36-24-25)

 

            A grande esperança que Balak nutriu em Bilam não demorou a se converter numa grande desilusão. Quando Bilam chegou a Moav aclarou novamente a Balak que não tinha autoridade sobre si mesmo e que só poderia fazer o que D-us lhe ditasse. Bilam manda que Balak lhe prepare sete altares para oferendas, na esperança de agradar a D-us e fazer Seu espírito pairar sobre si. Todas as suas artimanhas falharam. Na hora de abrir a boca para amaldiçoar Israel, Bilam não fez outra coisa senão abençoar e louvar este povo.

            Balak sugere uma nova tentativa e leva Bilam a um mirante de onde se pode avistar todo o acampamento israelita estacionado em suas fronteiras. Uma vez mais as artimanhas de Bilam falham e ele novamente abençoa ao invés de amaldiçoar. Após uma terceira tentativa, também deflagrada, irritado, Balak expulsa Bilam e o manda de volta a casa. 

 

            Nas bênçãos e as profecias ouvidas – pelo espírito Divino – da boca de Bilam, podemos identificar alguns alicerces espirituais elementares do judaísmo. Bilam disse: “Um povo só, e que não conta entre as nações” – profecia que expressa a singularidade do povo judeu; Bilam sublinha: “Não viu iniqüidade em Jacob e não viu transgressão em Israel” – expressão do relacionamento e amor especiais de Hashem pelo povo de Israel; Bilam mais uma vez profetiza e abençoa: “Eis que o povo como leão se levanta, e como leão se ergue”; e também: “Quão belas são as tuas tendas Jacob, as tuas moradas, ó Israel”, e muitas outras bênçãos.

            É importante salientar que a profecia e promessa da futura redenção, assim como da vida de Mashiach se originam na profecia de Bilam: “Vê-lo-ei, mas não agora, e o olharei, mas não em breve. Partirá uma estrela de Jacob e se levantará um cetro {o rei David} de Israel. E matará os senhores de Moav e dominará a todos os filhos de Shet...”.

 

 

A bravura de Pinchas diante do conselho de Bilam (25:1-9)

 

            “E Israel estava em Shitim e começou o povo a errar com as filhas de Moav”. Por haver falhado em sua missão, Bilam viu por bem indenizar Balak com um bom conselho. Seguindo este conselho, as moças de Moav seduziram os israelitas que estavam em suas fronteiras e os induziram a servir os seus deuses. Enfurecido, Hashem ordena a Moshé que “mate cada um dos homens que se juntaram a Baal-Peor”. Zimri ben Salu, um dos príncipes da tribo de Shimon, chega ao cume do desvio de conduta e do atrevimento: aos olhos de Moshé e do povo de Israel ele leva à sua tenda uma mulher midianita.

            No meio de toda esta situação embaraçosa, levanta-se Pinchas filho de Elazar, neto de Aharon Hacohen, toma uma lança na mão e adentra a tenda onde estão os pecadores. Zelo pela palavra de Hashem e pela Sua lei, atravessa com a lança o israelita e a midianita.

            O ato de bravura de Pinchas faz estancar uma epidemia que havia se alastrado como decorrência do pecado dos israelitas, e que havia causado vinte e quatro mil baixas.

 

 

(esta parashá contém 104 versículos).


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R.Shmuel Lancry
    -989312690-
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