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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Proteção contra tropeços - emunahtododia.com

 


Proteção contra tropeços

 

Dentre as 613 mitzvot, há um preceito de “לא תעשוק”, não reter dinheiro das pessoas a quem devemos. Seja referente a empréstimos, a mercadorias que compramos, a aluguéis ou a salários devidos aos nossos funcionários. Um Ba'al Emunah nunca tem medo de transferir seu dinheiro, especialmente quando este está sendo usado para cumprir a vontade de Hashem. Pagar aquilo que devemos é uma Mitzvah, e devemos cumpri-la com a mesma alegria e entusiasmo que cumprimos com todas as outras Mitzvot.

Conta-se que quando o Chafetz Chaim certa vez pagou o seu trabalhador, dançou de alegria, celebrando o fato de ter acabado de cumprir uma Mitzvat Assê (“Faça”), da Torah.  Pode acontecer de nos esquecermos de pagar o dinheiro que devemos e inadvertidamente, violarmos esta Mitzvah. Uma de nossas preces deve ser que tenhamos o zechut (mérito) de sempre cumprir todas as Mitzvot da Torah corretamente. Devemos pedir a Hashem que nos impeça de transgredir os mandamentos involuntariamente. Normalmente, quando uma pessoa é muito cuidadosa em certa área, e então em determinada ocasião, tem um lapso de consciência, que pode conduzi-la a tropeçar e pecar, Hashem lhe concede Siyata D'shmaya (ajuda dos Céus) para salvá-la por ser tão meticulosa e sempre se esforçar.

O Sefer Emunah Shlemah conta a história de um empresário honesto chamado Shimon. O Bar Mitzvah de seu primeiro filho estava se aproximando e ele precisava comprar um Tefilin. Certo dia, enquanto voltava da Tefilah de Shacharit para sua casa, com centenas de pensamentos, como de costume, ele esbarrou no Rav Chaim, o sofer local. Ele declarou que precisava de um par de Tefilin para o Bar Mitzvah de seu filho. O Rav Chaim ficou muito animado na oportunidade e então, se despediram.

Shimon recebeu um telefonema um instante depois sobre um importante acordo de negócios e, por desventura, esqueceu-se completamente da conversa que tinha tido com o sofer encomendando o Tefilin. Alguns dias depois, enquanto estava em seu escritório, ele se lembrou que precisava encomendar o Tefilin para o Bar Mitzvah de seu filho. Ele ligou para um amigo que conhecia um sofer especialista que possuía temor aos Céus e tinha o Tefilin mais bonito do mercado. Fez um pedido e estavam prontos bem a tempo para o Bar Mitzvah.  Seu filho os colocou pela primeira vez e exibiu um sorriso de orelha a orelha.

Poucos dias depois, Shimon recebeu uma ligação do Rav Chaim perguntando quando ele retiraria o Tefilin, já que estavam prontos havia mais de duas semanas. Ainda assim, Shimon não se lembrava de ordená-los a Rav Chaim. Ele emendou: “Você deve estar enganado. Já comprei o Tefilin e o Bar Mitzvah de nosso filho já passou."

Rav Chaim não conseguia acreditar. Depois de Shimon ter feito o pedido, ele ainda foi a um sofer melhor? Ele engoliu o ocorrido sem discutir e desligou o telefone. Se Shimon tivesse se dado conta que havia feito aquele pedido, não há dúvidas de que ele teria pagado. Mas ele acreditava honestamente que havia ocorrido uma confusão e outra pessoa havia feito aquele pedido, pois ele não o fez.




Shimon era muito escrupuloso em pagar seus funcionários e suas contas, então, nesta ocasião, Hashem o salvou de pecar e também salvou Rav Chaim de incorrer em perdas. Como isso ocorreu? Poucos meses depois, o menino do Bar Mitzvah esqueceu acidentalmente seu Tefilin em um ônibus público. Apenas seu primeiro nome, Moshe, e a inicial de seu sobrenome, estavam escritos na capa. Tentaram de todas as maneiras rastrear o Tefilin, mas sem sucesso. Depois de finalmente desistirem de procurar, Shimon dirigiu-se a seu sofer local, Rav Chaim, solicitando-lhe uma encomenda de um par de Tefilin, explicando o que aconteceu com o de seu filho. Rav Chaim declarou: "Bem, ainda tenho o tefilin que preparei para o seu filho, separado aqui mesmo."  “Perfeito!”, exclamou Shimon, “vou ficar com eles” e pagou o preço integral deles.

Cerca de três anos depois, Shimon estava se preparando para o bar mitzvah de seu segundo filho. No dia em que encomendaria seu Tefilin, ele recebeu um telefonema de um homem perguntando se ele havia perdido o Tefilin três anos atrás. "Sim", respondeu Shimon, "Como você sabe?". O homem replicou: “Encontrei-os há três anos. Naquela época, coloquei avisos e tentei lhe encontrar, mas sem sucesso. Meu Rabino me orientou a guardá-los até que fossem devolvidos ao dono.  Armazenei-os em meu armário. Hoje, ao fazer a limpeza de Pessach, embora eu tivesse inspecionado aquela capa de Tefilin anos antes, desta vez decidi verificar mais detalhadamente. Encontrei um pequeno pedaço de papel dobrado com seu nome e número de telefone. Agora eu finalmente pude fazer a Mitzvah de hashavat avedah e devolvê-lo a você. "

Hashem ajudou Shimon a pagar o sofer a quem ele devia o dinheiro e ainda lhe devolveu seu Tefilin no momento perfeito para o Bar Mitzvah de seu segundo filho. Rav Chaim, o sofer, não perdeu por ser Mevater (ceder).

Todos nós precisamos de ajuda para garantir que sigamos a Torah  e as Mizvot corretamente. Se fizermos nossos melhores esforços e rezarmos a Hashem por ajuda, esperamos que Ele nos proteja dos tropeços. 

 
                                                                          -- Rav David Ashear 
 
 

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