Quem sou eu

Minha foto
Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Outra vez e outra vez... emunah.com

 

Outra vez e outra vez...   

Sabemos que tudo que Hashem faz é bom, mas é muito difícil termos essa consciência quando nos deparamos com um fracasso ou uma rejeição. Podemos falar para nós mesmos que é para o nosso bem, mas nossas emoções nem sempre captam essa mensagem, e não conseguimos deixar de ficar magoados. Não devemos nos sentir mal por não estarmos reagindo como o maior baal Emunah de todos os tempos. Leva anos de estudo e trabalho para podermos nos sentirmos imediatamente felizes quando as coisas não saem do nosso jeito. Mas se estamos estudando sobre Emunah no nosso dia a dia, com certeza nossas reações vão se tornar gradativamente melhores, com certeza muito melhores do que não estudando.



 Nós precisamos ouvir as mesmas lições repetidas vezes para que elas penetrem nos nossos corações. Ou seja, reiterar constantemente a mensagem de que o que aparenta ser ruim é, na verdade, nossa maior bênção. Nem sempre conseguimos enxergar isso na hora, mas é justamente nessas horas que precisamos acreditar nisso. Muitas vezes conseguimos enxergar mais tarde a verdade dessa afirmação, precisamos usar esses momentos para nos nutrir de chizuk durante as dificuldades quando ainda estamos no escuro. Uma mulher, que chamaremos de Miriam, me mandou um e-mail dizendo que a amiga que vinha saindo com vários rapazes para encontrar a pessoa certa durante anos, passou por muita dor e mágoa ao longo desse tempo. Seus irmãos mais novos se casaram antes e parecia que a sua hora não ia chegar. Miriam se compadeceu de sua dor e rezou para ela e também tentou ser a sua shadchanit. Anos se passam dessa forma e as dificuldades da amiga solteira sempre aumentavam. Uma semana antes de Purim deste ano, a amiga de Miriam tinha um encontro. Ela gostou muito do rapaz e estava ansiosa para continuar. Porém, depois do encontro, ela recebeu feedback do rapaz dizendo que ela era uma moça muito boa mas achava que não combinava com ele. Ela ficou arrasada. Ao conversar com Miriam sobre isso, ela contou um determinado interesse que ambos partilhavam e como isso tornou a conversa tão agradável. O coração de Miriam estava partido pela amiga.  Alguns dias depois, o pai de Miriam enviou para ela uma apresentação escrita de um garoto e, depois de pensar bem, ela achou que pudesse ser perfeito para sua amiga. Algumas coisas que ele escreveu sobre si soaram bem para ela, principalmente um interesse especifico, que era justamente o que sua amiga tinha mencionado quando contou a história do encontro que não tinha dado certo. A hashgachah foi incrível, da amiga ter contado sobre o interesse dela, e ter coincidido com o novo rapaz, e ela não teve dúvidas que valeria a pena tentar. O que, porém, chamou a sua atenção foi a altura desse rapaz. Ele era muito alto e ela tinha duas amigas solteiras que eram altas. Se ela tivesse recebido a apresentação deste rapaz uma semana antes, com certeza teria pensado em apresentar para outra pessoa, considerando ainda que ambos era Ashkenazim e tinham a mesma idade. Mas porque sua amiga tinha acabado de se decepcionar com o encontro que não deu certo, ela estava em primeiro plano na sua mente, apesar dele ser alguns anos mais novo do que ela e ser Ashkenazi, enquanto ela era Sefaradia. Quando a amiga ouviu a ideia de Miriam, não se mostrou interessada, pois ela achou que iria se decepcionar novamente. Miriam deu para ela um chizuk, mencionando um Rabino dizendo: “Nunca recuse um bom shidduch, nós não sabemos quem é certo e não podemos perder a oportunidade que Hashem está mandando para nós”. A amiga, então, concordou em conhecer o rapaz. Alguns meses depois, Baruch Hashem, eles ficaram noivos. Aquele encontro devastador pareceu a pior coisa que poderia ter acontecido, mas mal sabia ela, que precisava dessa experiência para passar as informações para a amiga encontrar a pessoa certa. Aquela foi, b’ezrat Hashem, a última rejeição que ela terá. Na hora que aconteceu, era extremamente difícil ver o lado bom. E o mesmo acontece com todas as nossas dificuldades. Mas quanto mais Emunah tivermos, mais fácil será alcançar esse sentimento. 

                                                                                       Rav David Ashear

O material deste e-mail é propriedade de Daily Emunah e não pode ser postado em outros sites.
Compartilhar no Google+

Postar um comentário

Seus comentários são muito bem vindos.

 
Copyright © 2011. Tropicasher - All Rights Reserved
Templates: Mais Template
{ overflow-x: hidden; }