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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Muitos Tesouros para Quem Fala Mal dos Ourtos?? + Quem Vai Ganhar o Campeonato Estadual Este Ano? -------> Shabat Shalom TZARIA-METSORA (3 de maio)

 Que ocorrência comum do dia-a-dia mata 3 pessoas numa única ação?

O Talmud (Arahin 15b) nos conta que o Lashón Hará (literalmente: ‘má língua’) mata três pessoas: aquela que fala, aquela que ouve e a pessoa sobre quem se está falando. Naturalmente o Talmud não quer dizer matá-las literalmente, mas refere-se a um grande dano às suas almas.

Falar mal sobre os outros é tão pernicioso que os nossos Sábios nos ensinam que se alguém fala mal sobre outra pessoa (sem nenhum propósito positivo e imperativo), aquele que está falando adquire as transgressões da vítima - e a vítima recebe os méritos dos bons atos do falador. Qualquer um que já esteve do lado ‘receptor’ desta indústria de rumores sabe como palavras dolorosas e prejudiciais podem afetar sua vida, trabalho, casamento.

O que constitui uma fala difamatória? Há três categorias básicas: (1) Lashón Hará - Os fatos são verdadeiros, porém são relatados sem nenhum propósito positivo. Eis um exemplo de propósito positivo: “Tome cuidado quando pensar em fazer negócios com o George. Ele já foi preso três vezes por fraude e desfalque”. (2) Motsi Shem Rá - Os fatos são falsos e a história é contada com o intuito de manchar a reputação de alguém. (3) Rehilut - Fofocas e calúnias: “Você ouviu o que a Marta disse sobre você?”

O que fazer se alguém começa a falar Lashón Hará perto de nós? Como pará-lo(a) sem arrumar uma briga ou ofendê-lo(a)?

Sempre guardo comigo uma pergunta ‘coringa’ para fazer quando alguém começa a fofocar, difamar ou dizer palavras de calúnia. Simplesmente pergunto: “Quem você acha que vai ganhar o campeonato estadual este ano?”




Funciona com perfeição. As pessoas me olham horrorizadas e dizem: “Do que você está falando? Agora é época do campeonato brasileiro!” Ou: “Que me importa? Detesto futebol”. E então a conversa continua numa direção completamente diferente.

Ultimamente acrescentei mais uma ótima pergunta. “Que atacante bateu duas faltas consecutivas?” A razão de ser uma grande pergunta é que absolutamente não faz diferença. É um fato secundário que talvez interesse a alguém que goste de curiosidades, mas também um feito prodigioso para qualquer um que saiba algo sobre futebol – e seguramente leva a conversa para outra direção.

Aquilo sobre o que a pessoa fala se inicia com os seus pensamentos e perspectivas. O seguinte trecho foi extraído do livro “Por Que Não Tirar Uma Boa Conclusão?”, publicado pela Chofetz Chaim Heritage Foundation (https://powerofspeech.org/), que efetivamente educa as pessoas sobre as Leis da Fala:

As Seis Questões: Um Guia Para Julgarmos Favoravelmente

A Torá ensina que, toda vez que ouvirmos ou vivenciarmos o comportamento negativo de outra pessoa, precisamos julgá-la favoravelmente. Em termos simples, isto significa dar-lhe o benefício da dúvida. Mas como é possível seguir este conselho quando os fatos claramente apontam para a sua culpa?

Às vezes ‘pulamos’ para a conclusão errada porque os fatos são diferentes de como os interpretamos. E mesmo que os fatos sejam precisos, frequentemente interpretamos mal a intenção por detrás deles. Quando abandonamos a suposição de que havia uma intenção negativa por trás das atitudes desta pessoa contra nós, automaticamente reduzimos bastante a raiva e a mágoa que sentimos.

Eis aqui seis possíveis modos de analisar uma situação e se chegar a uma boa conclusão:

1. Você tem certeza que o fato ocorreu? Algumas vezes a nossa percepção do que vemos e ouvimos está equivocada.

2. Você tem certeza que os detalhes estão corretos? Um pequeno detalhe pode alterar todo o cenário. Algo pode ter sido exagerado ou omitido, o que faria uma grande diferença.

3. Você sabe se a outra pessoa queria causar danos? Muitas vezes as consequências são imprevistas.

4. Você sabe sob que condições a pessoa estava agindo? Talvez estivesse agindo sob uma base equivocada, o que explicaria o seu comportamento.

5. Será que a atitude desta pessoa poderia ser o resultado de um inocente erro humano? Todos têm limitações. Talvez lhe faltasse experiência, esqueceu-se de alguma coisa, distraiu-se ou simplesmente não pensou com cuidado suficiente antes de agir.

6. Você sabe que eventos precederam a atitude negativa? Esta pessoa pode estar lidando com uma carga muito pesada de dor, frustração ou tensão. Seu comportamento pode ser uma resposta a uma situação específica, como uma doença ou perda financeira, ou pode ser um problema mais profundo e complexo, que está afetando toda a vida desta pessoa.

Embora a Torá peça de nós para julgar os outros com generosidade e compaixão, não nos é solicitado aceitar comportamentos abusivos. Abusos físicos, verbais ou emocionais devem ser tratados e corrigidos.

Há um livro fabuloso, Guard Your Tongue, escrito pelo Rabino Zelig Pliskin, que é muito agradável de ler, fácil de entender e com muitas histórias ilustrando as leis sobre uma fala apropriada. Recomendo-lhes muito adquirir um exemplar. Muitas pessoas leem um parágrafo com suas famílias na hora da refeição. Se desejamos espiritualidade, um dos melhores caminhos é cuidarmos de nossas palavras. O livro está disponível em www.eichlers.com e a versão em português em www.sefer.com.br/guarde-sua-fala/1/.

Porção Semanal da Torá: Tazría - Metsorá [Vaikrá (Levíticus) 12:1 - 15:33]

A Torá continua a relatar as leis de pureza física e espiritual. O foco desta porção é sobre tzaraat, uma aflição física sobrenatural enviada para alertar alguém para evitar falar mal dos outros. A doença afligia progressivamente a casa, as roupas e depois a pele da pessoa - a menos que o indivíduo corrigisse seus caminhos e seguisse o processo de purificação descrito na Torá.

Há três categorias de transgressões possíveis ao se falar: (1) Lashón Hará (literalmente “má língua”) – fazer uma declaração depreciativa ou prejudicial sobre alguém, mesmo que esteja falando a verdade. (2) Motsi Shem Rá – calúnia – onde o que é falado é negativo e falso e (3) Rehilut (literalmente “conto”) – contar a alguém as coisas negativas que outra pessoa disse ou fez contra ela.

Muitas pessoas falam Lashón Hará porque simplesmente desconhecem as suas leis. Visite https://powerofspeech.org/ e conheça mais sobre Shmirat HaLashon, a fala adequada.

Dvar Torá: baseado no livro Love Your Neighbor, do Rabino Zelig Pliskin

A Torá declara: “Ele (a pessoa afligida com tzraat) deve ser trazida a Aharon, o sumo-sacerdote, ou a um de seus filhos, os sacerdotes” (Vaikrá 13:2).

O Maguid de Dubno, Rabino Yaacov Kranz (Lituânia, 1741-1804), explicou que muitas pessoas falam lashon hará porque não estão cientes do poder das palavras. Quão frequentemente as pessoas racionalizam: “Eu não fiz nada contra ele, apenas disse algumas palavras”. O metsorá, a pessoa que foi afligida com tzaraat por ter falado lashon hará, recebe uma lição sobre o poder de até mesmo uma única palavra. Ele precisa dirigir-se agora ao sacerdote que irá decidir se ele ficou metsorá ou não. Uma única palavra do sacerdote (Impuro!) irá isolá-lo completamente da sociedade. Depois disto, seguramente o metsorá não irá mais minimizar a capacidade destrutiva de suas palavras.

Palavras podem devastar: podem destruir a reputação de alguém, podem destruir amizades, podem destruir negócios lucrativos e podem destruir casamentos. Portanto, precisamos ser cautelosos com elas como o seríamos com qualquer outro material explosivo!

Horário de Acender Velas de SHABAT: (2 de maio)

S. Paulo: 17:19 h Rio de Janeiro 17:06 Recife 16:50 Porto Alegre 17:28 Salvador 16:59 Curitiba 17:27

B. Horizonte 17:13 Belém 17:52 Brasília 17:33 Jerusalém 18:39 Tel Aviv 19:02 Miami 19:32 N. Iorque 19:33

Pensamento da Semana:

“O que você não viu com seus olhos, não invente com a boca!”

(Provérbio Ydish)

Shabat Shalom!

Rabino Kalman Packouz Z”L Contate-me via Internet: meor018@gmail.com

Sugestão: mostre este fax a seus familiares! Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L

ESTA EDIÇÃO É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:

Avraham ben Guila - Avraham ben Guila – Avraham ben Ester Miriam – Baruch Shimon Betsalel bem Rachel - Beni ben Shoshana Reizel - David ben Sara - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gilbert Shmuel ben Mazal – Michael Shmuel ben Regina Malka - Mordehai ben Sara – Moshe Eliezer ben Devora Hana – Moshe Eliahu ben Celia Haia Tzila - Pessach ben Sima – Yaacov ben Rivka – Yeshaiahu ben Yacobina – Yossef ben Blima Haia - Zeev bem Daha - Rabino Avraham Haim ben Rechel – Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Pessach Yossef ben Hinda - Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Ytschak David ben Haia Rivka Rachel Tzivia - Rabino Shlomo ben Hodie Hadassa - Rabino Tzvi Shmuel ben Ester Lea – Rebe Moshe ben Raizel

Aliza Bracha bat Simona - Fani bat Sara – Fruma Rachel bat Sossie Haika – Michal bat Simona - Naomi bat Yacobina - Senhora Creindel bat Hana - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe – e aos feridos em Israel

E à MEMÓRIA DE: RABINO DAVID BEN MOSHE FEINSTEIN Z”TL, MOSHE ELIEZER BEM DAVID MORDEHAI, MOSHE BEN YEHUDA MUNIS, YTSCHAK BEN RACHEL, YAACOV BEN MIRIAM,YOSEF BEN PEREL, RABINO KALMAN MOSHE BEN REUVEN AVIGDOR, RABINO ISRAEL YEHEZKEL BEN YOEL HALEVI Z”TL, ISO ARKADER BEN HAVA LEA, RABINO EZRIEL BEN AHARON, RABINO ISRAEL AVRAHAM BEN SHEINA RACHEL (SKULANER REBE), EFRAIM FISHEL BEN ESTER, RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, YTSCHAK ARIE BEN YOSSEF TZVI HALEVI, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEN RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, RABINO NOAH ISRAEL BEN HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK BEN MOSHE, YOSSEF HAIM BEM AVRAHAM, YEHOSHUA BEN ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN BEN AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H”YD, R’ AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG H”YD, R’ KALMAN LEVINE H”YD E R’ MOSHE TWERSKY H”YD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE.

ESTER BELA BAT MEIR REUVEN, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, YAFA BAT SALCHA, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, RUTH BAT ROSA, ESTHER LEA BAT YOSSEF MOISHE, ESTER MALCA BAT HASSIA SHEINE PERL, ESTER SANDRA BAT AVRAHAM, FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL.

E À YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantse Yahat

E À LIBERTAÇÃO DE: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben Avraham, Meir ben Sara, Natanel ben Rivka, Meir Daniel ben Rachel e os cativos em Gaza.

Por Que Gritar Tanto ? + Todos os Animais São Casher ? -------> Shabat Shalom SHEMINI (26 de abril) - Meor Hashabat

 Já escrevi algumas vezes sobre algumas das discussões e desentendimentos acalorados encontrados à mesa de Shabat da minha família. Na noite de 6ª-feira passada observei, com bastante divertimento, 2 dos meus filhos discutindo sobre a solução correta para um conhecido enigma matemático.

Um dos filhos é um pensador conceitual muito avançado, com uma inclinação natural para a filosofia. O outro é extremamente lógico e linear, além de engenheiro. É claro que eles discordavam sobre se a abordagem filosófica poderia ser aplicada na prática e, caso não pudesse, se ainda seria uma solução válida. A discussão durou talvez 20 minutos, cada um se recusando a ceder.

Observando-os, lembrei-me da seguinte passagem do Talmud (Kidushin 30b): “Disse R’ Hiya: ‘Mesmo um pai e um filho ou um professor e um aluno que estão sentados estudando Torá [na sala de estudos], tornam-se inimigos, mas não saem de lá até se tornarem amigos devotados’”.

A razão pela qual se tornam inimigos é porque as conversas intelectuais podem ficar muito acaloradas e os desafios e refutações são lançados com certa intensidade (assim como algumas inferências e insinuações vagas ou não tão vagas quanto à falta de inteligência do outro).

Mas, como afirma o Talmud, essas discussões terminam com os ‘combatentes’ se tornando verdadeiros amigos. Isso porque a motivação para a discussão era honesta; era para iluminar um conceito da Torá ou filosófico e não para menosprezar ou denegrir o outro indivíduo. Assim, eles se unem no estudo da Torá.

Sei que muitos leitores usam esta coluna como ‘trampolim’ para conversas em suas mesas de Shabat. Portanto, apresento um dilema filosófico bem conhecido na esperança de que leve a discussões significativas e talvez até mesmo a um vínculo familiar mais próximo por meio da Torá: “É melhor desejar pecar e se conter ou é preferível nem querer pecar?”

No final da porção da Torá desta semana, encontramos nada menos que 47 versículos dedicados à identificação das várias criaturas casher e não casher: animais, peixes, pássaros e insetos. Considerando a brevidade habitual da Torá em relação a muitos tópicos, a extensa elaboração de alguns dos pontos mais sutis das leis da kashrut (casher) é bastante notável.



Talvez isso possa ser compreendido pelo tema central que os alimentos desempenham em nossa vida cotidiana. Afinal, acabamos de terminar uma festividade cuja celebração inteira é mais ou menos centrada em torno de uma longa refeição festiva – o Seder de Pessach. Voltando ao nosso dilema filosófico, encontramos um versículo muito relevante para esta discussão na leitura da Torá desta semana:

“Para distinguir entre o impuro e o puro e entre os animais que podem ser comidos e aqueles que não devem ser comidos” (Levítico 11:47)

O versículo se refere a ‘animais casher’ como aqueles que podem ser comidos (veganos, animem-se – não há uma ordem para comê-los – é apenas uma permissão), enquanto ‘animais não casher’ são identificados como aqueles que não podem ser comidos. A Torá distingue claramente entre ‘animais casher’ e ‘não casher’.

‘Animais casher’ são designados como ‘comestíveis’ enquanto os ‘não casher’ não são designados como ‘não comestíveis’; em vez disso, são designados como ‘proibidos de serem consumidos’. Embora isso possa parecer um detalhe pequeno e insignificante, trata-se, como veremos a seguir, de uma distinção monumental.

Maimônides (Espanha e Egito, 1135-1204) escreveu um conhecido tratado filosófico chamado Shmona Prakim, uma introdução ao Pirkei Avot – Ética de Nossos Antepassados. O Pirkei Avot é uma coletânea de sabedoria e ensinamentos éticos de muitas gerações de Sábios judeus.

No sexto capítulo deste livro encontramos a questão que levantamos acima: “Qual o nível mais elevado de moralidade? É melhor não querer pecar ou é melhor desejar pecar, mas controlar seus desejos?”

Maimônides responde que depende do tipo de pecado que se deseja cometer, e então os divide em duas categorias. A primeira são aqueles pecados que “são comumente aceitos como males, como assassinato, roubo, ingratidão, desprezo pelos pais e semelhantes”. Como Maimônides aponta: “Esses são pecados que nossos Sábios disseram que ‘mesmo que não tivessem sido escritos em lei, seria apropriado adicioná-los’”. São atos que se pode racionalmente entender como errados e qualquer sociedade civil naturalmente os adicionaria ao seu código de conduta.

A segunda categoria são pecados que, se a Torá não os tivesse proibido, não seriam considerados transgressões. Aqui se inclui: leis sobre o que constitui comida casher, a proibição de usar roupas feitas de lã e linho, casamentos consanguíneos e transgressões semelhantes. Esses são atos e comportamentos que

não reconheceríamos como errados se a Torá não os tivesse proibido.

Segundo Maimônides, em relação à primeira categoria, a de "pecados racionais", é melhor não querer cometê-los. Como ele mesmo define: "a alma que deseja esses pecados tem um defeito". Ou seja, uma pessoa com alguma sensibilidade em relação aos outros e ao mundo ao seu redor entenderia instintivamente que esses atos constituem um comportamento impróprio. Desejar cometê-los constitui um defeito moral.

A segunda categoria contém pecados que são proibidos apenas porque a Torá os proíbe, não porque sejam moralmente errados. Segundo Maimônides, em relação a esses pecados, é melhor dizer: "Eu desejo cometê-los, mas o que fazer? O Todo-Poderoso os proibiu". Em outras palavras: podemos desejar um cheeseburger, bacon ou frutos do mar, mas receberemos um “crédito extra" por exercer controle sobre nossos desejos porque D’us nos pediu para não comê-los.

A brilhante distinção de Maimônides também pode ter aplicações muito práticas em uma variedade de situações em nossa vida cotidiana. Por exemplo: os membros do Povo de Israel não deveriam rejeitar mariscos por considerá-los repulsivos. Em vez disso, deveriam se recusar a consumi-los porque o Todo-Poderoso lhe pediu para não comê-los. (Além disso, qualquer pessoa que já tenha comido língua, timo de vitela ou um verdadeiro kishke certamente já abandonou a noção de que não comerá coisas que parecem repugnantes para muitas pessoas normais).

Da mesma forma, existem muitas pessoas atualmente observadoras da Torá que cresceram sem o conhecimento dos mandamentos da Torá. Como devem encarar as indiscrições de seu passado? É permitido que se lembrem ‘com carinho’ de suas vidas passadas, quando gostavam de comer mariscos, porco e x-burgers?

Com a explicação de Maimônides, a resposta parece ser ‘sim’. Talvez elas sejam ainda mais recompensadas por saberem o que estão perdendo e escolherem livremente aderir às leis da cashrut porque é o que o Criador deseja. É por isso que a Torá descreve os animais não-casher na porção da Torá desta semana como aqueles que somos ordenados a não comer em vez de chamá-los de ‘não comestíveis’.

Há muitos que tentam explicar as leis da observância casher como racionalizações para alcançar melhores resultados de saúde (por exemplo: comer carne de porco pode causar triquinose, misturar leite e carne tem efeitos deletérios no corpo, comer carne devidamente abatida tem menos toxinas e hormônios do que animais abatidos da forma não-casher, camarão e lagosta têm níveis de colesterol extremamente altos e, portanto, casher é uma maneira mais saudável de viver, etc.).

Embora algumas dessas alegações possam ser válidas, a teoria geral é falha. A razão pela qual não comemos esses alimentos proibidos não é porque são "não comestíveis". Não os comemos simplesmente porque o Todo-Poderoso, que tem apenas o nosso bem em mente, nos proibiu de comê-los. Observar as leis da kashrut é um lembrete constante de que vivemos em um universo teocêntrico!

Porção Semanal da Torá: Shemini Vaikrá (Levíticos) 09:01 - 11:47

Concluídos os 7 dias de inauguração do Mishcán (o Santuário Portátil), Aharon, o Sumo-sacerdote, traz oferendas em nome de toda a nação Judaica e em seu nome. Nadáv e Avihú, filhos de Aharon, trazem uma oferenda de incenso por iniciativa própria e são consumidos por um fogo celestial.

Os Cohanim são ordenados a não realizar seu serviço embriagados. O Serviço inaugural é completado. D’us especifica as espécies que são casher para se comer: mamíferos (aqueles que têm casco fendido e são ruminantes), peixes (aqueles com escamas e nadadeiras) e aves (as não predadoras). A porção conclui com as leis de impurificação espiritual pelo contato com carcaças de certos animais.

Horário de Acender Velas de SHABAT: (25 de abril)

S. Paulo: 17:24 h Rio de Janeiro 17:10 Recife 16:53 Porto Alegre 17:34 Salvador 17:02 Curitiba 17:32

B. Horizonte 17:17 Belém 17:53 Brasília 17:37 Jerusalém 18:35 Tel Aviv 18:57 Miami 19:29 N. Iorque 19:26

Pensamento da Semana:

“Sabedoria É Reconhecer que Nem Tudo Requer um Comentário!”

Shabat Shalom Rabino Ytschak Zweig Contate-me via Internet: meor018@gmail.com

Sugestão: mostre este fax a seus familiares! Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L

ESTA EDIÇÃO É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:

Avraham ben Guila - Avraham ben Guila – Avraham ben Ester Miriam – Baruch Shimon Betsalel bem Rachel - Beni ben Shoshana Reizel - David ben Sara - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gilbert Shmuel ben Mazal – Michael Shmuel ben Regina Malka - Mordehai ben Sara – Moshe Eliezer ben Devora Hana – Moshe Eliahu ben Celia Haia Tzila - Pessach ben Sima – Yaacov ben Rivka – Yeshaiahu ben Yacobina – Zeev bem Daha - Rabino Avraham Haim ben Rechel – Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Pessach Yossef ben Hinda - Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Ytschak David ben Haia Rivka Rachel Tzivia - Rabino Shlomo ben Hodie Hadassa - Rabino Tzvi Shmuel ben Ester Lea – Rebe Moshe ben Raizel

Aliza Bracha bat Simona - Fani bat Sara – Fruma Rachel bat Sossie Haika – Michal bat Simona - Naomi bat Yacobina - Senhora Creindel bat Hana - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe – e aos feridos em Israel

E à MEMÓRIA DE: RABINO DAVID BEN MOSHE FEINSTEIN Z”TL, MOSHE ELIEZER BEM DAVID MORDEHAI, MOSHE BEN YEHUDA MUNIS, YTSCHAK BEN RACHEL, YAACOV BEN MIRIAM,YOSEF BEN PEREL, RABINO KALMAN MOSHE BEN REUVEN AVIGDOR, RABINO ISRAEL YEHEZKEL BEN YOEL HALEVI Z”TL, ISO ARKADER BEN HAVA LEA, RABINO EZRIEL BEN AHARON, RABINO ISRAEL AVRAHAM BEN SHEINA RACHEL (SKULANER REBE), EFRAIM FISHEL BEN ESTER, RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, YTSCHAK ARIE BEN YOSSEF TZVI HALEVI, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEN RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, RABINO NOAH ISRAEL BEN HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK BEN MOSHE, YOSSEF HAIM BEM AVRAHAM, YEHOSHUA BEN ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN BEN AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H”YD, R’ AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG H”YD, R’ KALMAN LEVINE H”YD E R’ MOSHE TWERSKY H”YD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE.

ESTER BELA BAT MEIR REUVEN, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, YAFA BAT SALCHA, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, RUTH BAT ROSA, ESTHER LEA BAT YOSSEF MOISHE, ESTER MALCA BAT HASSIA SHEINE PERL, ESTER SANDRA BAT AVRAHAM, FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL.

E À YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantse Yahat

E À LIBERTAÇÃO DE: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben Avraham, Meir ben Sara, Natanel ben Rivka, Meir Daniel ben Rachel e os cativos em Gaza

 Esta edição é dedicada à pronta libertação dos que estão prisioneiros em Gaza

ESTA EDIÇÃO é DÉDICADA EM MEMÓRIA DE TODOS OS FALECIDOS NOS ATAQUES EM ISRAEL

VOCÊ GOSTARIA DE PROPORCIONAR ÀS FAMÍLIAS CARENTES UM PESSACH MELHOR?

Dezenas de famílias não têm condições de adquirir produtos para Pessach. As duas instituições abaixo estão se esforçando muito para prover Matsá, vinho e outros produtos casher para Pessach a estas famílias carentes. São instituições muito sérias e eu também as ajudo com dinheiro. Envie sua contribuição para:

UNIÃO O JUDAICA KEH HAYREIM – BANCO ITAÚ – AG. 0064 – C/C 44.122-3

Maiores informações com o Rabino Horowitz – tel: 011-3224-8639 – CNPJ: 05.112.407/0001-24

ORGANIZAÇÃO ISRAELITA O.I.S.E.R. - BANCO ITAÚ – AG. 8252 – C/C 16206-3

Maiores informações com a Sra. Rivka – tel: 011-3062-9710 – PIX - CNPJ: 45.884.426/0001-93

Cumpra esta mitsvá especial de Maót Hitim, de ajudar os carentes a terem alimentos para Pessach!

Tenho um amigo de infância, o rabino Mayer Kramer, que é um professor de classe mundial, líder e inovador no campo da educação judaica. Esta semana ele me enviou a seguinte impressionante história onde vemos a sensibilidade e grandeza de um de nossos grandes sábios:

Alguns anos atrás, uma jovem foi matriculada no meio do ano em uma das escolas femininas mais proeminentes em Israel. Infelizmente ela não estava fisicamente bem e mancava acentuadamente. Além disso, era um pouco socialmente desajeitada e "diferente". Estava claro que seus pais esperavam que uma nova escola e um novo ambiente melhorassem seu ânimo e bem-estar físico.

Mas não aconteceu. Não demorou muito para algumas alunas começarem a zombar de sua palidez e andar mancando. O bulying e as provocações só aumentavam. Ela começou a ficar em casa na maioria dos dias porque odiava ir à escola. As professoras, junto com os administradores da escola, fizeram o possível para sensibilizar as outras meninas para que parassem de ser tão cruéis. A situação melhorou por um curto período de tempo, mas as provocações e o bullying voltaram.

Uma professora decidiu conversar com o grande sábio da geração, o Rabino Arie Leib Shteinman, para explicar a situação e pedir seu conselho.

O Rabino ficou em silêncio por algum tempo após ouvir o assunto, e então perguntou suavemente: "As meninas começam o dia na escola com orações (tefilot)?" A professora ficou surpresa; todas as escolas religiosas do mundo começam o dia com as orações matinais! Quando respondeu afirmativamente, o Rabino Shteinman acenou com a cabeça e disse: "Diga às alunas que é proibido a elas rezar".

Vendo o choque óbvio da professora, o Rabino Shteinman continuou: "Diga a elas que eu determinei que, enquanto continuarem a destruir uma colega de classe, é como se estivessem cometendo um assassinato. D’us não quer as orações de assassinos não arrependidos. Elas estão, portanto, proibidas de rezar”.

Na manhã seguinte, quando a aula começou, a professora instruiu as alunas a guardarem seus sidurim (livros de orações) e, em vez disso, retirarem seus cadernos. As meninas se entreolharam, sem compreender o que estava acontecendo. “Não entendemos, não vamos rezar hoje?”

A professora explicou que havia visitado o líder da geração e ele determinou que era proibido a elas rezarem. E escreveu o seguinte versículo no quadro: “Esconderei de vocês os Meus olhos; e, quando fizerem muitas orações, Eu não ouvirei; as suas mãos estão cheias de sangue” (Profeta Isaías 1:15).

A professora passou a explicar como o seu comportamento horrível era semelhante a um assassinato, e por causa disso elas receberam a decisão de um dos maiores sábios da época de que estavam proibidas de rezar porque D’us considera essas orações abomináveis.

As meninas ficaram arrasadas; serem comparadas a assassinos por um dos principais sábios do povo judeu juntamente com serem informadas de que, consequentemente, o Criador não quer suas orações, causou-lhes um grande abalo.

Uma das alunas pegou um bloco de papel e começou a escrever uma carta de desculpas muito sincera. Ela também se comprometeu a mudar seus hábitos no futuro e a ser uma verdadeira amiga daquela menina. Então passou o papel e cada uma das outras alunas assinou-o. Só então a professora permitiu que pegassem seus sidurim e começassem as orações matinais.

No dia seguinte, a garota voltou para a escola e foi calorosamente recebida por suas colegas. Elas se esforçaram para fazer amizade com ela e construir um bom relacionamento. Em pouco tempo, a menina começou a

se sentir muito melhor consigo mesma, floresceu como estudante e começou a desenvolver relacionamentos com todas. A aceitação de suas colegas a encorajou a sair de sua concha e crescer como pessoa!

Como, você poderia perguntar, esta história tem qualquer ligação com Pessach? Primeiro, um dos maiores obstáculos à espiritualidade (bem como às boas relações humanas) é a arrogância. Como veremos abaixo, há uma conexão entre hamêts (o fermento que devemos remover de nossas casas e de nossos corações) e a arrogância. Em segundo lugar, se podemos compartilhar uma ideia com alguém e aliviar seu fardo com uma boa história - então já ganhamos nosso dia!

O primeiro Seder é no próximo sábado à noite, 12 de abril. O segundo Seder é na noite seguinte, dia 13. Desejo a você e toda sua família que possam celebrar Pessach com muita alegria e saúde!



Porção Semanal da Torá: Tsav Vaikrá (Levíticus) 06:01 - 08:36

Esta porção semanal inclui as leis das oferendas diárias, oferendas de alimentos, oferendas ao Sumo Sacerdote, oferendas por algum pecado cometido, oferendas por alguma culpa e oferendas de Paz. Ela conclui com as oferendas de Paz reservadas aos sacerdotes (Cohanim) e com a cerimônia de consagração do Cohen para servir no Santuário.

Dvar Torá : baseado no livro The Passover Survival Kit, do rabino Shimon Apisdorf

Durante o Seder de Pessach nós formulamos as famosas Quatro Perguntas. Então, por que esta noite é diferente? Porque nesta noite vivenciamos nossa liberdade. Porque somente nesta festividade todas suas mitsvót (mandamentos) se aplicam apenas à noite e não ao dia. Em Rosh HaShaná, tocamos o Shofár somente de dia. Em Sucót, sentamos na Sucá de dia e de noite. Somente em Pessach tantas mitsvót se aplicam somente à noite. Por que esta é a única noite do ano que ‘transborda’ de mitsvót? Porque na noite de Pessach comemoramos não só o momento de nosso nascimento como um Povo, mas também expressamos o motivo de nossa existência como um Povo. Nossos Sábios nos dizem: “Pois uma mitsvá ilumina ao seu redor como uma vela, e a Torá ilumina como um holofote”.

O propósito da existência Judaica é ser uma fonte de luz onde hoje se encontra somente escuridão. Não importa o quanto o mundo em nossa volta pareça estar piorando e se ‘escurecendo’, não importa o quão sombrio se vislumbra ser o futuro da humanidade, a nação Judaica nunca desiste ou desanima. Bem no fundo, sabemos que as coisas podem ser diferentes. Também sentimos um clamor para derramar luz sobre esta vida escurecida ou para iluminar algum canto ensombrecido do globo.

Por mais escura que nossas vidas possam parecer, por mais perdido que o mundo possa ter se tornado, ainda acreditamos no poder da luz. Para iluminarmos nossas vidas e nosso potencial. Para sermos uma força radiante para toda a humanidade. Esta é a nossa mensagem e a nossa meta. Não descansaremos até que a noite escura novamente brilhe como um dia ensolarado.

Horário de Acender Velas de SHABAT: (11 de abril)

S. Paulo: 17:35 h Rio de Janeiro 17:22 Recife 16:58 Porto Alegre 17:49 Salvador 17:10 Curitiba 17:45

B. Horizonte 17:27 Belém 17:57 Brasília 17:46 Jerusalém 18:25 Tel Aviv 18:47 Miami 19:22 N. Iorque 19:11

Horário de Acender Velas de Pessach: (12 e 13 de abril)

Sábado e Domingo, 12 e 13 de abril (para quem mora fora de Israel) – acender uma hora após os horários acima. As velas de Sábado e Domingo devem ser acesas a partir de uma chama que já tenha sido acesa na sexta-feira, antes do pôr-do-sol

Pensamento da Semana:

“Ao beber os 4 copos no Seder, lembre-se:

A Alegria é o Melhor dos Vinhos!”

Shabat Shalom e Pessach Casher VeSameach ! !

Rabino Kalman Packouz Z”L

Contate-me via Internet: meor018@gmail.com

Sugestão: mostre este fax a seus familiares! Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L

ESTA EDIÇÃO É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:

Avraham ben Guila - Avraham ben Guila – Avraham ben Ester Miriam – Baruch Shimon Betsalel bem Rachel - Beni ben Shoshana Reizel - David ben Sara - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gilbert Shmuel ben Mazal – Michael Shmuel ben Regina Malka - Mordehai ben Sara – Moshe Eliezer ben Devora Hana – Moshe Eliahu ben Celia Haia Tzila - Pessach ben Sima – Yaacov ben Rivka – Yeshaiahu ben Yacobina – Zeev bem Daha - Rabino Avraham Haim ben Rechel – Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Pessach Yossef ben Hinda - Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Ytschak David ben Haia Rivka Rachel Tzivia - Rabino Shlomo ben Hodie Hadassa - Rabino Tzvi Shmuel ben Ester Lea – Rebe Moshe ben Raizel

Aliza Bracha bat Simona - Fani bat Sara – Fruma Rachel bat Sossie Haika – Michal bat Simona - Naomi bat Yacobina - Senhora Creindel bat Hana - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe – e aos feridos em Israel

E à MEMÓRIA DE: RABINO DAVID BEN MOSHE FEINSTEIN Z”TL, MOSHE ELIEZER BEM DAVID MORDEHAI, MOSHE BEN YEHUDA MUNIS, YTSCHAK BEN RACHEL, YAACOV BEN MIRIAM,YOSEF BEN PEREL, RABINO KALMAN MOSHE BEN REUVEN AVIGDOR, RABINO ISRAEL YEHEZKEL BEN YOEL HALEVI Z”TL, ISO ARKADER BEN HAVA LEA, RABINO EZRIEL BEN AHARON, RABINO ISRAEL AVRAHAM BEN SHEINA RACHEL (SKULANER REBE), EFRAIM FISHEL BEN ESTER, RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, YTSCHAK ARIE BEN YOSSEF TZVI HALEVI, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEN RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, RABINO NOAH ISRAEL BEN HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK BEN MOSHE, YOSSEF HAIM BEM AVRAHAM, YEHOSHUA BEN ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN BEN AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H”YD, R’ AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG H”YD, R’ KALMAN LEVINE H”YD E R’ MOSHE TWERSKY H”YD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE.

ESTER BELA BAT MEIR REUVEN, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, YAFA BAT SALCHA, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, RUTH BAT ROSA, ESTHER LEA BAT YOSSEF MOISHE, ESTER MALCA BAT HASSIA SHEINE PERL, ESTER SANDRA BAT AVRAHAM, FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL.

E À YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantse Yahat

E À LIBERTAÇÃO DE: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben

Principais Assuntos da Parashá Vaicrá - Beit Hassofer

 O Senso das doações e Sua função (38:21-23)

 

Após a conclusão do Livro Shemót com a instituição do Mishkan e sua impregnação com a Presença Divina, o Livro Vaicrá e parashá de mesmo nome iniciam sua narrativa com as leis relativas às oferendas dentro do Tabernáculo (Mishkan). Como quase todo este livro, o terceiro do Pentateuco, trata na maioria dos casos, do serviço dos sacerdotes no Mishkan, também passou a ser conhecido pelo nome de Torat Cohanim.  

 

 

A oferenda voluntária de Olá – do rebanho bovino (1:1-9)

 

O homem pode oferecer um sacrifício a Hashem sempre que seu coração assim almeje. A Torá começa especificando as leis relativas à oferenda de ascensão (Olá). Esta oferenda tem este nome porque sua queima sobe integralmente aos céus de cima do Altar. Pode ser bovinas, ovinas, aviárias e também vegetais. 

 

Se for bovina, deve ser de um macho. Quem a oferece deve colocar ambas as mãos sobre a cabeça da oferenda e solicitar o que desejar. O boi é sacrificado e os Cohanim despejam o seu sangue por sobre o Altar. Depois escalpam a pela do boi, cortam sua carne em pedaços e os põe a queimar sobre o Altar, como oferenda. 

 

 

Olá de um rebanho ovino (1:1-13)

 

Ovelhas, cabras e cabritos também dever ser machos para serem oferecidos como Olá.  Após o abate seu sangue é derramado sobre o Altar, sua carne é cortada em pedaços e colocada para queimar como oferenda em cima do Altar.

 

 

Olá aviária (1:14-17)

 

Devem ser trazidos pombos ou rolas, que são abatidos por um processo chamado Meliká (à unha): o papo da ave é cortado, o sangue derramado sobre o Altar e a ave, cortada em pedaços, é posta para queimar como oferenda sobre o Altar.

 

 

Olá vegetal (2:1-13) – a Minchá  (oblação)

 

Qualquer um pode trazer uma oferenda vegetal, mas esta oferenda é geralmente da população mais pobre. A Torá especifica cinco tipos de Minchá: 

 

Minchá de Sêmola: feita com grãos de sêmola misturados a azeite e libânio. O Cohen pega um punhado de sêmola besuntada com azeite e oferece no Altar junto ao libânio. O restante da Minchá é comido em estado de pureza e santidade pelos Cohanim.

 

Minchá assada no forno: feita na forma de Chalót tendo a farinha sido absorvida pelo azeite antes de assar, ou como bolinhos besuntados com azeite.

 

Minchá na frigideira: sêmola besuntada com azeite e frita na frigideira.

 

Minchá marchéshet: idem frita em azeite profundo.

 

Todas estas Menachót são comidas pelos Cohanim depois que o Cohen pega um punhado de cada uma delas e oferece no Altar.

 

A Torá esclarece que todas as Menachót devem ser feitas como Matsót [casher para Pessach] e não podem conter Chamêts. Também não podem ser misturadas a suco de frutas. Não obstante, todas os tipos de oferenda devem conter sal, pois há um pacto que exige a presença do sal em tudo o que é oferecido sobre o Altar.

 

 

Minchát Bicurim – primícias (2:14-16)

 

A Torá lembra mais um tipo de Minchá vegetal, embora seja feita com cevada – a oferenda do Ômer. Esta Minchá é oferecida um dia após o Pessach.

 

 

Oferenda de pazes – Shelamim (3:1-14)

 

Esta oferenda também é voluntária. Mas diferentemente da Olá, não é toda ela queimada no Altar. Somente alguns órgãos internos são queimados sobre Altar. O restante do animal é compartido entre seus donos e os Cohanim. Este é um dos motivos pelo qual é chamado de Shelamim – pois causam a paz entre o Altar, os Cohanim e seus donos.

 

Esta oferenda pode ser bovina ou ovina, de machos ou fêmeas. Também neste caso o dono coloca suas mãos sobre a cabeça da oferenda, para realizar uma prece ou pedir o perdão dos céus; logo após o animal é abatido e os Cohanim despejam seu sangue sobre o Altar. Alguns órgãos internos são queimados sobre o Altar. 

 

 




Oferenda de expiação (4:1-2)

 

Aquele que incorre acidentalmente sobre uma proibição da Torá cuja punição é a extirpação da alma (Carêt), deve trazer uma oferenda de expiação.

 

 

Expiação do Sumo Sacerdote (3:12)

 

Se pecar e lhe for imposto trazer uma oferenda de expiação, o Cohen deve trazer um boi, colocar ambas as mãos sobre sua cabeça e rogar o perdão Divino, abatendo logo após o animal. O sangue será aspergido sete vezes sobre a cortina que separa o pátio sagrado (Heichal) e o Santo dos Santuários (Kodesh Hakodashim), assim como sobre os cantos do Altar de ouro interno – o Altar do incenso. Alguns dos órgãos internos do animal são queimados sobre o Altar e o restante é queimado fora do acampamento. 

 

 

Oferenda de expiação do San´hedrin (4:13-21)

 

Quando o San´hedrin, o Supremo Tribunal de Israel cometia um erro acidental ao decretar uma Halachá e, conseqüentemente, todo o povo de Israel pecava, era preciso que tragam uma oferenda especial de expiação: antes do abate do boi, os anciãos do povo colocavam suas mãos sobre a cabeça do animal e rogavam o perdão dos céus. Após o abate o Cohen Gadol aspergia seu sangue sete vezes sobre o Paróchet e sobre o Altar interno. O restante do sangue era derramado sobre os pés do altar de Olá que ficava no pátio.

 

O Cohen queimava alguns órgãos internos e o restante do animal era queimado fora do acampamento.

 

 

Oferenda de expiação do Nassi - príncipe da nação – (4:22-26)

 

Quando o pecador acidental é um príncipe de Israel, sua oferenda deve ser um cabrito. Ele também deve colocar as mãos sobre a cabeça do animal e se confessar. Após o abate, os Cohanim despejam o sangue do animal sobre os cantos do Altar da Olá externo e o restante do sangue é derramado sobre os pés do Altar. Após a queima de alguns órgãos internos, seu pecado é perdoado.

 

 

Oferenda de expiação do cidadão comum (4:27-35)

 

Quando o pecador acidental é um judeu que não se enquadra nas categorias anteriores, sua oferenda de expiação deve ser uma cabra ou uma ovelha, ambas fêmeas. Ele também deve confessar seu pecado colocando ambas mãos sobre a cabeça do animal. Após o abate no lado norte do pátio, seu pecado é perdoado logo ao ser derramado o sangue do animal sobre os cantos do Altar externo e queima de algumas de suas partes sobre o Altar.

 

 

Oferenda que “sobe e desce” (5:1-13)

 

A Torá enumera alguns pecados que obrigam trazer um tipo adicional de oferenda de expiação: quem se nega a prestar testemunho, quem come carne santificada em estado de impureza e quem transgride acidentalmente sua jura. Esta oferenda é chamada de “sobe e desce”, pois a Torá a permite ser levada de acordo com a condição financeira de quem pecou: o rico deve trazer uma ovelha ou cabra, enquanto que o pobre pode trazer como oferenda dois pombos ou duas rolas,  ao passo que o indigente pode se contentar em trazer uma oferenda de flor de farinha de trigo ou sêmola.

 

 

Oferenda por profanação (5:14-16)

 

Uma pessoa que teve proveito acidentalmente de algo consagrado ou de propriedades santas, deve levar uma oferenda de culpa (Asham): um carneiro macho no valor de dois selaim. Deve também restituir o que tomou dos recursos sagrado acrescido de vinte por cento do valor a ser restituído.

 

 

Oferenda pendente de culpa – Asham talúi (5:17-19)

 

Quando houver dúvida sobre o homem ter cometido um pecado cuja punição seja Carêt, ele deve trazer uma oferenda pendente. Por exemplo, o homem tinha à sua frente dois pedaços de carne idênticos, sendo uma deles uma carne permitida e outro um pedaço de Chélev (sebo), cuja punição por ingestão é Carêt. O homem, sem poder distinguir qual carne era permitida, comeu da carne proibida, sendo avisado que um daqueles pedaços era proibido somente após tê-lo ingerido.  Neste caso deverá trazer uma oferenda especial – por via das dúvidas. Se ficar constatado que realmente comeu da carne proibida, deverá trazer uma oferenda de expiação.

 

 

Oferenda de culpa por roubo (5:20-26)

 

Outro tipo de oferenda por culpa, neste caso deve ser trazido um carneiro macho no valor de dois selaim, para quem roubou um colega, extorquiu o salário de um empregado, negou ter feito um empréstimo, ou um penhor que tenha em mãos; negou um objeto perdido que havia encontrado e tomou para si etc. Uma oferenda de culpa deve ser trazida depois que o culpado admitiu seu erro e restituiu o valor apropriado indevidamente, acrescido de vinte por cento do valor inicial.

 

(esta Parashá contém 111 versículos)

 
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