O homem religioso se esmera em comportar-se de forma adequada à mesa conforme nos instruíram nossos sábios [do Talmud], de abençoada memória, como segue:
Duas pessoas que comem juntas devem esperar uma à outra caso uma delas precise dar uma parada para atender um telefonema, ir ao toilete etc. Não é recatado continuar comendo, terminar tudo e quando a outra pessoa volta à mesa despedir-se e ir embora, deixando-a comer sozinha.
De modo similar a pessoa que precisou interromper a refeição não deve demorar-se a retornar à mesa.
Isto com relação a duas pessoas, mas se houverem três pessoas comendo juntas e uma delas precisar se ausentar temporariamente da mesa, as outras duas podem seguir comendo.
Contudo, se a pessoa que interromper a refeição for seu mestre, seu pai, irmão mais velho ou alguém a quem devemos respeito, é preciso esperar que retorne à mesa mesmo no caso de serem três pessoas comendo juntas. O contrário não vale, ou seja, os pais e mestres não precisam esperar por uma pessoa mais jovem ou menos célebre [N.T: embora nada lhes impeça de faze-lo].
Se uma pessoa ausentar-se da mesa tempo suficiente para que os alimentos esfriem ou estraguem, as outras pessoas não precisam esperar por ela ainda que seja uma pessoa importante.
Não se deve fincar o olhar no prato de comida ou na travessa que estiver sendo servida [muito menos nos pratos alheios], para não embaraçar os demais.
Se houver uma travessa cheia de alimento [frango, por exemplo], no meio da mesa, não se deve ficar remexendo para escolher um pedaço, nem pegar o pedaço maior ou mais vistoso: deve pegar o primeiro pedaço que lhe vier à mão, para não causar embaraço aos demais que terão que se contentar com o que sobrar.
O Talmud diz que a pessoa temente a D-us não vai enfiando a mão na comida na frente dos outros, pelo contrário, espera que os outros escolham o que lhes for de agrado e depois disso se serve da travessa, ou no caso de arroz etc, age da mesma forma, sem encher o prato até a borda ou ficar pegando grandes colheradas, enquanto os outros esperam a sua vez.
Estas normas não foram escritas na França do século 18, mas em Jerusalém de dois mil anos atrás.
Duas pessoas que comem juntas devem esperar uma à outra caso uma delas precise dar uma parada para atender um telefonema, ir ao toilete etc. Não é recatado continuar comendo, terminar tudo e quando a outra pessoa volta à mesa despedir-se e ir embora, deixando-a comer sozinha.
De modo similar a pessoa que precisou interromper a refeição não deve demorar-se a retornar à mesa.
Isto com relação a duas pessoas, mas se houverem três pessoas comendo juntas e uma delas precisar se ausentar temporariamente da mesa, as outras duas podem seguir comendo.
Contudo, se a pessoa que interromper a refeição for seu mestre, seu pai, irmão mais velho ou alguém a quem devemos respeito, é preciso esperar que retorne à mesa mesmo no caso de serem três pessoas comendo juntas. O contrário não vale, ou seja, os pais e mestres não precisam esperar por uma pessoa mais jovem ou menos célebre [N.T: embora nada lhes impeça de faze-lo].
Se uma pessoa ausentar-se da mesa tempo suficiente para que os alimentos esfriem ou estraguem, as outras pessoas não precisam esperar por ela ainda que seja uma pessoa importante.
Não se deve fincar o olhar no prato de comida ou na travessa que estiver sendo servida [muito menos nos pratos alheios], para não embaraçar os demais.
Se houver uma travessa cheia de alimento [frango, por exemplo], no meio da mesa, não se deve ficar remexendo para escolher um pedaço, nem pegar o pedaço maior ou mais vistoso: deve pegar o primeiro pedaço que lhe vier à mão, para não causar embaraço aos demais que terão que se contentar com o que sobrar.
O Talmud diz que a pessoa temente a D-us não vai enfiando a mão na comida na frente dos outros, pelo contrário, espera que os outros escolham o que lhes for de agrado e depois disso se serve da travessa, ou no caso de arroz etc, age da mesma forma, sem encher o prato até a borda ou ficar pegando grandes colheradas, enquanto os outros esperam a sua vez.
Estas normas não foram escritas na França do século 18, mas em Jerusalém de dois mil anos atrás.
Na Sinagoga de Bariloche em Chánuca. |
+ comentários + 2 comentários
Em suma, numa refeição há uma liturgia, que se inicia com a pureza do lavar das mãos. Tanto que a palavra Companhia é uma corruptela da junção Com e Pão, que surgiu para definir a celebração de uma união, até daquela mais frugal.
Bem observado.
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