É tanta coisa que o Talmud fala sobre os sonhos e suas interpretações que vamos citar só a fonte e dar alguns exemplos.
Está tudo contido no Tratado de Brachót (bençãos), capítulo 9, segmento HAROÊ [aquele que avista].
O motivo dos sonhos estarem neste tratado é que certos sonhos demandam a recitação de uma brachá [benção] logo ao se despertar e o Talmud descreve ou discute qual brachá deve ser recitada, dependendo do sonho.
Assim diz o Talmud:
As brachót (bençãos) existem porque tudo o que acontece no plano material tem uma origem espiritual.
Assim, quando fazemos a brachá antes de comer uma fruta revelamos a Divindade nela contida e somos recompensados por Hashem, por tê-lo feito.
É por causa das brachót (bençãos) que devemos pronunciar após alguns sonhos que estes aparecem no tratado Talmudico que reza também sobre o assunto dos sonhos.
Os sonhos que temos logo antes de acordar podem conter profecias.
Então, se você tiver um sonho assim, conte-o somente a um sábio ou alguém que gosta de você, pois o Talmud diz que a interpretação que a pessoa dá pode se materializar.
Mesmo um sonho ruim, que deixa a pessoa preocupada, pode ter uma boa interpretação e conter em si uma bonita revelação.
Sonhar com a morte de alguém significa algo bom para aquela pessoa.
Em alguns Sidurim (livros de reza), existe uma fórmula para dizer quando se tem um pesadelo, chamada Atavát Chalom. Um rabino pode te orientar sobre como usá-la.
Se você teve um sonho ruim e não tem ninguém em volta para interpreta-lo, é suficiente dizer três vezes logo ao se despertar: "Eu tive um sonho bom". Em Aramaico "Chálma tava chazái".
É importante dar Tsedacá (caridade) depois de um sonho e pedir para Hashem te revelar coisas boas através dele.
Outra fórmula é, após despertar de um sonho estranho, dizer Chalomót shav idabêru [os sonhos não querem dizer nada].
Pois o Talmud diz que os sonhos vão de acordo aquele que os interpreta. Se você não dá bola para o sonho, o sonho não dá bola para você.
Então.... um bom sonho para você e um alegre despertar... .
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