Rosh HaShaná é o Ano Novo Judaico. Diferente do Ano-Novo
secular, que é celebrado em muitas partes do mundo ‘civilizado’
com festanças, bailes, bebendo em excesso, assistindo os fogos de artifício na
praia ou uma bola descendo no Times Square, em Nova York , o Ano Novo
Judaico é celebrado refletindo-se sobre o passado, corrigindo nossos erros,
planejando para o futuro, orando por saúde, por um ano doce e celebrando, em
família, com refeições festivas.
O Rabino Nachum Braverman, do Aish HaTorá de Los Angeles,
escreveu: “Em Rosh HaShaná
fazemos um balanço de nosso ano e oramos repetidamente pedindo vida. Como
justificaremos mais um ano de vida? O que fizemos com este ano? Foi um período
de crescimento, introspecção e interesse pelos demais? Fizemos bom uso de nosso
tempo ou o esbanjamos, o jogamos fora? Foi realmente um ano de vida ou
meramente um ‘passar de tempo’? Agora é a hora de nos avaliarmos
e reordenarmos nossas vidas. Este processo é chamado ‘Teshuvá’,
voltar para casa – reconhecendo nossos erros entre nós e D’us, bem como entre nós e nossos semelhantes. E corrigi-los”.
Nas refeições das duas noites de Rosh HaShaná
(domingo e segunda-feira à noite, 2 e 3 de outubro) há o costume de
mergulharmos a Halá, um pão especialmente trançado, bem como uma maçã em mel,
simbolizando nossas esperanças de um ano doce. Existe um costume de comermos
várias Comidas Simbólicas – em sua maioria frutas e vegetais – cada uma delas
precedida por um pedido. Por exemplo, antes de comer uma romã, pedimos: “Possa ser Sua vontade... que
nossos méritos sejam tantos como as sementes de uma romã”. Muitos
pedidos estão baseados em jogos de palavras (em hebraico) entre o nome do
alimento e o pedido em si.
Como estes jogos de palavras se perdem quando a pessoa não
entende hebraico, existem aqueles que fazem seus próprios pedidos.
Outro
costume é o Tashlich, um arremesso simbólico de nossas transgressões. Este ano é feito na
segunda-feira à tarde, depois da oração de Minchá (a oração da tarde).
Entretanto, lembrem-se: estes
atos simbólicos servem apenas para ajudar a sintonizarmos com o que precisamos
fazer da vida, para despertar nossas emoções e paixões. Não são um fim em si e com certeza não são o ponto principal de Rosh
HaShaná.
Assista também nosso impressionante
e empolgante mini-filme (em inglês) sobre o poder das orações em Rosh HaShaná: http://www.aish.com/h/hh/video/Prayer-Power.html?s=mvnw.
Fonte: Meor Hashabat.
Este Dvar Torá é dedicado à memória do meu pai, R' Yechiel Mendel ben David, Z"L.
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