Semana passada o Meor Hashabat compartilhou com vocês quatro profecias da Torá sobre o povo judeu: (1) Que seriam uma Nação Eterna,
embora (2) Pouco Numerosos, (3) Espalhados pelos quatro cantos do globo e que
(4) muitas nações não seriam hospitaleiras conosco. Esta semana, mais duas
profecias!
Alguém poderia pensar que, se os
Judeus foram tão insultados, perseguidos e assassinados, teríamos pouco impacto
sobre as nações que nos perseguiram e destruíram. Porém, a Torá profetisa que
seremos:
5. Uma Luz para as Nações:
A Torá profetizou que
os Judeus seriam uma luz para as demais nações: “Eu os tornarei uma grande nação, os abençoarei e engrandecerei seu
nome. Abençoarei aqueles que os abençoarem e amaldiçoarei aqueles que os
amaldiçoarem (Bereshit 12:2-3)”. O
profeta Isaías (42:6) declarou: “Eu,
Seu D’us, segurarei sua mão e os
manterei. Estabelecerei com vocês um pacto para serem uma luz para as nações”.
Apesar
de nosso pequeno número, o Povo Judeu parece ocupar um lugar não proporcional
ao seu pequeno tamanho como foco de atenção do mundo. Como escreveu Mark Twain,
o famoso escritor norte-americano (1835-1910): “Este é um povo proeminente como nenhum outro e sua importância
comercial é enormemente desproporcional em relação ao seu número. Sua
contribuição para os maiores nomes nos campos da literatura, ciência, arte,
música, finanças, medicina, etc, também não é proporcional ao tamanho de sua
população”.
Apesar
de ser o Povo mais odiado, pequeno em número e disperso por todo o globo, os
Judeus são o Povo mais singular que o mundo jamais conheceu: são os
responsáveis pela ideia do monoteísmo e dos padrões morais mais elevados,
provenientes da crença num D’us
único.
Antes
dos Judeus, o mundo antigo acreditava ser o infanticídio uma prática moralmente
correta (mesmo o famoso filósofo grego Aristóteles escreveu a favor disto) e
também acreditavam piamente na ‘Lei
do Mais Forte’.
Foram os Judeus que
deram ao mundo as ideias de respeito à vida, paz, igualdade, justiça, amor ao
próximo, responsabilidade social e a santidade do ser humano.
Hoje,
na parede externa do prédio da Organização das Nações Unidas em Nova York, a
esperança do mundo está belamente retratada nas palavras do profeta judeu
Isaías: “E transformarão suas
espadas em arados e suas lanças em podadeiras. Nações
não mais se levantarão contra nações nem mais aprenderão a guerrear (Isaías
2:4)”.
6.
Interdependência da Nação com a Terra
A Torá profetizou que a Terra de Israel seria
um lugar rico e fértil enquanto os Judeus a habitassem [“Eu vim resgatá-los do poderio egípcio.
Vou levá-los a uma terra boa e espaçosa, uma terra onde flui leite e mel
(Shemót 3:8)”], mas tornar-se-ia estéril e desolada quando fossem exilados [“Deixarei sua terra tão devastada que
seus inimigos que vivem lá ficarão surpresos... Sua terra permanecerá desolada
e suas cidades em ruínas (Vaikrá 26:32-33)]”.
Durante
os 2.000 anos de exílio do Povo Judeu de sua terra, numerosos impérios
conquistaram a região e incontáveis guerras foram realizadas por sua posse.
Mesmo assim, espantosamente, nenhum conquistador teve sucesso em estabelecer-se
permanentemente ou fazer o deserto florescer.
Mark
Twain, que visitou Israel em 1867, descreveu o que viu: “Cruzamos algumas milhas deste país desolado, cujo solo é rico,
porém abandonado às ervas daninhas. Enormes extensões tristes e silenciosas... Há
uma tal desolação aqui que nem a melhor das imaginações consegue imaginar uma
possível presença de vida e ação humana. Quanto mais andávamos, mais sentíamos
o sol quente, mais pedregosa e estéril, repulsiva e sombria a paisagem se
tornava (The Innocents Abroad Vol. II)”.
A
transformação da terra do ‘leite e
mel’ em um deserto é um fenômeno
único nos anais da História. Agora que os Judeus estão retornando a Israel,
novamente a terra começou a florescer!
FONTE: MEOR HASHABAT, adaptado para este blog.
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