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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá VAIGASH - a personalidade de Mashiach (Iehudá)


Iehudá enfrenta Iossef (43:18-30)

No final da parashá anterior (Miketz), Iossef havia “esticado a corda até o fim” com relação a seus irmãos, até um ponto de onde parecia não haver volta. Iehudá, que se oferecera como garantia pessoal para o irmão mais novo Biniamin, sabia que todos este assunto teria que ser esclarecido junto a Iossef, ainda que tivessem de pagar o preço de uma investida dura ou até violenta. Iehudá se dirige a Iossef de forma educada ainda que muito firme, de modo a não deixar duvidas sobre sua determinação. Iehudá explica que Biniamin descera ao Egito para cumprir com uma exigência de Iossef e apesar da não conformidade de seu pai Iaacov, que já havia perdido um filho. Ele, Iehudá, havia se oferecido a Iaacov como garantia pessoal que voltaria com Biniamin e que ele agora não poderia retornar a Israel sem o irmão caçula. Iehudá conclui seu discurso oferecendo a si mesmo com escravo no lugar de Biniamin.


Iossef se revela aos irmãos (45:1-24).

            Os sentimentos de Iossef afloram e ele já não pode se conter diante dos irmãos irados-assustados-perplexos. Após 22 anos de desligamento com a família, aos 39 anos, Iossef volta a se unir aos irmãos. Ele pede a todos os presentes que abandonem o recinto e só revela sua identidade quando está completamente a sós com os irmãos.  Iossef tenta amenizar o primeiro susto a desconfiança imediata dos irmãos de que ele intentaria se vingar deles. Por meio de distintos sinais ele prova ser o irmão Iossef que ali está. Iossef conversa de modo afável com os irmãos e lhes conta todo o desenrolar dos acontecimentos desde o momento da sua venda até a Providência Divina que fez com que as coisas chegassem aonde chegaram. Exatamente por isso eles não teriam com que se preocupar. 
            Iossef apressa seus irmãos para que subam logo a Israel e contem a grande boa noticia a seu pai Iaacov. Como ainda eram esperados cinco anos de fome, Iossef pediu que seu pai e toda a sua casa se juntassem a ele no Egito, e ele cuidaria que não lhes nada faltasse.
            Após suas palavras, Iossef abraçou e beijou Biniamin, seu irmão por parte da mãe Rachel, assim como a todos os seus irmãos, filhos de Israel. Os irmãos conseguem se acalmar um pouco e voltam ao diálogo.
            A boa nova cria asas e começa a se espalhar pelos palácios, até chegar aos ouvidos do rei. O Faraó se alegra com o fato de seu Vice-rei não ser mais um menino apanhado nos mercados, mas alguém que encontrara todo o seu clã. O Faraó também apóia a idéia de Iaacov e sua família extensiva descerem ao Egito e promete dedicar-lhes um pedaço de terra produtivo para com isso preencher todas as suas necessidades. 
            Os irmãos sobem a Israel carregados de presentes e cestas de alimentos, a fim de contar a seu pai a grande boa nova. Iaacov ouve a noticia de que “Iossef ainda vive” e se recusa a crer. Os irmãos convencem o pai mostrando-lhe os sinais que Iossef lhes havia confiado, como prova. O velho Israel, que havia carregado um luto por todos estes anos por seu filho e custou a receber consolos, renasce para a vida – “E o espírito de Iaacov seu pai, renasceu”.
            Iaacov decide descer ao Egito, para que possa ver novamente seu querido filho Iossef.

A descida ao Egito (46:1-34)

Iaacov se apressa a viajar, percorrendo sua jornada com alegria e de forma resoluta. Por outro lado, a desconfiança de que a descida de Israel ao Egito com toda a sua família, não seja a melhor coisa a se fazer. Faz uma parada em Beer Sheva e eleva uma oferenda a Hashem. O Altíssimo Se revela a ele e o fortalece diante de sua decisão de descer ao Egito. Hashem promete a Iaacov que estará com ele no Egito e o informa que sua família crescerá no Egito e eles se tornarão uma grande nação.  No final, D-us os levará de volta à terra dos seus antepassados.
A família de Israel, excluindo as esposas que se juntaram a eles, contava 70 almas. 
Enquanto Iaacov se prepara para assentar a terra do Egito, Iaacov envia Iehudá mais adiante para que erga no Egito uma infra-estrutura de estudos de Tora, que sirva como centro para éditos haláchicos e educação das crianças.
Iossef é informado que sua família está a caminho. Ele não os espera inerte, mas sela pessoalmente os cavalos de sua carruagem e sai de encontro a seu velho pai.
           
As emoções deste encontro são especialmente intensas.

Iossef orienta seu pai e aos irmãos para que digam ao Faraó que são pastores. Assim poderão receber um quinhão especial de terra, a região de Goshem, muito apropriada para o pastoreio.


O encontro com o Faraó (47:1-12)

Iossef leva alguns dos seus irmãos à presença do Faraó. Seguindo a orientação de Iossef, eles contam que se ocupam se pastorear rebanhos. Concomitantemente, o Faraó lhes dedica toda a terra de Goshen para que lhes sirva de assentamento.
            Agora é a vez de Iossef apresentar seu pai diante do rei. O Faraó se interessa pela idade avançada de Iaacov. Este lhe diz estar com a idade de 130 anos, mas que estes lhes foram cheios de dor e dificuldade. Iaacov abençoa o Faraó e se despede.
            Iossef faz cumprir a ordem real e assenta a todos os seus familiares na terra de Goshen, cuidando de todas as suas necessidades.



Iossef domina todo o Egito (47:13-27)
           
Com a descida dos filhos de Israel ao Egito e como conseqüência da Berachá de Iaacov, a fome cessa no Egito, apesar de terem se passado apenas dois anos de fome, como havia sido previsto. Mas a Tora volta, após a descrição da Historia de Iossef e de sua família, a relatar tudo o que havia acontecido no Egito durante os anos da fome.
Como sabemos, todos os cidadãos do Egito chegavam aos armazéns de Iossef para adquirir alimentos. Depois de um certo tempo o dinheiro destes cidadãos havia escasseado, então Iossef cobra pelos alimentos aceitando gado, rebanhos e demais animais domésticos. Ao termino do primeiro ano de fome não havia recurso financeiro algum nas mãos dos egípcios, afora suas terras e força de trabalho. Iossef confisca todas as terras das mãos dos egípcios em troca de alimentos e espalha a população pelo país, para que não fique lembrança alguma de sua propriedade sobre a terra e, deste modo, se apague o sentimento de estrangeirismo de sobre sua família.

Ao final do segundo ano, quando a terra começa a florescer com as bênçãos de Iaacov, Iossef dá uma semente a cada cidadão do reino e chega com eles a um acordo, segundo o qual um quinto da produção de trigo deve ser paga como imposto aos tesouros do rei. Assim, Iossef fez o tesouro do rei enriquecer de modo incomparável e ainda obteve reconhecimento e aclamação popular por haver recuperado as finanças de cada um.

Esta parashá contém 106 versículos
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