Porção Semanal da
Torá: Mishpatim Shemót (Êxodos)
21:01 - 24:18
Esta porção semanal contém 23
mandamentos positivos (Faça !) e 30
negativos (Não Faça !). Estão
incluídas aí as leis referentes a escravos e escravas, assassinato, ferir o pai
ou a mãe, sequestro, amaldiçoar os pais, prejuízos pessoais, ferimentos
pessoais, tipos de prejuízos e suas indenizações, sedução, idolatria, mal trato
de crianças, órfãos e viúvas.
A porção continua com as leis sobre
empréstimo de dinheiro, não amaldiçoar juízes ou líderes, dízimo, primogênitos,
devolução de animais perdidos, ajudar a descarregar um animal, o ano Sabático,
o Shabat e as Três Grandes Festas (Pessach, Shavuót e Sucót).
Mishpatim conclui com a promessa do
Criador de nos guiar na Terra de Israel, proteger a nossa jornada, garantir o
fim de nossos inimigos e a nossa segurança na Terra de Israel – ao cumprirmos a Torá e suas mitsvót.
Moshe conclui seus preparativos e os do Povo, e sobe ao Monte Sinai para
receber os Dez Mandamentos.
Dvar Torá: baseado no livro
Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin
A Torá discorre sobre a
responsabilidade de alguém que feriu outra pessoa: “E ela deve ser curada (Shemót 21:19)” – significando que o ofensor
deve pagar as despesas médicas da pessoa prejudicada. O Talmud (Berahót
60a) ensina que deste versículo aprendemos o princípio
de que o médico pode curar. Por que a Torá precisou nos contar que é permitido
ao médico curar?
O Rabino Yaacov Ytschak
Horowitz, conhecido como Hoze (O Vidente) de Lublin (Polônia, 1745-1815), esclareceu que um médico tem permissão apenas para curar. Ele não tem o
direito de desesperar o paciente sobre a sua possibilidade de cura. Mesmo que o
médico entenda, por sua experiência e por tudo o que já foi estudado sobre
situações similares a esta, que doentes assim geralmente não se recuperam, o
Todo-Poderoso é Quem tem a palavra final sobre a realidade da recuperação de
qualquer pessoa. Nunca desista! Há muita gente que viveu muitos anos após os
médicos terem dito o oposto.
Visto isto ser evidente em
relação a problemas médicos, também é verdadeiro em relação ao nosso
comportamento e emoções. Ninguém pode ter certeza que uma pessoa mudará para
melhor ou não mudará para melhor. Não devemos esperar por milagres, mas todo o
tempo que alguém está vivo sempre existe esperanças de melhoria e aperfeiçoamento.
Só depende de a pessoa estar
motivada a fazer um esforço para mudar.
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