BOM DIA!
Espero
que tenhas tido um ótimo Sêder. Se você achou que as ideias passadas nas últimas
4 edições lhe ajudaram, o seu retorno é muito bem-vindo. Passe-me um e-mail
contando alguma forma de como o Meór HaShabat ajudou a melhorar o seu Seder (gmeor18@gmail.com).
Segunda-feira e terça-feira (17 e 18
de abril) são os dois últimos dias de Pessach, feriados Judaicos que se estendem
até o anoitecer de terça-feira, dia 18. A travessia do Mar Vermelho aconteceu
nesta data. (A propósito, Yzkor é na terça-feira).
Desde a noite de terça-feira
passada (dia 11) entramos num período de 50
dias dedicados ao nosso auto-aperfeiçoamento, que se encerra com a festividade
de Shavuót, em que comemoramos o recebimento da Torá no Monte Sinai.
Por onde começamos a nos aperfeiçoar?
O primeiro passo é tomarmos a decisão de mudar. Como seria se tivéssemos um
relógio especial em cima do computador ou do smartphone ou da televisão
mostrando a contagem regressiva das horas e minutos que restam até sairmos
deste mundo? Quanto tempo levaríamos para levantar da cadeira, desligar o
computador ou a TV ou o smartphone e fazer todas as coisas que planejamos,
pensamos ou sonhamos?
E se além deste relógio especial
tivéssemos uma conta bancaria especial, na qual fossem creditados R$ 86.400,00
diariamente, com a única condição de gastá-los ou perdê-los? O que faríamos? É
lógico que gastaríamos o dinheiro!
Bem, meus queridos leitores, todos nós
temos uma conta especial no Banco do Tempo! A cada dia temos disponíveis exatos
86.400 segundos. O que não investimos sabiamente é contabilizado a cada noite.
Podemos colher altos dividendos, mas não devemos deixar a conta estourar!
Para podermos mudar precisamos
valorizar nosso tempo e saber que ele é limitado. O período de Sefirat HaOmer
trata justamente da valorização do tempo e de como podemos mudar para melhor.
Alguns poderiam dizer: “Rabino, que
exagero!” Permitam-me, então, compartilhar novamente com vocês a história de
Ric Elias.
Ric Elias estava sentado na primeira fila do voo 1549 da US Airways
que milagrosamente aterrissou no Rio Hudson em Nova York, em janeiro de 2009 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_US_Airways_1549).
O que passou por sua cabeça
enquanto o avião condenado descia, com as turbinas desligadas, sem nenhum
aeroporto por perto? Ele relatou sua história em público pela primeira vez e
contou as 3 coisas que aprendeu na queda do avião. Confira em https://www.ted.com/talks/ric_elias.
Para podermos mudar precisamos
valorizar o nosso tempo e saber que ele é limitado. O período de Sefirat HaOmer
trata justamente da valorização do tempo e de como podemos mudar para melhor.
Seguramente, com a sabedoria da Torá, não precisamos que o nosso avião caia
para aprendermos!
Fonte: Meor Hashabat Semanal by Gerson Farberas.
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