Arminda Cohen da Silva Kuguel era uma judia assimilada. Sua mãe havia desaparecido por completo num Spa naturalista após uma dieta de Algas com Chrein e não havia meios de encontra-la.
Desolado, o pai de Arminda a procurava por todos os cantos do mundo.
Os anos se passavam e nada de noticias de Neolinda Guittel da Silva Kuguel, a mãe de Arminda.
- Carta para o Sr. Ariovaldo Shloime da Silva Kuguel!
- Pode deixar que eu atendo, papai.
- Veja papai, uma carta do Rabinato da Vila. Quem será esse cara?
- Deve ser algum cantor de samba, minha filha. Abra, por favor.
Dai o afável leitor já vê que tanto pai quando filha estavam mais longe do Judaísmo que técnico da seleção de escalar o time certo...
Por isso serviram de presa fácil para a malvada Falah Felina, que forjou a carta do Rabinato para se apossar da fortuna dos Kuguel.
- Essa carta diz que o senhor deve se casar de novo... e que estão lhe enviando um Shiduch de graça, com duas filhas de brinde, papai.
Ariovaldo Shloime acabou se casando com Falah Felina, que trouxe as filhas Yachneide e Shiksilda para morar de graça na mansão dos Kuguel.
Pouco depois, o pai de Arminda recebeu uma proposta do governo chinês para fazer um home-page personificado para cada cidadão daquele pais.
Era mais um truque de Falah Felina para se apossar da mansão. Havia forjado a proposta de emprego e ela mesma lhe enviava um cheque a cada mês, o que o manteria afastado de Vila Casherupita ate terminar os home-pages, o que calculando por baixo deveria levar uns 824.326 anos.
De repente Arminda Cohen se viu em maus lençóis: fora rebaixada para morar no Basement e teve de fazer os serviços da casa para pagar o aluguel. Suas roupas desgastaram e foi ficando cada vez mais Shleper, ao ponto de suas irmãs adotivas afirmarem em tom de desprezo:
- Shleper ela, hein?
De tanto a chamarem assim, seu apelido acabou sendo... Shleperela!
Postar um comentário
Seus comentários são muito bem vindos.