TU BISHVAT: A FESTA ECOLÓGICA DA TORÁ!
Vista aérea de Jerusalém, reflorestada, após 2 mil anos desertificada
Se comemora Tu Bishvat em Israel plantando árvores e reflorestando o país.
Mas tanto em Israel como na diáspora, neste dia servimos frutas variadas à mesa, dizendo esta benção:
Baruch Atá Ado-nái, Elo-heinu Melech Haolam, Borê Pri Haêtz.
Se for uma fruta que comemos pela primeira vez nesta estação adicionamos à benção anterior:
Baruch Atá Ado-nái, Elo-heinu Melech Haolam, Shehechianu Vekyimanu Vehiguianu lazman hazé.
Costuma-se fazer um SÊDER com os sete tipos de alimentos abençoados na Torá.
Costuma-se servir vinhos (casher) em Tu Bishvat, brancos, tintos e rosê; a reza é assim
Baruch Atá Ado-nái, Elo-heinu Melech Haolam, Borê Pri Hagafen. (Sefaradim dizem Haguéfen)
ASPECTOS RELIGIOSOS DA FESTA
Hashem pensou em tudo quando deu a Torá, até na Ecologia.
A palavra hebraica para Deus é Elo-him cujo valor numérico é 86, Mas 86 o mesmo valor numérico da palavra Hatevah = A natureza.Por isso temos uma data hebraica para celebrar a natureza: Tu Bi ShvatT"U = sigla que combina as letras hebraicas Tet e Vav A letra Tet vale 9 + letra Vav que vale 6 = 15O mês de SHVAT segundo o Talmud é o mês do o Ano Novo das Arvores.
Mais de 3 mil anos antes do homem constatar cientificamente a canelada que deu na Natureza, a Torá avisa: Ki haAdam, etz haSade (o homem é como uma arvore do campo): nutre-se de suas raízes, precisa de água e luz para crescer. Os valores da Torá são as nossas raízes, o seu estudo é a água que corre em nossos "caules" e a oração é a luz que nos revigora, assim como nas arvores.
Sabia que Tu Bishvat é um dos QUATRO ANOS NOVOS JUDAICOS?
- Eis a explicação:
- O Calendário Judaico não é linear, é cíclico, assim como os anéis das arvores, Por isso temos vários Anos Novos. Os outros três são: 1) O famoso Rosh Hashaná, no mês de Tishrei; 2) O Ano Novo dos dízimos, também em Tishrei e 3) O Ano Novo dos Reis, em NissanNossa vida também é cíclica, por isso temos de aproveitar cada momento para vivê-la com felicidade e procurar a Presença e as Bênçãos Divinas a toda hora porque elas estão espalhadas por todo lugar.
Mazal Tov árvores de Israel e de todo o mundo, por mais um aninho de vida!
Região em Israel alguns anos após o replantio.
Em memória de Moshê Kaner, oferecido pelo seu filho Yoram, de Haifa.
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Quem sou eu
- Paulinho Rosenbaum
- Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)
TU BISHVAT - o Ano Novo das Árvores no Judaísmo.
Mar Vermelho ou Mar dos Juncos?
Na Parashá desta semana - Beshalách - o povo judeu atravessa o Yam Suf (Mar dos Juncos), como descrito na Torá.
Alguns comentaristas dizem que Suf tem as mesmas letras em Hebraico que Sof (fim), simbolizando assim, o final da escravidão no Egito.
Com tanto significado, como um Mar dos Juncos vira Mar Vermelho nas traduções ocidentais?
Culpa dos ingleses.
A primeira tradução da Bíblia do latim para o inglês foi ordenada pelo Rei James em 1611.
Na hora de traduzir a palavra Junco para Reed, em Inglês, caiu o segundo e Reed virou Red (vermelho).
Esse erro se arrastou para todos os países europeus, e para varias um pouco, para o idioma português, que adora macaquear os gringos.
Então não é Red Sea, é Reed Sea!!!
É Mar dos Juncos mesmo, até na língua dos Beatles!
Tamos junco!
Alguns comentaristas dizem que Suf tem as mesmas letras em Hebraico que Sof (fim), simbolizando assim, o final da escravidão no Egito.
Com tanto significado, como um Mar dos Juncos vira Mar Vermelho nas traduções ocidentais?
Culpa dos ingleses.
A primeira tradução da Bíblia do latim para o inglês foi ordenada pelo Rei James em 1611.
Na hora de traduzir a palavra Junco para Reed, em Inglês, caiu o segundo e Reed virou Red (vermelho).
Esse erro se arrastou para todos os países europeus, e para varias um pouco, para o idioma português, que adora macaquear os gringos.
Então não é Red Sea, é Reed Sea!!!
É Mar dos Juncos mesmo, até na língua dos Beatles!
Tamos junco!
A abertura do mar vermelho - Ong Torá
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Assuntos Principais da Parashá BESHALACH
Deixando o Egito (13:17-22)
O povo judeu deixa o Egito em jornada rumo ao recebimento da Torá no Monte Sinai e de lá para Eretz Israel. Apesar do caminho mais curto para Israel passar pelos filisteus, o Altíssimo prefere alongar o percurso via deserto a fim de que o povo judeu não se confronte logo no inicio do seu trajeto com os filisteus, causando-lhes medo e fazendo com que desejam retornar ao Egito.
Moshé lembra-se da jura que fez Iossef aos filhos de Israel em seus dias de levarem seus ossos para serem sepultados em Israel e sai em busca do ataúde de Iossef.
Os judeus caminham seguindo uma coluna de nuvens Divina que os orienta. Durante a noite uma coluna de fogo toma o lugar das nuvens e lhes ilumina o caminho.
Uma armadilha (14:1-8)
O Altíssimo quer ludibriar o Faraó e os egípcios, atraindo-os para uma armadilha. No terceiro dia Ele ordena a Moshé que mude a direção da jornada de volta ao Egito e estacione o povo às margens do Mar Vermelho (Iam Suf – Mar dos Juncos em hebraico). Hashem endurece uma vez mais o coração do Faraó para que ele se arrependa de haver deixado os judeus partirem. Quando o Faraó ouve que os judeus estão rumando de volta ao Egito ele conclui que algo deu errado e que eles possivelmente estejam perdidos no caminho e constrangidos.
O Faraó decide perseguir os judeus saindo à frente de todos os seus exércitos e do seu povo sem saber que os está levando para o uma armadilha mortal.
Os filhos de Israel estão em estado de histeria (14:9-14)
Quando os judeus descobrem que o Faraó e seu povo os estão perseguindo e estacionam numa distancia visível não longe dali, entram em estado de pânico. Alguns deles até expressaram seu desejo em voltar para o Egito. O povo se dirige a Moshé insinuando cinicamente: “Não há, pois suficientes túmulos no Egito para que nos traga para morrer no deserto...?!”
Moshé fortalece seus ânimos e promete que brevemente todos presenciarão o milagre Divino.
A Abertura do Mar Vermelho (14: 15-31)
Após uma noite tensa, quando o acampamento egípcio estaciona muito perto dos israelitas e somente uma coluna de nuvem separa os dois acampamentos fazendo escurecer a noite dos egípcios, Moshé dirige-se a Hashem em preces. Mas o Altíssimo lhe diz que não é esta a hora para preces. Agora é preciso liderar o povo israelita rumo à grande vitória. Moshé inclina sua mão sobre o Mar Vermelho e de forma milagrosa Hashem faz sobrar um vento oriental forte que faz uma racha no Mar Vermelho e deixa uma passagem em seco para que os filhos de Israel passem como se fosse uma “planície dentro do Mar”, e “as águas lhes são uma muralha à direita e à esquerda”.
Os egípcios vêem o que está acontecendo e saem em perseguição dentro do estreito seco que se forma milagrosamente. Mas então, no raiar da aurora, quando o acampamento egípcio está dentre os muros formados pelas águas e os filhos de Israel já estão chegando seguros à outra margem, o Todo-poderoso faz reinar a balburdia no acampamento egípcio. As rédeas das bigas se rompem e fica difícil controlá-las. Os egípcios sentem que D-us está pelejando contra eles e querem bater em retirada de volta ao Egito. Mas já é tarde demais. Hashem manda que Moshé deite novamente a mão sobre o Mar e as muralhas de água voltam ao seu estado natural, sepultando todo o acampamento egípcio.
Os filhos de Israel assistem atônitos a este assombroso episodio e se enchem de sentimentos de temor a D-us e de uma profunda reverencia a seu servo Moshé.
Shirat Haiam – o Cântico do Mar (15:1-21)
O milagre do estrondoso sucesso e a vingança Divina sobre os egípcios, algozes do povo de Israel durante tantos anos, leva Moshé e os israelitas a recitarem um cântico, cujo conteúdo é de louvor e agradecimento a D-us. Este cântico, que está escrito de forma singular também na Torá, louva e glorifica o poder de Hashem e descreve o milagre da abertura do Mar Vermelho, assim como a desgraça que Ele fez abater sobre os egípcios, em contraste com a amplitude da salvação que trouxe aos hebreus. Nas palavras deste cântico são descritos também o temor e o pavor que abateram os povos que ouviram falar deste grande milagre.
Miriam, irmã de Moshé e de Aharon também celebrou, tomando um pandeiro à mão e saindo a bailar com todas as mulheres de Israel junto a si. Miram canta e celebra louvores e agradecimentos a Hashem.
O teste das águas amargas (15:22-27)
Os filhos de Israel saem em jornada pelo deserto. Caminham três dias e não encontram uma fonte de águas para saciar sua sede. Num local chamado Mara eles encontram um manancial de águas, mas elas são amargas e não servem para beber.
O povo judeu se apressa a despejar sua ira e queixas sobre Moshé rabenu. Moshé roga a D-us e pede por água para saciar a sede do povo. O Altíssimo pede a Moshé que jogue determinado pedaço de madeira nas águas e elas se tornam potáveis.
No mesmo local Hashem ordena aos filhos de Israel por meio de Moshé algumas das mitsvót que eles receberão futuramente no Sinai, as leis do Shabat, Pará Adumá (vaca vermelha) e leis do homem para com seu semelhante, para que possa se ocupar das palavras da Torá. Moshé também promete a Israel que pelo mérito das palavras da Torá e seu cumprimento, receberão as bênçãos de uma breve cura do Altíssimo.
Na continuação de sua saga os hebreus chegam a um oásis de nome Eilim, onde encontram doze mananciais de águas e setenta tamareiras, estacionando neste local.
Pão e carne dos Céus (16:1-36)
Dia 15 de Yiar os filhos de Israel chegam ao deserto de Sin. Naquele momento terminam suas provisões e eles novamente se queixam diante de Moshé e Aharon por não terem o que lhes sacie a fome.
Hashem diz a Moshé que pela manhã “choverá” pão dos céus milagrosamente e no cair da tarde cada qual receberá sua porção de carne das codornizes que sobrevoarão o acampamento.
Os filhos de Israel se surpreendem com a chuva de alimentos que cobre a película de orvalho com uma película adicional, como se fosse um sanduíche. Assombrados eles indagam “Mah - O que é isto?” Por conseguinte este alimento celestial recebe o nome de Man.
Moshé orienta os filhos de Israel para que colham do Man uma medida fixa – um Omer por pessoa. Também os alerta no sentido de não deixarem sobrar o Man para o dia seguinte. O Man é um “alimento de Fé” e por isso não pode se estocado: a pessoa deve esperar até a manhã e acreditar que este processo milagroso se repetirá. Mas para a ira de Moshé algumas pessoas não resistiram ao teste e deixaram sobrar de suas porções até o dia seguinte – somente para constatar que seu Man apodreceu e bichou.
Na sexta feira, segundo ordem de Moshé, cada um coletou uma dupla porção de Man para que possa comer também no Shabat, pois neste dia santo, dia de descanso, não seria possível sair para colher Man.
Desta vez também não faltaram os pecadores de plantão para saírem no Shabat em busca do Man apesar dos alertas de Moshé e da promessa que ele não faltaria para o Shabat. Obviamente eles não encontraram Man algum em todo o acampamento e mesmo fora dele. Estes pecadores aborrecem Hashem, que novamente alerta Moshé para que oriente os judeus no cumprimento do Shabat.
Hashem ordena a Moshé que guarde uma porção de Man dentro de uma jarrinha como souvenir que eternize a lembrança do alimento celestial-miraculoso que os judeus comeram durante os quarenta anos em que estiveram no deserto até chegarem aos limites de Eretz Israel.
A contenda por causa da água (17:1-7)
Os filhos de Israel chegam a Refidim e novamente começam a se queixar para Hashem pela falta de água. Moshé se dirige a D-us, que lhe ordena bater com seu cajado numa rocha para dela extrair água. Milagrosamente começa a sair água da rocha em abundancia para saciar a sede do povo, mas o Todo-poderoso se ira coma falta de fé que demonstram seus filhos. Por este motivo o local ficou conhecido como Massa (de Nissaion) e Merivá.
A guerra contra Amalek (17:16)
Os pecados de Israel, pela falta de fé em D-us, lhes trazem um novo problema. O povo amalekita faz uma longa jornada e chega a Refidim, local onde estaciona o povo judeu, para lutar contra eles e impedir que cheguem a Israel. Moshé envia Iehoshua à frente do exercito judeu na luta contra Amalek, e ele próprio sobe ao topo de um monte junto a Aharon e Chur (filho de Miriam e Calev ben Iefuné). Quando Moshé ergue os braços aos céus como sinal da fé dos judeus no Altíssimo, os israelitas dominam a batalha, mas quando os abaixa, vencem os amalekitas.
De fato, quando o braço de Moshé se torna pesado, Aharon e Chur o fazem sentar sobre uma grande pedra e lhe apóiam os braços, cada um segurando de um lado, até o por do sol e derrota do inimigo por Iehoshua e os guerreiros de Israel.
No final da luta o Altíssimo manda Moshé escrever um livro de recordações sobre o imperativo de apagar a memória de Amalek, o povo atrevido que ousou lutar contra os filhos de Israel numa época onde todos os povos do mundo temeram Hashem e Seu poder por conta dos castigos que afligiu aos egípcios e por causa do milagre do Mar Vermelho.
Moshé constrói também um altar de agradecimento e lembrança da guerra de D-us contra Amalek em todas as gerações.
(esta Parashá contem 116 versículos)
R.Shmuel Lancry
A SABEDORIA DE DAVID BEN GURION - enviado por Ian Brit.
Em 1954, quando Ben Gurion era o primeiro-ministro, ele viajou aos EUA para se reunir com o presidente Eisenhower, para pedir sua ajuda e apoio nos primeiros anos do difícil Estado de Israel.
John Foster Dulles que era o então secretário de Estado confrontou Ben Gurion e o desafiou da seguinte forma:
John Foster Dulles que era o então secretário de Estado confrontou Ben Gurion e o desafiou da seguinte forma:
“Diga-me, Sr. Primeiro-Ministro o que você e seu Estado representam? Ele representa os judeus da Polônia, talvez Iêmen, Romênia, Marrocos, Iraque, Rússia ou talvez o Brasil? “Depois de 2000 anos de exílio o senhor pode falar honestamente sobre uma única nação e uma única cultura? O senhor pode falar sobre um patrimônio único ou talvez uma única tradição judaica "?
"Olhe Senhor Secretário de Estado, há cerca de 300 anos atrás, o Mayflower zarpou da Inglaterra e nele foram os primeiros colonos que se estabeleceram no que se tornaria a maior superpotência democrática, conhecida como os Estados Unidos da América. Agora, faça-me um favor, saia as ruas e encontre 10 crianças norte-americanas e pergunte-lhes o seguinte:
- Qual era o nome do capitão do Mayflower?
- Quanto tempo durou a viagem?
- O que as pessoas que estavam a bordo do navio comeram?
- Quais eram as condições de navegação durante a viagem?
Tenho certeza que você vai concordar comigo que há uma grande chance do senhor não ter respostas para estas perguntas.
Agora em contraste - e não há 300 anos atrás, mas há mais de 3.000 anos, os judeus deixaram a terra do Egito. Eu gentilmente solicito que o Sr. Secretário, em uma de suas viagens ao redor do mundo, ache 10 crianças judias em diferentes países e lhes pergunte:
- Qual era o nome do líder que tirou os judeus do Egito?
- Quanto tempo demorou para eles chegarem à terra de Israel?
- O que eles comeram durante o período em que estavam no deserto?
- O que aconteceu com o mar quando se depararam com ele?”
Depois de obter as respostas a estas perguntas, por favor, considere cuidadosamente a questão que você acabou de me perguntar! "🤔👏
- Qual era o nome do líder que tirou os judeus do Egito?
- Quanto tempo demorou para eles chegarem à terra de Israel?
- O que eles comeram durante o período em que estavam no deserto?
- O que aconteceu com o mar quando se depararam com ele?”
Depois de obter as respostas a estas perguntas, por favor, considere cuidadosamente a questão que você acabou de me perguntar! "🤔👏
ONG TORÁ NEWSLETTER - PARASHÁ: BÓ
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Meór HaShabat Semanal - Parashát BO: as 3 últimas pragas.
B’SD
BOM DIA! Algum
tempo atrás, tive um incidente muito
curioso em Cingapura. Sentado em uma sala de espera, assisti enquanto duas
pessoas ajudavam uma senhora chinesa muito velhinha que lentamente entrava na
sala. Ela parecia frágil e fraca. Olhando para o seu rosto, fiquei pensando: “Qual
a idade dela?” Finalmente, conclui que deveria ter perto de 100 anos.
Ela sentou-se na
cadeira ao meu lado. Um minuto depois ela virou-se para mim com um olhar
intrigado e perguntou: “Quantos anos VOCÊ tem?” Fiquei surpreso ... não, eu
estava chocado – a mulher estava lendo meus pensamentos! Respondi: “Tenho
sessenta e três.” Em seguida, ela disse: “Oh ... Pensei que você fosse MUITO
mais velho! Eu tenho 91”.
Por semanas
fiquei perplexo. Talvez a herança de 3.000 anos de Torá estivesse irradiando
uma aura de sabedoria antiga em mim? Eu também não acredito nesta opção... Alguns
dias depois, tive o prazer de o meu amigo Michael Platner esclarecer-me
o que agora parece ser óbvio: ela me viu olhando fixamente para ela, imaginado
quantos anos ela tinha. Como provavelmente já passou por isso centenas de vezes
– pessoas olhando e, em seguida, perguntando: “Quantos anos a senhora tem?”, e depois,
insensivelmente: “Puxa! Pensei que a senhora era MUITO mais velha do que isso!”
– ela, com o seu grande humor, antecipou-me – ‘virou a mesa’ – e desfrutou a
brincadeira!
Há aqui
uma lição para eu aprender ou lembrar, algo que eu possa compartilhar com vocês,
queridos leitores?
A Torá nos
ensina que todos fomos criados à imagem do Todo-Poderoso. Cada pessoa tem seu
valor intrínseco e deve ser tratada com respeito, especialmente os idosos. O Talmud ensina que devemos nos levantar
para um estudioso de Torá em reverência à sua sabedoria. Também nos ensina que
devemos levantar para alguém com 70 anos ou mais – mesmo que não seja um
estudioso da Torá. Por quê? Porque ao viver tanto tempo, esta pessoa tem
sabedoria sobre a vida!
Somos responsáveis por
elevar o nível de nosso comportamento e de nossa linguagem de uma maneira condizente
a criaturas que têm uma alma e uma ligação espiritual com o Todo-poderoso. A
Torá estabeleceu leis que regem a fala – as Leis de Lashon Hará –
para evitar falas que causam danos. Neste conjunto de leis aprendemos que nem
toda comunicação é por meio da fala. Mesmo uma sobrancelha erguida ou um
sorrisinho irônico pode comunicar uma declaração negativa sobre algo ou alguém.
Eu devo ter sido
indiscreto e a fiz sentir-se desconfortável. Imagine como o nosso Patriarca
Jacob se sentiu quando se reuniu com o Faraó do Egito e as primeiras palavras
que saíram da boca do Faraó foram: “Quantos anos você tem?”. A lição é
sermos sensíveis aos sentimentos dos outros. Tomemos cuidado não apenas em como
agimos e falamos com os outros, mas também em como nos comportamos quando isto
terá um impacto sobre outras pessoas.
Porção Semanal da Torá:
Bó Shemót (Êxodus) 10:01
- 13:16
Nesta semana concluímos a leitura das Dez Pragas, com as pragas dos
gafanhotos, da escuridão e da morte dos primogênitos. As leis de
Pessach são apresentadas, seguidas dos mandamentos para os homens colocarem Tefilín,
consagrar o primogênito de seus animais e o resgate de seu primogênito.
A Torá nos conta que, algum dia no futuro,
seu filho lhe perguntará o motivo destes mandamentos e você responderá: porque “... Com uma
demonstração de Poder, D’us nos tirou do Egito, o local de nossa
escravidão. Quando o Faraó teimosamente se recusou a nos deixar sair, D’us
matou todos os primogênitos egípcios, tanto homens como animais. Eu, portanto,
ofereço a D’us todos os primogênitos machos de meus animais e redimo o meu
filho primogênito. E isto será um sinal sobre o seu braço e um adorno entre os
seus olhos, pois com mão forte o Todo-Poderoso nos retirou do Egito”
(Shemót 13:15).
A Torá declara: “E disse o Todo-Poderoso: ‘Por volta da
meia-noite Eu passarei entre os egípcios e todos os primogênitos da terra do
Egito morrerão (Shemót
11:04)”. Por que Moshe disse “Por volta da meia-noite”,
quando, na realidade D’us falou a Moshe que a praga iria ocorrer exatamente à
meia noite (que foi o que aconteceu, como pode ser constatado no versículo
12:29)?
Ráshi, o grande comentarista da Torá
(França, 1040-1104), explica que os
seres humanos podem facilmente cometer um erro. Se Moshe tivesse dito
“exatamente à meia-noite” e a praga acontecesse alguns momentos antes ou
depois, os egípcios iriam dizer que Moshe era um mentiroso!
Espantoso e incrível! Os
egípcios já haviam sofrido nove pragas, cada uma delas depois de Moshe tê-los
advertido e, ainda assim, por causa de alguns minutos de discrepância, iriam
taxar Moshe de mentiroso? Vemos daqui o poder que o ser humano tem de encontrar
defeitos nos outros quando está determinado a fazê-lo. Por causa de alguns
instantes em relação à hora marcada, o sujeito poderia desprezar as mais claras
evidências da veracidade de Moshe e as previsões corretas que ele fez das mais
excêntricas e destrutivas pragas!
Existem pessoas que têm prazer em
achar defeitos nos outros. Elas o fazem ou por serem perfeccionistas ou para
ganharem ou aumentarem seu poder. Este tipo de pessoa precisa aprender a achar
o lado bom dos outros, ou ao menos desenvolver um senso de proporção. É sempre
bom fazer três elogios antes de qualquer crítica. Isto garante à pessoa que
está ouvindo que aquele que está falando tem boas intenções e uma genuína
preocupação, permitindo a ela que ouça as críticas sem ficar na defensiva.
Também ajuda aquele que está fazendo a crítica a manter a perspectiva correta.
Seja gentil ao corrigir alguém. Grandes danos e sofrimentos podem ser causados
ao se criticar, especialmente às pessoas que são muito sensíveis.
S. Paulo: 19:38 h Rio de Janeiro 19:23 Recife 17:25 Porto Alegre 20:09 Salvador 17:47 Curitiba 19:52
B. Horizonte 19:20 Belém 18:10 Brasília 19:29 Jerusalém 16:23 Tel Aviv 16:40 Miami 17:35 Nova York 16:39
Pensamento da Semana:
D'us controla todas as situações.
Nossa tarefa é nos controlarmos em todas as situações!
Rabino Shraga Silverstein Z"L
Shabat Shalom!
Rabino Kalman Packouz
Contate-nos via
Internet: gmeor18@gmail.com
Sugestão:
mostre este fax a seus
familiares! Este fax é dedicado à
memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara
Z”L
ESTE FAX É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Noam Shemuel ben Simha - Avraham ben Guila - David
ben Sara – David ben Rachel - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gavriel David ben
Sara – Haim Avraham Tzvi ben Golda - Kalman Yehuda ben Pessi – Lemon ben Tsirla
– Mahluf ben Latife - Menachem Dov ben Mali - Mendel ben Hava - Mordehai ben
Sara - Mordehai ben Shoshana - Moshe ben Lizette - Moshe Eliezer ben Devora Hana
- Moshe Ysser Ben Dvora Yentel - Natanel ben Faride - Pessach ben Sima –
Gilbert Shmuel ben Mazal - Shlomo ben Bela - Shmuel Daniel ben Zissel - Tzvi
ben Tsipora - Yaacov ben Alice - Yaacov ben Rivka - Yerachmiel Shmuel ben Ester
- Rabino Avraham Haim ben Rechel ––Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino
Matitiau Haim ben Etl - Rabino Moshe ben Rivka Reizel - Rabino Reuven Shalom
ben Sol Shulamit – Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino
Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Ytschak David ben Haia Rivka Rachel Tzvia -
Rabino Shlomo ben Hoide Hadassa - Rabino Shemariahu Yossef Nissim ben Batia –
Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Aharon Yehuda Leib ben Guitel Faiga
Alte Haia Sara Yudit bat Haia
Roise – Dina bat Rachel Efrat - Eliana bat Hava - Ester Malca bat Hassia Sheine
Perl - Hana Lea bat Hava - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe - Rachel bat
Shoshana Reizel - Rina bat Sara – Ruth bat Shoshana - Sheva bat Haia - Shlime
bat Batsheva - Tamar Ester bat Lea e aos feridos em Israel
E à MEMÓRIA DE: NAHUM
BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL
HACOHEN, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL
BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, YAFA BAT SALHA,
MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT
AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, HAIA
MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM
BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, MOSHE BEM REUVEN,
ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, ytschak arie ben yossef tzvi halevi, YAKOV
BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV
NAFTALI BEM RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA,
JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN
SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO
NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN
AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE,
HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH,
ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, rabino NOAH ISRAEL ben HARAV YTSCHAK
MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK ben MOSHE, YOSSEF HAIM bem AVRAHAM
MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK,
RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV,
BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA
BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL, YEHOSHUA ben ISRAEL YTSCHAK,
ELLIE ZALMAN ben AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H"YD, R’ AVRAHAM SHMUEL
GOLDBERG H"YD, R’ KALMAN LEVINE H"YD E R’ MOSHE TWERSKY H"YD,
RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE
E à
YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer
ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela,
Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantshe Yahat
E à libertação de: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben
Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Shalom
Mordehai Halevi ben Rivka, Ilya ben Sara, Yehoshua Michael ben Avraham