A TORÁ NÃO TEM DATAS TRISTES!
Até o Yom Kipur é considerado o maior dia de júbilo do ano judaico.
Como pode ser então, que o povo judeu designou tres semanas de dolo, sendo quatro jejuns, com proibição de casamentos, comprar coisas novas e ter quaisquer outros motivos de regozijo?
Isto seguramente não vem da Torá, ou seja, de Hashem.
Mas provém de falhas do próprio ser humano.
Por este motivo, estes jejuns são rabínicos, ou seja, não estavam no Plano "A" de Hashem.
Eles servem colmo Capará (expiação) e incentivo para a Teshuvá (reparação dos erros).
No dia em que o povo judeu concluir sua expiação e processo de Teshuvá, estes dias já não terão razão de ser.
E quais foram estes motivos?
Em 17 de Tamuz cessaram as oferendas no Templo. |
São todos ligados à cacusa da não mais existencia do Templo Sagrado em Jerusalem.
- No dia 17 de Tamuz, o povo judeu festejou o Bezerro e Ouro, e concomitantemente, Moisés jogou as Tábuas com Asséret Dibrot (Os Dez Mandamentos).
- Foram encerradas as oferendas no Templo devido ao certo babilônico.
- Neste dias, as muralhas de Jerusalem foram rompidas.
- Foi postada uma entidade pagã no Santo dos Santuários.
Costumes referentes a este jejum:
Por ser um
dia de jejum menor, é requerido jejuar do nascer ao pôr do sol, mas outras leis
do luto não são observadas. Nos serviços religiosos de Shacharit (reza
matinal) e de Minchá (reza da tarde), são acrescentadas a leitura
da Torá e
a leitura da Haftará, e uma reza especial na Amidá.
Neste dia
se começa a contagem das 3 semanas até o dia de Tishá BeAv.
Os dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av são dias de luto, em lembrança do colapso
de Jerusalém durante a ocupação romana que ocorreu entre estas datas.
Tradicionalmente, os casamentos e outras ocasiões festivas, não são realizadas
durante este período. Um elemento adicional é acrescentado neste tempo, durante
os últimos nove dias, entre 1 e 9 do mês de Av — os religiosos abstêm-se de
comer carne e beber vinho, exceto no Shabbat ou numa Seudat Mitzvá (uma
refeição de mitzvá, tal como um Pidion Haben, que é a celebração do
reconhecimento de um recém-nascido, ou a conclusão do estudo de um texto
religioso).
Da mesma forma, é costume não cortar o cabelo durante este período.
fonte de pesquisa: Wikipedia
colaboração especial: Luli Rosenberg, Yeshivát Har Hamor.
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Muito bom aprender.
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