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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

ONG TORÁ NEWSLETTER - Reê - Shabat Rosh Chodesh


        Nossa Parashá nos conta que o sangue é a alma. No princípio, quando D’us criou o homem, está escrito que D’us “soprou” nele uma Alma, e não que o sangue é a alma. Então, que alma é essa que está no sangue que não é a Alma que “D’us soprou”?
 
Daqui vemos claramente que essas duas linguagens se referem à duas almas diferentes
 
Duas categorias de Alma
 
1- A alma animal
 
Diz o Zohar, clássico da Kabala de quase 2000 anos atrás, que primeira alma a entrar no corpo é chamada de alma animal e está vinculada ao sangue, e por isso está escrito que o sangue é a alma e sobre ela a nossa Parashá está falando.
 
Mesmo essa alma animal estando revestida no corpo inteiro, a principal revelação dela é no lado esquerdo do coração que bomba o sangue oxigenado para todo o corpo e por isso a Parashá usa essa expressão de que o sangue é a alma.
 
Sendo que ela é uma alma espiritual, podemos fazer transfusões de sangue e transplante de coração e ela continua no nosso corpo.
 
A Guemará nos conta que no momento em que uma mãe engravida, é colocada nessa gravidez uma alma.

Esse óvulo que vai se desenvolver recebe uma alma animal do nível deste mundo onde o bem e o mal estão misturados, o que o Zohar chama de “Klipat noga”, ou até uma alma de um nível mais baixo que o Zohar chama de “três klipot tmeot”. Sem ela nosso corpo não teria como crescer e se desenvolver.
 
2- A Alma Divina
 
Um dos princípios da fé judaica é que D’us não se compara à matéria. O Zohar explica que quando D’us criou o homem à sua imagem e semelhança, a intenção é sobre a revelação Divina como ela acontece nas dez sefirot e não imagem e semelhança material
 
Toda linguagem na Torá indica um assunto espiritual . Quando D’us coloca essa alma no primeiro homem é usada a linguagem “soprou”
 
Diz o Zohar que essa linguagem é representativa, quem sopra, sopra o que tem dentro de si. Por isso não está escrito que D’us colocou no homem a Alma mas que D’us soprou nele a Alma
 
A linguagem “soprou” é usada pela Torá para nos indicar o nível daquela Alma, querendo dizer que como o sopro é algo que sai de dentro da pessoa, assim também aquela Alma saiu de dentro da essência Divina e é chamada de “uma parte de D’us”
 
Ela está vinculada à nós de forma envolvente desde que somos gerados, mas só assume nosso corpo quando fazemos treze anos, ou no caso das meninas doze anos
 
Essa Alma também é dada à quem faz uma conversão ao judaísmo, ou seja, ela já estava vinculada à essa pessoa desde que foi gerado e isso foi o que causou para aquela pessoa querer se converter, por isso está escrito "guer shemitgaier", ou seja, convertido que se converte e não "goi shemitgaier".
 
Essa segunda alma se chama  Neshamá. Ela se reveste na alma animal para poder interagir com o corpo sendo que ela é de uma fonte tão elevada que não tem como se revestir diretamente no corpo como a alma animal.
 
A principal revelação dela no nosso corpo é no nosso cérebro, e sendo que por natureza a razão domina o sentimento, o cérebro domina o coração. O objetivo dela nesse mundo é dominar a alma animal que se revela no coração e fazer dela uma plataforma para o trabalho Divino .
 
Essa Alma Divina é você! Você que desceu do céu para vencer uma corrida de obstáculos a qual chamamos de vida, e vai ganhar por próprio mérito um “baixo paraíso” no qual uma hora eqüivale a setenta anos dos maiores prazeres nesse mundo ou um alto paraíso onde uma hora eqüivale a setenta anos no baixo paraíso, como prêmio por ter feito o trabalho Divino, meta dessa “corrida de obstáculos”.
 
A Neshamá é pura e linda, cada ano que passa fica mais refinada e reluzente por meio do cumprimento dos 613 mandamentos Divinos.

Poderíamos dizer como exemplo que cada ano que passa, enquanto o corpo que é a roupa da nossa Alma fica mais cada vez mais velho, a Neshamá, nossa Alma Divina fica cada vez “mais jovem”. Ficamos cada vez mais jovens e com uma roupa, ou seja, nosso corpo, cada vez mais cada vez mais velha. Chega uma hora que  somos obrigados a trocar de roupa para poder continuar o nosso trabalho Divino
 
Transmigrações da Alma

Nossa Neshamá se reencarna quantas vezes for necessário até cumprir todos os 613 mandamentos Divinos. Então vamos pedir para Hashem mandar rápido o Mashiach para podermos terminar todo esse trabalho Divino com muita alegria!
 
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Povo escolhido
 
O povo de Israel é chamado de “O povo escolhido”. Quem participou desse concurso Divino para ser escolhido?  Nossa Neshamá não poderia ter participado sendo que ela é diferente das almas dos povos do mundo. Quem se parece com os povos do mundo? Nosso corpo! Ele foi escolhido !
 
O que ele ganhou com essa escolha? Ele ganhou santidade! Quando cumprimos um Mandamento Divino ele recebe santidade! Nosso corpo se torna mais sagrado e refinado

no futuro quando ressuscitarmos ele vai reluzir mais do que a Neshamá, enquanto que os povos do mundo, mesmo cumprindo esses 613 mandamentos não recebem essa santidade.

Essa Kedushá é a diferença causada por termos sido escolhidos.

Conclusão: Agora nossa Neshamá faz nossa alma animal e nosso corpo cumprirem os mandamentos Divinos trazendo para eles Kedushá.

Na ressurreição essa kedushá se revela, nosso corpo ressuscita jovem, lindo e reluzente, e nosso mundo material se tornará um paraíso muito maior do que o alto paraíso. Tudo isso no mérito da Torá e das Mitzvót que estamos cumprindo agora!
 
Então, vamos aproveitar essa oportunidade, estudar mais Torá e fazer mais Mitzvot!!
 
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Elul
 
Neste domingo começa o mês de Elul
 
Elul é o mês em que fazemos o check up da saúde da nossa Alma!
 
Elul é o último mês do ano judaico e preparação para Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento, que vem logo em seguida.

Elul é o mês do balanço da alma.
 
Um empresário ocasionalmente precisa calcular seu lucro e suas perdas, bem como fazer um balanço detalhado. Nós também precisamos conduzir uma auditoria anual do estado de nossa “empresa” espiritual.
 
Fora o nosso trabalho material que se transforma em trabalho Divino porque ele é o patrocínio do nosso trabalho Divino, o ano inteiro estamos envolvidos em obter mais um pouquinho de lucro espiritual estudando Torá, cumprindo as Mitzvót, rezando e fazendo boas ações.

No mês de Elul, fazemos um balanço geral de tudo que fizemos de bom no decorrer do ano.

Elul é a melhor época possível para esta contabilidade da Alma  porque os Treze Atributos Divinos de Misericórdia se revelam neste mês.
 
Essa revelação é comparada à um rei que sai do seu palácio e vai para o campo se encontrar pessoalmente com as pessoas mais simples.
 
Por causa disso conseguimos encarar essa introspecção espiritual sem entrar no desespero. Pois, afinal, o Rei está com a gente no campo e só quer o nosso bem.

Um pré-requisito para esse balanço da Alma é a conscientização de que D’us é o dono do mundo e temos que nos comportar de acordo com as regras dele. D’us é o Rei e nós estamos aqui à serviço do Rei!

Fazendo um esforço sincero despertamos a força interior para fazermos nosso serviço real na prática e com muita alegria e entusiasmo!

Quanta Tzedaká, quanta caridade, fizemos esse ano? A Tzedaká traz uma proteção não apenas sobre o doador, mas sobre o povo judeu como um todo…

Algumas Leis e Costumes do mês de Elul

Vamos escutar o Toque do Shofar

Começando com o primeiro dia de Elul, até (mas não incluindo) a manhã antes de Rosh Hashaná, é costume tocar o Shofar, (que geralmente é feito de um chifre de carneiro) após a prece matinal nos dias de semana.
 
O “chamado do shofar” desperta o nosso coração, como se estivéssemos ouvindo “já está na hora de acordar, de fazer um check up nas nossas ações e nos arrepender do que fizemos de errado”

Vamos falar mais Tehilim

A partir do primeiro dia de Rosh Chodesh Elul até, e incluindo Hoshana Raba, lemos duas vezes ao dia o Salmo 27. Este costume é baseado no comentário do midrash “O Eterno é minha luz…” em Rosh Hashaná” … minha salvação…” em Yom Kipur,” … Ele me ocultará em Sua tenda” em Sucot.

Tanto na tradição dos chassidim quanto na dos sefaradim esse Tehilim está incluído nas Rezas da manhã e da tarde ;

Selichot

A tradição dos Sefaradim é começar a falar selichot imediatamente depois de Rosh Chodesh Elul.

O costume dos Chassidim e dos Ashkenazim em geral é de falar as selichot começando na noite de sábado da semana na qual cai Rosh Hashaná, desde que sejam deixados quatro dias antes de Rosh Hashaná.
 
Portanto, se Rosh Hashaná cair na segunda ou na terça-feira da semana, as selichot são iniciadas na noite de sábado da semana precedente
Tzedaká

Durante o mês de Elul, a caridade funciona como um escudo contra os maus decretos e prolonga a vida. Lança um manto de proteção não somente sobre o doador, mas sobre o povo judeu como um todo.

Quando uma pessoa domina seu instinto natural e dá mais Tzedaká do que precisaria dar, D’us também dá para ele mais do que ele mereceria receber.

Teshuvá, a volta para o rumo certo

Em primeiro lugar vamos todos juntos parar de fazer coisas erradas, tanto na prática quanto no pensamento.
 
Vamos consertar e organizar nosso comportamento atual. Tomar a decisão de fazer cada vez mais coisas boas no futuro, parar de fazer coisas ruins, e por final nos arrepender do que fizemos de errado no passado (pegando leve para não desenvolver uma depressão que seria considerado mais um pecado).

O mês de Elul é propício para o auto-balanço, e para o arrependimento nas três “vestes” da alma – pensamento, fala e ação.
 
O autoconhecimento é muito importante para o trabalho Divino. Assim como ignorar nossas falhas pode ser incapacitante, pior do que isso é quando esquecemos de nossas forças.

A pessoa deve conhecer-se bem, não só em relação à suas deficiências e fraquezas, mas principalmente em relação às próprias habilidades e talentos
 
Então, vamos fazer Teshuvá com muita alegria!
 
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Agradecemos à Fernanda e Elias Messer que por meio da sua empresa Line Life apóiam a  nossa ONG TORÁ

Nossos agradecimentos também à querida família Nasser

 
Às famílias Douek e Chammah

às famílias Gueler e Rabinovich

à empresa Neeman despachantes aduaneiros

à Francis e Fábio Grossmann (grupo Facislito)

à Roger Ades e família

à querida família Guttmann

à família Worcman grupo hotel Rojas

À Samy e Ester Metta e família

Ao Sr Idevaldo Mamprim, grupo Remaza, à Família Grinszpan, à Lígia Marie,

à empresa Adar Tecidos , à nossas voluntárias e à todos vocês que lêem a nossa Parashá.

Que Hashem dê à eles e à todos vocês muito sucesso, muita saúde, muito dinheiro e felicidades judaicas de toda a família!


 

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