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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

"Fica tranquilo": Falar é fácil...!










A MENSAGEM DE HOJE FOI DEDICADA 

Leilui Nishmat

FAIGA bat MORDECHAI HALEWY z`l

por

Paulinho Rosenbaum, Irmãos e Sobrinhos
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MENSAGEM #394

"Fica tranquilo": Falar é fácil...!
 

Ter emunah nos ajuda de muitas maneiras. Um dos grandes ganhos de um Ba’al Emunah é que ele consegue controlar o caráter maligno de sua raiva.
 
Tantas coisas acontecem ao longo de um dia que podem levar a pessoa a perder o controle. O Ba’al Emunah, contudo, sabe que cada uma dessas circunstâncias é produzida por Hashem, para o seu próprio bem. Portanto, ele não fica perturbado. Ele até agradece Hashem por fazer o que é melhor para ele.
 
Uma mulher me contou que ela e o marido compraram, numa sexta-feira, uma vitrina de cristal, com vidros e espelhos, e a colocaram na sala de jantar. Eles a encheram com cristais nobres, pratos novos, copos de kiddush e vários itens de valor sentimental que lhes foram presenteados por parentes.
 
No dia seguinte, no Shabbat, eles receberam alguns convidados e uma das convidadas esbarrou na cristaleira acidentalmente, e tudo que estava dentro se quebrou e se despedaçou. O dano foi de milhares de dólares, além dos itens de valor sentimental que tinham quebrado. Assim que isso aconteceu, a mulher contou que se sentiu calma e feliz, e até grata pelo que havia acontecido. Por causa da Emunah que ela aprendera nos últimos anos, ela soube que o acidente veio de Hashem, e pela melhor razão possível.
 
A convidada ficou inicialmente envergonhada e pediu muitas desculpas, mas em seguida ouviu o que a mulher lhe disse: “Não tem nada a ver com você, isso veio de Hashem; nós precisávamos que isso acontecesse”. A moça estava aos prantos, agradecendo a mulher por tê-la feito se sentir tão bem, quando tinha todos os motivos para ficar brava. A mulher reconheceu que se isso tivesse acontecido antes dela estar envolvida com o estudo de Emunah, ficaria chateada por semanas.
 
Quão importante é para nós nunca perder a calma? A Gemara diz, no Masechet Pesachim (113b) que há três indivíduos pelos quais Hashem sente um amor extra. O primeiro da lista é aquele que nunca fica bravo.
 
O Rav Chaim Vital testemunhou que seu mestre, o Arizal, era mais preocupado com o pecado da raiva do que todas as outras averot. Isso porque cada transgressão causa dano a uma parte diferente do corpo, ao passo que a raiva causa danos espirituais para toda a Neshamah.
 
O Rabino Elimelech Biderman contou uma história que foi dita pelo Rabino Moshe Aryeh Freund em nome de seu sogro.
 
Certa vez, ele foi rezar nos túmulos dos Tzaddikim na Cidade de Lemberg. Em uma das lápides, depois do nome da pessoa, estava escrito “פה נטמן צדיק נסתר – Aqui está enterrado um Tzaddik oculto”. Ele ficou muito curioso para saber mais sobre aquela pessoa e foi pedir informações ao Chevra Kaddisha. Eles pegaram o seu registro e encontraram a seguinte história sobre aquele homem …
 
O Rav de Lemberg, que era um grande Tzaddik, como de costume, foi numa tarde de sexta-feira ao mikve antes do Shabbat. Enquanto estava lá, um pobre senhor de idade lhe deu um tapinha no ombro e disse: “Eu sei que você jejuou hoje e ontem. Queria que você soubesse que eu também estou jejuando”.
 
Alguns minutos depois, o velho novamente bateu em seu ombro e disse: “Eu sei que você jejuou toda essa semana, durante o período do dia. Quero que você saiba que eu fiz o mesmo. Só que a diferença entre você e eu é que hoje de noite, no Shabbat, você fará uma grande refeição, com todos os tipos de comidas na mesa, enquanto eu vou comer um pão seco e água. Estou aqui para lhe dizer que, se você voltar para casa hoje à noite, e descobrir que um gato comeu o peixe que você estava ansioso para comer em sua refeição, e você ficar um pouco zangado, todo o seu jejum terá sido em vão pelos danos que a raiva causará.
 
Naquela noite, quando o Rabino estava sentado em sua mesa de Shabbat, sua esposa lhe pediu desculpas e disse que um gato entrou na casa e comeu o peixe que ela tinha preparado. O Rabino imediatamente se lembrou das palavras daquele velho, e não ficou nada chateado. Ele percebeu, também, que aquele não era um homem comum.

O Assistente do Rabino foi encontrá-lo e o homem lhe revelou que o seu tempo nesse mundo estava limitado. Ele acabou revelando que ele era um Tzaddik oculto. Disse, ainda, que se o Rabino pudesse encontrá-lo antes dele deixar esse mundo, poderia contar outros segredos mas quando o Assistente levou o Rabino de volta já era tarde demais. Essa era a história de como eles sabiam que aquele homem era um Tzaddik oculto.
 
Veja como é importante não ficar com raiva. O Tzaddik se revelou apenas para evitar que o Rabino ficasse com qualquer tipo de raiva. Cada um de nós deve ter o cuidado para não ficar com raiva e nunca perder o controle. A Emunah nos ajuda a manter a calma e o controle em todas as situações. Conseguir manter a calma é um comportamento muito sagrado.
 
                                                                            -- Rav David Ashear 
 
 

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