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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

"Sheassa Nissim L'Avoteinu BaZman HaZe": Aquele que fez Milagres...

 

"Sheassa Nissim L'Avoteinu BaZman HaZe": 

Aquele que fez Milagres... 



Nesse mundo, não temos acesso ao entendimento dos caminhos de Hashem. Sabemos que todos os Seus caminhos são misericordiosos e tudo que Ele faz é bom. Apesar de nem sempre enxergarmos, temos a força impressionante da Emunah para acreditar nisso. Somos recompensados por cada partícula de Emunah que temos. Se alguma vez passarmos por um período difícil, a Emunah de que Hashem está conosco irá nos ajudar muito. Nosso Povo como um todo passou por períodos extremamente difíceis. Mesmo quando as piores atrocidades estavam sendo cometidas, Hashem também estava lá. Um dia, iremos entender porque essas coisas tinham que acontecer mas, até lá, nossa tarefa é procurar a Yad Hashem (a Mão Divina) e reconhecer que Ele está sempre conosco, não importa quão longe Ele pareça estar.

Durante o Holocausto, havia um homem chamado Rudolf Vrba no campo de extermínio de Auschwitz. Porque ele trabalhava ali, tinha certa liberdade para circular pelo campo. Ele utilizava essa liberdade para anotar quantas pessoas estavam sendo trazidas para Auschwitz e todos os diferentes métodos que os nazistas, yimach shemam, utilizavam para assassiná-las. Ele compilou um diário e queria fugir de lá para mostrar ao mundo o que estava acontecendo. Ele tinha um amigo que também trabalhava lá, Alfred Wetzler, e, por causa do trabalho que ambos faziam, foram poupados da morte nas câmaras de gás. Sabiam dos riscos envolvidos mas decidiram tentar fugir e deixar o mundo a par do que estava acontecendo.

Um dia, eles se esconderam embaixo de uma pilha enorme de madeira e, quando anoiteceu e fizeram as inspeções no campo, perceberam que eles estavam faltando. Começou uma busca massiva, policiais, soldados e cães, todos tentando caçá-los. Os dois sabiam como disfarçar seu cheiro colocando uma mistura de querosene e tabaco em volta do lugar onde se encontravam, para despistar os cachorros. E, de fato, os cachorros passaram por eles várias vezes sem encontrá-los. Eles sabiam que a busca duraria três dias dentro do campo e depois seria feita fora de lá. A estratégia dos dois era correr assim que a busca se distanciava. Por dois dias e meio, eles se esconderam em pânico sem comer e mal dormindo e somente a esperança de escapar os manteve seguindo. Ao final do terceiro dia, com quatro horas faltando para a busca passar para outro lugar, escutaram dois soldados alemães conversando ao lado de onde eles estavam escondidos. Um deles disse: "Talvez eles estejam bem aqui, embaixo dessa madeira, vamos verificar." Os soldados começaram a remover camada por camada da pilha até faltarem três camadas de madeira sobre eles. Eles então removeram a terceira camada, depois a segunda até chegar na última camada. Rudolf e Alfred sabiam que chegara seu fim. Quando os soldados estavam levantando a última camada, tocou o sino avisando do horário de refeição. Um dos soldados disse: "Vamos terminar isso primeiro e depois iremos".

Mas o outro falou: "Se não formos agora, não sobrará comida para nós."





Eles então saíram de lá e não voltaram mais. Naquela noite, algumas horas depois que a busca foi interrompida, eles sabiam que tinham que correr enquanto ainda tinham alguma energia mas se depararam com uma dificuldade enorme. Não eram capazes de levantar a pilha de madeira que os cobria. Depois de três dias sem comer, estavam muito fracos. Deram chizuk um ao outro e falaram: "Vamos usar todo resquício de força que ainda temos." Baruch Hashem conseguiram mover a madeira o suficiente para se espremerem e, milagrosamente, conseguiram escapar apesar dos soldados que estavam patrulhando a região.

Com a Hashgachah de Hashem, encontraram uma pessoa antinazista que os abrigou e alimentou. Alguns dias depois, eles escaparam em segurança e produziram o que ficou conhecido como o Relatório Vrba-Wetzler ou Os Protocolos de Aushwitz, um relato de trinta e três páginas de testemunho ocular do que realmente aconteceu nesse campo de concentração. É creditada à publicação desse relatório o convencimento das autoridades da região Húngara de interromper a deportação dos Judeus Húngaros para Auschwitz. Até então, as autoridades estavam deportando para lá 12.000 pessoas por dia; o que quer dizer que, esses dois homens sozinhos, salvaram dezenas de milhares de Yehudim da morte.

É tão claro que Hashem estava com eles. Ele usou os próprios inimigos deles para salvá-los. Quando aqueles dois alemães estavam removendo as camadas de madeira, parecia que Vrba e Wetzler iriam morrer mas, na realidade, foi somente porque eles removeram aquela madeira que os dois prisioneiros sobreviveram. Vrba e Wetzler mal eram capazes de remover a última camada, certamente não teriam sido capazes de remover outras mais. Justo quando os alemães removeram a quantidade certa, Hashem fez o sino anunciando o jantar tocar e se livrou deles.

Mesmo nos tempos mais sombrios, Hashem ainda está lá orquestrando tudo. Nossa Emunah em Hashem é muito valiosa. As pessoas podem passar por épocas em que parece que estão na escuridão total, totalmente abandonadas. Se elas puderem se fortalecer e procurar a Yad Hashem (a Mão Divina) e acreditar na Sua misericórdia, isso as elevará a níveis muito mais altos e elas serão imensamente recompensadas por isso.
 
 
                                                                              -- Rav David Ashear 

 

 


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