Quem sou eu
- Paulinho Rosenbaum
- Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)
Parashá KITAVÓ com comentário Tropicasher
Meór HaShabat Semanal - Parashat Kitavó 5781
BOM DIA! Você sabia que há dois benefícios em conversar consigo próprio? Primeiro, você estará conversando com uma pessoa inteligente e, em segundo, poderá ouvir uma pessoa inteligente!
Você sabia que falamos com nós mesmos o tempo todo? Todos temos como um ‘APP de áudio‘ que fica tocando em nosso subconsciente, repetindo constantemente como enxergamos a nós próprios e as limitações que nos auto impomos. Por exemplo: “Meu pai não aprova as coisas que faço. Nunca satisfarei suas expectativas”. Somos nós quem nos limitamos e nos colocamos em estado de ansiedade, tensão, medo e hesitação através daquilo que dizemos a nós mesmos. Nós somos aquilo que pensamos!
Entretanto, como seria se pudéssemos trocar este App? Como seria se pudéssemos trocar a mensagem por algo muito mais estimulante e inspirador?
Graças ao mestre dos motivadores, orientador pessoal e autor prolífico, o Rabino Zelig Pliskin, agora temos o livro (em inglês) “Conversations With Yourself - A practical guide to greater happiness, self-development and self-empowerment” (Conversando com Você Mesmo – Um guia prático para uma maior felicidade, auto crescimento e confiança), disponível em www.artscroll.com/Books/cwyh.html.
Escreveu o Rabino Pliskin: “Que coisas podemos fazer para aprimorar a nossa comunicação intrapessoal? Comecemos apreciando as comunicações positivas que mantivemos durante toda a nossa vida, até o dia de hoje. Nossos melhores momentos são os nossos melhores professores”.
“Há muitas maneiras de aprimorar nossa comunicação interna. Os livros e artigos que lemos podem ajudar, bem como as palestras que ouvimos e as pessoas positivas com quem conversamos. Repitamos com entusiasmo: ‘Estou totalmente comprometido e resolvido a aprimorar a minha comunicação interna’. Repitamos esta frase quantas vezes se fizer necessário de forma a garantir que a nossa maneira de comunicar com o nosso íntimo esteja criando um diferencial positivo em nossas vidas”.
Outro trecho do livro: “O que desejamos ser? Escrevamos as características que desejamos dominar num cartão e carreguemo-lo conosco. Focalizar nas seguintes quatro coisas gerará um tremendo efeito positivo em nossas vidas: Alegria (incluindo aí a gratidão), Bondade, Coragem e Serenidade. De vez em quando, durante o dia, pegue o cartão e leia-o – com otimismo e entusiasmo. Ao pensar sobre estas características tão desejadas, a pessoa logo se encontrará pensando, falando e agindo de maneiras consistentes com este jeito de ser. O crescimento pessoal é um processo para a vida inteira, não algo instantâneo”.
Eis um trecho fenomenal: “Converse consigo próprio sobre o que deseja, não sobre o que não deseja. Se alguém que fuma dissesse: ‘Não quero mais fumar’, que imagem estaria gerando em sua mente? Fumar cigarros, lógico. E se outra pessoa dissesse para si mesma: ‘Não quero adiar este compromisso para outro dia’, que imagem estará criando em seu cérebro? A de adiar, claro”.
“Ao conversarmos sobre os padrões que desejamos para nós, as imagens que surgirão são os quadros daquelas coisas que queremos ser. Por exemplo: alguém que declara que deseja perder uns ‘quilinhos extras’, logo se imaginará mais magro. Agindo assim, influenciaremos e condicionaremos as nossas mentes de uma maneira positiva. Consistentemente repetindo imagens mentais de nossas metas nos levará espontaneamente a atitudes positivas e comportamentos que nos ajudarão a atingir o objetivo almejado”.
“Aqueles que frequentemente fazem ‘fotos mentais’ do que querem ser descobrem que o seu comportamento realmente começa a se alinhar com estes ‘quadros mentais’. Pensemos em padrões de comportamento que verdadeiramente gostaríamos que se tornassem habituais em nós. Enxerguemo-nos falando e agindo de maneiras que sejam consistentes com estes padrões. Converse consigo mesmo sobre isto. Repita estas imagens várias vezes ao dia por um período maior de tempo e inevitavelmente verá resultados positivos!”
O livro ‘Conversations With Yourself’ inspira-se na sabedoria dos Sábios do Judaísmo e em exemplos de experiências comuns a todos. Vale a pena investir neste livro para transformar uma comunicação interna habitualmente negativa num dialogo interno extremamente positivo!
VOCÊ GOSTARIA DE PROPORCIONAR ÀS FAMÍLIAS
CARENTES UM ROSH HASHANÁ MELHOR ?
Dezenas de famílias não têm condições de adquirir produtos básicos para Rosh HaShaná. A instituição abaixo está se esforçando muito para prover vinho, chalá, mel e outros produtos casher a estas famílias carentes. É uma instituição muito séria e eu também a ajudo com dinheiro. Envie sua contribuição para:
ORGANIZAÇÃO ISRAELITA O.I.S.E.R - BANCO ITAU – AG. 8252 – C/C 16.206-3
Maiores informações com a Sra. Rivka –
tel: 011-3082-1562 - CNPJ: 45.884.426/0001-93 – PIX: 45884426/0001-93
Foto: pt.chabad.org |
Porção Semanal da Torá: Ki Tavó Devarim (Deuteronômio) 26:01 - 29:08
Os tópicos abrangidos por essa porção semanal incluem: a obrigação de trazer ao Templo Sagrado, como oferenda, os primeiros frutos das sete espécies com que a Terra de Israel foi abençoada: figos, uvas, trigo, cevada, romãs, azeitonas e tâmaras; A separação do Dízimo; O Todo-Poderoso designando o Povo de Israel como Seu tesouro (Devarim 26:16-19). A Torá apresenta, então, as bênçãos ao cumprirmos suas Leis e o oposto por não segui-las, concluindo com o discurso final de Moshe.
O versículo 28:46 nos conta sobre a importância de servirmos o Todo-Poderoso com ‘Alegria e Bom Coração’. O último versículo desta semana diz: “Vocês devem cumprir as palavras deste pacto para que tenham sucesso em tudo o que fizerem!”
Dvar Torá: baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin
Ao relatar as consequências por um indivíduo não seguir os mandamentos do Todo-Poderoso, a Torá declara: “Sua vida estará como que suspensa à sua frente, e vocês temerão dia e noite, e não terão garantia de sua manutenção (Devarim 28:66)”. Qual o significado deste versículo?
O Talmud (Menahót 103b) explica que este versículo se refere à dor e ao sofrimento de se preocupar sobre o futuro. “Sua vida estará como que suspensa à sua frente” refere-se a alguém que não tem a sua própria terra e compra um suprimento anual de sementes a cada ano. Ainda que tenha grãos para o ano inteiro, já está preocupado sobre como comprará mais grãos no ano que vem. O segundo nível, “e vocês temerão dia e noite” refere-se a alguém que compra grãos uma vez por semana. Este está numa situação pior, pois se preocupa em encontrar grãos novos a cada semana. O nível mais sério e difícil, “e não terão garantia de sua manutenção”, refere-se a alguém que tem que comprar seu ‘pão’ diariamente. Ele constantemente tem sobre o que se preocupar.
O Rabino Haim Shmuelevitz (1902-1978), o diretor anterior da famosa Yeshivá de Mir, em Jerusalém, frequentemente citava esta explicação de nossos Sábios, ensinando que uma pessoa cria, com seus pensamentos, sua própria tortura mental. Se tivermos comida suficiente para hoje e apreciarmos e estimarmos os nossos bens, seremos pessoas afortunadas e viveremos uma vida feliz. Mas se ficarmos sempre preocupados com o futuro, nunca teremos paz de espírito. Mesmo se tivermos o suficiente para comer por todo um ano, poderemos destruir facilmente a qualidade de nossas vidas, focando toda nossa atenção no que poderia acontecer de errado no ano que vem. Independentemente do que acontecerá no ano que vem, estaremos causando sofrimento a nós hoje, agora.
Aprendamos a ter uma autodisciplina mental. Não fiquemos ‘remoendo’ sobre aquilo que está nos faltando, a não ser que isto possa nos levar a um projeto construtivo. Por que gerar dores e angústias desnecessárias, quando podemos escolher focar nossos pensamentos sobre o que temos no presente? Se você é um(a) atormentado(a), a melhor coisa que pode fazer para si mesmo é treinar-se a ser o(a) dono(a) e o(a) mestre de seus pensamentos. Mesmo se nunca atingir um controle completo, qualquer controle que conseguir adquirir já será uma grande bênção – e um ótimo motivo para celebrar!
Horário de Acender Velas de SHABAT: (27 de agosto)
S. Paulo: 17:34 h Rio de Janeiro 17:22 Recife 16:58 Porto Alegre 17:48 Salvador 17:10 Curitiba 17:44
B. Horizonte 17:26 Belém 17:58 Brasília 17:45 Jerusalém 18:30 Tel Aviv 18:49 Miami 19:26 N. Iorque 19:17
Pensamento da Semana:
A maior teshuvá (arrependimento) a se fazer
é não termos – ainda – nos tornado o que poderíamos ter sido
Meor HaShabat - Parashá Kitetzê!
Gostaria esta semana de falar sobre o conceito de ‘enganar-se
ativamente’, também conhecido como "viver em negação". Dizer que
alguém está “vivendo em negação” refere-se à noção de que a pessoa está
evitando ou negando a realidade. Faz parte da condição humana reformular a
realidade e isso é feito por diversas razões: uma perda pessoal,
relacionamentos prejudiciais ou dolorosos ou doenças. Também refere-se ao
ambiente ao redor – seja político, ideológico ou físico.
Um
exemplo bem atual é a campanha aqui nos EUA contra a vacina do Corona.
Certamente, existem algumas razões muito válidas para não se vacinar, mas a
negação total da ciência da vacinação (e ignorar o conselho de 99% do
estabelecimento médico) não é uma delas. Isso é muito difícil para algumas
pessoas aceitarem porque, em sua realidade extravagante, elas sabem “melhor” do
que os especialistas e quase todas as outras pessoas. Elas geralmente negam
essa realidade atribuindo o conselho da comunidade médica a algumas teorias de
conspiração e/ou citando alguns charlatães que desaconselham as vacinações.
Este é um exemplo clássico de “viver em negação” ou talvez melhor ainda -
“morrer em negação”.
Mas por que
“viver em negação”? A negação é geralmente usada para rejeitar realidades pelas
quais não queremos aceitar a responsabilidade e agir - parar de fumar, perder
peso ou encerrar um relacionamento tóxico. Em essência, a negação é como as
pessoas lidam com coisas que não querem lidar.
Também
usamos a negação como um escudo para nos proteger emocionalmente e lidar com
nossos sentimentos ou - mais importante - com o que não queremos sentir.
Podemos querer negar a realidade de nossa situação porque aceitar uma realidade
que é desconfortável, dolorosa ou incongruente com a realidade na qual queremos
viver também significa que devemos alterar nossa percepção de nós mesmos.
No
entanto, quando contradizemos a realidade ou tentamos nos ajustar a uma
circunstância rejeitando seu efeito, também estamos ignorando a
responsabilidade de realizar certas ações que a situação exige, e que podem ser
muito perigosas. Assumir responsabilidade real não é uma das coisas fáceis que
uma pessoa tem que empreender. É difícil encontrar pessoas que realmente
assumem a responsabilidade por si mesmas e por suas ações. Pessoas que aceitam
voluntariamente a responsabilidade pelos outros são ainda mais difíceis de se encontrar
- mas estes são os nossos verdadeiros líderes.
Na
porção desta semana da Torá, encontramos uma lição fantástica sobre a negação
pessoal contida na obrigação de devolver um objeto perdido ao seu dono:
Você
não deve ver o boi ou o carneiro de seu irmão se extraviar e se esconder deles,
mas certamente deve devolvê-los ao seu dono [...] assim fará com qualquer
artigo perdido que encontrar; não se esconda. Se vir o jumento ou o boi de seu
irmão arriando, não se esconda, mas certamente ajude-o a erguê-lo (Devarim 22:1, 3, 4).
Esses versículos discutem as leis
relacionadas à mitsvá de devolvermos objetos perdidos e ajudar com animais que
estão arriando sob um fardo pesado. Claramente, a Torá está nos ensinando
quanto cuidado e preocupação devemos ter não apenas com as pessoas, mas também com
sua propriedade.
No entanto, a Torá comunica essas
leis de uma maneira incomum: ela afirma que não devemos nos ‘esconder’ desta
obrigação. Rashi explica isso se refere a "fechar os olhos, como se não víssemos
o problema". Em outras palavras, negar a realidade.
Isso tem ramificações profundas. Além
da obrigação de ajudar alguém necessitado, existe também a proibição de ignorar
seu objeto perdido ou o fato de que seu animal está arriando sob um fardo
pesado.
É interessante que a Torá não se
concentra na situação, mas no ato de "se esconder" e fingir não ver a
situação. Certamente, a Torá poderia ter simplesmente dito: "Você não deve
ignorar as necessidades de seu amigo". Por que a Torá nos ensina essa
proibição de uma maneira tão poética – “não se esconda”?
O Talmud (Yevamot 79a) cita o Rei David dizendo que o povo judeu tem 3 traços de caráter
distintos: são 1) misericordiosos, 2) recatados e 3) praticam atos de bondade.
O Talmud continua: "Rava (este é o nome de um dos Sábios do Talmud) disse que qualquer pessoa que tenha estas 3 marcas
de identificação pode ser positivamente identificada como descendente de
Abraão". Ou seja: esses traços de caráter fazem parte do DNA espiritual do
povo judeu. (Assim como existe um DNA
físico que é transmitido nos genes de pai para filho, também existe um aspecto
do DNA espiritual que é herdado).
Há uma lição enorme aqui: temos um
tal instinto de compaixão e bondade que a única maneira de ignorar a situação
de outra pessoa é fingindo não vê-la. Temos que mentir para nós mesmos sobre
ver a situação (“viver em negação”), a fim de lidar com a culpa de não tomar uma
atitude para resolver a situação. A negação se torna um mecanismo de defesa e a Torá está nos dizendo que isso simplesmente não é aceitável.
Por esta razão, a Torá expressa a
proibição como "você não deve se esconder." A Torá quer que sejamos fiéis
a nós mesmos e não construamos um falso senso de realidade – mesmo que seja algo
mais fácil e conveniente. Uma mensagem relevante em todos os aspectos de nossas
vidas, sejam profissionais ou pessoais.
Nestas semanas iniciamos nosso
período anual de autorreflexão, fazendo uma auditoria pessoal de nosso
comportamento no ano anterior. Este período de auto-reflexão é parte dos
preparativos para Rosh Hashaná e Yom Kipur e o processo de teshuvá - retornar
aos caminhos do Todo-Poderoso. Seguramente compreender as realidades que
optamos por negar é o início deste processo.
O primeiro passo para efetuar uma
mudança positiva dentro de nós mesmos é identificar comportamentos que precisam
ser melhorados. A Torá está nos ensinando que devemos parar de nos iludir
("não se esconda") a fim de justificar o que queremos fazer
(ignorando o infortúnio de outra pessoa).
A razão pela qual isso é tão
importante é porque todos os relacionamentos saudáveis são construídos com
base na honestidade. O antídoto para a toxicidade em nossos relacionamentos com
os outros e com nós mesmos começa com sermos honestos conosco. Somente ao conseguirmos
isso, poderemos realmente ter um relacionamento honesto com todos (e com o
Todo-Poderoso).
Existem várias maneiras de iniciar
esse processo, mas talvez a etapa mais importante seja reconhecer que talvez não
estejamos vendo a situação como ela realmente é. Precisamos nos abrir para as
pessoas em quem confiamos e que nos gostam o suficiente para serem honestas conosco.
Afinal, há uma responsabilidade significativa em fazer críticas construtivas. Um
verdadeiro amigo - alguém que nos ama pelo que somos e não tem nenhum interesse
pessoal - pode ser muito útil.
Depois de ter alcançado uma nova
perspectiva, devemos formular um plano de ação para resolver os problemas que
agora compreendemos. Geralmente, isso inclui a resolução de parar com todo e
qualquer comportamento prejudicial e o compromisso de se comportar de maneira
diferente no futuro. Não por coincidência, todos esses são componentes do
processo conhecido como teshuvá Desta forma, não estamos apenas retornando aos
caminhos do Todo-Poderoso, mas também ao nosso verdadeiro eu. Não é realmente o
melhor investimento do ano?
VOCÊ
GOSTARIA DE PROPORCIONAR ÀS FAMÍLIAS CARENTES UM ROSH HASHANÁ MELHOR ?
Dezenas de famílias não têm condições de
adquirir produtos básicos para Rosh HaShaná. A instituição abaixo está se
esforçando muito para prover vinho, halá, mel e outros produtos casher a
estas famílias carentes. É uma instituição muito séria e eu também a ajudo com
dinheiro. Envie sua contribuição para:
ORGANIZAÇÃO
ISRAELITA O.I.S.E.R - BANCO ITAU – AG. 8252 – C/C 16.206-3
Maiores informações com a Sra. Rivka – tel: 011-3082-1562 - CNPJ:
45.884.426/0001-93 – PIX: 45884426/0001-93
Porção Semanal da Torá: Ki
Tetsê Devarim (Deuteronômio) 21:10
- 25:19
Os tópicos abrangidos
por essa porção semanal incluem:
Mulheres Cativas, A Herança do Primogênito,
Um Filho Rebelde, Enterro, Devolver Objetos Perdidos, Animal Caído, Cercas, o
Ninho de um Pássaro, Enxertos na Agricultura, Combinações Proibidas, Uma Esposa
Difamada, Pena por Adultério, a Noiva, Órgãos Mutilados, o Bastardo, Amonitas e
Moabitas, Edomitas e Egípcios, Base Militar, Divórcio e Novo Casamento. E
também: Sequestro, Lepra, Seguro
para Empréstimos, Pagar os Salários em Dia, Testemunho de Parentes Próximos,
Viúvas e Órfãos, Feixes de Cereais Esquecidos, Frutas Não Colhidas, o Cunhado
sem Filhos, Pesos e Medidas, e a Obrigação de Lembrarmos o que Amalek nos fez.
Horário de Acender Velas de SHABAT: (20 de agosto)
S. Paulo: 17:32 h Rio de Janeiro 17:20 Recife 16:58 Porto Alegre 17:44 Salvador 17:10 Curitiba 17:41
B. Horizonte 17:24 Belém 17:59
Brasília 17:44 Jerusalém 18:38 Tel Aviv 18:57 Miami 19:32
N. Iorque 19:28
Rosh Hashaná é o Dia do
Julgamento. Por que D'us nos julga?
A vida é um negócio sério. Toda ação tem
sua consequência. Se D'us não nos julgasse, não haveria justiça no mundo. Já
pelo nosso ponto de vista, ao sentirmos que estamos sendo julgados, trataremos
a vida com mais seriedade. Poderemos, então, corrigir nossos erros ao tratar
com as pessoas, conosco e com o Todo-Poderoso.
Julgar
implica se importar. Se você não se importa, não julga. Encaramos o julgamento
Divino como a maior expressão de Seu amor e preocupação em relação à maneira
como vivemos nossas vidas. (baseado no livro ‘Rosh
Hashana - Yom Kippur Survival Kit’)
Pensamento da Semana:
“Nós não enxergamos as coisas como elas são.
Enxergamos as coisas como nós somos!”
Shabat Shalom a
todos !
Rabino
Ytschak Zweig
Principais Assuntos da Parashá SHOFTIM - Beit Hassofer
Mitsvót e Halachót
Na parashá Shoftim Moshé apresenta ao povo uma série de mandamentos e
Halachót sobre assuntos diversos, parte deles de forma muito resumida ou até
mesmo num só parágrafo. Estas leis são apresentadas de tal forma que carecem
dos comentários dos sábios de Israel em todas as gerações. Por este motivo elas
certamente não servem como base para Halachá e nem mesmo serve para compreender
o seu significado por completo. Vamos detalhar uma por uma estas leis.
Juízes e tribunais
(16:18-20)
- Designar para cada
uma das tribos “juízes e policiais” – tribunais para estabelecer a justiça e
policiais para fazerem valer os vereditos.
- Alerta para os
juízes: não torcer o juízo; não dar preferência para alguma das partes e isto
também se aplica na hora dos testemunhos. Não aceitar suborno mesmo quando na
opinião do juiz isto não afetará a sentença, porque o suborno distorce a
ponderação.
- Agir no sentido de
construir um sistema legal que atue de forma apropriada.
Idolatria (16:21 –
17:5)
- É proibido plantar a Asherá,
árvore usada para cultos idólatras, assim como é proibido plantar qualquer tipo
de árvore dentro da área do Beit Hamikdash.
- Não é permitido
levantar uma Matsevá (pedra para Altar) fora da área do Mikdash, mesmo que seja
para servir o Altíssimo.
- Não é permitido fazer
oferendas que tenham defeitos.
- Um idólatra deve ser
punido com apedrejamento.
Punição e julgamento
(17:6-13)
- A pena capital é
aplicável somente com duas testemunhas.
- Neste caso, o Beit
Din estabelece que a punição seja aplicada pelas próprias testemunhas.
- É preciso levar todas
as discussões Haláchicas, entre uma lei e outra ou entre um homem e
outro diante de um Beit Din e ouvir a voz dos Daianim. Quem os
desobedece propositadamente deve ser punido com a morte.
Leis referentes a um
rei de Israel (17:14-20)
- É um mandamento da
Torá que o povo aponte um rei para governá-lo.
- O rei não pode ter
muitos cavalos, para que não queira fazer retornar o povo ao Egito; não pode
ter muitas mulheres e não pode amealhar muito ouro e prata.
- Deve ele mesmo
escrever um Sefer Torá que esteja sempre consigo. Deste livro aprenderá a temer
a D-us e a cumprir os Seus mandamentos. Deste modo terá a virtude da modéstia
adequada e reinará por muitos anos.
O serviço dos Cohanim e
sua remuneração (18:1-8)
- A tribo de Levi de um
modo geral e o subgrupo dos Cohanim em particular não herda uma porção de terra
como as demais tribos. Seu sustento provém dos presentes destinados por estes.
- Os presentes dos
Cohanim incluem partes das oferendas queimadas, da produção agrícola e um
presente adicional que não figura nesta parashá.
- O serviço dos Cohanim
é feito em turnos anuais, mas cada Cohen pode oferecer sacrifícios pessoais bem
como participar das três Festas Anuais.
Leis diversas
(18:9-19-21)
- É proibido seguir os
hábitos dos goim que servem o Molech, e que usam de todo o tipo de feitiço e
forças espirituais que não estão em conformidade com a Torá.
- Todo judeu deve
confiar plenamente em Hashem – ter fé e confiar.
- É dever ouvir o
profeta de cada geração sempre que suas palavras não contradigam a Torá e a
Halachá. Em raras oportunidades o profeta pode utilizar de sua credibilidade e
justeza para decretar num determinado momento em contrário às leis conhecidas.
Um falso profeta, que emita um decreto em contra a Halachá e propositadamente,
deve ser morto.
- É preciso construir
cidades refúgio para os homicidas culposos escaparem da vontade de vingança da
família do morto, com sinalizações para apressar e chegada do refugiado a estas
cidades. Três cidades foram erguidas por Moshé ao lado leste do Jordão, outras
três na terra de Israel após a conquista segundo foi ordenado, e outras três
serão erguidas futuramente na vinda de Mashiach, quando Hashem amplie as
fronteiras de Israel. As cidades devem estar espalhadas de modo à sua distancia
dentre si e entre as fronteiras de Israel ser idêntica.
- Quem mata
propositadamente deve ser punido com a morte.
- Quem se apropria do
terreno do próximo em Israel incorre numa proibição extra, além da proibição de
roubo aplicável em qualquer outro lugar.
- Aplicação de punição
ou multa não pode ser feita com menos de duas testemunhas.
- Quem faz um falso
testemunho deve receber a punição reservada sobre quem mentiu.
Saída para a guerra
(20:1-9)
- Não se pode temer o
inimigo, é preciso ter confiança em Hashem, que nos fará vencê-los.
- Antes da saída para a
guerra, o Cohen deve falar aos combatentes de modo a encorajá-los.
- Quatro tipos de
pessoas devem ser liberados do irem para a guerra: quem construiu uma casa e
ainda não a inaugurou – morou nela; quem plantou uma vinha e ainda não a
inaugurou – comeu de seus primeiros frutos; quem noivou e ainda não se casou e quem
estiver com medo e passe este medo aos outros.
- Os combatentes na
primeira fileira devem ser comandantes destemidos que infundam nos demais
coragem e firmeza.
Guerra de conquista
(20:10-20)
- Antes de avançar
sobre uma cidade é preciso oferecer a seus habitantes a possibilidade de
rendição por meios pacíficos.
- Se não houver
rendição, é possível estabelecer um cerco a esta cidade.
- Chegado o momento,
deve-se invadir a cidade e matar seus homens adultos.
- Povos idólatras
adjacentes às fronteiras de Israel que possam influenciar negativamente os
judeus devem ser combatidos.
- Mesmo numa situação
de cerco e guerra é proibido derrubar árvores frutíferas.
Quando um assassinato
não é desvendado (21:1-9)
- Se uma pessoa morre
em local desabitado e o assassino não pode ser desvendado, os juízes devem
medir sua distância até a cidade mais próxima.
- Os anciãos da cidade
tomarão uma bezerra que ainda não serviu para cruza e cortarão sua cabeça à
beira de um rio, todos estes sinais semelhantes ao do falecido, que teve sua
vida ceifada antes que pudesse “dar frutos”.
- Os Cohanim e anciãos
da cidade lavarão suas mãos com símbolo de sua inocência no caso e declararão
em voz alta: “Nossas mãos não derramaram este sangue e nossos olhos não o
viram”. Pedirão a D-us que inocente aqueles que não foram responsáveis por este
ato e que puna o culpado, finalizando com a afirmação, “E farás o que é reto
aos olhos do Eterno”.
Esta parashá
contém 97 versículos.