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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

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Moro neste flat desde a pandemia quando ainda era baratíssimo, mas agora foi encarecendo e ainda não encontrei alternativa suitable.

Opero o Tropicasher de casa e estamos obtendo grande sucesso. É preciso que este sucesso continue e para isso contamos com o coração dos amigos (para não infartar com o preço do aluguel).

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Meór HaShabat Semanal - BALAK 5782

         Você já notou que às vezes as pessoas decidem fazer uma coisa e acabam fazendo algo que perde totalmente o objetivo do que estavam tentando realizar em primeiro lugar? 

Em minha opinião, um dos rituais mais incompreendidos no judaísmo é o do jejum. Há 6 dias de jejum no calendário judaico: 

(1) o jejum de Guedália 

(2) o jejum de Yom Kipur 

(3) o jejum de 10 de Tevet 

(4) o jejum de Ester 

(5) o jejum de 17 de Tamuz (que discutiremos abaixo) e 

(6) o jejum do dia 9 de Av.

Tomemos Yom Kipur – o Dia do Arrependimento – como exemplo. A grande maioria das pessoas está principalmente preocupada em como sobreviverá às quase 26 horas sem comida ou água (ou cafeína), ao invés de se concentrar em arrepender-se, expressando tristeza por seus equívocos e prometendo mudar seus caminhos – que, logicamente, é o verdadeiro ponto de Yom Kipur.

De fato, o Talmud (Taanit 16a) salienta este ponto na história de Yoná (Jonas) ao visitar a cidade perversa de Nínive – narrada no Livro de Yoná (que é lido na tarde de Yom Kipur). Depois de serem avisados por Yoná de que D’us estava planejando destruir a cidade, todos os habitantes jejuaram, vestiram roupas de luto e se arrependeram de todo o coração. 

O Talmud aponta que D’us não focou em seu jejum ou em suas roupas de luto, mas sim que Ele levou em conta as suas atitudes – as de arrependimento.

O objetivo do jejum é fazer com que a pessoa se desapegue de sua parte física e comece a se concentrar no espiritual. Este pequeno sofrimento físico permite que a pessoa entre no ‘clima’ de autorreflexão e arrependimento. 

Em outras palavras: o verdadeiro foco de um dia de jejum deve ser no autocrescimento e não na autoprivação. Em minha opinião, há pessoas que perdem completamente este ponto.

Lembro-me da seguinte piada. John, um homem de negócios de sucesso, gostava de exibir sua riqueza. Quando abriu a porta para sair de seu Porsche Carrera GT novinho em folha, um caminhão acelerou e arrancou completamente a porta do motorista. Felizmente, um policial viu o acidente e parou imediatamente.

Antes que o oficial pudesse falar, John começou a gritar sobre como seu Porsche estava completamente arruinado: “Meu carro nunca mais será o mesmo; não importa o quanto trabalharem para restaurar o dano!” Depois que terminou seu chilique, o policial balançou a cabeça em desgosto e descrença.

"Não posso acreditar como você é tão materialista", disse ele, "você está tão focado em suas posses que negligencia as coisas mais importantes da vida". “Como você pode dizer uma coisa dessas?” John perguntou. O policial respondeu: "Você não percebeu que seu braço esquerdo está faltando? Ele foi arrancado quando o caminhão bateu em você!!!" "Oh, meu D’us!" John gritou: “Meu Rolex!!”.

Este próximo Shabat (16 de julho) corresponde ao dia 17 de Tamuz no calendário hebraico. Nossos sábios nos ensinam que essa data é o aniversário de 5 terríveis calamidades que aconteceram ao povo judeu ao longo dos tempos. Esta lista é encontrada na Mishná Taanit 4:6:

- Moisés quebrou as duas tábuas contendo os Dez Mandamentos quando viu o povo judeu idolatrando o Bezerro de Ouro (1312 AEC).

- Durante o cerco babilônico de Jerusalém (587 AEC), a oferenda diária – o Korban Tamid - que vinha sendo trazida diariamente há mais de 400 anos cessou.

- Durante o cerco romano de Jerusalém (70 EC), as muralhas de Jerusalém foram rompidas pelos romanos que prontamente a saquearam e assassinaram seus moradores. Esta tragédia levou à destruição e queima do Segundo Templo no dia 9 de Av.

- Os rolos sagrados da Torá foram queimados por Apóstomus. Há uma discussão sobre se ele era um oficial grego ou romano (se era grego, isso ocorreu em algum momento antes do período hashmoneu do Segundo Templo, por volta de 167 aC). Há também opiniões divergentes sobre quais rolos da Torá foram queimados. De acordo com o comentário Tiferet Israel, foi o rolo da Torá escrito por Ezra, o Escriba, que era usado como o rolo oficial de que todos os outros foram verificados.

- Um ídolo foi colocado no santuário do Templo Sagrado. Aqui também há opiniões divergentes, relatadas no Talmud de Jerusalém. Alguns dizem que isso também foi feito por Apóstomus e outros dizem que o responsável foi o perverso rei judeu Menashe. Reinando durante o período do Primeiro Templo, Menashe assumiu a ‘missão’ de difundir a idolatria por toda Israel para provocar a ira divina – e infelizmente conseguiu.

Como mencionado acima, normalmente o dia 17 de Tamuz é um dia de jejum. Este ano, no entanto, cai no Shabat. O único dia de jejum que substitui a obrigação de comemorar e se alegrar no Shabat é o Yom Kipur, ordenado pela Torá. Todos os outros dias de jejum são adiados para o dia seguinte. Portanto, este ano o jejum de 17 de Tamuz será observado no domingo, 17 de julho. O jejum começa ao amanhecer e termina cerca de 30 minutos após o pôr do sol (em S. Paulo, inicia-se às 5:36 h e termina às 18:04 h).

O período que começa com o jejum do dia 17 de Tamuz e culmina com o dia 9 de Av é conhecido como as “Três Semanas”. Essas semanas representam um crescente sentimento de tristeza que se intensifica

lentamente até chegarmos ao dia mais triste do calendário judaico, Tishá B’Av - o aniversário da destruição de ambos os Templos Sagrados de Jerusalém e muitos outros eventos calamitosos nos últimos três milênios.

Estas 3 semanas iniciam um período de luto com restrições que se intensificam progressivamente. A partir do 17º dia de Tamuz, o costume é abster-se de ouvir música, cortar o cabelo ou fazer a barba – costumes também observados durante um período tradicional de luto após a morte de um parente.

Quando o mês de Av se inicia, o costume Ashkenazi é adicionar lentamente restrições mais intensas (o costume sefaradita é começar essas restrições na semana em que o dia 9 de Av cai). Esses costumes incluem não tomar banho por prazer, não vestir roupas recém-lavadas, não consumir carne ou vinho, etc. Por fim, no dia de Tishá B’Av, adicionamos atos de luto ainda mais intensos, como sentar no chão, proibir o estudo da Torá, etc.

Esse processo de aumento gradual da intensidade do luto está em contradição direta com o processo de luto quando alguém sofre a perda de um parente de primeiro grau. 

Quando isto acontece, o período de luto começa com a shivá, na qual são vivenciados os pontos mais intensos do luto (sentar-se no chão, não tomar banho, não estudar Torá, etc.) e vai diminuindo gradativamente. 

Depois da shivá as restrições se tornam menos severas e então continuam a diminuir pelo ano restante.

Por que o período de luto pela perda de um ente querido é um processo de luto que diminuímos gradativamente enquanto no período das “3 Semanas” aumentamos gradualmente a sua intensidade?

A resposta é que, quando uma pessoa sofre uma perda, o objetivo do luto é vivenciar a perda da maneira mais intensa e lentamente começar a se recuperar da experiência, diminuindo progressivamente a severidade do luto. 

Dessa forma, a pessoa pode começar a superar a experiência enquanto dá o devido respeito à perda que sofreu.

Pela destruição de Jerusalém e do Templo Sagrado, o objetivo é exatamente o oposto. Essas perdas precisam permanecer incrustadas na psique nacional até a reconstrução do terceiro Templo. Portanto, intensificamos lentamente a experiência porque queremos que a intensidade da perda ainda permaneça conosco. O interesse aqui é mergulharmos lentamente no processo de luto para que possamos realmente começar a nos conectar com o que tivemos e como estamos tristes por ter desaparecido.

Que possamos merecer ver Jerusalém e o Templo Sagrado rapidamente reconstruídos em nossos dias, Amen!

Porção Semanal da Torá: Balak - Bamidbár (Números) 22:2 - 25:9

A porção desta semana, Balak, é uma das mais fascinantes e psicologicamente reveladoras porções de toda a Torá! Bilaam tinha um nível de profecia próximo ao de Moshe. O Todo-Poderoso deu a Bilaam todo este poder para que, em algum ponto do futuro, as nações do mundo não pudessem dizer: “Se tivéssemos um profeta como Moshe, nós também teríamos aceitado a Torá e vivido de acordo com ela”. Bilaam é um personagem singular e intrigante – fanático por honras, arrogante e egoísta (infelizmente algo não tão singular na raça humana).



Balak, o rei de Moab, contratou Bilaam para amaldiçoar o Povo Judeu, pagando-lhe uma fortuna em dinheiro. É interessante notar que Balak acreditava em D'us e no poder de amaldiçoar dado por Ele, mas mesmo assim achava que o Todo-Poderoso mudaria sua escolha sobre o Seu Povo Escolhido. Bilaam aceitou com muito grado a tarefa de amaldiçoar os Judeus.

O Todo-Poderoso permitiu que Bilaam viajasse ao reino de Balak, advertindo-o a dizer somente o que Ele lhe ordenasse. O Todo-Poderoso dá a cada um de nós o livre-arbítrio e nos permite irmos na direção que bem quisermos. Três vezes Bilaam tentou nos amaldiçoar e três vezes D'us colocou bênçãos em sua boca. Balak ficou furioso! 

Bilaam, na esperança de conseguir seu pagamento, dá-lhe então um conselho: “Se V. Alteza deseja destruir o Povo Judeu, seduza seus homens com as mulheres de Moab e diga a elas para não se entregarem até que os Judeus se prostrem a um ídolo”. E assim foi. Balak seguiu o conselho, os homens se deixaram cair no plano de Bilaam e, como consequência, o Todo-Poderoso enviou uma praga sobre o Povo Judeu (onde morreram 24.000 pessoas). Vemos daqui que o Todo-Poderoso odeia a libertinagem e a idolatria.

Horário de Acender Velas de SHABAT: (15 de julho)

S. Paulo: 17:17 h Rio de Janeiro 17:06 Recife 16:56 Porto Alegre 17:23 Salvador 17:04 Curitiba 17:25 B. Horizonte 17:13 Belém 18:02 Brasília 17:36 

Jerusalém 19:06 Tel Aviv 19:26 Miami 19:55 Nova York 20:07

Pensamento da Semana:

“O correto a se fazer não é amaldiçoar o inimigo,

mas sim rezar para que ele se torne seu amigo”

Rabino Eliezer Gordon Z"TL (Lituânia, 1841-1910), Diretor da Yeshivá de Telshe

Meór HaShabat Semanal - Hukat!

Porção Semanal da Torá: Hukat - Bamidbar (Números) 19:01 - 22:01

Outra semana de aventuras, ação e mistério enquanto o Povo Judeu transpõe o deserto, no seu 38º ano. Primeiro, as leis sobre Pará Adumá, uma vaca totalmente vermelha que, depois do abate, era queimada com madeira de cedro, hissôpo (uma espécie de planta) e lã escarlate. As cinzas eram, então, misturadas com água e esta mistura era usada para a purificação daqueles que tinham entrado em contato com mortos. Estranhamente, todos os envolvidos na preparação das cinzas e de sua mistura com água tornavam-se ritualmente impuros, mas todos os que eram aspergidos com essa água se tornavam ritualmente puros.

Miriam, irmã de Moshe e profetisa, morre. O poço que acompanhava os Israelitas no deserto, por seu mérito, para de jorrar. Novamente o povo se rebela contra Moshe e Aharon por causa da falta de água. O Todo-Poderoso manda Moshe falar com determinada pedra, pedindo-lhe água. Moshe bate na pedra, ao invés de falar com ela, e a água jorra abundantemente. Entretanto, D'us pune Moshe e Aharon por não O santificarem, proibindo sua entrada na Terra de Israel. (Daqui aprendemos que vale a pena seguir as instruções e conter nossos impulsos!)

Aharon morre. Seu filho Elazar é apontado como o novo Sumo Sacerdote. O rei cananeu de Arad ataca os Israelitas e é sonoramente derrotado. Aí acontece uma nova rebelião por comida e água, que é respondida por D’us com uma praga de cobras venenosas. Moshe ora pelo povo e é instruído por D'us a colocar uma cobra de cobre no alto de uma estaca. Todos que foram picados, ao olharem para cima para enxergá-la, pensariam em D'us, se arrependeriam e, então, se curariam.



Os Israelitas aniquilam os Amoreus e Bashanitas, que não apenas não nos deixaram passar pacificamente por seu território, como ainda nos atacaram. (Há muitas perguntas que precisam ser feitas. Por favor, consulte a Torá e um de seus comentaristas).

Dvar Torá: baseado no livro Growth Through Torah, do rabino Zelig Pliskin

Em relação aos Cohanim (sacerdotes) que executavam o processo de purificação com as cinzas da Vaca Vermelha, a Torá declara (Números 16:1): “E o Cohen (sacerdote) permanecerá impuro até a noite”.

O Rabino Ytschak de Vorki (Polônia, 1779-1848) ensinou que a essência da Pará Adumá, a Vaca Vermelha (isto é, de todo o processo de purificação daqueles que estavam espiritualmente impuros) é o conceito de “Ame o Próximo”.

Seu neto, o Rabino Mendel de Vorki, explicou que isto se deve porque o Cohen que estava envolvido no processo de purificação se tornava espiritualmente impuro através do processo que purificava a pessoa que veio se purificar. Quando alguém abre mão de seus direitos para ajudar outra pessoa, este é um dos patamares mais altos da virtude de amar o próximo que se pode atingir.

A pessoa que não está disposta a fazer nenhum sacrifício pelos demais sempre encontrará motivos de por que lhe é tão difícil fazer atos de bondade para os outros. Ajudar os demais toma tempo, energia e dinheiro. Entretanto, quando alguém realmente ama outra pessoa, ele(a) sente prazer em abrir mão de seus direitos ou bens por esta pessoa. Quanto maior o nosso amor por alguém, mais atos abnegados estaremos dispostos a fazer. Portanto, o teste para sabermos o nosso nível de amor por outro ser humano é a quantia de sacrifícios que estamos dispostos a realizar. O indivíduo que não está desejoso de fazer qualquer ato altruísta está demonstrando sua falta de amor pelos demais.

Horário de Acender Velas de SHABAT: (08 de julho)

S. Paulo: 17:15 h Rio de Janeiro 17:03 Recife 16:54 Porto Alegre 17:20 Salvador 17:02 Curitiba 17:22

B. Horizonte 17:11 Belém 18:01 Brasília 17:34 Jerusalém 19:08 Tel Aviv 19:28 Miami 19:56 Nova York 20:10

Pensamento da Semana:

“Costuma-se dizer que a diferença entre ‘natureza’ e ‘milagre’

é a frequência com que o fato ocorre!”

 
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