Perspectivas para a Vida, Ideias para o Crescimento Pessoal
O Mais Popular Semanário Eletrônico Do Mundo Judaico! 24 – Shevat – 5785 22 – fevereiro – 25
Esta edição é dedicado à pronta libertação dos que estão prisioneiros em Gaza
ESTA EDIÇÃO é DÉDICADA EM MEMÓRIA DE TODOS OS FALECIDOS NOS ATAQUES EM ISRAEL
BOM DIA! Uma citação de 10 anos atrás feita pelo escritor americano G. Michael Hopf ganhou recentemente uma força formidável. Esta citação é uma observação particularmente astuta sobre a natureza cíclica da condição humana: "Tempos difíceis criam homens fortes, homens fortes criam bons tempos, bons tempos criam homens fracos e homens fracos criam tempos difíceis".
Esta verdade, agora auto evidente, deve soar particularmente alto nas mentes de qualquer um que esteja assistindo ao circo da mídia em relação ao governo Trump. É fácil ver as notáveis incursões que ele já fez, destacando algumas áreas dolorosamente ultrajantes dos gastos federais – e os americanos estão fascinados. E tudo que está implementando simplesmente segue o manual que publicou no ano passado e os princípios nos quais conduziu a sua campanha: 20 Promessas ao Povo Americano (muitas das quais centradas no desperdício e na ineficiência do governo). Talvez a única coisa que deva surpreender alguém seja ver um político realmente cumprir as promessas de campanha.
Uma das principais mudanças é no emprego federal. 75.000 pessoas já aceitaram suas generosas ofertas de rescisão e muitas outras estão começando a procurar empregos em outros lugares. A estabilidade é talvez a principal razão pela qual as pessoas escolhem trabalhar para o governo. Mas elas estão descobrindo que ser funcionários vitalícios no governo as colocou em grande desvantagem. Muitas estão perdendo a experiência de trabalho, como um histórico de superação de vendas ou outras metas de desempenho e recebimento de bônus, aumentos e promoções. No governo, a grande maioria dos empregos não está necessariamente vinculada a resultados tangíveis. Permitam-me explicar.
Quando eu estava na Faculdade de Administração na década de 1980, o guru mais celebrado dos negócios era Milton Friedman. Em seu famoso livro Free to Choose, ele escreve que há 4 maneiras de gastar dinheiro: 1) Gastar seu próprio dinheiro consigo mesmo; 2) Gastar seu próprio dinheiro com outra pessoa; 3) Gastar o dinheiro de outra pessoa consigo mesmo; 4) Gastar o dinheiro de outra pessoa com outra pessoa.
Eis como sua lição extremamente importante se desenrola. Digamos que estamos falando sobre comprar um carro. Usando as métricas acima: 1) Quando você está gastando seu dinheiro para comprar um carro, você está hipervigilante para obter o melhor carro pelo melhor preço. 2) Quando está comprando um carro para outra pessoa, você realmente só se importa com o quanto está gastando, e não está excessivamente preocupado com a qualidade do carro. 3) Quando você está gastando o dinheiro de outra pessoa para comprar um carro, você quer o melhor carro, não importa o custo. 4) Quando você está usando o dinheiro de outra pessoa para comprar um carro para outra pessoa, você não se importa nem com a qualidade nem com o custo.
Este quarto cenário — gastar o dinheiro dos outros com outras pessoas — é a pedra angular dos gastos do governo. Quando os tempos são difíceis, seja guerra, fome ou qualquer outra crise, a humanidade é forçada a tomar decisões difíceis, assumir responsabilidades e perceber que suas ações importam — muitas vezes até o ponto da vida ou da morte. Assim, tempos difíceis criam pessoas extraordinárias.
A lição que Hopf está nos ensinando é que os bons tempos criam pessoas fracas porque a condição humana é querer obter o máximo com o mínimo de esforço. Em outras palavras: se você NÃO TEM que trabalhar por todas as coisas maravilhosas da sua vida, por que o faria? Isso leva a um enorme ‘direito’ e é por isso que tantos jovens liberais estão sentados confortavelmente no Starbucks tomando seus Frappuccinos, escrevendo blogs (em seus laptops) e postando nos fóruns X e Reddit (com o último modelo de iPhone) sobre as terríveis privações de sua geração.
Então vão para casa — sem surpresa, muitos ainda moram com os pais — em seus carros e roupas sofisticadas e se perguntam em voz alta por que o governo está sendo tão vingativo cortando todos esses programas federais. Eles de alguma forma se sentem com ‘direito’ aos benefícios de uma sociedade próspera sem nunca terem contribuído para isso e, paradoxalmente, pedem o desmantelamento desta mesma sociedade que apoia seu estilo de vida egocêntrico.
A responsabilidade pessoal, a pedra angular da liberdade e da prestação de contas individuais, está cada vez mais rara na sociedade americana moderna. Esse valor, antes tido em alta estima, implica que os indivíduos aceitem as consequências de suas ações, façam escolhas informadas e assumam a responsabilidade de suas vidas. Ele promove um senso de autoconfiança e capacidade, pois as pessoas que abraçam a responsabilidade pessoal tendem a navegar pelos desafios da vida com resiliência e integridade.
No entanto, a América contemporânea parece estar lutando contra essa virtude crucial. Fatores como a cultura de vitimização, a transferência de culpa no discurso político e social e a dependência excessiva da intervenção governamental contribuíram para essa erosão. As mídias sociais oferecem plataformas onde os indivíduos podem se esquivar da responsabilidade e projetar suas deficiências nos outros. Mas, como Hopf
aponta, essa tendência faz parte da condição humana — e vemos isso na Torá também.
Quando Adão transgrediu o 1º (e único) mandamento que D’us lhe havia dado, o Todo-Poderoso lhe perguntou: "Você comeu da árvore que Eu lhe ordenei que não comesse?" Ele respondeu: "A mulher que o Senhor me deu, ela me deu a fruta, e comi" (Gênesis 3:11-12). Quase inacreditavelmente, Adão colocou a culpa em D’us por ter lhe dado a esposa que lhe deu o fruto. Ele não assumiu sua responsabilidade – em vez disso, culpou suas ações na generosidade do Criador. Essa tendência não mudou muito nos últimos 5785 anos.
A porção da Torá desta semana também é muito relevante para esta lição. Semana passada a Torá relatou a entrega dos 10 Mandamentos e, curiosamente, há outra seção inteira relacionada aos 10 Mandamentos nesta semana. De fato, a declaração de fé muito conhecida feita pelo povo judeu “na’assê venishmá – cumpriremos e então entenderemos” aparece na recontagem desta semana da entrega da Torá no Monte Sinai.
O primeiro versículo na porção da Torá desta semana começa: “E estas são as leis que você (Moshe) deve colocar diante do Povo de Israel” (Êxodo 21:1). Nossos Sábios apontam que começar a frase com a conjunção "e" significa que esta é uma continuação da narrativa da semana anterior e assim como os 10 Mandamentos foram dados no Monte Sinai, também o foram todas as leis de justiça social que encontramos na porção desta semana.
Mas é bastante estranho começar as leis da justiça social com as leis sobre um servo contratado. Isso se refere a um indivíduo que se vende como servo por um período de 6 anos a um mestre que, nesse ínterim, tem que cuidar dele e de sua família. Primeiro de tudo, essa lei só iria entrar em vigência após a nação judaica chegar à Terra de Israel. Segundo: um dos principais motivos dessa ‘venda’ é que o indivíduo deve dinheiro fraudulentamente, não tem como pagar e então se vende para pagar sua dívida. Mas a Torá ainda não trouxe NENHUMA das leis de fraude! Por que começar as leis da justiça social com isso? Além disso, a Torá continua relatando o que acontece se o servo decidir que está ‘feliz’ em ficar com seu mestre e quiser estender sua servidão por até 50 anos. O que está ocorrendo aqui?
Esta situação é o principal exemplo de alguém que não quer assumir a responsabilidade por si mesmo ou por sua família e está contando com outros para se sustentar, adquirindo para si um "mestre". E o próprio Todo-Poderoso condena essa atitude ao ordenar que essa pessoa tenha sua orelha furada - porque ele deveria ter ouvido no Monte Sinai quando D’us disse "Vocês são Meus servos – e não servos de servos". Essa pessoa escolheu uma vida de servidão e dependência em vez de trabalhar e servir apenas ao Todo-Poderoso.
Uma das coisas mais importantes que podemos fazer na vida é assumir responsabilidades: por nós mesmos, nossas ações, nossas famílias e nossas comunidades. É isso que significa ser um pai, um membro da comunidade ou do poder público. Quando assumimos a real responsabilidade por nossas vidas e pelas vidas dos outros, transcendemos o egoísmo e o narcisismo e trabalhamos para construir um mundo melhor.
Ao resgatar o valor da responsabilidade pessoal, podemos reviver o espírito de autodeterminação, restaurar a confiança dentro das comunidades e promover uma sociedade mais robusta e harmoniosa. É imperativo nutrir essa virtude para garantir um futuro próspero e responsável para toda a humanidade!
Porção Semanal da Torá: Mishpatim Shemót (Êxodus) 21:01 - 24:18
Esta porção semanal contém 23 mandamentos positivos (Faça ! ) e 30 negativos (Não Faça ! ). Estão incluídas aí as leis referentes a escravos e escravas, assassinato, ferir o pai ou a mãe, sequestro, amaldiçoar os pais, prejuízos pessoais, ferimentos pessoais, tipos de prejuízos e suas indenizações, sedução, idolatria, mal trato de crianças, órfãos e viúvas.
A porção continua com as leis sobre empréstimo de dinheiro, não amaldiçoar juízes ou líderes, dízimo, primogênitos, devolução de animais perdidos, ajudar a descarregar um animal, o ano Sabático, o Shabat e as Três Grandes Festas (Pessach, Shavuót e Sucót).
Mishpatim conclui com a promessa do Criador de nos guiar na Terra de Israel, proteger nossa jornada, garantir o fim de nossos inimigos e a nossa segurança na Terra de Israel – ao cumprirmos a Torá e suas mitsvót. Moshe conclui seus preparativos e os do Povo, e sobe ao Monte Sinai para receber os 10 Mandamentos.
Horário de Acender Velas de SHABAT: (21 de fevereiro)
S. Paulo: 18:21 h Rio de Janeiro 18:07 Recife 17:22 Porto Alegre 18:46 Salvador 17:40 Curitiba 18:33
B. Horizonte 18:07 Belém 18:11 Brasília 18:20 Jerusalém 16:50 Tel Aviv 17:12 Miami 17:58 N. York 17:18
Pensamento da Semana :
“Se deseja felicidade, não procure felicidade.
Procure responsabilidades e significado!”
Shabat Shalom!! Rabino Ytschak Zweig
Contate-me via Internet: meor018@gmail.com
Sugestão: mostre este fax a seus familiares! Este fax é dedicado à memória de meu pai Zeêv ben Ytschak Yaacov Z”L e meu sogro Haim Shaul ben Sara Z”L
ESTA EDIÇÃO É DEDICADO À PRONTA RECUPERAÇÃO DE:
Avraham ben Guila - Avraham ben Guila – Avraham ben Ester Miriam – Baruch Shimon Betsalel bem Rachel - Beni ben Shoshana Reizel - David ben Sara - Eliau Haim ben Shefica Sofia – Gilbert Shmuel ben Mazal – Michael Shmuel ben Regina Malka - Mordehai ben Sara – Moshe Eliezer ben Devora Hana – Moshe Eliahu ben Celia Haia Tzila - Pessach ben Sima – Yaacov ben Rivka – Yeshaiahu ben Yacobina – Zeev bem Daha - Rabino Avraham Haim ben Rechel – Rabino Meir Avraham ben Malca – Rabino Pessach Yossef ben Hinda - Rabino Shimon ben Haia Sara - Rabino Ytschak Rafael ben Lea – Rabino Ytschak David ben Haia Rivka Rachel Tzivia - Rabino Shlomo ben Hodie Hadassa - Rabino Tzvi Shmuel ben Ester Lea – Rebe Moshe ben Raizel
Aliza Bracha bat Simona - Fani bat Sara – Fruma Rachel bat Sossie Haika – Michal bat Simona - Naomi bat Yacobina - Senhora Creindel bat Hana - Sara bat Sheindel - Sara bat Toibe – e aos feridos em Israel
E à MEMÓRIA DE: RABINO DAVID BEN MOSHE FEINSTEIN Z”TL, Moshe ben Yehuda Munis, Ytschak ben Rachel, Yaacov ben Miriam,Yosef ben Perel, RABINO KALMAN MOSHE BEN REUVEN AVIGDOR, RABINO ISRAEL YEHEZKEL BEN YOEL HALEVI Z”TL, ISO ARKADER BEN HAVA LEA, RABINO EZRIEL BEN AHARON, RABINO ISRAEL AVRAHAM BEN SHEINA RACHEL (SKULANER REBE), EFRAIM FISHEL BEN ESTER, RABINO REUVEN SHALOM BEN SOL SHULAMIT , RABINO MOSHE BEN RIVKA REIZEL , RABINO AHARON YEHUDA LEIB BEN GUITEL FAIGA, SHAUL BEN MEIR AVRAHAM, YERACHMIEL SHMUEL BEN ESTER, NAHUM BEN LEA, RABINO SHLOMO BEN ZLATE ESTER, MOSHE YSSER BEN SHIMON BETSALEL HACOHEN, ESTER BAT HANA, REIZEL BAT AVRAHAM, YEHIEL MENDEL BEN DAVID, YAACOV BEN MOSHE, AZRIEL BEN AVRAHAM, SHMUEL DANIEL BEN ZISSEL, HIZKIAHU ELIEZER BEN LEA, YAFA BAT SALHA, MORDECHAI ISAAC BEN DINA, AVRAHAM BEN MEIR, ITA BAT AVRAHAM, SHIRLEY BAT AVRAHAM, HAYA BAT YEHUDA BARUCH, AHARON BEN YEHUDA BARUCH, HaAri HaKadosh, HAIA MUSHCA BAT MARGALIT SIMA RACHEL, HAIA RIVKA RACHEL TZIVIA BAT TAMAR, MIRIAM BLIMA BAT HAIM LEIB, TAUBE YONA BAT ESTHER, HANA BAT MOSHE, MOSHE BEM REUVEN, ARIE LEIB BEN YTSCHAK,TSEMACH DAVID BEN HAIM LEIB, EZRA BEN ESTER, YTSCHAK ARIE BEN YOSSEF TZVI HALEVI, YAKOV BEN SHEPSEL, FARAJ BEN THERE, AVRAHAM SHLOMO BEN CHASSIA SHENDEL PEREL, YAACOV NAFTALI BEM RACHEL DEVORE, GUILAD MICHAEL BEN BAT-GALIM, EYAL BEN IRIS TESHURA, JOSÉ SALEM BEN BOLISSA, KALMAN BAR YAACOV LEIB, ARIEL BEN YAACOV, LEAO ARIE BEN SONIA SHENQUE, NUCHEM BEN FRAIN, SHAUL BEN YOSHUA, SHLOMO BEN FRIDA, SHLOMO NAHUM BEN SHALOM, YAACOV BEN MENAHEM, YOSSEF HAIM BEN AVRAHAM, YEHOSHUA BEN AHARON YAACOV, NACHMAN MOTEL BEN DANIEL, LEIB BEN TSUR, MOTEL BEN MOSHE, HERSHEL BEN MANES, NATAN BEN AHARON WOLF HACOHEN, MENAHEM BEN YEHUDA BARUCH, ALTER YOSSEF BEN SHMUEL, EFRAIM FISHEL BEN MOSHE, EZRA BEN CLARA, RABINO NOAH ISRAEL BEN HARAV YTSCHAK MATISYAHU, YEHUDA ROZANCZYK BEN MOSHE, YOSSEF HAIM BEM AVRAHAM
RUTH BAT ROSA, ESTHER LEA BAT YOSSEF MOISHE, ESTER MALCA BAT HASSIA SHEINE PERL, ESTER SANDRA BAT AVRAHAM, FAIGA BAT MORDEHAI HALEVI, MINDL BAT YOSSEF ,DINA LIBE BAT ETEL AZRAK, RUTH BAT SARA BRAHA, CHAIA RUCHEL BAT SINE, HAVA BAT AVRAHAM YAACOV, BASIA RACHEL BAT MAYER, RACHEL BAT HANNA, RACHEL BAT AVRAHAM SHMUEL, CARMELA BAT SHMUEL, RIVKA BAT DOV, SARA MALKA BAT ISRAEL, YEHOSHUA BEN ISRAEL YTSCHAK, ELLIE ZALMAN BEN AVRAHAM DAVID, R’ ARYE KUPINSKY H”YD, R’ AVRAHAM SHMUEL GOLDBERG H”YD, R’ KALMAN LEVINE H”YD E R’ MOSHE TWERSKY H”YD, RABINO ELIMELECH BEN BLUMA ROIZE
E À YESHUÁ DE: Mordehai ben Sara, Yehoshua Michael ben Sara, Eliezer ben Hana, Shimon ben Rivka, Menahem Mendel ben Miriam e Elisheva bat Shmuela, Haim Yehoshua ben Hana Shaindel e Lea Kreindel bat Hantse Yahat
E À LIBERTAÇÃO DE: Ron ben Batia Arad, Yonatan ben Malca, Guy ben Rina, Zacharia Shlomo ben Miriam, Yehuda Nachman ben Sara, Tzvi ben Penina, Yaacov ben Sara, Ilya ben Sara, Yehosh
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