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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Aqui começa o relato das Dez Pragas que D’us mandou sobre o Egito

Porção Semanal da Torá:     Vaerá      Shemót (Êxodos)  06:02 - 09:35

            Aqui começa o relato das Dez Pragas que D’us mandou sobre o Egito, não só para libertar o Povo Judeu da escravidão, mas para mostrar ao mundo que Ele é o D’us de toda a criação e da História. As primeiras nove pragas costumam ser separadas em 3 grupos:
1) A água virando sangue, Rãs e Piolhos;  2) Feras Selvagens, Pestes/Epidemias e Furúnculos;  3) Granizo, Gafanhotos e Escuridão.
            O Rabino Samson Raphael Hirsch, um grande sábio que viveu na Alemanha (1808-1888), explicou que estas punições contra os egípcios foram ‘medida por medida’, como consequência de terem afligido o Povo Judeu com a escravidão. A primeira praga de cada grupo reduziu os egípcios, em sua própria terra, à insegurança que sentem os estrangeiros fora de casa. A segunda praga de cada grupo tirou-lhes o orgulho, posses e seu sentimento de superioridade. A terceira praga de cada grupo impôs-lhes sofrimentos físicos.


Dvar Torá:      baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin
            A  Torá declara: “E o Todo-Poderoso falou com Moshe e Aharon e Ele os ordenou sobre os Filhos de Israel” (Shemót  6:13). Rashi, o grande comentarista francês da Torá (que viveu na França, de 1040 a 1104), esclarece que o Todo-Poderoso ordenou Moshe e Aharon a liderá-los gentilmente e com paciência.
O rabino Yeshaia Hurwitz (Polônia, 1560-1630), autor do famoso livro Sh’lá HaKadosh, escreveu que isto é uma lição para qualquer pessoa em posição de liderança. Toda vez em que estiver numa posição de autoridade, tome muito cuidado de não ficar nervoso com as pessoas com quem está lidando. Fique alerta para nunca gritar. O prêmio para um líder que tem esta paciência é muito grande.
            Há duas atitudes possíveis para uma pessoa em posição de liderança.  A primeira é a do Poder Pessoal: a pessoa procura a liderança para o seu próprio ego. O líder exige que o ouçam por causa de sua vaidade pessoal. Este tipo de líder ficará nervoso quando não seguem as suas ordens: “Como se atrevem a me desobedecer!” Todo seu foco está no próprio sucesso. A única razão pela qual se importa com os demais é porque este é o único jeito pelo qual poderá chegar ao sucesso. As pessoas com quem trata não são sua meta, mas apenas meios de atingir o seu objetivo. O objetivo é o seu próprio engrandecimento e poder. Este tipo de líder ficará nervoso com muita facilidade.

            O ideal de liderança da Torá é uma pessoa que ajuda o máximo de pessoas possível. O foco está centrado em beneficiar as pessoas e ser útil aos demais. Quando estão sofrendo, o líder percebe ser normal estarem tristes, mal-humorados ou implicantes. Quanto mais difícil lidar com eles, maior a necessidade de paciência e tolerância. Esta foi a missão do Todo-Poderoso dada aos primeiros líderes do Povo Judeu. Este é o modelo para todas as gerações. Independentemente de você ter autoridade sobre um grande grupo ou um pequeno grupo de pessoas, como uma classe ou seus filhos, esta lição se aplica a você. Cada reunião, conversa ou encontro difícil é uma ferramenta para ampliar a virtude da paciência

Fonte: Meor Hashabat de Gerson Farberas. 
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