É de manhã cedo, as ruas estão desertas, e corro com meu carro para pegar um ônibus, um minuto longe de alcançá-lo (nos USA é comum dirigir do subúrbio até o ônibus ou trem e ir com eles até o local de trabalho).
Quando estou a um quarteirão da Sinal a luz fica amarela e, quando estou a 15 metros, a luz fica vermelha. Eu olho ao redor e não há carros ou pessoas.
Há duas maneiras de olhar para este momento: 1) a lei é flexível, e posso passar o Sinal porque eu quase consegui através da interseção antes que a luz ficou vermelha, e não há ninguém ao redor, e esta é uma situação de emergência já que não será outro ônibus por mais 30 minutos. 2) posso dizer que isso é um teste para ver se sou honesto, e para ver o quanto eu posso suportar as tentações de desonestidade, porque o que está errado está errado e quem confia em Hashem acredita que nenhum bem pode vir de passar um Sinal vermelho.
Qual é a maneira correta de ver a situação, e qual é a maneira correta de agir?
RESPOSTA DO RABINO BELSKY
Esta é uma pergunta difícil de responder.
A questão aqui não é de honestidade, mas de "dina d'malchuta dina" (as leis do pais devem ser obedecidas e isto é um decreto dos Nossos Sábios).
O governo tem o direito de dizer que estas são as suas ruas, e só damos permissão para dirigir sobre eles, se os motoristas seguem as regras. O governo pode ser capaz de ser flexível em certas circunstâncias - onde todos concordam que é óbvio que uma pessoa não pode seguir a letra da lei - mas isso seria apenas em um caso onde ninguém tem seus privilégios subtraídos.
As leis da terra não são como as leis dos ketoret (incensso no Templo), das mais precisas e exigentes leis da Torá. Por outro lado, em geral, mesmo que você tenha uma história plausível, as autoridades não vai acreditar se você for pego, porque as pessoas vêm com todos os tipos de histórias. Mas se não houver fator de risco, e isto for causar um longo atraso, poderia ser permitido.
Mas isso só pode ser dito em circunstâncias muito incomuns. E mesmo quando é justificado, só deve ser feito raramente.
fonte: honesty@torah.org
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