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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

ONG TORÁ NEWSLETTER-Matot-Mass'ei-Shabat Mevarchim


בס''ד
פרשת מטות מסעי
 מוקדש על ידי אברהם בן מרדכי הכהן דואק לעילוי נשמת אביו מרדכי בן אברהם ושרה הכהן דואק
Nossa Parashá é dedicada por Alberto Douek e Família em honra ao Yohrtzeit (אזכרה) de Mordechai ben Sarah “alav hashalom” que começa hoje ao anoitecer (26 de Tamuz). Que Hashem o tenha no Gan Éden e que em breve chegue o Mashiach e todos os mortos ressuscitarão .
 
Essa semana têm duas Parashiot
Matot e Mass’ei
 
Matot
Nossa Parashá   nos conta que se alguém faz uma promessa ou um juramento que não consiste em uma coisa proibida pela Torá ele tem a obrigação de cumprir com a sua palavra. Por isso o ideal é sempre dizer “Bli Neder” (sem promessa)  quando prometemos alguma coisa , para deixar claro que não estamos fazendo uma promessa ou um juramento.

Porque uma promessa de fazer algo que a Torá proíbe não é levada em conta e continuamos proibidos de fazer aquilo que a Torá proíbe ? Simples ! Sendo que um juramento não tem a capacidade de anular outro e nossa Alma antes de descer para o corpo já jurou lá em cima que vai cumprir todos os mandamentos Divinos , consequentemente um juramento de fazer algo contra a vontade Divina não é válido.

Conclusão: Não é recomendado pelos nossos Sábios fazer juramentos ou promessas. Então, lembre-se : quando prometer alguma coisa NUNCA se esqueça de falar “Bli Neder”

Massei

Nossa Parashá ( Mass’ei) nos conta sobre alguém que matou uma pessoa acidentalmente é chamado de assassino (Mesmo que foi acidentalmente, ele é chamado de “Assassino acidental”) e recebe um  castigo de exílio em uma cidade de refúgio que foi feita para esse fim e geralmente era habitada pela tribo de Levi que não tinha terra própria . O castigo dele era ficar lá até o Cohen Gadol (sumo sacerdote) falecer. O versículo diz que depois da morte do Cohen Gadol o assassino pode voltar para a sua terra. Porque então a Torá continua chamando ele de assassino  sendo que depois de ele ter recebido o castigo no tribunal deste mundo sua transgressão é apagada no tribunal Divino ? No começo ele é chamado de assassino porque a regra é que coisas boas acontecem por meio de pessoas boas e coisas ruins por meio de pessoas ruins e o fato de a morte acidental ter acontecido por meio dele justifica o adjetivo assassino. Depois que ele cumpre a sua pena e por meio disso se torna um Tzadik , diz a Torá : Depois que morrer o Cohen Gadol voltará o assassino para a terra da sua herança. A linguagem é estranha ! Porque a Torá continua chamando ele de assassino mesmo depois que ele cumpriu sua pena ? Simples!  A Guemará (Macot 11b) nos conta que o Cohen Gadol na função de sumo sacerdote deveria rezar para que esses acidentes não acontecessem  e  o fato de isso ter acontecido mostra  que o Cohen esqueceu de rezar para isso .  A consequência automática disso é uma reza contrária, o exilado reza para que o Cohen Gadol morra rápido para que ele possa voltar do exílio. A mãe do Cohen Gadol levava para essas pessoas roupas e comida para que eles não desejassem o mal da sua família e esse era o único jeito de anular essa propensão de reza, ou seja, depois que ele recebeu roupa e comida dela ele só iria dar bênçãos para essa família.

Conclusão : sempre temos que rezar e pedir pelas pessoas próximas a nós para que nada de ruim aconteça por meio delas e também sempre ajudar à quem está ligado à nós para que sempre deseje o nosso bem

Quarenta e duas viagens

O povo de Israel fez  quarenta e duas viagens entre a saída da escravidão no Egito e a milagrosa entrada na “Terra Prometida”. O que há por trás das quarenta e duas viagens que nos dá a obrigação de nos lembrarmos delas todos os anos lendo Parashat Massaei na Torá ?

O Baal Shem Tov nos revelou que cada Judeu e Judia tem um itinerário de viagens para percorrer durante a sua vida planejado lá de cima. A Torá fala sobre quarenta e duas viagens que o povo de Israel teve que fazer, o objetivo dessas viagens eram para elevar pequenas “Revelações Divinas” . Quando damos um exemplo sobre a Revelação Divina comparando-a a uma Luz essas pequenas revelações serão chamadas de “Centelhas Divinas”, o objetivo dessas viagens era fazer um concerto “Tikun”(conserto) espiritual nesses lugares e elevar essas “Centelhas Divinas”. Em cada lugar eles acamparam, mas ficaram somente o tempo necessário para fazer o “Tikun” e elevar as “Centelhas Divinas” daquele lugar. O Baal Shem Tov diz que cada Judeu e Judia tem um circuito de viagens pré destinadas durante toda a sua vida. Tudo é determinado até os pequenos detalhes, onde vai morar, onde vai trabalhar,para onde vai viajar , onde vai passar uma semana , onde vai passar um ano , onde vai morar mais ou menos tempo.

Um detalhe interessante é que tanto no lugar onde o povo de Israel acampou por um só dia quanto no lugar que eles acamparam por dez anos eles montaram o Mishkan como se fossem ficar lá a vida inteira. Por incrível que pareça vemos isso dia a dia com nossos próprios olhos. Todos nós somos Sefaradim (Judeus Espanhóis) ou Ashkenazim (Judeus Alemães ) . 
Nossos avós vieram de países Árabes ou da Europa oriental, ou seja, somos Sefaradim porque morávamos na Espanha,mas nenhum de nossos avós veio da Espanha, vieram da Síria , do Líbano, do Marrocos. Somos Ashkenazim porque viemos da Alemanha, mas nossos avós Ashkenazim vieram da Rússia, da Polônia, da Hungria, da Romênia. 
Ninguém mais pode voltar para a Síria ou para o Líbano nem para visitar e ninguém nunca vai querer morar na Polônia ou na Romênia. Todos nós Judeus brasileiros temos ou pais ou avós ou bisavós que vieram de fora, e mesmo nossos avós na Síria e no Líbano eram chamados de Espanhóis (Sefaradim) 
E nossos avós da Romênia e na Rússia eram chamados de Alemães (Ashkenazim). 
Ou seja, nenhum de nós não pertencia nem mesmo ao próprio país de onde vinha. Os Judeus que foram expulsos de Recife em 1654 fundaram Nova York e eram chamados de Sefaradim, em 1824 Judeus vindos do Marrocos fundaram a Sinagoga de Belém e também eram Sefaradim. 
Todos nós Judeus temos uma cara Européia ou Árabe mesmo sendo Judeus brasileiros , ou seja, a marca registrada de que somos turistas em qualquer país que estejamos, “Trade Travellers”, “Turismo de negócios”,  deslocamento voluntário temporário envolvendo fatores como transporte, hospedagem, alimentação e lazer, realizado por um indivíduo com o propósito de desenvolver empreendimentos com fins lucrativos, através de reuniões de negócios, fechar acordos, comprar produtos ou serviços ou acertar outras questões pontuais relacionadas a atividade de mercado.” 
Pensamos que tudo que fazemos estamos fazendo para nós próprios mas na realidade é D-eus causando nossas mudanças para que possamos elevar essas “Centelhas Divinas” espalhadas pelo mundo. Fazemos os consertos”Tikunim” todos em um limite de viagens pré determinado. 
Achamos que conseguimos um emprego melhor e subimos na vida, depois vamos para a China comprar mercadoria e voltamos para cá para vender a mercadoria, pensamos que somos espertos e lucramos! 
Mas simplesmente é D-eus que está causando tudo isso para que cada um possa elevar a sua parte do mundo, a parte que está na sua responsabilidade. 
Por isso que sobre a saída do Egito está escrito que deixamos o Egito como uma armadilha sem isca ou como as fossas oceânicas que não tem peixes, ou seja, tiramos dele a “isca” espiritual  que nos atraiu para lá  que na verdade eram 288 “Centelhas Divinas” que elevamos lá, e o mesmo estamos fazendo aqui e agora!
 
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Para o horário de acendimento das velas de Shabat na sua cidade acesse ao nosso site www.ongtora.com

Agradecemos profundamente à Fernanda e Elias Messer que por meio de sua empresa Line Life apóiam a nossa ONG TORÁ , que no mérito dessa grande Mitzvá Hashem dê a eles sucesso total e em grande estilo !

Nossos agradecimentos à querida família Nasser, às famílias Gueler e Rabinovich que todo dia quero escrever uma carta de agradecimento para eles mas a correria é tanta, à Francis e Fábio Grossmann (grupo Facislito) , à família Guttmann, ao hotel Rojas nosso muito obrigado, à empresa Neeman despachantes aduaneiros, à família Mamprim pela revisão do carro da ONG, à Yehuda e Laura Carmi por patrocinarem um aluno para ir estudar em Israel, à Efraim e Daniela Gadman, à família Grinszpan , à Samy Sarfatis Metta , à empresa Adar , à Néia Cristina e seu marido Anderson, à Tiago e Rosiele Bolcont , e à todos vocês que estão nos apoiando , muito sucesso, muita saúde, muito dinheiro e felicidades judaicas de toda a família!

Nossa Parashá é dedicada à Refuá Shelemá de Daniel ben Kendel

Nossa Parashá é oferecida em memória de
Mazal Bat Esther Nasser z"l

(5 de Sivan de 5741)
Haim Ben Shafia Nasser z"l

(17 de shevat de 5762)
Esther bat Olga z"l

(11 Kislev)

E especialmente em memória de Mordechai ben Sarah Douek Hacohen cujo Yohrtzeit é hoje (26 Tamuz)


Se você quiser dedicar uma Parashá entre em contato:   rabinogloiber@ongtora.com


Rabino Gloiber
Your Personal Rabbi
 

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