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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Parashá Matot/Massaei esmiuçada - Beit Hassofer.

Assuntos Principais da Parashá Matot


Votos e juras (30-2:17)

            Moshé reúne os chefes das tribos e descrimina todas as leis referentes aos votos e juras, para que possam aprender os filhos de Israel.

            A base de todo este tema é o mandamento “Quando um homem fizer um voto ao Eterno... não profanará a sua palavra. Como tudo que saiu de sua boca, assim fará”. Se uma pessoa faz algum tipo de voto ou promessa, o não cumprimento daquilo com o qual se comprometeu é uma profanação das próprias palavras.

            Se uma moça jovem ainda vive na casa de seu pai, é dele que depende o cumprimento dos seus votos. Quando ela amadurece e se casa, seus votos passam a depender do acordo de seu esposo. Nestes dois casos, se pai ou esposo não concordarem com o cumprimento de uma promessa, ela pode ser anulada (Atarát neder). 


Israel na chegada dos Judeus após 40 anos no deserto.


Moshé vinga-se de Midian (31:1-12).

            Na parashá anterior – Pinchas – a Torá assinalou o povo midianita como inimigo de Israel, por culpa do enorme estrago que lhe causaram. Agora Hashem manda que Moshé, antes de sua morte, vingue o povo de Israel nos midianitas.

            Moshé rabeinu recruta mil israelitas de cada uma das tribos, num total de doze mil homens. Á frente deles marcha Pinchas filho de Elazar Hacohen, que transporta consigo a Arca da Aliança para o campo de batalha, assim como a tiara sagrada do Sumo Sacerdote e as trombetas.

            O povo de Israel sai vitorioso da guerra contra os midianitas, queima suas cidades, mata seus homens e seus cinco reis, assim como o perverso Bilam. Mulheres, crianças e o espólio de guerra são recolhidos e levados até o acampamento israelita.


Moshé zanga-se com seus comandantes militares (31:13-24)

            Moshé zanga-se por haverem trazido as moças de midian para o acampamento, as mesmas que haviam feito os israelitas pecar. Por isso Moshé manda matar todas as mulheres adultas assim como os homens. Ordena também que todos os que guerrearam se purifiquem antes de adentrarem o acampamento, por terem se impurificado com os mortos na guerra.

            Elazar Hacohen explica aos comandantes como devem proceder para purificar os espólios de guerra dos midianitas idólatras. Os metais devem ser chamuscados a fogo, enquanto os materiais que não podem ser chamuscados devem ser imersos num Micvê. Os utensílios apropriados dos midianitas [assim como de todos os povos idólatras] só poderiam ser utilizados pelos judeus após terem sido purificados segundo as regras estabelecidas nesta parashá.


A divisão do espólio e as doações (31:25-34)

            O Altíssimo ordena a Moshé que contabilize o espólio tomado dos midianitas. Hashem fixa também o modo como ele deve ser dividido: metade para os guerreiros e metade para o restante da população. Os guerreiros devem recolher 1/500 de sua parcela como doação para os Cohanim e a população deve recolher 1/50 de sua parcela como doação para os Levitas.

            A Torá relata em pormenores os itens tomados como espólio de guerra, assim como o dividendo estipulado para os Cohanim e Levitas.
            Durante a divisão, os militares se dirigem a Moshé, expressando sua vontade de entregar todas as jóias de prata e ouro pilhadas, como doação para Hashem. Esta oferenda tem por meio agradecer a D-us pelo fato de todo os guerreiros terem retornado ilesos ao acampamento. Moshé e Elazar aceitam de bom grado esta oferenda e levam todas as jóias à Tenda da Reunião, para servirem de mostra e lembrança do milagre que lhes ocorreu e sua conseqüente oferenda de agradecimento. 


A possessão de terra das tribos de Gad, Reuven e metade da tribo de Menache (32:1-42)

            As tribos de Gad e Reuven, cujos rebanhos eram numerosos, pedem para ficar com a margem leste do Jordão, local rico em pastagens. Moshé vê neste pedido uma tentativa de evadir da obrigação de entrar para a Terra de Israel do lado oeste, um processo que exigiria anos de luta e de organização das possessões das tribos. Moshé lembra-os do episódio dos espiões, que tentarem induzir os corações do povo a não entrarem na terra e como haviam sido severamente punidos por isto. Moshé compara seu pedido ao pecado dos espiões.  

            Os representantes das tribos esclarecem a Moshé não ser esta a sua intenção. Pelo contrário, eles pretendiam alistar-se à frente das demais tribos para adentrarem o lado ocidental da terra de Israel e conquistá-la [para todo o povo].   

            Moshé se convence da idoneidade destas palavras e lhes propõe um trato condicional: se passarem para o lado oeste do Jordão e ajudarem seus irmãos a guerrear, terão então o direito de se assentarem do lado leste de Israel. Do contrário, não receberão o lote pleiteado. Moshé transmite estas palavras a Iehoshua bin Nun, líder encarregado de conduzir o povo na entrada a Eretz Israel.

            Sob as instruções de Moshé, as tribos de Gad, Reuven e metade da tribo de Menashe erguem cidades para suas mulheres, filhos e rebanhos, quando eles próprios fazem os preparativos para cruzarem o Jordão adiante de todo o povo.


Esta parashá contém 112 versículos.
Assuntos Principais da Parashá Massê


Total das jornadas dos filhos de Israel pelo deserto (33-1:49)

            A parashá Massaê, ligada este ano à parashá Matot, encerra o livro Bamidbar, o quarto Chumash da Torá.
            A Torá relata as 42 jornadas e paradas pelas quais passaram os filhos de Israel durante quarenta anos de peregrinação pelo deserto, a partir da saída de Ramsés no Egito no dia 15 de Nissan, deixando para trás os egípcios, que enterravam seus mortos, até estacionarem no Jordão nas planícies de Moav. 
            Ao longo da descrição das jornadas, a Torá vê por bem relembrar um único episódio: o falecimento de Aharon no quadragésimo ano após a saída do Egito, no primeiro dia do mês de Av, aos 123 anos de idade. A Torá menciona indiretamente que, como decorrência da morte de Aharon, os cananitas decidem atacar Israel, aproveitando-se da morte do Tsadik.


Evacuar a terra de estrangeiros e divindades (33:50-56).

            O Todo-poderoso ordena a Moshé que envie uma mensagem importante aos israelitas antes de entrarem na Terra Prometida: para nela poderem viver com tranqüilidade e segurança, será preciso expulsar os inimigos e destruir seus objetos de idolatria. Se não o fizerem de modo integral, os remanescentes se tornarão com o tempo hostis a Israel, e suas adorações terminarão por seduzir e fazer pecar o povo judeu.


As fronteiras da Terra Prometida (34:1-15)

            Hashem delineia para Moshé as fronteiras de Israel – segundo as quais deve direcionar seus planos de conquista. O país dentro destes limites servirá de assentamento para nove tribos e meia – excetuando as duas tribos e meia que assentarão o lado leste do rio Jordão.


Os dirigentes que dividirão a terra (34:16-29).

            Antes de começarem a conquista da terra, Hashem determina os líderes que farão sua partilha entre as tribos de Israel. De acordo com esta determinação, Elazar Hacohen e Iehoshua bin Nun encabeçarão a partilha, e sob sua liderança estarão os príncipes das tribos, cujos nomes são descritos pela Torá.

A possessão da tribo de Levi (30:1-8)

            Os Levitas não tomaram posse da terra assim como as demais tribos. Suas terras não incluíam campos para pastagem e plantio, pois eles se dedicavam integralmente ao serviço do Templo e ao estudo da Torá. Por este motivo terão de assentar-se nos terrenos em torno de cada cidade de Israel, assim como em outras 48 cidades-dormitório, além de seis cidades cuja finalidade era servir de refúgio a homicidas culposos (que mataram não intencionalmente), como a Torá menciona a seguir.

Cidades refúgio (35:9-34)

            A Torá faz uma distinção entre o crime doloso (intencional), que deve ser submetido a julgamento e sujeito a pena capital se for considerado culpado, e o crime não intencional, ou culposo. O homicida culposo não é indiciado, mas pode ser morto pela família da vítima, afoita por vingar seu falecido. Para salvar-se deste tipo de vingança, o homicida poderia refugiar-se numa das seis cidades refúgio – três do oeste e três do lado leste do rio Jordão. Neste caso, era proibido aos membros da família da vítima entrar na cidade para matá-lo. O refugiado poderia retornar à sua cidade com segurança somente após a morte do Sumo Sacerdote daquela geração. Caso deixasse a cidade antes disto, poderia ser morto pela família da vítima.
            A Torá descreve aqui algumas leis concernentes os tipos de crime em caso de morte e algumas regras segundo as quais alguém poderia ser indiciado por assassinato.


As filhas de Tselofchad – casamento endogâmico (36:1-13)

            Após o veredito, como mencionado na parashá Pinchas – que as filhas de Tselofchad tinham direito à partilha da terra, por serem herdeiras de uma família sem filhos homens, os membros de sua tribo dirigem-se a Moshé apelando para que elas não se casem com filhos de outras tribos, para que suas terras não passem de uma tribo à outra. Moshé aceita seu argumento e determina que as filhas de Tselofchad, assim como outras mulheres em situação semelhante, poderiam se casar com quem lhes aprouvesse, conquanto fossem da mesma tribo. Para que terras herdadas por mulheres não passassem de uma tribo à outra.  
            De fato, as filhas de Tselofchad terminaram por se casar com seus primos, da mesma tribo.


Esta parashá contém 132 versículos.

R.Shmuel Lancry
 989312690-
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