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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

O que o Talmud diz sobre o Natal e o Shopping Center?

O Talmud, no Tratado Avodá Zará (cultos estranhos), debate o seguinte tema:

Nos dias que antecedem, no próprio dia e nos dias que sucedem uma celebração pagã, podemos comprar, vender, alugar, arrendar, negociar ou tirar proveito de alguma forma das mercadorias e oportunidades oferecidas neste ínterim?

A resposta começa citando as Calendas romanas (daí a palavra Calendário), quando estes a festejavam regados à bebida e mesa farta, promiscuidade, confusão social, sacrificando animais e levando oferendas aos seus deuses.

Mais tarde, este debate estendeu-se ao Natal, igualando-o em conteúdo às atividades pagãs dos romanos e também dos persas, povos com os quais o povo judeu mantinha estreito contato. A propósito, alguns setores do mundo cristão concordam com a idéia do Natal ser uma festa pagã e muitos chegaram até a proibi-lo.

Voltando ao Talmud: se a festa ocorresse na terra dos povos pagãos, um judeu que lá estivesse poderia negociar mercadorias até três dias antes e um dia após a festa, mas não no dia em que ela ocorria. 

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Exemplo: no dia de uma Calenda os romanos poderiam querer comprar tecidos de um judeu, porém este estava proibido de vendê-lo pois este tecido, ou alimentos poderiam ser utilizados para Avodá Zará (culto pagão).

Em Israel esta lei era mais rigorosa: um judeu não poderia negociar nada com um pagão à partir de três dias antes, até três dias após sua festividade.

O que acontece hoje em dia?

Hoje em dia só temos praticamente o Natal com este peso, por simbolizar o nascimento (embora já desmentido pela própria Igreja), de um semi-deus igual ao modelo romano.

Contudo, como esta festividade já vinha se tornando de aspecto secular e, de algumas décadas para cá, totalmente mercantilístico, há um consenso entre os rabinos de que não há empecilho algum em aproveitas as pechinchas natalinas, tanto antes quanto depois deste.

Então... sejam bem vindos ao









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