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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

CRÍTICAS DESTRUTIVAS

Rabino Efraim Birnbojn - Netivót Hatorá
David era um jovem pintor que começou a estudar com um famoso mestre para se aperfeiçoar. O mestre se empenhou em ensinar diversas técnicas de pintura e também incentivou o jovem aprendiz a expor seus trabalhos. O jovem progrediu e, com o passar do tempo, foi aperfeiçoando-se cada vez mais, até que, num determinado dia de primavera, decidiu pintar uma paisagem real. Ele viajou para um local montanhoso, onde encontrou a paisagem que sempre desejou pintar. Após dedicar várias horas, conseguiu produzir uma linda tela.

Na manhã seguinte, David foi até a praça principal da cidade levando consigo sua obra de arte, juntamente com uma folha de papel e algumas canetas. Colocou a tela no cavalete e escreveu na folha de papel, bem abaixo de sua pintura: “Eu sou um aprendiz de pintor e gostaria de saber sua opinião sobre minha pintura. Por gentileza, se vocês perceberem algum problema na pintura, marquem com um “x” no local a ser consertado”.

De noite, ao voltar para o local, tomou um susto. A tela inteira estava preenchida com vários “x” e piadinhas. Dava para perceber que não foram feitos por uma única pessoa, e sim por várias, pois eram de tamanhos e cores diferentes. 
O jovem pintor foi até a casa de seu mestre e, com os olhos cheios de lágrimas, contou sobre o seu fracasso. Porém, o mestre sorriu e pediu para que ele pintasse novamente uma paisagem idêntica à que havia feito. Dois dias depois, o jovem trouxe a nova pintura. O mestre pegou uma folha grande e uma caixa com várias tintas. Ele pediu ao aluno para acompanhá-lo à mesma praça em que havia deixado a obra anterior. O mestre pôs a pintura no mesmo local e escreveu o seguinte: “Eu sou um aprendiz de pintor e gostaria muito de saber se eu poderia aprimorar algo nesta pintura. Diante de vocês há uma caixa com tintas. Todo aquele que acha que pode melhorar algo na pintura, por favor, que o faça”.

Ao retornarem ao local de noite, algo incrível havia ocorrido: não havia nenhuma modificação na pintura! O mesmo se repetiu no dia seguinte. Então o mestre disse ao aluno:

- Você sabe a que conclusão chegamos? É fácil fazer críticas ao outro e marcar com “x” em tudo o que ele faz. A resposta que deve ser dada a este tipo de pessoa é: “Tudo bem. Mas vamos ver como você faria melhor”.

Muitas vezes nós criticamos os outros. Porém, é fácil simplesmente encontrar defeitos no que os outros fazem. Ao invés de simplesmente criticar, devemos trazer soluções. Uma crítica deve ser sempre construtiva e, portanto, deve vir com preocupação e com sugestões, não com zombarias e menosprezo.
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