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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Ki Tissá - Beit Hassofer.

Assuntos principais da Parashá – KITISSÁ

O Meio-Shekel (30:11-16)

O episódio do Bezerro de Ouro, como veremos mais adiante, acometeu o povo judeu de uma epidemia. Mas o amor da Nação de Israel pelo Eterno ainda perdura. Agora, depois de havê-los perdoado, o Altíssimo pede um senso da população. Para manda Moshé recolher de cada judeu com mais de vinte anos de idade uma moeda no valor de meio Shékel. As moedas seriam derretidas e remodalda para serem utilizadas no Mishkan, expiando, deste modo, o pecado da adoração do Bezzero de Ouro.

O Lavatório – Kior (30:14-21)

Hashem ordena e instrui Moshé nos detalhes dos utensílios do Mishkan (além da Arca da Aliança, dos Altares, da Menorá, da Mesa etc, sobre os quais ensina a Parashá anterior): o Lavatório: deve ser feito de cobre  apoiar-se sobre uma base com pés, também de cobre. No Lavatório os Cohanim purificavam os pés e as mãos antes de se dirigirem ao Serviço do Mishkan.

O Óleo da Unção (30:22-23)

O processo de purificação do Altar e seus utensílios, além da própria purificação de Aharon e seus filhos cohanim, o que inclui serem ungidos com um óleo especial – ‘o óleo da unção’. Hashem instrui Moshé na fabricação deste óleo a partir de plantas especiais.

Hashem alerta para que pessoas estranhas ao Serviço do Mishkan não sejam ungidas com este óleo e que ele não pode ser usado para nada mais além disto. Quem se utilizasse desta fórmula para dar prazer físico a si mesmo receberia a punição de Karêt (extirpação da alma)

O Incenso (30:34-38)

Duas vezes ao dia o cohen alçava o Incenso ao Altar de Ouro. Hashem instruiu Moshé na fabricação de sua fórmula a partir de onze especiarias distintas, que  deveriam ser bem socadas até se mesclarem. Quem o fabricasse fora do Mishkán  e se utilizasse da fórmula para extrair prazer físico a si mesmo receberia a punição de Karêt (extirpação da alma)

Indicação dos arquitetos do Mishkan (31:1-11)

Hashem indica Betsalel ben Uri da tribo de Iehudá para chefe dos arquitetos do Mishkan, seus utensílios e tudo o mais relacionado e eles. Ao seu auxílio estaria Aholiav ben Achissamav, da tribo de Dan.

Kedushat Hashabat – a Santidade do Shabat (31:12-17)

Cerca do erguimento do Mishkan, Hashem ordena a Moshé o cumprimento do Shabat e suas proibições, que consistem em paralisar todos os trabalhos de confeccção e fabricação. Isto significa que nem mesmo o Mishkan, com toda a sua importância, poderia ser construído durante o Shabat.

O Altíssimo denomina o Shabat de “Um sinal entre Eu e o povo de Israel”. O Shabat simboliza uma identificação entre o Criador, que fez o mundo em seis dias e parou no sétimo, e o povo de Israel, Seu eleito.

As Tábuas da Lei (31:18)

O recebimento da Torá por intermédio de Moshé está concluído. D-us lhe dá duas Tábuas de pedra com Asséret Hadibrót escritas com o Dedo de Hashem.



O pecado do Bezerro de Ouro (32:1-6)   

Os filhos de Israel sabiam que Moisés deveria permanecer por quarenta dias completos no Monte Sinai, mas não sabiam que o dia em que ele subiu até este monte não seria contado. Ou seja, os dias seriam contados a partir da primeira noite [como na tradição judaica]. Portanto, findo o quadragésimo dia de acordo com a contagem do povo, começaram a se preocupar com o destino de Moshé e duvidar se ele realmente retornaria de sua missão.

Um povaréu [érev rav], de não judeus que haviam deixado do Egito junto ao povo de Israel, e que diversas vezes demonstrara falta de convicção no Altíssimo e nos princípios da nossa Fé, instiga o povo à revolta. Assim, o povo cerca Aharon, exigindo-lhe que faça um substitudo para a liderança de Moisés e sua fé Monoteísta. Aharon temia pelo que poderia acontecer e tentou ganhar tempo, exigindo quantidades enormes de ouro para a feitura de um ídolo. Mas o povo é mais ágil e consegue todo o ouro exigido e já pela manhã começa a dançar em volta do Bezerro de Ouro.

Moshé responde à Ira Divina (32:7-14)

Apenas algumas horas antes de sua descida do Monte Sinai, D-us se dirige a Moshé com palavras duras: “Desce, pois o povo que tiraste do Egito se corrompeu”. O Altíssimo quer destituir Moshé de sua grandeza por haver tirado do Egito este povo junto com os judeus. D-us ameaça destruir todo o povo judeu e promete a Moshé que fará uma nova nação a partir de suan descendência.

Moshé implora a Hashem que não cumpra este plano, dizendo que Seu próprio Nome será profanado se aniquilar a nação que Ele próprio tirou do jugo do Egito para a liberdade. Moshé lembra a D-us o mérito dos patriarcas Avraham, Itschak e Yaacov. D-us se contenta com a explicação de Moshé e desiste de Seu plano.

Moshé faz as coisas voltarem à normalidade nos acampamentos judeus (32:16-30)

No dia 17 de Tamuz, findos quarenta dias completos de sua subida aos Céus (iniciada dia 7 de Sivan), Moshé desce do Monte Sinai com as Tábuas de Lei em suas mãos. Aos pés do Monte Sinai seu fiel discípulo Yehoshua bin Nun o aguarda desde que subira ao monte. Enquanto se aproxima do acampamento, Moshé vê o povo festajando em volta do Bezerro de Ouro. Moshé espanta-se com o que está acontecendo e solta as Tábuas da Lei, que se espatifam ao cair no chão.
Moshé adentra o campo e impõe novamente a ordem. Destrói o Bezerro de Ouro e pede explicações a seu irmão Aharon. Este lhe explica o ocorrido e toda a dinâmica negativa que lhe tirou a situação de controle. Moshé posta-se na entrada do acampamento e diz: “Quem for por Hashem que venha a mim!” Os filhos da tribo de Levi acorrem imediatamente a Moshé, que os manda matar todos os responsáveis diretos pelo serviço do Bezerro de Ouro.

As consequências deste pecado.

No dia seguinte, 18 de Tamuz, Moshé sobe novamente ao Sinai para rogar a Hashem que perdoe o povo judeu por haver pecado e que lhes dê uma nova edição das Tábuas da Lei. Moshé reafirma seu elo inquebrantável com o povo de Israel e demonstra uma auto-abnegação sem paralelos em prol do povo judeu: ele pede a D-us que o risque da Torá caso os judeus não sejam perdoados, estando disposto a declinar de seu próprio projeto de vida para salvar vidas judaicas!!!

Após mais quarenta dias no Monte Sinai, Hashem ordena a Moshé que talhe novas Tábuas da Lei, desta vez de próprio punho – o que será relatado mais adiante na Torá.

Entrementes, os pecadores devem ser punidos: Hashem faz cair uma grave epidemia que causa incontáveis baixas na população judaica. Hashem também retira das cabeças dos judeus as coroas especiais que lhes havia posto assim que receberam a Torá. O povo judeu se enluta por haver percebido que o abandono da Shechiná após o seu pecado e eles agora passam a ser acompanhados por um anjo ao invés de serem acompanhados pelo próprio D-us em seu caminho rumo à Terra de Israel.

Moshé também já não pode permanecer em convívio com o povo dentro dos acampamentos. Mesmo mais tarde, após o dia do Yom Kipur, quando D-us lhe disse que havia perdoado Israel “como disseste” e Moshé desce com as novas Tábuas do Monte Sinai, ele fixa sua tenda fora do acampamento geral. O povo judeu acompanha Moshé extasiado até a sua tenda, quando seu rosto está coberto com uma máscara tamanha a luz que dele irradiava, e uma nuvem o acompanha até parar diante de sua tenda, provando assim que a Shechiná ainda estava consigo.

Mas antes disto, quando Moshé ainda estava no Monte Sinai pela segunda vez, entre os dias 17 de Tamuz e começo de Elul, Hashem dá a Moshé o mérito especial de vislumbrar a Glória Divina.

Segunda Edição das Tábuas da Lei (34:1-35)

No primeiro dia de Elul, Moshé sobe pela terceira vez até Hashem, no Monte Sinai, tendo desta vez em mãos as segundas Tábuas que ele própria havia escrito. Hashem se apazigua com Moshé e promete novamente que os judeus entrariam em Israel, expulsando dela todos os seus habitantes. Ensina também a Moshé os seus Treze Atributos de Misericórdia, que serviriam em todos os casos de aflição do povo judeu para apaziguar a Ira Divina e para Lhe pedir auxílio.

Antes que Moshé descesse novamente do Monte Sinai com as segundas Tábuas em suas mãos, Hashem alerta novamente para não imitarem os maus costumes dos habitantes de Israel, assim como seus hábitos idólatras. D-us lembra uma vez mais os judeus vários mandamentos que os comprometem como Povo: a festa de Pessach; o sacrifício dos animais domésticos primogênitos; a santidade do Shabat; a festa ded Shavuot, subir a Yerushalaim durante as três festas anuais e a Mitsvá de Bicurim (primícias).

Moshé desce do Monte Sinai e para sua surpresa, tanto Aharon quanto o povo temem se aproximarem dele, tamanha a luz de santidade Divina que irradia de sua face. Moshé os aproxima e ensina-lhes as palavras de Hashem. Ao finalizar suas palavras, coloca uma cobertura sobre a face. E assim sucessivamente, cada vez que a Shechiná se revela a Moshé ele retira sua cobertura facial, transmite as palavras de Hashem ao povo judeu e volta a cobrir a face.

(esta parashá tem 139 versículos)


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