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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Simchát Torá - é Judaísmo no pé!!


E agora, belo? 
Rosh Hashaná ficou para trás, você já esqueceu o jejum de Iom Kipur, comeu na Sucá, chacoalhou o Lulav e a Torá vem agora com mais um dia de Festa para lapidar o ano.
É Shemini Atséret. O oitavo dia de Sucot que na verdade não é o oitavo dia de Sucót, senão uma festa separada que ficou colada na Sucá. A gente come na Sucá sem fazer brachá (da Sucá, a da comida ainda vigora). Em Israel cantam e dançam com a Torá neste mesmo dia.

No Brasil, assim como na Noruega, Dinamarca, Holanda, Mônaco e Canadá *, Shemini Atséret tem dois dias e isto faz do segundo dia da festa um momento especial: Simchát Torá!!! Alegrar-se com o fato da Torá ser ela mesma e ter sido dada por D-us para todos os tipos de pessoas, representadas em Sucot pelas 4 espécies (Etrog, Lulav, Hadas e Aravá).

* na verdade em qualquer lugar fora de Israel, é que fica ser listado com este monte de gente fina.

Simchát Torá é uma forma deveras simples de Judaísmo. Tudo o que você tem que fazer é ir no Shil mais próximo, entrar na roda e cantar o que eles estiverem cantando, dançar o que eles estiverem dançando e se não quiser, cante o que quiser e dance o que quiser, contanto que seja aceitável no clima da festa. Não é necessária experiência anterior. Nesta festa, o maior Sábio da Torá tem exatamente a mesma Mitsvá que um judeu que nem sabe pronunciar um Alef: dançar!!!

Eis algumas sugestões de dança para Simchát Torá:

1. Forró chassídico: estenda os braços para o alto e para os lados, enquanto dá aquele passinhos de Lampião. Não o faça se estiver segurando a Torá.

2. Tango japonês: se não conseguir se mexer no meio do povão, dê passinhos curtos de um lado a outro, apoiando uma mão no ombro do cara da frente e com a outra segure a bandeirinha.

3. Samba russo: alguns gostam de mandar um Lechaim prá goela neste dia, embora o judaísmo nem sempre aprove medidas etílicas como forma de crescimento espiritual. Não obstante, esta é a dança mais fácil de todas: é só mexer as pernas para qualquer lado sem qualquer sincronização com as mãos, contanto que você não conte a ninguém que isto é samba. Ou mesmo que está dançando. Ninguém vai acreditar. Mas continue, sem medo de ser feliz. O importante não é o que os outros pensam, mas como vocês os contagia com sua alegria.

O fator mais importante de Simchát Torá, que coroa todas as festas do início do ano judaico, é sabermos que o amor pelo judaísmo do jeito que ele é, mesmo que não conheçamos todos os seus detalhes e alegrar-se pelo simples fato de sermos judeus e termos oportunidades de fazê-lo, constituem em si, uma forma muito elevada de serviço Divino e um enorme estímulo para seguir adiante.
Ve Yaacov alach ledarcó! (e Jacob seguiu seu caminho)
Chag Sameach!!!


 Leilui Nishmat Tsipora bat Eliahu, minha avó materna.
MInha avó no centro da foto.
À esquerda minha mãe. 

Este artigo foi escrito em memória à minha avó materna, dona Cecília Sheir Levy, que faleceu no dia de Simchát Torá, e que, entre tantos ensinamentos, passou para seus filhos e netos a forma mais pura e simples de adorar a Hashem: a alegria de viver cada dia como se este fosse o dia mais feliz de nossas vidas.
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