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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Traga os seus dias - emunahtododia.com - Chaiei Sarah

MENSAGEM #243


Traga os seus dias


Na Parasha desta semana, Chayeh Sarah, chegamos ao final de uma Era, com o falecimento de Avraham e Sarah. Sarah viveu 127 anos e Rashi comenta: "כולם שווים לטובה" - todos eram igualmente bons; ela usou todos os seus dias para o bem. O Passuk também diz sobre Avraham: "ואברהם זקן בא בימים" - ele veio com os seus dias, e o Midrash explica: ele usou cada um deles ao máximo.

Hashem dá a cada indivíduo um determinado número de anos neste mundo para realizar o máximo que puder. A cada pessoa é dada uma enorme quantidade de potencial; no entanto, as pessoas nem sempre a exploram. Não porque são preguiçosas, mas porque não acreditam possuí-lo. Se nos dermos conta de quanto potencial temos, poderíamos realizar mundos. Tudo o que é preciso é vontade e motivação.

Tumba dos Patriarcas em Chevron.
            Cerca de sete anos atrás, um homem decidiu que queria se envolver mais com atos de Chessed (atos de bondade) e ajudar as pessoas. Desse modo, ele começou a realizar pequenos atos de bondade e se autodenominou "O  Mitzvah Man", para que outros o chamassem se precisassem de ajuda. Se alguém estivesse de mudança com seus móveis, poderia telefonar-lhe e ele ficaria feliz em ajudar. Se precisassem de uma carona para algum lugar, poderia contatar-lhe, e ele ficaria feliz em comparecer. Depois que inúmeras pessoas descobriram esse “Mitzvah Man”, ele não conseguiu mais dar conta de todas as ligações que recebia. Outras pessoas se ofereceram para ajudar também, e antes que ele percebesse, aquilo se transformou em uma organização inteira. Agora, sete anos depois, essa organização ajuda mais de doze mil pessoas por ano. O poder do desejo de um homem de fazer o bem é surpreendente. Claro, para realizar qualquer coisa neste mundo, precisamos da ajuda de Hashem. O chefe da organização me disse que viu a Mão de Hashem ajudando-o com esses atos de bondade inúmeras vezes. Ele começou a me relatar apenas alguns poucos episódios.
Seis anos atrás, lhe telefonaram para pedir-lhe ajuda financeira. A pessoa tinha uma família grande, mas não podia custear um carro, e isso estava minando seu Shalom Bait. O diretor da organização lhe explicou: "Eu gostaria de poder ajudá-la, mas isso está além do escopo que fazemos. Não temos esse tipo de dinheiro disponível para comprar carros". Mas ele se sentiu péssimo em recusar ajuda à alguém. Ele o manteve em mente caso uma oportunidade surgisse para ajudá-lo. Pouco tempo depois, ele estava em um leilão de caridade para a organização Eshel Shabbat, e lhe ofereceram que ele comprasse um bilhete de rifa. No começo, ele não estava interessado, mas depois pensou: "Talvez seja essa a minha oportunidade de ajudar essa família". Ele disse a sua filha, que estava de pé ao lado dele, "Estou comprando esse bilhete para o sorteio, e se eu ganhar, darei o carro para uma família carente". E quando o sorteio foi realizado naquela noite, o bilhete premiado era o dele. Ele ficou tão feliz em ligar para aquela família e dizer: "Eu consegui um carro para vocês".
Dois anos depois disso, ele descobriu que outra família também passava por dificuldades e precisava de um carro. E ele declarou à algumas pessoas da organização: "Acho que posso ajudá-los". Mais uma vez, o leilão de Eshel Shabbat estava chegando, e novamente ele comprou um bilhete para o sorteio do carro. Surpreendentemente, ele ganhou o sorteio pela segunda vez e alegremente deu o carro para aquela família necessitada.
Dois anos atrás, alguém se aproximou dele com extrema necessidade de ajuda financeira. Ele informou à pessoa: "Não é realmente o que a nossa organização faz. Existem outras organizações para isso. Não temos esse tipo de dinheiro para doar. Nós fazemos atos de bondade". Mas, novamente, ele não gosta de dizer não. Ele refletiu: "Deixe-me ver o que posso fazer". E novamente, ele estava em um leilão, e viu que o prêmio acumulara em US$ 17.000. Ele pensou: "Vou comprar um bilhete e colocar o nome deles".
 Antes do sorteio, ele se aproximou da menina de dez anos que escolheria o vencedor ante uma urna com centenas de nomes e suplicou: "Por favor, antes de sortear, peça a Hashem em voz alta que você gostaria de pegar o nome de uma família carente". Ela fez. Quase milagrosamente, ela sorteou o bilhete com o nome da família que ele comprou. Ninguém sabia quem eram, porque ele colocou o nome de uma pessoa da família em um bilhete sem o sobrenome.
Todo mundo pode fazer uma grande diferença neste mundo. Todos nós temos um potencial ilimitado. Se quisermos fazer o bem, temos Hashem aqui nos ajudando. Que todos sejamos meritórios para usar o nosso pleno potencial e, no final de 120 anos, sermos chamados de "בא בימים - os que vieram com os seus dias".
Shabat Shalom.

                                                                                -- Rav David Ashear 

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