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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá Tetsavê - BEIT HASSOFER

Assuntos Principais da Parashá Tetsavê


A porção Tetsavê continua os assuntos da porção anterior, Terumá, que ordena a construção do Mishkan e pormenoriza os detalhes da sua montagem.  Nesta parashá aprenderemos os detalhes dos mandamentos referentes ao preparo das vestes dos cohanim, sobre algumas oferendas e detalhes adicionais sobre o Mishkan.

O Azeite para a iluminação (27:20-21)

Hashem ordena preparar azeite puro para a Menorá do Mishkan. As lamparinas da Menorá serão acesas com azeite todos os dias. O acendimento será ao entardecer e deve ser colocado azeite suficiente para queimar até o amanhecer.

As vestes do Cohen Gadol – Sumo Sacerdote (28:1-43)




            É preciso coser vestes especiais para os Cohanim. O Sumo Sacerdote vestia oito peças: peitoral, efodtsits, manto, túnica com cavidades, tiara, cinto e calças. Um Sacerdote ordinário vestia somente quatro peças – túnica, chapéu, manto e calças.

O efod – um tipo de avental, que o Cohen amarrava por detrás, da altura do peito até os calcanhares. Da parte superior do Efod saíam dois pares de tiras, um dos quais circulava o corpo do Cohen e era amarrado atrás e o outro era um tipo de ombreiras que passava pelo seu colo. Sobre estas ombreiras eram posicionadas duas gemas na altura do peito, com os nomes das tribos de Israel encravados, seis nomes em cada pedra.

O Choshen (peitoral) – sobre um pano trançado com cinco tipos de fios eram incrustadas doze pedras preciosas e nelas encravados os nomes das doze tribos de Israel – uma tribo para cada pedra. Simultaneamente foram gravadas nas pedras as letras que formam as palavras – “Avraham, Itschac, Iaacov, Shivtê Ieshurun”. O Cohen Gadol ostentava o Choshen no peito por sobre o Efod. As pedras eram suspensas sobre o peitoral por meio de duas correntes de ouro curtas presas ao efod por engastes entrelaçados em duas argolas de ouro ligadas à parte superior do Choshen. Sob as pedras do Choshen, na parte dobrada do tecido, eram ligadas duas argolas, uma de cada lado, por onde passava um cordão de tecido azul celeste em torno do corpo do Cohen, para assegurar que as pedras não balancem durante a sua movimentação. Entre as dobraduras do tecido do Choshen era costurado um pergaminho com o Nome Inefável de Hashem. O Choshen servia como um “oráculo”. Ou seja, o Cohen Gadol argüia perguntas relevantes e ligadas ao interesse público, e as letras do Choshen cintilavam desvendando a resposta Celestial.  

O manto: por sobre a túnica o Cohen vestia um tecido de lã azul celeste. Sobre o manto eram amarradas setenta e duas campainhas, cujo ruído alertava sobre a aproximação do Cohen.     

O tsits (lamina de santidade): sobre a testa do Cohen Gadol era amarrada uma lamina de ouro gravada com as palavras “Kodesh leHashem”, com o Tetragrama Divino. A lamina era amarrada por dois fios azul celestes que circundavam sua cabeça e eram presos por sobre a nuca. Um fio azul celeste adicional era enfiado pela parte superior central do tsits, descendo sobre a cabeça por cima do chapéu do Cohen até as costas, onde era amarrado por dois fios longitudinais.    

A túnica: a túnica era feita toda de linho, tecida em forma xadreza e fechava pelos lados, de modo a poder ser vestida somente pela cabeça. A túnica era vestida sobre o corpo, apertada com um cinturão e sobre ela eram vestidos o manto e o efod.

O chapéu/mitra: O Cohen Gadol vestia uma espécie de chapéu em forma de mitra feito de linho. Consistia numa tira de oito metros que o Cohen enrolava por sobre a cabeça até tomar a forma de uma mitra. Os Cohanim ordinários tinham um chapéu semelhante, mas sob forma de turbante.

O cinto: o cinto consistia também numa faixa ou tira comprida e menos larga do que a mitra. Seu comprimento é de 16 metros e o tecido feito de quatro tipos de fio: linho, lã azul celeste, púrpura e carmesim. O Cohen o amarrava cingindo-o pela cintura.

As calças: eram feitas com fios de linho. O Cohen as vestia até uma altura superior à do umbigo, perto do coração e eles lhes chegavam até os joelhos. 

Santificação dos Cohanim (29:1-35)

Aharon e seus filhos foram escolhidos por Hashem para servirem no Mishkan. Futuramente, no Beit Hamicdash construído em Eretz Israel, os Cohanim, descendentes de Aharon da tribo de Levi serão os responsáveis exclusivos sobre os serviços do Templo.

Contudo, para que eles sejam santificados na pratica para o serviço Divino, Hashem ordenou que fossem oferecidos sacrifícios e libações especiais, que fossem vestidos com roupas de sacerdócio e sejam ungidos sobre as frontes com um azeite especial chamado “óleo da unção”. Tudo isto teria que ser feito sete dias após a construção do Mishkan e somente então a santidade dos Cohanim estaria completa para o serviço Divino.

Santificação do Altar e a Presença da Shechiná (29:36-46)

Também o Altar destinado à oferenda de sacrifícios havia de ser sacramentado. Por meio das oferendas especiais ali abatidas e ungidas com azeites de unção durante sete dias, o Altar era sacramentado e tornava-se para sempre apto às oferendas de sacrifícios.  O Altíssimo prometeu que após todos estes preparativos, a Sua Presença repousaria sobre o Mishkan e que por meio dele a Shechiná santificaria todo o povo de Israel. 

Altar do incensório (30:1-10)

Além do Altar da elevação que ficava no pátio do Mishkan para a oferenda de sacrifícios, dentro do hechal havia um pequeno Altar coberto de ouro, destinado à oferta de incenso.
Este Altar deveria ser feito com madeira de acácia e sua área era quadrilátera – meio metro quadrado. A altura era de um metro. O Altar era banhado a ouro puro e sobre ele havia um feixe de argolas para serem enfiados os panos cujo objetivo era permitir o seu transporte pelos israelitas.

Duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde, o Cohen oferecia o incenso feito a partir da trituração de ervas diversas sobre este mesmo Altar.

Esta parashá conté 101 versículos.

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R.Shmuel Lancry
    -989312690-
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