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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Comentário TROPICASHER da Parashá da Semana: Mishpatim [Leis]


         Esta parashá contém inúmeras Mitsvót, a maioria encarando de frente a Justiça Social.

Todos os níveis da sociedade são lembrados nesta parashá, mas existem três categorias de pessoas com as quais a Torá é bastante meticulosa quando ao trato:
Guerim - os estrangeiros ou os convertidos ao Judaísmo
Yetomim - os órfãos
Almanót - as viúvas
Para o comentarista Rashi, estas pessoas tem menos forças para se defender quando oprimidas. O estrangeiro está sem a família presente, o convertido é um novato num mundo totalmente novo, o órfão não tem os pais que o defendem e a viúva carece do marido que zelava por sua segurança e respeito frente á sociedade.
Por isso a Torá diz que se alguém incomodar essa turma e eles gritarem para Hashem, Ele se ocupará impiedosamente de castigar os opressores.
A Torá nos dá também um motivo para isto: fomos estrangeiros no Egito.
E sentimos na pele o que é não ter ninguém para nos defender a não ser Hashem.
Para alguns, estamos no limiar da Era Messiânica.
Para outros, já estamos dentro dela, a passos cada vez mais largos.
Em ambos os casos, isto significa o cumprimento da profecia de Kibutz Nidachim (o acolhimento dos dispersos), o que inclui judeus perdidos por esse mundo afora e almas judias em corpos não-judeus que estão procurando seu caminho junto ao nosso povo.
Vamos recebê-los com pompa e galhardia. Eles estão chegando às levas de volta a Israel, a areia que virou mel.

Pela Torá, bruxas existem.
Portanto, bruxaria constitui pecado.


MISHPATIM: JUSTIÇA SOCIAL 3 MIL ANOS ANTES DO WELFARE STATE 

Nos Estados Unidos, se um comerciante sem querer der uma umbigada num cliente que entrou na sua loja, talvez pague uma indenização bilgueitica. 

Apesar dos absurdos que as vezes acontecem por essas orquestras (“essas bandas”, só em país pobre), o carater moral do comércio americano faz deste, um país desenvolvido. 

Este sistema tem seu início na Torá, nesta parashá: MISHPATIM. 

Além de desenvolver um sistema de compensação financeiro e moral de altíssima qualidade, essa parashá introduz um código social que protege os mais fracos e os estrangeiros. 

Tomemos como exemplo o pagamento em dôbro de uma quantia afanada ou a compensação serviçal por prazo limitado, no caso de um gatuno não dispor do dinheiro para repô-lo á pessoa lesada, ao invés de trancá-lo atrás das grades e destruí-lo como ser humano. Isso inclui também danos causados por animais. 

E mais: a obrigação de ajudar a um inimigo em apuros, indenizações á família da moça em caso de estupro; indenizações em caso de incêndio; a obrigação de emprestar dinheiro aos pobres ás vésperas do Ano Sabático, quando se perdoam as dívidas; o que se faz quando a pessoa toma um instrumento de trabalho emprestado e o inutiliza... e tem até uma lei anti-bruxas!! 


Nesta parashá a Torá avisa que Hashem tem um carinho especial pelos conversos (guerim) e pelas minorias que habitam o seio da sociedade judaica (mas não está incluindo minorias que nos sequestram, matam, estupram, explodem, assassinam e genocidam adoidado - está falando de minorias que nos respeitam e ás leis de Israel). 

Essa parashá tem tanta lei e estatuto, que mesmo para falar delas superficialmente, esse Tropicasher teria de ter trocentas páginas. 

O principal, a essência dessa parashá, é que as leis trabalhistas, morais, sociais, familiares e humanisticas, são uma dádiva Divina. 

Mas se as leis feitas pelos humanos ás vezes são bonitinhas, como em alguns países de hoje, outras vezes são bem feinhas, como na Alemanha de pouco tempo atrás e em algumas ditaduras, onde ainda perduram. 

E a Torá, sabida que é, previu esse jabá, bem no meio dessa parashá: 

“Não se junte á maioria para fazer o mal” (23:2). 

Trocando em miúdos: a maioria, mesmo quando chegou ao poder em eleições livres... pode estar errada. 

Liberdade, Igualdade e Fraternidade - os franceses podem ter criado o Champanhe e alguns queijos fedorentos, mas estes lemas foram lançados por Moshé rabeinu, milhares de anos atrás e prá valer.
Zaiguezint
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