Quem sou eu

Minha foto
Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Neste Purim torne-se um Super-Herói - 19 de Março, 2019 - 12 de Adar Bet, 5779

MENSAGEM #282

 

Neste Purim torne-se um Super-Herói
 

O Chovot HaLevavot escreve no Shaar HaBitachon (Cap. 4) que se em algum momento uma pessoa é magoada ou insultada por outra pessoa, ela deveria tolerar o insulto e não só não deixar de se vingar, mas até mesmo retribuir a pessoa que a magoou com bondade e fazer o que ela puder para ajudá-la. Ela deve tentar entender que a pessoa não foi o motivo real da ofensa que recebeu. Ela deve lhe dar o benefício da dúvida e dizer, "Hashem, isto deve ter acontecido porque eu mereci. Por favor, me perdoe pelos meus pecados." Se a pessoa for capaz de reagir desta forma, diz o Chovot HaLevavot, aquela pessoa que desejou seu mal, vai remover seu sentimento de ódio e  mostrar amor por ela.  Como o passuk diz em Mishleh: "ברצות ה' דרכי איש, גם אויביו ישלים איתו"- "Quando agradam a Hashem os caminhos da pessoa, até mesmo os inimigos fazem as pazes com ele".



Ser capaz de separar o "mal causado", da "pessoa que o causou", é extremamente difícil, mas quando vamos crescendo em Emunah e compreendendo que tudo vem de Hashem, fica mais fácil. Este tipo de resposta traz Brachah, traz Kaparah (expiação) e traz união, nos dá a capacidade de seguir em frente em paz e de nos livrar de sentimentos ruins e negativos. Às vezes as pessoas nos irritam, nos magoam e até mesmo tiram proveito de nós. Nessas horas, quando estamos ardendo de raiva, devemos parar e dizer a nós mesmos, agora é uma oportunidade de ouro para sobrepassar minha inclinação natural e fazer a vontade de Hashem, mantendo a paz. Isto irá nos elevar espiritualmente e, Beezrat Hashem, nos trará berachot físicas também. 

O Sefer Emunah Shelemah contou uma história de um casal israelense que lutava para ter Parnassah. A esposa, que vamos chamar de Esther, era uma professora de escola. Ela fazia o que podia para ajudar o marido a sustentar a família. Ela tinha uma amiga de longa data chamada Rachel. Elas frequentaram a mesma escola, elas foram para o mesmo seminário, elas casaram mais ou menos na mesma época e se mudaram juntas para a mesma área residencial em expansão. Esther e seu marido tinham três filhos enquanto Rachel e seu marido ainda esperavam para tornarem-se pais. Eles eram casados há nove anos, e não parecia promissor.

Um dia Rachel decidiu abrir um negócio e vender comida caseira de sua casa, sobremesas em sua maioria. O boato se espalhou sobre o quanto eram deliciosas suas sobremesas e seu negócio começou a prosperar.

Ela sabia que sua amiga Esther precisava de ajuda com Parnassah, então ela foi conversar com ela e perguntou se Esther queria vender as sobremesas para o outro lado da vizinhança, explicando que se ela abrisse a casa dela para negócios, isto traria muito mais clientes.

Rachel explicou para Esther que ela lhe daria uma porcentagem de cada sobremesa vendida. Esther sabia que seria difícil lidar com clientes em sua casa. Afinal de contas, ela tinha um longo dia na escola, e depois tinha que voltar para casa e cuidar da família, mas ela precisava do dinheiro e queria ajudar sua amiga, então ela concordou em abrir sua casa à noite, após as 21h para vender as sobremesas.

Após o final de um primeiro mês de trabalho bem cansativo, Esther vendeu todas as sobremesas que tinha. Ela ligou para Rachel super animada para lhe contar. Rachel foi até a casa da Esther, deixou mais algumas sobremesas e pegou todo dinheiro que Esther havia recebido. Então Esther lhe perguntou, "Quanta porcentagem vou ganhar pelo que vendi?" Rachel lhe disse, "Bem, no primeiro mês gastei muito dinheiro em propaganda e fazendo com que você começasse – esta foi sua porcentagem." Rachel pegou o dinheiro e foi embora.

Esther e seu marido não conseguiam acreditar no que tinha acabado de acontecer. Eles passaram todas as noites lidando com clientes até tarde, apressando as crianças para dormirem, mal conversando entre eles, somente para fazer estas vendas. E agora Rachel não lhes dava nada em troca? Eles estavam muito bravos. Esther estava pensando em acabar com a amizade. Como Rachel fez isto comigo? Ela me prometeu dinheiro por trabalhar e depois não me paga? Mas depois Esther começou a pensar, como era difícil para Rachel viver sem filhos todos estes anos. Ela disse, "Eu quero dar a ela o benefício da dúvida. Não vamos ficar bravos com isso, vamos seguir em frente." E seu marido concordou que era a coisa certa a fazer.

Esther disse então em voz alta: " Eu perdoo a Rachel completamente pelo que ela acabou de fazer e eu ainda a amo da mesma forma. E não somente isto, eu quero dar à ela os méritos por este perdão. Hashem, por favor, que esteZechut por eu tê-la perdoado, a permita ter um bebê." Baruch Hashem, antes do final do ano, Rachel e seu marido foram abençoados com uma criança.

Ceder, perdoar e deixar passar são atos heroicos que podem fazer maravilhas para nós.

                                                                                  -- Rav David Ashear 

O material deste e-mail é propriedade de Emunah Daily e não pode ser postado em outros sites.

Leilui Nishmat FAIGA BAT MORDECHAI HALEWY
Compartilhar no Google+

Postar um comentário

Seus comentários são muito bem vindos.

 
Copyright © 2011. Tropicasher - All Rights Reserved
Templates: Mais Template
{ overflow-x: hidden; }